975 resultados para Mobilidade social Rio de Janeiro (RJ)


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Esta pesquisa tem por objetivo investigar prticas relacionais visando verificao de lugares que so/foram capazes de gerar e/ou garantir interaes sociais a partir de narrativas mnemnicas, propondo novos enlaces. Utilizamos o mtodo da pesquisa ao no qual a captao da informao se d de forma coletiva, participativa e ativa. Destacamos o processo de aproximao comunidade da Mangueira, a constituio de um mapeamento sobre os pontos de encontro entre moradores e destes com pessoas de fora do morro, e a reativao do jornal comunitrio Bate Boca experincia que se efetivou atravs de diferentes aes colaborativas. Verificamos a relevncia dos espaos de convivncia para os mangueirenses: a conformao e a sedimentao de laos relacionais entre os moradores so experincia compartilhada nos lugares. Estes so a base onde s inter-relaes podem se efetivar e onde so gerados os sentimentos de pertena e reconhecimento. As intervenes de urbanizao, de segurana e de ordem pblica alteram ou eliminam de forma drstica esses lugares e, portanto, das relaes que esto ali consolidadas. Essas mudanas trouxeram tona lembranas de outros espaos significativos que sucumbiram na comunidade

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Esta pesquisa tem em vista a influncia geogrfica do Cinema Guaraci, um artefato geogrfico, colaborador do desenvolvimento econmico e na formao sociocultural da populao de Rocha Miranda. Localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, descortinando esta parte da cidade pouco estudada nos estudos citadinos, constitui este o recorte espacial sob o marco temporal compreendendo o perodo de sua inaugurao de 1953 a 2013, quando persistem os esforos em prol da reabertura desta sala de espetculos. Atravs da relao de significaes e topofilia, de moradores e frequentadores do lugar, para com este testemunho geogrfico, foram escolhidos para esta investigao indivduos de diversas geraes. Ressalta-se a importncia deste smbolo, para a organizao espacial do bairro, bem como a obstinada estima pela reabertura do Cine. Para alcanar a profundidade das expresses simblica e geogrfica deste bem, sero realizadas entrevistas e mesmo conversas informais com seus residentes e frequentadores. De igual modo, no processo de elaborao desta pesquisa ainda constam coleta de dados e material bibliogrfico com respeito a informaes sobre o bairro obtidos nos rgos de pesquisa competentes, sede do Grupo Pr-Cine Guaraci, instituies como a Biblioteca Nacional, o Arquivo Geral da Cidade, a Fundao Parques e Jardins, o Instituto Pereira Passos, as bibliotecas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, alm do enriquecimento de obras de autores como Yi-Fu Tuan, David Seamon, Roberto L. Corra, Zeny Rosendahl, Joo B. F. Mello, Alice Gonzaga, Ecla Bosi, entre outros. Desta feita, ao analisar a evoluo de um smbolo, desde o seu surgimento, de como este influenciou na dinmica e crescimento econmico de um bairro, testifica-se o quanto fundamental sua permanncia, especialmente quando sua influncia distende na formao cultural de sua gente.

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Neste texto gostaria de apresentar uma investigao sobre as associaes de criminalidade investidas na figura do camel atravs da Teoria Ator-rede. Diante da realizao de dois grandes eventos, a Copa do Mundo em 2014 e os jogos Olmpicos em 2016, foi estabelecido um plano municipal de ordem pblica com diagnsticos e proposies a fim de gerir a cidade do Rio de Janeiro. Uma dessas proposies envolve a poltica do Choque de Ordem que parte do princpio que a desordem urbana um deflagrador de atividades criminosas. Assim, iniciou-se um processo de higienizao das ruas da cidade, que refletiu sobre o trabalho do camel. Logo, as polticas pblicas promovidas para esta cidade aparecem como foco de discusso neste trabalho. Principalmente, como o tema da criminalidade se vincula ou vinculado figura do camel.

