671 resultados para ORTHODONTICS


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O objtivo deste estudo pros

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Pelo fato das consequências do uso de aparelhos ortopédicos fixos sobre o periodonto ósseo vestibular e lingual ainda serem uma incógnita para o ortodontista clínico e pesquisador, este estudo teve como objetivo avaliar, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) as alterações em espessura das tábuas ósseas vestibulares e linguais em primeiros molares superiores e incisivos e caninos inferiores, após a utilização de aparelhagem fixa e dos aparelhos Twin Force (grupo A) e Forsus (grupo B) para o tratamento da maloclusão de Classe II, 1ª divisão. Para tanto, obteve-se uma amostra de 22 pacientes jovens adultos, divididos em dois grupos, de acordo com o aparelho propulsor da mandíbula. Grupo experimental A: 11 pacientes, 6 masculinos e 5 femininos, com idade média de 15,09 anos na instalação do Twin Force, e 11 pacientes, 7 masculinos e 4 femininos, com idade média de 15,45 anos na instalação do Forsus. O tempo médio de uso do aparelho Twin Force foi de 3,73 meses e do Forsus, 7,09 meses. O grupo A realizou TCFC antes do início do tratamento (T1), antes da instalação do Twin Force (T2), após a remoção do Twin Force (T3); e o grupo B somente antes da instalação do Forsus (T2) e após a remoção do Forsus (T3). Para comparação entre os tempos T2 e T3 foi utilizado o teste t pareado e entre os tempos T1, T2 e T3 foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) a um critério e o teste post-hoc de Tukey. Para comparação entre os grupos foi utilizado o teste t . Na comparação intergrupos os resultados evidenciaram que não houve diferença estatisticamente significante entre as alterações das espessuras das tábuas ósseas vestibular e lingual; por outro lado, na avaliação intra-grupo, de 48 medidas avaliadas, no grupo A houve reduções estatisticamente significantes nos terços cervical e médio por vestibular, nos dentes anteroinferiores e nos primeiros molares superiores e aumento nos terços cervical e médio, por lingual nos dentes anteriores inferiores, totalizando 25 medidas significantes. Já no grupo B, houve aumento significante da tábua óssea lingual nos dentes anteriores inferiores e redução em vestibular nos molares superiores, totalizando apenas sete medidas significantes, mas com mais medidas significantes de redução óssea vestibular em terços cervical e médio nos primeiros molares superiores, em comparação com o grupo A. Não houve diferença significante entre as medições obtidas com voxel 0,2 mm e 0,4 mm e nem dimorfismo entre os gêneros. As reduções em espessura óssea alveolar, principalmente em terços cervicais e médios vestibulares nos dentes avaliados neste estudo são um alerta ao clínico, para que realize essa abordagem diagnóstica periodontal antes de iniciar o tratamento ortodôntico.

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A literatura tem evidenciado que o modo respiratório alterado influencia nos aspectos estruturais e funcionais do sistema estomatognático. Objetivo: Comparar as medidas cefalométricas dos espaços aéreos naso e orofaríngeo entre respiradores nasais e com modo respiratório alterado (orais ou oronasais). Método: Este estudo de caráter exploratório e retrospectivo utilizou os prontuários de pacientes atendidos na Clínica de Ortodontia, compreendendo o período de 2000 a 2009, sendo que dos 87 indivíduos (má oclusão Classe I de Angle) que compuseram a amostra, 55 eram respiradores nasais (RN) e 32 apresentavam modo respiratório alterado (RON - oronasal ou oral), 47 pertenciam ao sexo feminino e 40 ao masculino, com idades entre 8,75 e 22 anos (média de 14,78 anos). Foram analisadas as telerradiografias em norma lateral, não submetidos a tratamento ortodôntico ou fonoaudiológica prévios. As variáveis de análise foram: idade, sexo, raça, modo respiratório e análise dos espaços naso e orofaringeano pelo método adotado por Zanelato. Por meio de análise estatística (teste t de Student e quiquadrado), os resultados foram interpretados quanto à sua significância. Resultados: Houve diferença estatisticamente significante quanto à idade dos grupos (RN>RON); de prevalência de homens (maior no grupo RON), de leucodermas em ambos os grupos, de via aérea súpero-anterior (menor no grupo RON) e tonsila faríngea (maior no grupo RON); e de tamanho de tonsila faríngea em melanodermas. As demais variáveis de análise não evidenciaram diferenças estatisticamente significantes. Conclusão: As medidas cefalométricas do espaço nasofaringeano (menor no grupo RON) e da tonsila faríngea (maior no grupo RON) diferiram entre os grupos e o espaço orofaringeano não se mostrou diferente entre os grupos. Demais fatores, que não exclusivamente o espaço nasofaríngeo e a tonsila faríngea, podem predispor o indivíduo à respiração oronasal ou predominantemente oral e o ortodontista, em sua rotina clínica, pode avaliar objetivamente as particularidades de cada caso e, desta forma, proceder com condutas adequadas o mais precocemente possível.

