994 resultados para Nutrição Rio de Janeiro
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi explorar a relao existente entre a literatura sobre tcnicas de amostragem em auditoria e as tcnicas efetivamente utilizadas pelas empresas de auditoria no Brasil. Procurou-se analisar quais os principais problemas encontrados na utilizao dessas tcnicas, alm de verificar se havia diferena quanto ao uso de tcnicas de amostragem mais sofisticadas pelas empresas de origem nacional ou estrangeiro e se o tamanho dessas influia em tais tcnicas. (Captulo I) A reviso de literatura buscou reunir e sumarizar algumas das diversas tcnicas de amostragem, que as empresas de auditoria tm disposio. (Captulo II) A seguir, evidenciou-se a metodologia utilizada na pesquisa e a respectiva razo de seu emprego. (Captulo. IIl) A descrio dos casos, realizada atravs da aplicao do questionrio em oito empresas de auditoria, est reunida neste captulo onde cada caso descrito individualmente. (Captulo IV) Os resultados obtidos foram analisados de acordo com cada item do questionrio e possibilitaram uma anlise abrangente das tcnicas de amostragem utilizadas pelas empresas de auditoria no Brasil. (Captulo V) Finalmente so apresentados o sumrio e as concluses de pesquisa luz dos fundamentos tericos, sao formuladas recomendaes e sugestes para novas nesquisas. (Captulo VI)
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O objetivo desse estudo foi detectar as dificuldades percebidas pelas professoras de classes especiais de alunos deficientes mentais treinveis, da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, no exerccio de suas atividades docentes. Procurou-se investigar como as professoras percebem suas dificuldades na prtica docente: no sistema escolar, no professor ou no aluno e relacionar a influncia da formao acadmica e da experincia profissional nas percepes destas dificuldades. Foram envolvidas no estudo as vinte e quatro professoras, responsveis pelo atendimento s classes de deficientes mentais treinveis da rede pblica do Rio de Janeiro respondendo um questionrio e participando de entrevista. Na validao do instrumento considerou-se a opinio de cinco juzes acerca do contedo e os resultados obtidos numa aplicao preliminar. Os resultados apurados indicaram uma tendncia das professoras a perceberem as dificuldades principalmente na categoria sistema escolar e nas categorias associadas aluno e sistema escolar e no perceberem suas dificuldades nas categorias aluno e professor isoladamente. A pesquisa revelou a influncia da formao acadmica e da experincia profissional no sentido de que as professoras com formao de nvel superior percebem as dificuldades na categoria sistema escolar, as com mais anos de magistrio percebem as dificuldades na categoria sistema escolar e nas categorias associadas aluno e sistema escolar e as com maior experincia em classes especiais percebem as dificuldades na categoria sistema escolar.
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O presente trabalho trata do processo de formao poltica do professor da escola pblica do Rio de Janeiro na sua prtica poltico-sindical, a partir de 1979. Representa uma tentativa de apreender o processo de emergncia do professor, enquanto cidado que se organiza na sociedade civil em contraposio ao trabalho de conformao que a ideologia dominante busca, historicamente, solidificar. Partindo-se de categorias gramscianas, busca-se o entendimento do processo de constituio da conscincia crtica. A seguir, numa retrospectiva do processo de construo histrico-social brasileiro desde 1930, procura-se estabelecer a relao entre a conjuntura econmica, poltica e social das ltimas dcadas e a constituio da categoria do professor, enquanto trabalhador assalariado. Posteriormente, aps a reconstruo crtica da histria do Centro Estadual dos Professores do Rio de Janeiro CEP/RJ, analisa-se o processo de formao poltica das lideranas, destacando-se a avaliao que elas fazem sobre os rumos desse movimento sindical, bem como as suas representaes sobre os conformismos de que so conformistas os professores da escola pblica do Rio de Janeiro. Conclui-se apontando para algumas das sobredeterminaes que interagem no processo de superao da conscincia ingnua e a emergncia da conscincia crtica, no horizonte da conscincia de classe, destacando-se a importncia das relaes sociais enquanto relaes pedaggicas.
