815 resultados para Petróleo e gás Indústria. Projetos de Exploração e Produção. Legislação ambiental. Modelagem de equações estruturais. Stakeholders externos. Desempenho ambiental
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Consultoria Legislativa - rea XII - Recursos Minerais, Hdrico e Energticos.
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Apontamentos, notas e narrativas sobre o vale do Baixo Guapor, com detalhes sobre riqueza, civilizao, indústria, comrcio, populao, comunidades indgenas, usos e costumes.
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O lder do PMDB, senador Mrio Covas reuniu hoje os vice-lderes do partido para repassar o acordo feito com o Centro em torno do captulo 2, do ttulo 3. Este captulo trata da competncia e dos bens da Unio. Pertencem Unio por exemplo, o mar territorial, os recursos minerais, lagos, ilhas e rios, alm do subsolo e das terras indgenas. Pelo acordo, esse bens continuam de posse da Unio, que dar concesses iniciativa privada para a sua exploração. Os recursos minerais e os recursos do subsolo so bens da Unio. Uma emenda que concede royalties aos estados e municpios pela exploração de petróleo, energia hidrulica e eltrica e gás natural em seus territrios foi aprovada. Foi aprovada tambm a emenda que suprimiu do texto do Centro a expresso "posse imemorial das terras indgenas", para que o texto ficasse de acordo com a realidade brasileira.
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A exploração, processamento, transporte, armazenamento e utilizao do petróleo e seus derivados tm resultado em acidentes e vazamentos de propores variadas e existe uma demanda crescente por solues tcnica, ambiental e economicamente viveis. nesse contexto que a fitorremediao ganha evidncia e se mostra adequada por aliar um custo-benefcio atraente. A fitorremediao utiliza espcies vegetais para extrair, conter, imobilizar ou degradar contaminantes do solo e da gua. Alm disso, a possibilidade de crescer espcies de valor comercial em solos contaminados que, de outra forma, no teriam qualquer uso, torna-se uma alternativa atraente. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a capacidade de fitorremediao de Mentha x Villosa e as alteraes fisiolgicas e morfolgicas em decorrncia da contaminao dos solos por petróleo em quatro concentraes (0%, 2%, 4% e 6% p/p) com seis repeties. As variveis analisadas foram: taxa de sobrevivncia, biomassa total seca e fresca, dimenso foliar, densidade de estmatos e densidade de tricomas. Foram feitas anlises de hidrcarbonetos totais de petróleo - HTPs presntes no solo no incio do experimento e aps 90 dias de cultivo. As plantas crescidas em solo contaminado tiveram uma taxa de sobrevivncia de 100%. Houve uma tendncia ao xeromorfismo nas plantas mantidas em solo contaminado. De acordo com a anlise one-way ANOVA (Tukey, I.C. 95%), houve reduo significativa da biomassa fresca em plantas crescidas na presena de petróleo em qualquer concentrao quando compradas ao controle e, tambm, reduo significativa entre as concentraes 2% versus 4% e 2% versus 6%. Entretanto plantas crescidas em 4% e em 6% no diferiam entre si. Como no houve diferena significativa da biomassa seca para nenhum par, conclui-se que as diferenas observadas em biomassa fresca decorrem da menor absoro e/ou reteno de gua por plantas crescidas na presena de petróleo. A presena do petróleo em qualquer concentrao resultou em aumento significativo da densidade dos estmatos quando comparada ao controle (0%), particularmente aos 90 dias. Entretanto, no houve diferena significativa entre as plantas crescidas em petróleo nas diferentes concentraes. Aos 30 dias observou-se aumento significativo da densidade dos tricomas apenas em plantas na concentrao 6%, comparadas ao controle (0%) e s demais concentraes (2% e 4%). Aos 60 dias, um aumento significativo da densidade de tricomas foi observado em plantas crescidas em todas as concentraes de petróleo (2%, 4% e 6%), quando comparadas ao controle e aos 90 dias, tais diferenas foram mantidas. Mentha x Villosa mostrou ser uma planta com potencial para crescer em solo contaminado com petróleo, sendo que aos 90 dias foi observada uma remoo de 99,90% de HTPs no solo contaminado a 2% (p/p) e de 99,98% de remoo de HTPs no solo contaminado a 4% (p/p).