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O objetivo deste estudo foi verificar, por meio de questionário, a percepção dos ortodontistas quanto a época ideal para o tratamento ortodôntico da má oclusão de Classe II de Angle, avaliar a eficiência deste tipo de tratamento em uma ou duas fases e identificar os diversos métodos de tratamento utilizados. A amostra constituiu de 163 ortodontistas brasileiros que responderam ao questionário via e-mail. O questionário continha perguntas do tipo aberta, semi aberta e fechada, e, para sua validação, foi realizado um teste piloto entre 15 ortodontistas, participantes ou ex-alunos do Programa de Pós-graduação em Odontologia da Universidade Metodista de São Paulo, que não foram inclusos neste trabalho. Os dados foram tabulados com a utilização de frequência absoluta (n) e frequência relativa (%). Para verificar a correlação entre as variáveis ordinais foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Spearman. Para verificar a associação entre variáveis qualitativas nominais foi utilizado o teste do qui-quadrado. Em todos os testes foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Todos os procedimentos estatísticos foram executados no programa Statistica v.5.1 (StatSoft Inc., Tulsa, USA). Observou-se que os ortodontistas brasileiros preferem tratar os pacientes portadores da má oclusão de Classe II durante a fase da dentadura mista tardia, onde a procura por tratamentos nos consultórios e/ou clínicas tem maior ocorrência entre 10 a 13 anos e no sexo feminino. Dentre as modalidades de tratamento, verificou-se que 25 a 50% dos profissionais tratam seus pacientes em duas fases, seja na utilização do Aparelho Extra Bucal (49,1%), Bionator (33,1%) ou propulsores mandibulares, como APM (17,8%), e, Elásticos Classe II (8,6%).

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O presente estudo objetivou avaliar a eficácia do Laser de Baixa Intensidade (LBI) na aceleração da movimentação dentária e na diminuição da dor frente à aplicação de força ortodôntica. A amostra foi composta por 19 pacientes, sendo doze do sexo feminino e sete do sexo masculino, com idade inicial média de 14,69 anos, todos com indicação para extrações de primeiros pré-molares. Destes, 66 caninos foram submetidos à retração inicial, sendo que 33 receberam aplicação de laser e 33 foram considerados controle. Utilizou-se o Laser de Baixa Intensidade de arseneto de gálio e alumínio, com comprimento de onda de 780nm, na dosimetria de 40mW;10J/cm2;10s/ponto, aplicado apenas uma vez ao mês em dez pontos, sendo cinco por vestibular e cinco por lingual/palatino. Modelos de gesso foram confeccionados durante todos os meses de retração dos caninos, que teve duração de quatro meses, sendo, posteriormente, digitalizados para se mensurar a quantidade de movimentação de um lado em relação ao outro, utilizando-se como referência as papilas incisivas. Para a avaliação da dor experimentada pelos pacientes, os mesmos foram orientados a preencher uma escala analógica visual (VAS) que variava de 0 a 10 , em que zero significava nenhuma dor e dez significava dor insuportável, nos intervalos de 12, 24, 48 e 72 horas após a aplicação da força ortodôntica. Foi mensurado o apinhamento de todas as hemiarcadas dos pacientes na fase inicial, medindo-se a distância entre os pontos de contato de cada dente. Para a verificação do padrão de normalidade, empregou-se o teste de Kolmogorov-Smirnov, sendo que para comparar o lado irradiado com o lado não irradiado foi utilizado o teste t pareado, exceto para a variável razão caninos/molares , analisada pelo teste não paramétrico de Wilcoxon (p<0,05). Os resultados mostraram que em relação ao apinhamento dentário, os lados irradiado e não irradiado apresentaram-se compatíveis. Além disso, não houve diferença estatisticamente significante entre a quantidade de retração dos caninos irradiados comparados aos não irradiados, o mesmo acontecendo com a sensibilidade dolorosa experimentada pelos pacientes. Concluiu-se assim que o LBI na dosimetria e forma como foi utilizado não foi eficiente na aceleração da movimentação dentária nem na redução da dor experimentada pelos pacientes frente às forças ortodônticas.