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As diferentes religies circulam no espao escolar como mais um elemento das diferenas que caracterizam e desafiam a escola. Por esse motivo, devem ser respeitadas. Entretanto, nem sempre a escola se mantm laica e, muitas vezes, as religies aparecem de forma desigual e segregadora. Enquanto algumas, em especial, as crists, so exaltadas, outras so reprimidas ou invisibilizadas, o que demonstra um desrespeito s diferenas religiosas e laicidade da escola. Nesse sentido, faz-se necessrio abordar a questo complexa e conflituosa das diferenas culturais e religiosas no espao escolar e as suas consequncias no processo de ensino-aprendizagem e sensao de pertencimento dos estudantes, em especial dos adeptos das minorias religiosas. Para a investigao e anlise da presena da religio no espao escolar e os impactos causados por ela, a cultura material escolar tem grande relevncia. Atravs dos objetos encontrados na escola, ou at mesmo, atravs da ausncia deles, podemos aferir como a escola trata a diferena e como ela pode se tornar um agente fomentador de intolerncia religiosa. Livros didticos, murais, avaliaes, entre outros materiais, so fontes importantes. Alm disso, a forma como os educadores tratam a questo tambm uma importante fonte para a anlise da presena das religies e seus embates no cotidiano escolar. Dentro dessa discusso, entra a religio legitimada, dentro da escola, atravs da disciplina de Ensino Religioso, sua contextualizao histrica, interesses polticos e religiosos e suas consequncias.

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Esta dissertao tem como tema o processo de expropriao da terra e de explorao da fora de trabalho enquanto estratgia de acumulao de capital. Tomando por base a apropriao da dinmica de produo do espao e de (re)produo das relaes sociais pelo circuito de valorizao do capital, tem como objetivo analisar as particularidades do processo de monopolizao da terra no espao urbano a partir da implementao da Operao Urbana Consorciada do Porto, tambm conhecida como Porto Maravilha. Os resultados dessa pesquisa demonstram que, dada a forma como foi implementada e considerando a modelagem financeira que lhe d sustentao, a Operao Urbana Consorciada do Porto exemplo de uma das estratgias do capital para superar suas crises internas via apropriao do espao. Sendo assim, consideramos que essa operao urbana refora o processo civilizatrio do capital que, neste caso, se realiza por meio da acumulao por espoliao, do ajuste espacial, do empreendedorismo urbano, do controle e monopolizao da terra para obteno de renda capitalizada, e do uso do fundo pblico para se consolidar.

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Esse trabalho apresenta uma experincia com o Ensino Colaborativo (EC) no Programa de Educao de Jovens e Adultos em uma escola da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. Ele visa dar ferramentas ao docente que possibilitem o uso do Ensino Colaborativo, alm de explicar e estruturar o uso dessa prtica colaborativa no ensino de matemtica. O trabalho mostra tambm um estudo comparativo entre duas turmas do Ensino de Jovens e Adultos de um colgio do muncipio do Rio de Janeiro, na qual o EC foi utilizado em apenas uma delas, e esse estudo, visa caracterizar as diferenas entre o EC e o ensino tradicional. O fato de ter desenvolvido esse estudo do EC no Ensino de Jovens e Adultos se deu pelo fato de ser uma modalidade de ensino cujo pblico, historicamente, apresenta algumas dificuldades no processo de aprendizagem e tambm por se tratar de uma modalidade de ensino na qual a diversidade de experincias se torna um diferencial para o desenvolvimento da prtica colaborativa. As atividades propostas visam criar um ambiente propcio para que a interao entre os alunos e entre professor e aluno(s) ocorra. Cada estudante deve ser capaz de confrontar ideias, dividir conhecimentos e desenvolver ou adquirir habilidades, ou seja, cada um deve buscar o seu desenvolvimento e tambm o de todos que esto a sua volta. Ao aliar a prtica colaborativa com o ensino de funes, foi possvel introduzir o conceito bsico de funo e mostrar aos discentes as diferentes formas de representar uma funo e de que maneira o conceito de funo est ligado a diversas reas do conhecimento. Espera-se que com esse trabalho qualquer pessoa que deseje utilizar o Ensino Colaborativo, sinta-se encorajado e embasado para desenvolver tpicos do programa de Matemtica utilizando essa prtica pedaggica. importante destacar que todas as estruturaes sugeridas podem e devem ser adaptadas a cada realidade e s suas peculiaridades, pois alm de ser uma prtica que visa melhorar o processo de ensino aprendizagem, o EC pode ser usado como uma ferramenta de anlise que permite a todos os indivduos participantes ter um melhor entendimento da sociedade na qual esto inseridos

