882 resultados para Education--New England--History--17th century
Resumo:
Desenvolvido em 1882 por Jigoro Kano a partir de seus estudos sobre as escolas de jujutsu, o Judô Kodokan surgiu dentro do espaço escolar a partir de três pilares básicos: como método de luta (arte marcial), como método de treinamento físico (educação física), como método de treinamento mental (desenvolvimento moral e intelectual) onde o Do (caminho) é o foco principal a ser ensinado em vista de beneficiar a sociedade. Uma das principais contribuições de Kano foi a transformação de uma prática de luta marcial em um método educativo. Tal processo ocorreu num momento histórico marcado por mudanças sociais no Japão que passou a receber forte influência do mundo ocidental durante a era Meiji. Naquela época os valores, pensamentos, instituições e linguagens orientais e ocidentais circulavam e se fundiam marcando um forte sincretismo em diversos espaços sociais. Teria Jigoro Kano absorvido essas influências ao desenvolver o judô? Essa possível ligação entre o Oriente e o Ocidente, preservando parte da cultura tradicional japonesa e permitindo a influência de pensamentos e práticas ocidentais, possui extrema relevância para a atualidade uma vez que muito se fala em retornar as formulações que deram origem ao Judô. Afinal, que formulações são estas e até que ponto devemos adotá-las sem uma profunda reflexão? No transcorrer da história e, mais precisamente ao final da 2ª guerra mundial, o judô perde boa parte dos conceitos e fundamentos que fazem sua ligação com a linguagem e o pensamento oriental bem como seu significado educativo original em função da sua expansão pelo mundo como prática esportiva. Assim o estudo tem como objetivos: 1) identificar os fundamentos do judô educativo segundo a influência do processo de integração Oriente-Ocidente; 2) Analisar a relação Oriente-Ocidente durante a transformação do Judô de método educativo para prática esportiva; 3) Organizar elementos estruturantes para estabelecer os fundamentos do judô educativo contemporâneo analisando a influência da integração Oriente-Ocidente nesse processo, partindo do modelo sistêmico de pensamento de Jigoro Kano ao elaborar o Judô Kodokan reorganizando suas referências conceituais a partir da Ciência da Motricidade Humana. Trata-se de um estudo teórico, de caráter bibliográfico, que se apropria da antropologia filosófica como suporte metodológico. Os resultados da pesquisa afirmam o processo de integração Oriente-Ocidente na formulação dos conceitos educativo/filosóficos do judô além das transformações dos sistemas simbólicos da luta que apontam sua evolução antropológico-filosófica, desde a prática do Bujutsu (Arte militar sec. XVII) no Japão medieval, até as perspectivas educativas contemporâneas apoiadas na Ciência da Motricidade Humana (CMH).
Resumo:
O presente estudo analisou a implantação e a prática educativa do trabalho da missionária metodista norte-americana Martha Hite Watts na virada do século XIX e início do século XX, na cidade de Piracicaba, situada no estado de São Paulo. Os eixos de análise para interpretar as interfaces históricas do período baseiam-se em três aspectos: gênero, educação e missão. Martha Watts, é considerada a primeira educadora metodista no Brasil. Sua atuação se deu a partir de 1881, na cidade de Piracicaba, onde fundou o Colégio Piracicabano, que permanece em funcionamento até o presente momento. Sua experiência educacional foi relevante para o desempenho das escolas metodistas ao adotar uma pedagogia inovadora, nos moldes dos países europeus e de sua terra natal. No Brasil do final do século XIX, Martha Watts mostrou determinação ao enfrentar as diferenças de uma nova cultura e novo ambiente com hábitos, gestos e palavras estranhas para ela. O estudo procurou, a partir do diálogo com as cartas deixadas pela missionária, contribuir para a linha de pesquisa em História da Educação Brasileira. A obra da missionária Martha Watts se configura como um valioso legado para o estudo da História da Educação, História das Mulheres e Gênero.(AU)
Resumo:
We agree with de Jong et al.'s argument that business historians should make their methods more explicit and welcome a more general debate about the most appropriate methods for business historical research. But rather than advocating one ‘new business history’, we argue that contemporary debates about methodology in business history need greater appreciation for the diversity of approaches that have developed in the last decade. And while the hypothesis-testing framework prevalent in the mainstream social sciences favoured by de Jong et al. should have its place among these methodologies, we identify a number of additional streams of research that can legitimately claim to have contributed novel methodological insights by broadening the range of interpretative and qualitative approaches to business history. Thus, we reject privileging a single method, whatever it may be, and argue instead in favour of recognising the plurality of methods being developed and used by business historians – both within their own field and as a basis for interactions with others.
Resumo:
China’s long term development path has always been strongly infl uenced by its own ways of innovation and invention. Though around one thousand years ago China had been undoubtedly the most advanced country in the world, by the 17th century Europe had surpassed it. And when the PRC was founded in 1949, it was only a poor, severely underdeveloped country without adequate, modern technologies. In the last three decades, however, the country has achieved remarkable success in economic terms: China has become the second largest economy in the world, and its new economic, fi nancial and trading power has made it clear that the dominance of the USA and Europe has passed. At the same time China is still lagging behind technologically. Though there are huge efforts to narrow the gap, it is extremely diffi cult to build up a new technological and innovation system without deep, organic foundations. China, however, has rich experience of innovations from the past, and the question is whether it is possible to use them to formulate a new technology policy. In this paper I will try to examine China’s technology system, its functioning and its prospects, while comparing it with the traditional ways of innovations in China. I would like to show that current technology policy is, at least partly, based upon traditional values, and that high tech research, R&D, and state of the art innovations can be reconcilable with several thousand-year-old approaches.