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O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar os efeitos do aparelho Forsus® nos incisivos centrais superiores e inferiores. A amostra constituiu-se de 22 tomografias computadorizadas de 11 pacientes (sexo masculino e feminino) idade média de 15,8 anos com má oclusão de Classe II que foram tratados com o aparelho Forsus® na clínica do programa de pós-graduação em Odontologia, área de concentração Ortodontia, da Universidade Metodista de São Paulo. As tomografias foram obtidas em dois momentos T1 (final de nivelamento e antes da instalação do Forsus® e T2 (remoção do Forsus®). Para avaliar a distância do ápice até a tábua óssea, as imagens a serem examinadas foram obtidas com o auxílio do viewer do próprio i-CAT® , o iCATVision® e examinadas com o CorelDRAW X5® já para as medidas cefalométricas IMPA e 1.PP as imagens cefalométricas ortogonais foram obtidas em proporção 1:1 com auxílio do software Dolphin 3D® (Dolphin Imaging and Management Solutions, Chatsworth, EUA) e em seguida examinadas com o software Radiocef Studio 2 (Radio Memory, Belo Horizonte, Brasil). Para a obtenção do erro intra-examinador foi feito o teste t de Student pareado para o erro sistemático e a fórmula de DAHLBERG para estimar a ordem de grandeza dos erros casuais e na análise estatística dos resultados utilizou-se: o teste t para a determinação das diferenças entres as fases de observação e o teste de correlação de Pearson para avaliar a correlação entres as alterações. Observou-se: um aumento significativo (p<0,05) tanto no IMPA quanto no 1.PP, aproximação do ápice dos incisivos inferiores da tábua óssea lingual, aproximação do ápice dos incisivos superiores da tábua óssea vestibular, uma correlação negativa muito forte entre o IMPA e a distância do ápice do incisivo até a tábua óssea lingual e uma correlação negativa moderada entre 1.PP e a distância do ápice do incisivo até a tábua óssea vestibular. Sendo assim o aparelho Forsus® no tratamento da Classe II teve como efeito: vestibularização significativa dos incisivos centrais inferiores, uma verticalização significativa dos incisivos centrais superiores, aproximação do ápice dos incisivos inferiores da cortical óssea lingual e aproximação do ápice dos incisivos superiores da cortical óssea vestibular.