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A infeco pelo vrus da hepatite C (VHC) uma das mais comuns infeces ao redor do mundo. Aproximadamente, 20% dos pacientes infectados eliminam espontaneamente o vrus, porm a maioria dos indivduos infectados desenvolve infeco crnica com amplo espectro de leses hepticas, desde inflamao leve at cirrose. A resposta imune do hospedeiro exerce grande influncia sobre o desfecho da infeco pelo VHC. O objetivo deste trabalho foi analisar a influncia dos polimorfismos genticos de citocinas na susceptibilidade ou persistncia da infeco por VHC e no clareamento espontneo em uma amostra de pacientes da populao do Rio de Janeiro (Brasil). Os polimorfismos genticos das citocinas TNFA (-308), TGFB1 (codon 10 e 25), IL10 (-1082, -592), IL6 (-174) e IFNG (+874) foram analisados por PCR-SSP em 245 pacientes com hepatite C crnica (HCC), 41 pacientes que alcanaram o clareamento viral espontneo e 189 indivduos controle saudveis. Alm disso, os polimorfismos prximos ao gene da citocina IL28B (rs12979860, rs12980275 e rs8099917) foram analisados por PCR em tempo real em todos os grupos. O grau de fibrose e inflamao, a resposta ao tratamento e o gentipo do vrus tambm foram levados em considerao quanto ao desfecho da HCC Os gentipos IL28B rs12979860 CC e CT e rs12980275 AA e AG foram significativamente associados ao clareamento espontneo e resposta terapia anti-viral. Da mesma forma, o alelo C (rs12979860) e o alelo A (rs12980275) foram significativamente maior no grupo Clareamento. O alelo C de IL6 (-174) foi associado com o Clareamento. Nenhuma associao entre as demais citocinas e o desfecho da HCC foi encontrada. O Gentipo TNFA (-308) GG parece estar associado com menor grau de inflamao. Alm disso, a etnia auto declarada influencia a distribuio dos polimorfismos em IL6 (-174) e IL28B rs12979860 e rs8099917. Nossas observaes indicam que os polimorfismos prximos ao gene da IL28B esto associados com o clareamento viral e resposta ao tratamento na populao do Rio de Janeiro. Alm disso, nossos resultados podem ser teis para futuras investigaes entre os polimorfismos de citocinas e a infeco por VHC numa populao heterognea como a Brasileira.

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A massificao da escolarizao no Brasil, aps a dcada de 1990, possibilitou a generalizao do acesso das camadas populares educao em sua forma escolar. Contudo, entre o acesso e a permanncia desse alunado, existem questes que se colocam, dificultando, sobretudo, a insero e/ou concluso do ensino mdio. Nesta pesquisa, discutem-se os sentidos da escola na contemporaneidade, a partir da realizao de treze entrevistas com jovens moradores de favela carioca. Em dilogo com teorizaes de Jacques Derrida, argumenta-se pela potencialidade da noo de diffrance para abordar as significaes e identificaes como relacional e diferencialmente construdas, e tambm instveis. Mobiliza-se, ainda, a noo de iterabilidade para problematizar os termos da pesquisa jovens pobres de favela na escola a partir de levantamento de publicaes do campo acadmico, um importante vetor nas significaes que se constroem na sociedade. Em interlocuo com Leonor Arfuch e Rosa Hessel da Silveira, problematizam-se as narrativas registradas nas entrevistas realizadas com os jovens moradores de favela carioca, discutindo-se sentidos que se atualizam e se deslocam nessa interao, relativamente s questes da pesquisa. Observa-se que os entrevistados relatam a existncia de preconceito, na escola e na sociedade, em geral, no que se refere identificao como morador de favela, mas tambm que a escola narrada como um lugar de muito valor e de investimento para estes jovens, tanto com fins de ascenso social, quanto para a o encontro com os pares e o aprendizado da convivncia social

