848 resultados para Cognitive Effort
Resumo:
A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é um distúrbio que, segundo a literatura, afeta entre 3-7% das crianças em idade escolar e que consiste numa tríade de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Este distúrbio é prevalente e para os atingidos pode ter consequências gravosas sendo o insucesso escolar um dos primeiros obstáculos. Muitas vezes entendidas pela classe docente como falta de educação e preguiça, estas características não recebem a atenção devida. Baseado num aluno do 8º ano com diagnóstico de PHDA do tipo misto desde os 5 anos de idade, este projeto destinou-se a estudar sumariamente a PHDA e a encontrar, aplicar e avaliar a eficácia de um conjunto de estratégias de aprendizagem que, numa perspetiva inclusiva, permitissem quer ao aluno quer ao grupo turma desenvolver os seus potenciais de aprendizagem. O aluno não se encontra abrangido pelo Decreto Lei 3/2008 mas apresentou insucesso escolar no 7º ano que quase comprometeu a sua progressão. Integra uma turma de dezasseis alunos que inclui três alunos abrangidos pelo referido decreto sendo um de currículo específico individual. Este projeto desenvolveu-se no primeiro período do ano letivo 2012-2013 e possui duas vertentes: a tutoria individual - num tempo semanal – assumido na qualidade de diretora de turma, e o espaço de sala de aula curricular de Físico-Química – em três tempos semanais – da qual a autora do presente trabalho é docente. O projeto de tutoria, sugerido pelo psicólogo que acompanha o aluno, destinou-se à implementação de um Programa de Promoção da Função Cognitiva e de Métodos e Hábitos de Estudo incidindo nos seguintes domínios: componente motivacional, componente comportamental, componente cognitiva, autoconhecimento e autoavaliação, e planeamento de uma metodologia de estudo mais eficaz. Em sala de aula o enfoque esteve na componente motivacional para o estudo da disciplina com o intento de otimizar as funções executivas de Ativação, Foco e Esforço mencionadas por Brown (2009), e na atribuição de significado aos conteúdos estudados para trabalhar a Memória de curto e longo prazo. Para a abordagem dos vários temas utilizaram-se recursos variados procurando respeitar os vários estilos de aprendizagem mas o recurso a objetos e atividades experimentais foram os que se revelaram mais eficazes. No final desta intervenção, a avaliação do período em estudo revelou um aluno mais motivado e participativo na generalidade das disciplinas e especialmente em Físico-Química onde obteve classificações acima da média da turma. PALAVRAS CHAVE: Perturbação de hiperatividade e défice de atenção, inclusão, estratégias de intervenção em sala de aula.
Resumo:
O Trabalho de Projeto apresentado foi realizado no âmbito do Mestrado em Ciências da Educação: Educação Especial – domínio cognitivo e motor, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. A intervenção foi desenvolvida numa turma de primeiro ano, em que uma das crianças era considerada hiperativa com um atraso no desenvolvimento. Neste projeto foi utilizada a metodologia de investigação-ação, partindo da identificação da situação problemática, numa perspetiva de avaliação e diagnóstico, seguindo-se as várias etapas do processo de intervenção: planificação, intervenção e avaliação/reflexão. Procurou-se proporcionar à turma uma aprendizagem inclusiva, visando um trabalho desenvolvido com o grupo e para o grupo. Delineou-se um plano de ação procurando promover situações que levassem os alunos a inter-relacionarem-se, desenvolvendo no grupo e com o grupo as capacidades a nível social e académico. Para tal, houve o cuidado de criar situações de diálogo, espírito cooperativo, troca de conhecimentos e experiências, fomentando assim, a curiosidade de as crianças aprenderem a descobrir e desenvolver o gosto de falar, ler e escrever. Procedeu-se à implementação de estratégias educativas adequadas a todos os elementos do grupo e ao envolvimento das famílias no processo educativo dos alunos. Os resultados obtidos no projeto desenvolvido permitiram verificar aprendizagens significativas em todo o grupo, nas áreas social e académica. Esta intervenção proporcionou ainda a oportunidade de reflexão de modo a reajustar a prática educativa às necessidades da turma.
