Composição de ácidos graxos em polpa de frutas nativas do cerrado


Autoria(s): Lopes,Renata Miranda; Silva,Joseane Padilha da; Vieira,Roberto Fontes; Silva,Dijalma Barbosa da; Gomes,Ismael da Silva; Agostini-Costa,Tânia da Silveira
Data(s)

01/06/2012

Resumo

Dentre as fruteiras do Cerrado brasileiro com forte potencial para a exploração sustentada, encontram-se o araticum (Annona Crassiflora Mart.), o coquinho-azedo (Butia Capitata Mart.) e o pequi (Caryocar Brasiliense Camb.). O objetivo deste trabalho foi caracterizar o teor de óleo e o perfil de ésteres metílicos da fração lipídica da polpa dos frutos destas três espécies. Os teores de lipídeos foram determinados por extração contínua a quente com éter de petróleo em extrator tipo Soxhlet. O óleo para perfil de ésteres metílicos foi extraído a frio por Bligh e Dyer e caracterizado por cromatografia a gás, usando detector de ionização de chama. A polpa de pequi apresentou elevados teores de óleo, em média 30,89 %; as polpas de araticum e coquinho-azedo apresentaram, respectivamente, médias de 2,14 e 2,73 % de óleo. Os ácidos graxos oleico e palmítico predominaram nas três espécies, e todas apresentaram prevalência de ácidos graxos insaturados, sendo a maior concentração encontrada no araticum (78,3 %), seguida pelo coquinho-azedo (63,3 %). A polpa de araticum e de coquinho-azedo apresentaram elevados teores de ácido linolênico (2,5 a 3,7%). A presença de ésteres metílicos de ácido caproico parece estar associada à percepção do aroma frutal típico destas frutas do Cerrado.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452012000200041

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Fruticultura

Fonte

Revista Brasileira de Fruticultura v.34 n.2 2012

Palavras-Chave #araticum #coquinho-azedo #pequi #óleo #cromatografia a gás
Tipo

journal article