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O fator de compressibilidade (Z) de gás natural utilizado em vrios clculos na engenharia de petróleo (avaliao de formaes, perda de carga em tubulaes, gradiente de presso em poos de gás, clculos de balano de massa, medio de gás, compresso e processamento de gás). As fontes mais comuns de valores de Z so medies experimentais, caras e demoradas. Essa propriedade tambm estimada por correlaes empricas, modelos baseados no princpio dos estados correspondentes ou equações de estado (EOS). Foram avaliadas as capacidades das EOS de Soave-Redlich-Kwong (SRK), Peng-Robinson (PR), Patel-Teja (PT), Patel-Teja-Valderrama (PTV), Schmidt-Wenzel (SW), Lawal-Lake-Silberberg (LLS) e AGA-8 para previso desta propriedade em aproximadamente 2200 pontos de dados experimentais. Estes pontos foram divididos em quatro grupos: Grupo 1 (Presena de fraes C7+, Grupo 2 (temperaturas inferiores a 258,15 K), Grupo 3 (presses superiores a 10000 kPa) e Grupo 4 (presses inferiores a 10000 kPa). Os clculos utilizando as equações de estado sob diferentes esquemas de previso de coeficientes binrios de interao foram cuidadosamente investigados. Os resultados sugerem que a EOS AGA-8 apresenta os menores erros para presses de at 70000 kPa. Entretanto, observou-se uma tendncia de aumento nos desvios mdios absolutos em funo das concentraes de CO2 e H2S. As EOS PTV e a EOS SW so capazes de predizer o fator de compressibilidade (Z) com desvios mdios absolutos entre os valores calculados e experimentais com preciso satisfatria para a maioria das aplicaes, para uma variada faixa de temperatura e presso. Este estudo tambm apresenta uma avaliao de 224 mtodos de clculo de Z onde foram utilizadas 8 correlaes combinadas com 4 regras de mistura para estimativa de temperaturas e presses pseudorreduzidas das amostras, junto com 7 mtodos de caracterizao das propriedades crticas da frao C7+, quando presente na composio do gás. Em funo dos resultados so sugeridas, para diferentes tipos de sistemas, as melhores combinaes de correlaes com regras de mistura capazes de predizer fatores de compressibilidade (Z) com os menores erros absolutos mdios relativos
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O aumento da concentrao de gases de efeito estufa (GEE) de fontes antropognicas tem sido visto como uma das principais contribuies para o aquecimento global, ameaando a vida no planeta. O dixido de carbono (CO2) um dos principais GEE e suas fontes geradoras esto relacionadas a processos essenciais sociedade, como a produção de energia, produtos diversos e transporte. A converso do CO2 parece ser uma alternativa promissora para reduzir a emisso deste gás na atmosfera. De particular interesse para este estudo, a fotorreduo do CO2 a metanol pode contribuir para mitigar o problema dos GEE, gerando um importante insumo da indústria qumica. Assim, este estudo tem por objetivo utilizar clculos quanto-mecnicos, como a Teoria do Funcional Densidade, para investigar um caminho para a reao de reduo do CO2. A reao de reduo do CO2 cido frmico, formaldedo e metanol foi estudada sem a interao com o catalisador e na presena de dixido de titnio como catalisador. Foi realizada uma comparao de clculos em diferentes nveis tericos e diferentes bases, com dados experimentais. Para os clculos envolvendo o TiO2, foi utilizado o nvel B3LYP/6-31G(d,p). Frequncias vibracionais tambm foram calculadas para cada etapa, permitindo a identificao de possveis estados de transio e estimativa de barreiras de reao (energia potencial). Clculos de coordenada intrnseca de reao (IRC) foram empregados para confirmar que os estados de transio encontrados, esto relacionados a cada etapa estudada. A comparao da reduo do dixido de carbono a cido frmico, com e sem catalisador, mostrou que a presena do dixido de titnio reduziu em mais de 25,0% a barreira reacional desta etapa
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A partir da metade do sculo passado, a industrializao no Brasil entrou numa fase de grande expanso gerando um aumento na demanda por combustveis. Neste contexto, a indústria petrolfera tomou um grau de importncia espetacular que continua at hoje. O desempenho das empresas ligadas a cadeia de valor de combustveis passaram a ser importantes para toda a economia, quer pela influncia nos custos, como no mercado de capitais, pelos grandes investimentos que requerem. O presente estudo visa analisar os sistemas de controle gerencial das empresas Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras) e Shell Brasil Ltda. Tendo como objetivo verificar se os seus sistemas de controle gerenciais esto aderentes a literatura sobre esse tema. A pesquisa de estudo de caso mltiplo foi executada atravs de entrevista com gerentes das duas petrolferas sobre objetivos organizacionais, contabilidade por responsabilidade, processo oramentrio, balanced scorecard (BSC) e Enterprise Resource Planning (ERP). Tambm foram coletadas informaes institucionais publicadas pelas duas empresas.