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O presente estudo tem como principal objetivo investigar a percepo de Diretores, Coordenadores e demais elementos da equipe administrativa das Unidades Escolares da Rede Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Capital, quanto s funes do Supervisor Educacional, ligado Secretaria de Educao e Cultura em nvel de macro-sistema, e verificar a possibilidade de levar esta Superviso a estes estabelecimentos de ensino a exemplo do que realizado junto s Escolas da Rede Particular neste Municpio e nos demais Municpios do Estado, sendo que nestes ltimos o trabalho j est sendo desenvolvido em todas as Escolas sejam pertencentes Rede Particular ou Rede Estadual. Tomaram parte no estudo 428 Diretores e 607 Coordenadores, totalizando 1035 informantes. Os dados foram coletados por meio de questionrio. As hipteses foram testadas e posteriormente analisadas podendo ser observado que Administradores, Coordenadores e demais elementos das equipes tecnico-pedagogicas em sua maioria, desconhecem o trabalho desenvolvido pela Superviso Educacional. Observando-se, ainda, o que foi levantado e posteriormente testado, os Administradores admitem que haver resistncia, por parte dos Docentes, ao trabalho do Supervisor Educacional. Observando os dados apresentados, comparando-os com o que foi coletado atravs da literatura, pode ser verificado que, pelo fato de ser pouco conhecido o verdadeiro trabalho desempenhado pela Superviso Educacional, o aspecto positivo que representa para o desenvolvimento de toda a estrutura educativa fica prejudicado, privando o contexto educacional de auxlio de capital importncia. Concluindo, pode-se dizer que se faz necessrio um trabalho de esclarecimento junto aos elementos que constituem as equipes tecnico-administrativas e pedaggicas,no sentido de um conhecimento efetivo das funes exercidas pelo Supervisor Educacional, que , em verdade, mais um elemento tcnico dentro da equipe, que pode ser til medida que emana do pice da pirmide administrativa, percorre os diversos nveis e permite manter o desempenho do sistema dentro de padres estabelecidos e estimula desempenhos novos, que possibilitem, por sua vez, o estabelecimento de novos padres.
Anlise das relaes e representaes escola-sociedade civil na Regio Serrana do estado do Rio de Janeiro
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Esta dissertao evidencia que existe uma importante parcela dos setores populares na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, cuja ao no se limitou a aceitar passivamente as decises e aes do Estado. Mas, nas tentativas de se tornarem protagonistas ativos de seu processo histrico esbarraram em vrias dificuldades das quais, talvez a maior, tenha sido o "esvaziamento " das formas organizativas de seus movimentos. Por outro lado, objetivamos identificar nesta regio e, principalmente no seu meio rural, a dimenso histrica da educao, no sentido desta no apenas ser modificada no curso do prprio processo histrico mas, tambm, da possibilidade real de ser um dos agentes modificadores. Alm disso, este estudo se desenvolveu apontando para a necessidade de se analisar as "relaes de fora", em momentos ou graus, que na dinmica do movimento histrico da sociedade, combinam-se, alternam-se e entrelaam-se. Assim, procuramos desvendar o inventrio da regio partindo desde os seus primrdios, passando pelos primeiros imigrantes europeus e a sua absoro pelas fraoes de classe na dinmica histrica que se desenvolveu, contextualizando a problemtica nacional e internacional. Analisamos, tambm, as tentativas de organizao dos movimentos sociais tomando como referencial a "Comuna de Paris" e as anlises de Marx a seu respeito, bem como os conceitos de qualidade e pobreza poltica. No relato e estudo dos diversos casos fomos levados discusso do papel do Estado e de suas variadas formas de interveno, onde afloram o c1ientelismo e o assistencialismo. Ao analisar as relaes e representaes da escola com a sociedade civil, deparamo-nos com o movimento reivindicatrio dos professores por melhores salrios, melhoria da educao e outras propostas. Na nsia de obter recursos mnimos para o seu funcionamento, a escola apelou para a comunidade que a cerca, porm, determinando o padro de participao comunitria resultando da, um rompimento. Assim, na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, como no resto do Brasil, a escola e as instituies em geral. vm cumprindo seu papel de reforo e reproduo da estrutura de classes da sociedade. Durante a pesquisa e na construo desta dissertao adquirimos uma convico que no diz respeito somente regio estudada: a formao da cidadania passa pela educao. Mas ela no ensinada na escola. Ela surge da luta construda objetiva e obstinadamente nas reais possibilidades do dia a dia, no universo do qual a escola faz parte. A luta por uma escola melhor e parte da luta por uma sociedade melhor.