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O objetivo do estudo consistiu em verificar uma possível alteração no tamanho da coroa clínica dos dentes ântero-inferiores em 50 indivíduos portadores de má Oclusão de Angle Classe II. A amostra foi dividida em 2 grupos: um grupo tratado com 25 indivíduos (14 do sexo masculino e 11 do feminino) com idade média em T1 (tempo inicial do tratamento) de 11 anos (dp = 9 meses), e em T2 (tempo pós-tratamento) de 12 anos e 7 meses (dp = 7 meses), tratados com o aparelho regulador de função Fränkel-2, durante 18 meses; e, um grupo controle com 25 indivíduos (12 do sexo masculino e 13 do feminino) com idade média em T1 de 10 anos e 3 meses (dp = 11 meses) e em T2 de 12 anos e 1 mês (dp = 11 meses). Os 100 modelos em gesso dos indivíduos foram analisados e comparados em relação ao início e ao término do tratamento por meio de um paquímetro digital, utilizando-se como medida a distância da borda incisal até a porção mais côncava da margem gengival dos incisivos e caninos inferiores. Os dados foram analisados por meio do teste t de Student e teste t pareado. Dentre os seis dentes ântero-inferiores, todos apresentaram aumento significante no grupo tratado, e apenas três dentes (33,42 e 43) apresentaram aumento significante no grupo controle. Já em relação ao grupo tratado e o grupo controle em T2, houve um aumento significante da coroa nos dentes 32, 33 e 43. Houve um aumento estatisticamente significante em apenas dois dentes (31 e 41) em ambos os sexos. Os resultados não demonstraram relevância estatística quando comparados com a alteração do tamanho da coroa no decorrer da idade. Conclui-se que as medidas das coroas clínicas dos dentes diferiram entre os grupos, sendo maior no grupo tratado. O aumento da coroa clinica dos dentes, não esta relacionado somente pela presença de inclinação para vestibular dos mesmo, mas pode ser considerado como multifatorial.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a topografia de superfície dos fios estéticos, antes e após teste de deflexão. A amostra foi composta por 70 corpos de prova de fios 0,014 redondos, sendo 10 de cada uma das marcas comerciais avaliadas: Orthocosmetic Elastinol (Masel), Flexy Super Elastic Esthetic (Orthometric), InVu (TP Orthodontics) e ProForm Nitanium (Ortho Organizers) fios de NiTi revestidos por Teflon®; Optis (TP Orthodontics) fio de resina reforçado por fibra de vidro ou FRP; Niticosmetic (Tecnident) fio de NiTi revestido por resina epoxídica; e Nitinol SE (3M Unitek) fio de NiTi superelástico, usado para controle. A topografia de superfície de cada fio foi avaliada por rugosímetro e por microscópio óptico, antes e após ser submetido a ensaio de deflexão, no lado em que a força foi aplicada e no lado oposto a este. Cada fio foi defletido em 3,1mm, a uma velocidade de 1mm/min, com célula de carga de 5N a 36⁰C + 1⁰C. A análise de variância a três critérios (p<0,05) mostrou diferença significante entre os fios e o teste de Tukey mostrou que o fio Optis (TP Orthodontics) apresentou aumento nos parâmetros de rugosidade Ra, Rt e Rz, após a deflexão. O fio Niticosmetic (Tecnident) apresentou aumento na rugosidade média (Ra). O fio InVu (TP Orthodontics) foi o único que mostrou aumento na rugosidade no lado em que a força foi aplicada. A análise visual por meio de microscopia óptica revelou alterações na superfície em todos os fios estéticos após o teste de deflexão, desde delaminações do revestimento, observadas nos fios Orthocosmetic Elastinol e InVu, riscos permanentes na superfície, como visto nos fios Flexy Super Elastic Esthetic, Niticosmetic e ProForm Nitanium, e até mesmo fratura incompleta, no fio Optis. Concluiu-se que o fio Niticosmetic apresentou topografia de superfície similar ao fio metálico, e os demais fios estéticos apresentaram maior rugosidade e alterações visuaisna superfície.

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Aims: To determine the self-assessed continuing professional development (CPD) needs of dental practitioners and identify how each discipline can best be served by a dental CPD programme. To set findings in the context of the available literature and contribute to the development of CPD programmes. Method: Topics were arranged into eight disciplines: practice management; paediatric dentistry; preventive dentistry; orthodontics; behaviour management; dentistry for people with a disability; oral medicine and surgery; and, restorative dentistry. A web-based questionnaire was constructed and administered using a MarkClass 2.21 online survey tool. Results: Fifty-six self-reported assessment responses were received, with three-quarters of participants having graduated within the past 10 years. Topics in oral medicine and surgery attracted consistently high levels of interest. A tendency to favour topics with a perceived direct clinical application was observed. Topics recommended by the Dental Council as core areas for CPD were given a high level of priority by respondents. Conclusions: Traditional lectures remain a valued mode of CPD participation. Practical courses were valued across all dental topics offered. A varied approach to determining the requirements of dentists is essential to appropriately support the practitioner.