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A Casa da Moeda do Brasil (CMB) uma empresa nacional, com mais de 300 anos de experincia na produção de valores e impressos de segurana. A produção de cdulas, realizada pelo Departamento de Cdulas (DECED), consiste de trs etapas de impresso, off-set, calografia e tipografia, seguida de acabamento e embalagem semi-automatizado. A impresso calcogrfica consome soluo de limpeza, composta de soda custica e leo sulfonado, para limpeza do cilindro de impresso, gerando um efluente lquido saturado de tinta. Este efluente apresenta baixa biodegradabilidade, apresentando uma relao DBO / DQO de aproximadamente 1:4. Em termos de tratabilidade, as estaes de tratamento de efluentes (ETE) apresentam uma configurao convencional, por via biolgica, demonstram pouca eficincia na degradao da matria orgnica deste efluente. Com compostos recalcitrantes, torna-se necessria a incluso de uma etapa terciria que permita sua degradao por via qumica, permitindo o descarte do efluente com caractersticas menos danosas ao ambiente. Neste trabalho, aplicou-se a reao de Fenton no efluente do DECED por sua capacidade de converter a matria orgnica em gás carbnico e gua ou, caso seja utilizado em pr-tratamentos, torna-os biodegradveis. Foram estudadas diferentes condies para medir a influncia de diferentes parmetros na eficincia da reao. A reao de Fenton consiste na gerao de radicais hidroxil (HO), por diferentes rotas, em quantidades suficientes para a degradao de matria orgnica. Esses radicais so gerados a partir de perxido de hidrognio (H2O2) em reaes com diferentes precursores como oznio (O3), luz UV (ultravioleta), ultra-som e sais de ferro. No presente trabalho restringiu-se s reaes com sais de ferro. Dentre os resultados obtidos, verificou-se o tempo mnimo para reao em 10 minutos. A relao entre ons ferro e perxido de hidrognio menor do que a literatura normalmente sugere, 1:2, contra 1:3. Como a soluo de sulfato ferroso muito instvel, passando os ons ferrosos a frricos, utilizou-se a adio direta do sal. Em escala industrial, a soluo de sulfato ferroso deve ser preparada em poucas quantidades para que tenha baixo tempo de estocagem, a fim de no ser degradada. A temperatura, na faixa estudada (de 20C 45C), um parmetro que tem pouca influncia, pois a reduo da eficincia da reao foi pequena (de 99,0% para 94,9%). O ferro utilizado na reao no se demonstrou uma nova fonte de transtornos para o ambiente. Nas condies utilizadas, a concentrao de ferro residual esteve prxima ao limite permitido pela legislação no efluente tratado, necessitando apenas de alguns ajustes para a correo do problema
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Durante a exploração de petróleo offshore (fora da costa), a injeo de gua do mar no processo de recuperao secundria de petróleo, ocasiona a produção de sulfeto de hidrognio (H2S) pela presena das bactrias redutoras de sulfato (BRS), que reduzem o sulfato presente na gua em sulfeto. A produção intensiva de H2S tem sido um dos maiores problemas das indústrias petrolferas, pois constitui-se uma das principais causas de corroso em linhas de produção (tubulaes), equipamentos e tanques metlicos. Os principais micro-organismos presentes em amostras salinas provenientes de tanques de armazenamento de gua e leo da indústria do petróleo so as bactrias anaerbias heterotrficas totais (BANHT) e as bactrias redutoras de sulfato (BRS). Atualmente, a quantificao desses grupos microbianos realizada atravs da tcnica do Nmero Mais Provvel (NMP) que estima o resultado em aproximadamente 28 dias. Neste trabalho foi utilizada a metodologia de produção semi-contnua de