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A presente dissertao trata de verificar as interfaces entre projetos polticos e a formao das cidades, com foco na cidade do Rio de Janeiro durante as gestes do prefeito Cesar Maia de 2001 a 2004 e de 2005 a 2008. A consolidao do planejamento estratgico como ferramenta de gesto urbana analisada, com foco nos planos estratgicos da cidade do Rio de Janeiro desenvolvidos ao longo da Era Cesar Maia: Rio Sempre Rio (1995/96) e As Cidades da Cidade (2004). A cidade de Bilbao, cuja recuperao identificada com a implantao de uma filial do Museu Guggenheim, estudada, revelando caminhos que outras cidades ao redor do mundo buscaram seguir. Finalmente, so analisados o contexto poltico e as implicaes dos projetos para o Museu Guggenheim, no Porto, e para a Cidade da Msica, na Barra da Tijuca, ambos no Rio de Janeiro. Estes casos foram selecionados por tratarem-se de projetos icnicos, que viriam a ser a representao construda da figura poltica que os orquestrou e que, cada qual sua maneira, no tiveram o desfecho planejado.
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Os mega-eventos internacionais diferem muito nos seus propsitos, que podem ser econmicos, polticos, de meio ambiente, culturais, tursticos, esportivos etc. Independente dos seus propsitos, a essncia de todos, sedi-los com sucesso, proporcionando segurana s pessoas que deles participam. Esses eventos representam uma grande oportunidade para a cidade e para o pas que os hospeda, pois permitem divulgar ao mundo inteiro seu potencial cultural e turstico, mas, por outro lado, a responsabilidade um grande desafio para as autoridades envolvidas na organizao. Este trabalho aborda a questo da segurana pblica no Estado do Rio de Janeiro, perante a realizao dos prximos eventos internacionais, como o Mundial de Futebol de 2014 e as Olimpadas de 2016. O objetivo principal que norteou esta investigao foi identificar os fatores necessrios para a construo de uma agenda coletiva que oriente o trabalho matricial de segurana no planejamento destes eventos. Para esse efeito, realizamos uma ampla pesquisa bibliogrfica, entrevistas e observao para coletar as informaes. Conclumos que esses fatores so: a integrao entre governos (Federal, Estaduais e Municipais); a integrao das comunidades e de toda a sociedade civil; o planejamento de responsabilidades; conhecimento prvio de cenrios anteriores; cooperao com instituies nacionais e internacionais; administrao oramentria e participao logstica dos recursos.