Resumo:
Esta investigação teve como objeto de estudo o Ateliê Caderneta de Cromos, do projeto Geração Cool, fruto de uma parceria entre várias instituições do concelho de Almada. Trata--se de um projeto de desenvolvimento social comunitário, multicultural, associado a uma escola. Através de um estudo de caso, pretendeu analisar-se, criticamente, um modelo não formal de práticas ligadas às artes visuais, vocacionado para jovens em risco e mostrar como as aprendizagens desenvolvidas num ateliê de artes visuais contribuem para o processo de inclusão desses jovens. Desenvolveu-se um quadro teórico abrangente, no sentido de sustentar as perguntas iniciais, referenciando questões consideradas pertinentes tais como: visões contemporâneas das realidades multiculturais das periferias urbanas; perspetivas pós-modernistas de ensino artístico, defensoras de uma construção cognitiva; ação dos projetos artísticos de desenvolvimento social e ainda, a importância ética e social dos currículos artísticos atuais. Tendo como referência a hipótese de antagonismo e/ou complementaridade entre o ato pedagógico não formal e o institucional, o estudo procurou estabelecer uma relação entre essa prática e a inclusão, ao identificar e desmontar um roteiro estratégico de aprendizagens. O ato pedagógico no Ateliê mostrou potenciar uma aprendizagem construtiva nas respostas produzidas, sendo também significativa pelo caráter experiencial vivido e cognitiva no sentido em que determina a construção de um significado, assumido como a própria assunção identitária.
Resumo:
This paper discusses a study to assess the usefulness of the Non-Verbal Test of Cognitive Skills on hearing impaired children.
Resumo:
This paper reviews a program of study for language development using a cognitive approach.
Resumo:
Developmental functional imaging studies of cognitive control show progressive age-related increase in task-relevant fronto-striatal activation in male development from childhood to adulthood. Little is known, however, about how gender affects this functional development. In this study, we used event related functional magnetic resonance imaging to examine effects of sex, age, and their interaction on brain activation during attentional switching and interference inhibition, in 63 male and female adolescents and adults, aged 13 to 38. Linear age correlations were observed across all subjects in task-specific frontal, striatal and temporo-parietal activation. Gender analysis revealed increased activation in females relative to males in fronto-striatal areas during the Switch task, and laterality effects in the Simon task, with females showing increased left inferior prefrontal and temporal activation, and males showing increased right inferior prefrontal and parietal activation. Increased prefrontal activation clusters in females and increased parietal activation clusters in males furthermore overlapped with clusters that were age-correlated across the whole group, potentially reflecting more mature prefrontal brain activation patterns for females, and more mature parietal activation patterns for males. Gender by age interactions further supported this dissociation, revealing exclusive female-specific age correlations in inferior and medial prefrontal brain regions during both tasks, and exclusive male-specific age correlations in superior parietal (Switch task) and temporal regions (Simon task). These findings show increased recruitment of age-correlated prefrontal activation in females, and of age-correlated parietal activation in males, during tasks of cognitive control. Gender differences in frontal and parietal recruitment may thus be related to gender differences in the neurofunctional maturation of these brain regions.
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The present study investigated the premise that individual differences in autonomic physiology could be used to specify the nature and consequences of information processing taking place in medial prefrontal regions during cognitive reappraisal of unpleasant pictures. Neural (blood oxygenation level-dependent functional magnetic resonance imaging) and autonomic (electrodermal [EDA], pupil diameter, cardiac acceleration) signals were recorded simultaneously as twenty-six older people (ages 64–66 years) used reappraisal to increase, maintain, or decrease their responses to unpleasant pictures. EDA was higher when increasing and lower when decreasing compared to maintaining. This suggested modulation of emotional arousal by reappraisal. By contrast, pupil diameter and cardiac acceleration were higher when increasing and decreasing compared to maintaining. This suggested modulation of cognitive demand. Importantly, reappraisal-related activation (increase, decrease > maintain) in two medial prefrontal regions (dorsal medial frontal gyrus and dorsal cingulate gyrus) was correlated with greater cardiac acceleration (increase, decrease > maintain) and monotonic changes in EDA (increase > maintain > decrease). These data indicate that these two medial prefrontal regions are involved in the allocation of cognitive resources to regulate unpleasant emotion, and that they modulate emotional arousal in accordance with the regulatory goal. The emotional arousal effects were mediated by the right amygdala. Reappraisal-related activation in a third medial prefrontal region (subgenual anterior cingulate cortex) was not associated with similar patterns of change in any of the autonomic measures, thus highlighting regional specificity in the degree to which cognitive demand is reflected in medial prefrontal activation during reappraisal.
Resumo:
There is substantial evidence for the effectiveness of psychological treatments for OCD, and various approaches have been widely recommended. These approaches tend to be characterized by exposure and response prevention (ERP) and also tend to be applied equally to all forms of OCD. Patients/clients (and some therapists) often find ERP to be a difficult treatment, and both dropout and refusal rates are unacceptably high. Based on specific cognitive conceptualizations of different manifestations of OCD, new and refined cognitive treatment methods are now available. The present article describes a specific cognitively based approach to the treatment of compulsive checking.