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INTRODUCTION: Upper airway measurement can be important for the diagnosis of breathing disorders. Acoustic reflection (AR) is an accepted tool for studying the airway. Our objective was to investigate the differences between cone-beam computed tomography (CBCT) and AR in calculating airway volumes and areas. METHODS: Subjects with prescribed CBCT images as part of their records were also asked to have AR performed. A total of 59 subjects (mean age, 15 ± 3.8 years) had their upper airway (5 areas) measured from CBCT images, acoustic rhinometry, and acoustic pharyngometry. Volumes and minimal cross-sectional areas were extracted and compared with software. RESULTS: Intraclass correlation on 20 randomly selected subjects, remeasured 2 weeks apart, showed high reliability (r >0.77). Means of total nasal volume were significantly different between the 2 methods (P = 0.035), but anterior nasal volume and minimal cross-sectional area showed no differences (P = 0.532 and P = 0.066, respectively). Pharyngeal volume showed significant differences (P = 0.01) with high correlation (r = 0.755), whereas pharyngeal minimal cross-sectional area showed no differences (P = 0.109). The pharyngeal volume difference may not be considered clinically significant, since it is 758 mm3 for measurements showing means of 11,000 ± 4000 mm3. CONCLUSIONS: CBCT is an accurate method for measuring anterior nasal volume, nasal minimal cross-sectional area, pharyngeal volume, and pharyngeal minimal cross-sectional area.

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Since the 1980s, different devices based on superelastic alloys have been developed to fulfill orthodontic applications. Particularly in the last decades several researches have been carried out to evaluate the mechanical behavior of Ni-Ti alloys, including their tensile, torsion and fatigue properties. However, studies regarding the dependence of elastic properties on residence time of Ni-Ti wires in the oral cavity are scarce. Such approach is essential since metallic alloys are submitted to mechanical stresses during orthodontic treatment as well as pH and temperature fluctuations. The goal of the present contribution is to provide elastic stress-strain results to guide the orthodontic choice between martensitic thermal activated and austenitic superelastic Ni-Ti alloys. From the point of view of an orthodontist, the selection of appropriate materials and the correct maintenance of the orthodontic apparatus are essential needs during clinical treatment. The present work evaluated the elastic behavior of Ni-Ti alloy wires with diameters varying from 0.014 to 0.020 inches, submitted to hysteresis tensile tests with 8% strain. Tensile tests were performed after periods of use of 1, 2 and 3 months in the oral cavity of patients submitted to orthodontic treatment. The results from the hysteresis tests allowed to exam the strain range covered by isostress lines upon loading and unloading, as well as the residual strain after unloading for both superelastic and thermal activated Ni-Ti wires. Superelastic Ni-Ti wires exhibited higher load isostress values compared to thermal activated wires. It was found that such differences in the load isostress values can increase with increasing residence time.

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Hoje em dia o médico dentista depara-se frequentemente com situações de inclusão canina. Sendo o canino um dente fundamental para o desenvolvimento harmonioso da estética dentária, facial e da função mastigatória, torna-se importante estudar abordagens que solucionem esta condição. Várias abordagens multidisciplinares têm sido desenvolvidas com recurso à Ortodontia, Cirurgia, Periodontia e Dentisteria. O objetivo desta revisão bibliográfica é o estudo e comparação de duas técnicas cirúrgicas de exposição de caninos inclusos maxilares: técnica aberta e técnica fechada. A técnica aberta consiste na exposição do canino, isolamento da área cirúrgica recorrendo a um cimento periodontal e posterior instalação de um acessório com vista à tração ortodôntica. Na técnica fechada a exposição cirúrgica e a instalação do acessório de tração são executados na mesma consulta, procedendo-se de seguida ao fecho e sutura do retalho. A escolha da técnica tem por base critérios como a localização vestíbulo-palatina, a quantidade de gengiva aderida presente na área de inclusão, posição mésio-distal e vertical da coroa do canino. Existe controvérsia entre os autores no que toca à escolha da técnica cirúrgica a utilizar. Nesse sentido são expostas as vantagens, desvantagens, indicações e protocolos de cada técnica, de modo a obter um melhor entendimento do tema. Existem também diversas opções em relação à escolha do dispositivo de tração ortodôntica a utilizar. Na década de 60 começou por se utilizar a técnica do laço de fio de aço, no entanto a manifestação de problemas periodontais decorrentes da sua utilização, bem como a evolução dos sistemas adesivos levaram ao desenvolvimento de acessórios de colagem direta e o uso de correntes metálicas.