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O objetivo deste estudo analisar algumas caractersticas dos Cursos de Mestrado em Educao no Rio de Janeiro, especia! mente as que foram agrupadas nas variveis: Organizao Didtica, Relacionamento Professor-Aluno e Orientao Acadmica. Foi assumido um enfoque perceptivo, isto , tais caracte rsticas foram colhidas atravs da percepo dos prprios mestrandos, considerados corno percebedores especialmente:qualificados. Atravs de um questionrio fechado, testado anteriormente em pesquisa-piloto, os mestrandos manifestaram sua percepa-o so bre algumas caractersticas do curso de mestrado e essa percepo foi depois relacionada com variveis da situao dos sujeitos. Verificou-se que o fator "concluso da dissertao" par~ ce influir na maneira de perceber o curso, levando a uma viso menos crtica do que a situao contrria. E como a amostra revelou-se selecionada (pessoas que co~ cluiram a dissertao, na maioria) pode-se verificar como) pessoas selecionadas, tm mais possibilidade de xito, mesmo em situaes no muito favorveis. De fato, a maioria dos mestrandos nao recebia bolsa de estudos ou ajuda financeira de qualquer espcie e tinha um regime de trabalho bastante severo, tanto durante o curso como na fase de elaborao da dissertao. Foi dito que a amostra selecionada e o fator seletivo parece ter sido a prpria tarefa de responder ao questionrio. Em- ~ bora s~ tratasse de urna tarefa facilitada, o pequeno numero que respondeu (75 mestrandos) parece ter sido justamente o grupo mais motivado, porque mais bem sucedido e assim, desejoso de colaborar. ~ verdade que tal seleo poderia ser considerada diversa da que se faz habitualmente ao admitir candidatos, mas parece que, na prtica, o resultado foi o mesmo: separar um grupo com caractersticas mais desejveis. Concluiu-se do valor da seleo, no curso de ps-graduaao. Fatores como idade e engajamento no magistrio superior deveriam ser levados em conta na aceitao dos mestrandos. No entanto, a seleo no resolveria tudo. De fato, o grupo selecionado da amostra denota pouco esprito crtico e uma certa acomodao ao sistema. No seria esse resultado uma crtica ao prprio sistema, que inclusive com sujeitos motivados e capazes (o que se deduz de seu xito escolar) chega a isso? A necessidade de uma reformulao dos Cursos de Mestrado em Educao, no sentido da educao libertadora e, portanto, outra concluso que se impe.
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O que nos move!!! Nos dias de hoje, fundamental que as organizaes pblicas se posicionem na vanguarda da tecnologia para enfrentarem a exigncia, cada vez mais crescente, da populao. O ambiente em que vivemos se caracteriza por ser altamente dinmico. A cada dia, os constantes processos de mudana nos apresentam novos problemas, novas responsabilidades. Este trabalho tem como proposta explorar um tema delicado para as organizaes pblicas: as informaes gerenciais. Um dos problemas da administrao pblica justamente a imensa quantidade de informaes que se podem fazer disponveis a um administrador. A grande questo como selecionar e organizar, dentro dessa disponibilidade, aquelas informaes realmente teis. o assunto "Processo Decisrio" muito abrangente e, o enfoque da necessidade de informaes tambm j foi amplamente discutido. Entretanto, esta dissertao pretende observar as informaes gerenciais e os sistemas de informaes por um outro prisma, que ser o da insero destas ferramentas dentro das esferas governamentais, como apoio tomada de deciso e a transparncia da gesto pblica. Este enfoque ressalta a importncia e demonstra a viabilidade de se implantar sistemas de informaes gerenciais. O tema teve como objeto de anlise, o Sistema de Informaes Gerenciais da Controladoria Geral do Municpio do Rio de Janeiro.