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O dimensionamento de uma rede de monitoramento e controle da qualidade do ar requer o conhecimento da rea onde os poluentes atmosfricos, emitidos por fontes fixas e mveis, tendem a se concentrar e os seus fenmenos de disperso. A definio das reas de monitoramento da poluio atmosfrica na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro um tema discutido desde o incio dos anos 80 quando foram estabelecidas as bacias areas a partir de cartas topogrficas. Este projeto consiste em pesquisa aplicada ao estabelecimento da configurao espacial e mapeamento das bacias areas a partir de dados digitais. Tal esforo justificado em funo do alcance dos beneficiados diretamente e sociedade em geral, a partir do conhecimento das condies da qualidade do ar e seu comportamento ao longo do tempo. O estudo realizado se concentra na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, com base em dados necessrios para a avaliao da dinmica das massas de ar na rea de estudo e suas caractersticas para definio das novas bacias areas com suporte de um Sistema de Informao Geogrfica (SIG). Apoiado nos dados cartogrficos digitais e nos dados cadastrais das estaes de monitoramento, foi projetado e implementado um SIG, em atendimento aos requisitos de mapeamento digital das bacias areas, da distribuio espacial das estaes de monitoramento da qualidade do ar, das principais fontes de emisso de poluentes e das principais vias de circulao veicular, onde foram identificadas e mapeadas regies com caractersticas semelhantes para diversos cenrios com uso potencial do SIG. Foi criado um banco de dados georeferenciado, previamente modelado oferecendo consultas espaciais destinadas s necessidades de gesto ambiental. Com a utilizao do SIG, foram identificadas reas com deficincia no monitoramento, reas crticas de poluio atmosfrica e propostas as novas bacias areas delimitadas a partir dos dados digitais. O SIG se mostrou uma ferramenta eficiente para a gesto ambiental da qualidade do ar na RMRJ, pois permitiu em ambiente de escritrio a representao dos elementos necessrios para a avaliao da configurao espacial das bacias areas e proporcionou uma visualizao dinmica da distribuio espacial das estaes de monitoramento nas bacias areas propostas.

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A presente pesquisa aborda a trajetria de jovens frequentadores do Centro de Artes da Mar, equipamento cultural localizado na Nova Holanda uma das 16 comunidades que compem o Complexo da Mar no Rio de Janeiro. Apresenta um breve histrico de configurao deste territrio e tem por objetivo principal perceber o significado do Centro de Artes da Mar e das atividades l desenvolvidas na vida cotidiana de alguns jovens moradores. A pesquisa possui enfoque na perspectiva etnogrfica, reforando a importncia da prtica de observao e do trabalho de campo. No parte de hipteses fechadas e em suas consideraes finais destaca aspectos tais como: identidade e pertencimento, conhecimento atravs da experincia e criao, mobilidade espacial e socializao, e de que forma estes aspectos fazem do CAM um espao de convivncia e promovem a conquista da cidadania cultural