sulfetos biognicos por 15 dias, numa tentativa de correlacionar com os resultados de quantificao de BANHT e BRS atravs da tcnica convencional do NMP. Nesse caso, avaliou-se as condies mais adequadas para a produção biognica de sulfetos em tanques, alterando-se parmetros tais como salinidade, temperatura e composio do meio de cultura. Verificou-se que os aumentos da salinidade e da temperatura do meio implicaram na diminuio da atividade biognica semi-contnua de gerao de sulfetos. E conforme dilui-se o meio de cultura, o crescimento de bactrias foi reduzido, assim como a gerao de sulfetos. A quantificao de BRS e BANHT foi avaliada pela tcnica do NMP de acordo com o mtodo do FDA em 2011 e de Harrigan em 1998. Este ltimo subestima a populao microbiana, desconsiderando os limites e erros provenientes da tcnica
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Manguezais so ecossistemas marinhos costeiros que ocorrem nas regies tropicais e subtropicais do globo. A associao desses ambientes a formaes recifais restrita, particularmente no Brasil, onde se destaca a ilha de Tinhar, na costa sul do estado da Bahia, no s pela ocorrncia desse sistema manguezal-recifes, mas tambm pelo desenvolvimento estrutural da floresta e pela atividade produtiva de mariscagem exercida pela populao do povoado de Garapu. Apesar da proximidade de Morro de So Paulo, atrator turstico internacional, este povoado experimentava certo isolamento socioeconmico at a chegada da indústria do petróleo que, em funo de suas potencialidades e riscos, tensionou a vida da comunidade local. Este estudo tem por objetivo analisar a vulnerabilidade socioambiental dos manguezais adjacentes Garapu, Cairu-BA, frente a insero da indústria petrolfera na regio, a partir da caracterizao estrutural das florestas de mangue e da caracterizao social do povoado de Garapu e, particularmente, das marisqueiras usurias deste ecossistema. As abordagens metodolgicas utilizadas podem ser classificadas como pesquisas quantitativas, empregadas no levantamento fitossociolgico, e qualitativas, utilizadas a partir de observaes de campo e entrevistas, alm de levantamentos bibliogrficos, para elaborao das anlises sociais. Os resultados indicam florestas de mangue de porte varivel, em bom estado de conservao, com altura mdia das dez rvores mais altas entre 2,40,2 metros (estao 7) e 22,71,1 metros (estao 29), geralmente dominadas por Rhizophora mangle (38 das 52 estaes de amostragem). A partir da caracterizao estrutural foi realizado teste estatstico de agrupamento que, aliado a aspectos da arquitetura das rvores, permitiu a classificao das florestas em 12 Tipos Estruturais. As anlises relativas vulnerabilidade ambiental fundamentaram-se nos aspectos de sensibilidade e na posio fisiogrfica ocupada por cada Tipo de floresta e identificaram nveis distintos de vulnerabilidade a derramamentos de leo. Com relao aos aspectos sociais, as informaes sobre os sistemas socioeconmicos e culturais relacionados sade, educao, s prticas produtivas e gerao de renda, ao transporte, religio e organizao social, como um todo, evidenciaram vulnerabilidades frente insero da indústria do petróleo, apontando as marisqueiras como o segmento mais suscetvel a vivenciar os riscos e os impactos desse empreendimento no local. A insero da indústria do petróleo neste contexto socioambiental representa aumento de riscos e, consequentemente, de vulnerabilidade socioambiental, na medida em que o dilogo estabelecido entre empreendedor e populao se apresenta de forma assimtrica, dificultando a participao da populao local, sobretudo dos mais excludos que, nesse caso, so representados pelos usurios dos manguezais.