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o presente trabalho teve como objetivo estudar a influncia que o ambiente scio-econmico poderia exercer sob re as chances do candidato no vestibular e sobre o xito acadmico do universitrio. Para tanto re alizaram-se duas pesquisas: uma com os candidatos do vestibular unificado da Fundao CESGRANRIO. do Rio de Ja neira, de 1975: outra, com uma amostra de universitrios classificados p~ 10 mesmo vest i bular. O pri meiro estudo abrangeu 75.348 candidatos e o segundo 1.608 universitrios, de sete instituies e nove carreiras diferentes. Uti lizou-se como instrumentos de pesquisa: um I questionrio de informao scio-cultural. o total de pontos obtidos pelos candidatos no vestibular e a md ia das notas obtidas no curso superior p~ lo estudante, nos deis primeiros semestres de 1975. A anlise dos resultados permitiu concluir o se guinte: - Tiveram maior chance de classificao no vest i bular os candidatos que: cursaram o clssico; f reqentaram tanto escola / particu lar como oficial; cursaram o perodo diurno, obtiveram concei to "E~ ce lente" no 2? grau; no trabalhavam; possuam pai com nvel de ins truo superior e renda mensal familiar acima de 8.000 cruzei ros. - Exercem influncia na classificao do vestibu lar os seguintes indicadores do amb iente scio-econm ico: renda mensal fa miliar, nvel de instruo e profisso do pai. ativ idade ocupac ional do / candidato e perodo da escola de 2? grau. Obtiveram bom rendimento na universidade os estudantes que: freqentaram o perodo diurno; obtiveram bom rendimento no 2? grau; no exerciam atividade ocupac ional: possuiam pais com profisso / liberal e renda familiar alta. - So os segu intes os indicadores do ambiente sac io-econm ico do univers i trio que tm valor preditivo no xito acadmico: perodo da escola de 2? grau, at ividade ocupacional. profisso do pai. ren dimento escolar no 2~ grau e renda mensal fami l iar. Vale assinalar que esses resultados se referem aos candidatos do vestibular unificado da Fundao CESGRANRIO.
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o nosso trabalho mostra que mesmo com esse dispositivo e a volta da democracia representativa, onde tivemos dois Governos no Estado do Rio de Janeiro eleitos pelo voto popular na dcada de 80, a situao do Ensino Fundamental do Estado no mudou na sua essncia e, o que pior, no foi produzido um projeto capaz de solucionar a curto, mdio e longo prazos as pssimas condies em que se encontrava o Ensino Fundamental. pelo menos no tocante produo escolar e dotao de recursos.
Resumo:
Trata-se de um trabalho sobre o processo de incorporao pelo Estado das escolas comunitrias no Municpio do Rio de Janeiro. Aps um breve levantamento da histria do surgimento destas experincias comunitrias realizado um estudo mais detalhado do contexto poltico e econmico desta poca, com o intuito de reconstituir as mudanas conjunturais que possibilitaram a criao e o posterior crescimento institucional da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, rgo da Prefeitura do Municpio do Rio de Janeiro, responsvel pela absoro das escolas comunitrias. A seguir, so descritos os dois projetos da SMOS que deram origem a este processo de incorporao. Finalmente, procura-se relacionar as principais diretrizes polticas dos sucessivos governos estaduais e municipais no perodo estudado, com o grau de expanso do projeto de creches e escolas comunitrias . Conclui-se apontando que, embora o reconhecimento dessa experincia comunitria Dela Estado tenha servido de alguma forma aos interesses da populao envolvida. O quadro atual demonstra que a forma como foi realizada esta incorporao viabilizou praticas autoritrias e conservadoras, obstruindo a construo de um projeto educacional de qualidade voltado para as crianas das camadas mais pobres de nossa populao.