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O objetivo do presente estudo foi investigar as concentraes de mercrio total (HgT) nos msculos de Orthopristis ruber de quatro ecossitemas costeiros e identificar possveis correlaes existentes entre comprimento, peso, sexo, estao do ano e ndices biolgicos. O HgT foi analisado nas regies de Cabo Frio (CF, n=31), Baa de Guanabara (BG, n=61), Baa de Sepetiba (BS, n=43) e Baa da Ilha Grande (BIG, n=32), as quais apresentam diferentes nveis de degradao ambiental. A BG recebe grande quantidade de efluentes domsticos e industriais de toda regio metropolitana do Rio de Janeiro e tem sido considerada como uma das reas mais poludas do Brasil. J na BS, a intensa atividade metalrgica no seu entorno faz com que esta possa ser tida com nvel de degradao intermadiria, enquanto CF e BIG so duas reas vistas como reas bem preservadas. As concentraes de HgT foram determinadas atravs de CV-AAS (FIMS - 400,Perkin Elmer) - utilizando boridreto de sdio como agente redutor. Foi utilizado DORM 3 (National Research Council, Canada) como material de referncia (mdia da recuperao DP =99,2 4,9 %). As concentraes mdias de HgT DP para BIG e CF foram, respectivamente, 209,8 118,9 ng/g, e 199,9 88,2 ng/g. Estas regies apresentaram concentraes significativamente mais elevadas, enquanto a BG mostrou concentraes intermedirias (112,9 88,0 ng/g; ANCOVA, p<0,03). Por outro lado, a BS foi a regio com as menores concentraes de HgT (11,3 11,5 ng/g). Tais resultados sugerem que, mesmo sendo reas degradadas, o HgT no est totalmente biodisponvel para BG e BS. Ademais, provavelmente as correntes ocenicas so uma fonte de mercrio para CF e BIG, carreando mercrio biodisponvel para essas reas. Para BG anlises adicionais foram feitas a fim de identificar a acumulao de HgT ao longo do desenvolvimento ontogentico de O. ruber, uma vez que as concentraes do metal foram maiores em adultos do que em juvenis (PERMANOVA, p< 0,0001). As concentraes de HgT foram positivamente relacionadas tanto com o comprimento (Spearman test; r = 0,85; p <0,001) quanto com o peso (Spearman test; r =0,85; p <0,001) dos peixes da BG, mostrando que o O.ruber acumula HgT ao longo da vida. Diferenas entre sexos foram encontradas apenas para os O. ruber da BIG, onde fmeas (300 ng/g) apresentaram maiores concentraes de HgT que os machos (~150 ng/g). Dentre os ndices biolgicos analisados, o ndice gonadossomtico foi o de maior relevncia devido sua correlao negativa entre os nveis de HgT com todos os dados em conjunto (p<0.001), tanto para fmeas (p<0.001) quanto para machos (p<0.02), sugerindo que o mercrio pode afetar negativamente a reproduo de O.ruber.

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A relao entre governadores e assembleias estaduais no Brasil marcada pela tese de que os governadores possuem ampla capacidade para estabelecerem um pacto homologatrio com os legislativos estaduais. Literatura recente tem buscado comparar as experincias dos diferentes estados. O Rio de Janeiro tem se destacado como um dos casos em que o legislativo conseguiu espao para levar adiante uma agenda prpria. Esse diagnstico contrasta no s com a tese do poder dos governadores, mas tambm com a experincia histrica da mquina poltica chaguista no Estado. Essa tese busca entender como que a relao dos governadores do Estado do Rio de Janeiro com a Assembleia Legislativa do Estado se desenvolveu desde a retomada das eleies diretas para esse cargo em 1982 at o ano de 2010. A principal hiptese a de que as mudanas no federalismo brasileiro e o ajuste fiscal levados a cabo durante os anos 1990 foram centrais para repactuar a relao entre os dois poderes. Essas mudanas nacionais permitiram que um desejo de maior independncia na relao entre os poderes ganhasse espao. A mudana na relao entre os poderes comprovada pelo crescimento temporal na quantidade de vetos do governador derrubados pelo legislativo. A tese mostra, no entanto, que o ganho de espao para atuao do legislativo no significou uma restrio s agendas do Executivo que continuou a ser ator central da poltica estadual.