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A Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia 21, representa a anomalia cromossómica mais comum da espécie humana. Caracteriza-se por um conjunto clássico de sinais e sintomas que afetam o desenvolvimento neuromotor e cognitivo. O diagnóstico da Síndrome de Down baseia-se numa série de sinais e sintomas, sendo a sua confirmação estabelecida através do estudo cromossómico. Nem toda a população afetada apresenta as mesmas características, sendo necessário uma identificação do cariótipo para um diagnóstico definitivo. Embora apresentando diferentes graus de severidade assim como inicio de manifestação dos primeiros sintomas em diferentes alturas, toda a população com SD apresenta morfismo característico da face e do sistema esquelético, alterações do SNC e início precoce da doença de Alzheimer. As características dento-maxilo-faciais afetam o normal funcionamento do sistema estomatognático. A maioria possui um padrão braquifacial com um desenvolvimento mandibular no sentido anti-horário e manifesta má-oclusão sob uma vasta etiologia. Consequentemente ocorrem alterações a nível da estética, postura, mastigação, respiração e fonação. Apresentam inclusive um controlo de placa ineficaz e pobre higienização oral, sendo os procedimentos de prevenção importantes. A Ortodontia tem um papel de relevo no tratamento das má-oclusões que contribuem para as limitações do paciente. Ressalte-se a importância da sensibilização dos familiares para a necessidade de higienização bucal destes pacientes, bem como o conhecimento pelo médico dentista acerca das principais manifestações bucais que acometem os pacientes portadores, para que o tratamento adequado seja oferecido e a qualidade de vida desses indivíduos preservada.

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Introdução: O tratamento ortodôntico tem como objetivo estabelecer uma oclusão funcionalmente e esteticamente estável e harmónica através de movimentos dentários apropriados. Estes movimentos estão fortemente relacionados com interações dentárias com os seus tecidos periodontais de suporte. Nos últimos anos, devido ao aumento do número de pacientes adultos que procuram tratamento ortodôntico, os ortodontistas frequentemente se deparam com pacientes com problemas periodontais. Assim, cabe ao profissional ter conhecimento das características da doença periodontal e suas sequelas bem como os efeitos, considerações e limitações do tratamento ortodôntico nos tecidos periodontais comprometidos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa bibliográfica de forma a verificar se o tratamento ortodôntico em pacientes com doença periodontal é possível sem agravar as condições periodontais, e sistematizar os pontos importantes a ter em conta para a realização do mesmo. Este tema torna-se importante uma vez que a procura de tratamento ortodôntico por parte de pacientes com problemas periodontais é cada vez mais frequente. Materiais e Métodos: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica de revisões sistemáticas, sendo aplicada uma limitação temporal de Janeiro de 2006 a Janeiro de 2016 e limitação linguística em inglês. Para a realização da mesma, utilizou-se o motor de busca MEDLINE/PubMed. Resultados: Foi possível constatar que o tratamento ortodôntico juntamente com a colaboração do paciente e ausência de inflamação periodontal pode conduzir a resultados satisfatórios sem causar danos irreversíveis para os tecidos periodontais. Além disso, o mesmo pode expandir as possibilidades de tratamento periodontal em certos pacientes.

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Introdução: As disfunções temporomandibulares assumem um papel cada vez mais importante na prática diária do médico dentista pois são uma desordem músculo-esquelética com elevado impacto na vida das pessoas. Desenvolvimento: Caracterizadas por uma etiologia multifactorial, desde cedo que os estudos científicos procuraram determinar quais os factores causais despoletantes e perpetuantes das disfunções. É importante a avaliação individual de cada caso clínico pois vários factores têm sido de uma forma mais ou menos profunda relacionadas com o desenrolar destas patologias. Ao longo dos anos, o papel que a oclusão representa no desenvolvimento das disfunções temporomandibulares tem sido excessivamente debatido levando a variadas opiniões e a elevada controvérsia. O seu impacto nas disfunções do sistema mastigatório veio a repercutir-se no tema da ortodontia e este interesse deveu-se essencialmente ao fato de o tratamento ortodôntico alterar as condições oclusais dos pacientes despoletando dúvidas sobre qual a influência desta terapêutica como factor causal de disfunções temporomandibulares posteriores ao tratamento. Conclusão: O sucesso do tratamento da disfunção temporomandibular depende de uma análise criteriosa da situação clínica e dos seus factores etiológicos, para que se seleccione a terapêutica adequada. É importante estudar cada caso, planear e adaptar a correcta terapêutica às diferentes situações. Da mesma forma, o sucesso do tratamento ortodôntico requer as mesmas premissas para um resultado final positivo, quer do ponto de vista estético como funcional.