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Este estudo teve como objetivo principal a anlise dos elementos que contriburam e/ou contribuem para o decrscimo do ensino do francs na rede oficial do ensino regular do l e 2 graus do Municpio do Rio de Janeiro. Paralelamente, no decorrer do estudo surgiu a oportunidade de avaliar a significao do ensino desta lngua como instrumento que possibilita ao educando aperfeioar-se e ampliar o seu campo de informao, dando-lhe maiores possibilidades de acompanhar o desenvolvimento cultural , cientfico e tecnolgico do mundo e de fazer um breve histrico da influncia francesa na cultura brasileira. o objetivo foi atingido atravs de uma pesquisa de campo em todo o Municpio do Rio de Janeiro, junto a diretores das escolas federais, estaduais e municipais do 1 e 2 graus e a professores de francs. Foram utilizados, como instrumentos , dois questionrios, A e B (anexo n I), aplicados a 50% das escolas oficiais do ensino regular do 1 e 2 graus das diversas regies administrativas do Municpio do Rio de Janeiro que, na poca da pesquisa (outubro de 1977), correspondiam a 232 escolas e a 200 professores lecionando francs . Os resultados obtidos evidenciaram que: 1) o ensino do francs continua sendo ministrado no 1 e 2 Graus do ensino regular; 2) uma profisso exercida predominantemente por profissionais do sexo feminino (85,5%), procurada por jovens entre 20 e 36 a nos (56,6%), dos quais 41,1% casados; 3) a maioria dos professores tem boa formao profissional, utiliza mtodos modernos (como o Capelle, o Vive Voix, o Mauger Rouge, o Frre Jacques e o VIF) e fizeram cursos de ps-graduao (68%); 4) apenas 23,5% dos professores conseguiram bolsas de estudos ; 5) os professores com mais de 8 anos (64 ,4% ) , e com 2 a 4 anos (24,4%) de magistrio parecem os mais interessados pelo ensino do francs ; 6) 23,5% dos professores observaram pelas escolas, e 48,9% parte dos alunos; 7) a uma diminuio na oferta desta disciplina observaram a diminuio na procura por IV e a XVIII Regies Administrativas so as que contam com maior nmero de professores de francs; B) em 1965 no 1 grau, 270 alunos optaram por esta lngua e 170 pelo ingls; em 1968 as opes pelo ensino do francs no 1 grau aumentaram para 633 chegando a 8.465 em 1977; 9) 1970 foi apontado como o ano do comeo do decrscimo (0,5%), que aumentou em 1975(6,8%), sofrendo novamente uma queda em 1977 (3,6%); 10) o ensino do francs oferecido em 61,2% das escolas, e 37,6% que no o fazem; 11) a partir das 7as, e 8as, sries o nmero de alunos diminui tanto para o francs como para o ingls; 12) as principais razoes apontadas pelas escolas e pelos professores como causas do decrscimo do ensino do francs no Municpio do Rio de Janeiro, por ordem de importncia, so: a diminuio da oferta pelas escolas, a falta de professores, a falta de interesse dos alunos, a preocupao com a formao profissional, a influncia norte-americana, alm de mtodos inadequados, programas mal elaborados, a do ensino (Leis 4024/61 e 5692/71) e a pouca divulgao francesa.
Resumo:
A graduao de filosofia no Instituto de Filosofia e Cincias Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro caracterizava-se, principalmente nos primrdios da dcada de 70, por uma orientao tradicional, dogmtica e a-histrica, gerando no corpo discente a perplexidade e o desinteresse pelo curso. Orientao que, segundo os depoimentos de professores e alunos de perodos anteriores, no era especfica da dcada de 70, mas que perpetuava-se a alguns anos no curso dessa instituio, "gerando, em alguns momentos histricos, o conflito entre a proposta oficial do curso e os anseios e interesses de seu corpo discente. Considerando a filosofia, no como um discurso terico "perene", "imutvel" e "a-histrico", mas como parte inerente histria, refletindo, assim, suas mudanas e contradies, buscam-se atravs de um estudo histrico que inicia-se no perodo colonial e vai at a dcada de 60 no sculo XX -as causas determinantes do imobilismo, do dogmatismo e da a-historicidade que caracterizaram a graduao de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Manteve-se sempre como pano de fundo dessa trajetria histrica o conflito entre a proposta oficial da graduao de filosofia e os anseios e interesses, enfim, a perspectiva dos alunos no que se refere ao ensino de filosofia. Conflito que evidencia a dicotomia ser/pensar perpetuada pelo ensino de filosofia no contexto educacional brasileiro.