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Este estudo abordou o contexto de uma engrenagem macropoltica, na qual o poder dominante (representado pela indústria farmacutica) se articula indústria do conhecimento, condicionando construo e divulgao de conhecimento biomdico mesma lgica da produção e distribuio capitalista de mercadorias. A indústria farmacutica tem investido em projetos de pesquisas clnicas, com o objetivo de legitimar, cientificamente, seus produtos. A investigao deste papel financiador de ensaios clnicos baseou-se nos depoimentos de quatro mdicos, professores de Medicina, coparticipantes de projetos da indústria farmacutica. Os resultados evidenciaram que os protocolos das pesquisas so elaborados pela prpria indústria, sem participao do mdico colaborador; o acesso ntegra dos dados coletados de exclusividade dos coordenadores centrais da pesquisa; e, os resultados dos ensaios, apresentados atravs de resumos, so previamente submetidos a critrios de seleo de dados. Com o objetivo de articular saber mdico a expectativas de mercado, o poder dominante se exerce atravs de tcnicas de poder (estratgias de marketing), atribuindo aos mdicos o papel de tcnicos de poder, a servio de seus interesses. Essa relativizao de valores clama por uma crtica reviso tica.
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Este trabalho tem por objetivo apresentar a evoluo da indústria do refino de petróleo no Brasil desde suas origens, sua evoluo ao longo dos anos, explicitando as mudanas no perfil de produção, na matria prima processada e na complexidade das nossas refinarias. Busca, tambm, apresentar os prximos passos para o refino de petróleo nacional, seus desafios face a produção de petróleos pesados e cidos, bem como os impactos provocados pela necessidade de produção de derivados com especificaes cada vez mais restritivas e com menor impacto ambiental. Optou-se pelo hidrorrefino como o primeiro grande passo para os prximos anos concluindo-se que unidades para o hidrotratamento de correntes intermedirias ou mesmo produto final assumiro um papel fundamental nos futuros esquemas de refino. Outra vertente importante analisada foi a necessidade de aumento de converso, ressaltando-se que o caminho hoje escolhido de implantao de Unidades de Coqueamento Retardado se esgota no incio da prxima dcada abrindo caminho para a tecnologia de hidroconverso de resduo. Com relao qualidade da gasolina e do leo diesel foi apresentada uma proposta de esquema de refino para permitir o atendimento de especificaes mais rgidas
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O processo de recuperao secundria de petróleo comumente realizado com a injeo de gua ou gás no reservatrio a fim de manter a presso necessria para sua extrao. Para que o investimento seja vivel, os gastos com a extrao precisam ser menores do que o retorno financeiro obtido com a produção de petróleo. Objetivando-se estudar possveis cenrios para o processo de exploração, costuma-se utilizar simulaes dos processos de extrao. As equações que modelam esse processo de recuperao so de carter hiperblico e no lineares, as quais podem ser interpretadas como Leis de Conservao, cujas solues so complexas por suas naturezas descontnuas. Essas descontinuidades ou saltos so conhecidas como ondas de choque. Neste trabalho foi abordada uma anlise matemtica para os fenmenos oriundos de leis de conservao, para em seguida utiliz-la no entendimento do referido problema. Foram estudadas solues fracas que, fisicamente, podem ser interpretadas como ondas de choque ou rarefao, ento, para que fossem distinguidas as fisicamente admissveis, foi considerado o princpio de entropia, nas suas diversas formas. As simulaes foram realizadas nos mbitos dos escoamentos bifsicos e trifsicos, em que os fluidos so imiscveis e os efeitos gravitacionais e difusivos, devido presso capilar, foram desprezados. Inicialmente, foi feito um estudo comparativo de resolues numricas na captura de ondas de choque em escoamento bifsico gua-leo. Neste estudo destacam-se o mtodo Composto LWLF-k, o esquema NonStandard e a introduo da nova funo de renormalizao para o esquema NonStandard, onde obteve resultados satisfatrios, principalmente em regies onde a viscosidade do leo muito maior do que a viscosidade da gua. No escoamento bidimensional, um novo mtodo proposto, partindo de uma generalizao do esquema NonStandard unidimensional. Por fim, feita uma adaptao dos mtodos LWLF-4 e NonStandard para a simulao em escoamentos trifsicos em domnios unidimensional. O esquema NonStandard foi considerado mais eficiente nos problemas abordados, uma vez que sua verso bidimensional mostrou-se satisfatria na captura de ondas de choque em escoamentos bifsicos em meios porosos.