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A partir do consenso j existente, de que o desenvolvimento urbano responsvel, em parte, pelo desequilbrio ambiental predominante nas cidades mais populosas, nas quais a administrao dos resduos gerados torna-se um grande desafio, este estudo foi realizado com a finalidade de desenvolver um modelo de gerenciamento para os resduos de poda de rvores de espaos pblicos, visando a utilizao do material podado, considerado de boa qualidade, o que minimizaria a disposio de resduos em aterros sanitrios. Para tanto, foi desenvolvido um modelo diferenciado do ponto de vista de legal, gerencial, tecnolgico e econmico, que pudesse servir de base pesquisa e gerar estratgias para beneficiar o meio ambiente. A Unidade de Conservao, que pertence Fundao Parques e Jardins da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, localizada na Taquara, foi analisada no Estudo de Caso. As espcies arbreas que produzem maior volume de poda nessa seo foram selecionadas de modo que fosse possvel o seu aproveitamento econmico-ecolgico. Concluiu-se que h uma inviabilidade para segregao dos resduos de poda por parte da Fundao Parques e Jardins e que os mesmos poderiam ser transferidos diretamente para o aterro receptor, em fase de encerramento de atividades, sem custos excedentes. Foi feita uma apreciao especial do Centro de Tratamento de Resduos Slidos de Gericin, por ser grande receptor dos resduos produzidos nas operaes de manejo da rea em evidncia. Foi elaborada a proposta de criao de uma Usina Verde nas reas j desativadas do aterro, como forma complementar ao processo de revitalizao da rea aterrada aps o trmino de suas atividades. Esta ao contemplaria a regio com um bosque, onde seriam absorvidos todos os produtos dos resduos de poda. Haveria, tambm, a probabilidade de utilizao operacional dos catadores nas etapas de obteno de compostos orgnicos, cobertura morta e equipamentos paisagsticos entre outros.

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Na gesto de recursos hdricos, as questes relacionadas aos impactos ambientais causados pelas Estaes de Tratamento de gua no podem ser negligenciadas, devendo ser avaliadas em todos seus aspectos. Neste trabalho foram avaliadas as condies tcnicasoperacionais e a gesto de seis Estaes de Tratamento de gua de pequeno porte situadas nas regies leste e dos lagos do estado do Rio de Janeiro. Os resultados apresentam dados de produo de gua tratada, perdas de gua contabilizadas com lavagem de filtros e descargas de decantadores e as no contabilizadas, gastos de energia e produtos qumicos, produo de resduos e seu destino final, bem como levantamento da capacitao do pessoal de operao, comparados com valores de literatura para ETAs consideradas eficientes. A partir da discusso dos resultados concluiu-se que h necessidade de correes de operao e manuteno das ETAs e monitoramento da qualidade das guas bruta e tratada, recomendando-se que a empresa de saneamento, efetivamente, implante melhorias para uma posterior implantao, em cada unidade, de um sistema de gesto ambiental, baseado nas normas ISO 14.000.

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O presente estudo defende a tese de que o desenvolvimento da capacidade de abordar a realidade de forma integrada, atravs de exerccios interdisciplinares e/ou transdisciplinares, torna a cincia mais interessante, completa e, ao mesmo tempo, mais comum. Para alcan-la, em lugar de abordar o "estoque e sequestro de carbono em manguezais" como um objeto de estudo natural e pertinente s disciplinas Oceanografia, Ecologia, Engenharia Florestal e outras do mesmo campo, optou-se por descrever a rede sociotcnica do carbono assimilado por manguezais. Trata-se de um mergulho na prtica cientfica e de um rastreamento dos vnculos sociais criados e recriados por nossa relao com os objetos tecnocientficos. O texto resultante destes movimentos que inclui desde estimadores de biomassa vegetal e povos das florestas, at a Conveno do Clima, grandes corporaes "verdes" e inventrios nacionais de emisses proporciona uma reflexo sobre a forma como a cincia se desenvolveu e tem se apresentado ao mundo contemporneo (moderno), regulando a ordem poltica. E exatamente para tal reflexo que a pergunta "Para onde vamos com o sequestro de carbono?" convida. Depois de percebermos o carbono como um hbrido de natureza e cultura em seus aspectos natural-social, cientfico-poltico e local-global , conclumos que o desenvolvimento de metodologias e a elaborao de estimativas de estoque e sequestro de carbono florestal podem ser um caminho para a mitigao do aquecimento global, desde que no sejam colocados de antemo como um conhecimento essencial para tal fim, e que, por ser natural/cientfico, subjuga os demais saberes