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A indústria moveleira em geral e de piso de madeira caracterizada por processos a seco. Em decorrncia da limpeza e lavagem de maquinrio e superfcies gera guas residurias em baixos volumes porm altamente contaminadas com substncias recalcitrantes de difcil tratamento. Com o objetivo de oferecer uma alternativa tecnolgica de fcil operao (com uso mnimo de reagentes qumicos), capaz de tratar tais guas, reduzir toxicidade e aumentar biodegradabilidade do efluente, viabilizando desta forma uma etapa subsequente de tratamento biolgico, o presente trabalho conduziu ensaios de tratabilidade baseados em processos oxidativos avanados com guas residurias provenientes de lavagens em uma indústria de piso de madeira em Nybro, Sucia, com DQO inicial de aproximadamente 45.000 mg/L e pH de 2,3-2,6. Aps tratamento primrio in situ com reduo de 89% de DQO, os seguintes processos geradores de radicais OH foram testados em escala de laboratrio: ozonizao sem ajuste de pH (Etapa I); ozonizao com ajuste de pH (Etapa II); e ozonizao + UV-C com ajuste de pH (Etapa III). Os experimentos foram realizados em semi-batelada, utilizando-se um aparato com dois reatores conectados (de O3 e de UV), entre os quais foi mantido fluxo de recirculao em contracorrente com o gás. Para o desenho experimental, utilizou-se a metodologia de planejamento fatorial do tipo Delineamento Composto Central Rotacional (DCCR) utilizando-se como variveis independentes, (i) vazo de recirculao entre os reatores (VR) com nveis variando de 0,3 a 3L/min; (ii) concentrao de O3 na mistura gasosa injetada ([O3]) ou modo de dosagem cujos nveis variaram de 40 a 115 g/Nm3 e; (iii) pH inicial (Etapas II e III) com nveis que variaram de 3 a 11. A quantidade total de O3 fornecida at o final de cada ensaio foi fixada em 2 gramas de O3 para cada grama de DQO inicial (2:1). A eficincia de cada tratamento foi avaliada em funo da reduo de DQO, da remoo de COT e do consumo de O3. Para ozonizao sem ajuste de pH foram alcanadas redues de DQO e COT de 65 e 31% respectivamente. No tratamento com ajuste de pH sem UV, foram alcanadas redues de DQO e COT de 85% e 43% com pHinicial = 7,0 enquanto que no tratamento com UV foi alcanada reduo de DQO e COT de 93% e 56% respectivamente, com pHi = 9,38. Os resultados de respirometria com os efluentes dos tratamentos indicaram que a ozonizao destas guas em pH baixo pode resultar na gerao de subprodutos menos biodegradveis. Entretanto, tais produtos no so gerados quando a ozonizao realizada em pH mais elevado (7,0), mesmo sem aplicao de UV, com doses de O3:DQOinicial menores que 1:1. O tratamento por ozonizao pode, portanto, ser aplicado como uma etapa intermediria de tratamento das guas residurias em questo, inclusive precedendo o tratamento biolgico.