851 resultados para Michel Foucault


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Much has been written on Michel Foucault’s reluctance to clearly delineate a research method, particularly with respect to genealogy (Harwood 2000; Meadmore, Hatcher, & McWilliam 2000; Tamboukou 1999). Foucault (1994, p. 288) himself disliked prescription stating, “I take care not to dictate how things should be” and wrote provocatively to disrupt equilibrium and certainty, so that “all those who speak for others or to others” no longer know what to do. It is doubtful, however, that Foucault ever intended for researchers to be stricken by that malaise to the point of being unwilling to make an intellectual commitment to methodological possibilities. Taking criticism of “Foucauldian” discourse analysis as a convenient point of departure to discuss the objectives of poststructural analyses of language, this paper develops what might be called a discursive analytic; a methodological plan to approach the analysis of discourses through the location of statements that function with constitutive effects.

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Much has been written on Michel Foucault’s reluctance to clearly delineate a research method, particularly with respect to genealogy (Harwood 2000; Meadmore, Hatcher, & McWilliam 2000; Tamboukou 1999). Foucault (1994, p. 288) himself disliked prescription stating, “I take care not to dictate how things should be” and wrote provocatively to disrupt equilibrium and certainty, so that “all those who speak for others or to others” no longer know what to do. It is doubtful, however, that Foucault ever intended for researchers to be stricken by that malaise to the point of being unwilling to make an intellectual commitment to methodological possibilities. Taking criticism of “Foucauldian” discourse analysis as a convenient point of departure to discuss the objectives of poststructural analyses of language, this paper develops what might be called a discursive analytic; a methodological plan to approach the analysis of discourses through the location of statements that function with constitutive effects.

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A presente tese inicia-se por uma encruzilhada e um segredo: na encruzilhada está a psicologia, entre os apelos instrumentais, antropológicos e neurocientíficos; já o segredo refere-se à quase desconhecida leitura de Kierkegaard por Foucault. Os dois filósofos se inscrevem na esteira da experimentação filosófica, caminho oposto ao da metafísica. Experimentação, aqui, não diz respeito a qualquer empirismo; inspira-se nos exercícios espirituais da Antiguidade grega e romana, e nas práticas da ironia, do cuidado de si e da parresía filosófica. As aproximações possíveis entre o pensamento de Kierkegaard e o de Foucault por esse viés da filosofia antiga, visam a contribuir para uma compreensão da psicologia e de suas práticas que permita o enfrentamento dos dilemas acima referidos, ou seja, os instrumentais, antropológicos e neurocientíficos. O percurso do trabalho tem como ponto de partida as suspeitas direcionadas à psicologia, desde o questionamento colocado por Canguilhem há mais de cinqüenta anos acerca das intenções pouco claras da disciplina, passando pelas críticas aos processos de subjetivação psicologizantes, até chegar ao grave enquadramento contemporâneo que busca convencer os sujeitos de que são, em última análise, nada mais do que cérebros. Os processos de subjetivação engendrados pelas práticas psi se vêem, pois, colocados hoje frente a impasses de difícil solução. Tantas são as suspeitas e temores quanto aos efeitos psi, que os próprios profissionais da área têm, em muitos casos, assumido a posição de que a psicologia se tornou inviável e deve desaparecer. As referências objetivantes ou antropológicas, quando priorizadas pela psicologia, de fato não deixam saídas, tornando urgente o encontro com outros referenciais que possibilitem respirar novos ares. O pensamento de Kierkegaard e o de Foucault surgem como intercessores em face desse horizonte sombrio. Os dois filósofos se dedicaram a tornar o homem atento a si e ao mundo, priorizando saídas singulares e criativas em lugar da reprodução dos modos de ser hegemônicos que ameaçam igualar tudo e todos. Desnaturalizadores do presente e avessos às grandes especulações teóricas sobre a vida, escreveram obras que é preciso experienciar, mais do que simplesmente ler, a fim de captar-lhes a atmosfera e com elas operar. A partir dessa atitude, a psicologia experimental ou interpretativa pode dar lugar a uma psicologia experimentante, que acompanha o cotidiano ao invés de se colocar como uma curiosidade sem paixão. Tal psicologia segue de maneira interessada os movimentos da existência e a apropriação pessoal da verdade, que deixa de ser transcendente, metafísica ou sonhada, e aparece encarnada nas lutas, receios, enganos, ações e tensões do dia-a-dia dos sujeitos de carne, osso e espírito. É na tensão constituinte-constituído que o sujeito se forja, seja ele lançado por Deus, como pensa Kierkegaard, seja, como propõe Foucault, mergulhado nos esquemas e objetivações que toma como naturais: a tarefa do sujeito é tornar-se si mesmo, participando de forma mais livre da própria constituição, exercendo de maneira refletida e ética a liberdade e transparecendo a si mesmo, ao invés de tomar como suas as determinações que lhe são oferecidas. A presente tese visa, portanto, a estabelecer o diálogo entre Foucault e Kierkegaard, pelo viés da filosofia antiga, buscando inspiração para promover, no tempo presente, processos de subjetivação outros que os modos desesperados de ser, e práticas psicológicas mais experimentantes e menos disciplinadoras.

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In ''Nietzsche, Genealogy, History," Foucault suggests that genealogy is a sort of "curative science." The genealogist must be a physiologist and a pathologist as well as an historian, for his task is to decipher the marks that power relations and historical events leave on the subjugated body; "he must be able to diagnose the illnesses of the body, its conditions of weakness and strength, its breakdowns and resistances, to be in a position to judge philosophical discourse." But this claim seems to be incongruent with another major task of genealogy. After all, genealogy is supposed to show us that the things we take to be absolute are in fact discontinuous and historically situated: "Nothing in man-not even his body-is sufficiently stable to serve as the basis for self-recognition or for understanding other men." If this is true, then the subjugated body can never be restored to a healthy state because it has no essential or original nature. There are no universal standards by which we can even distinguish between healthy and unhealthy bodies. So in what sense is genealogy to be a "curative science"? In my thesis, I try to elucidate the complex relationship between genealogy and the body. I argue that genealogy can be a curative science even while it "multiplies our body and sets it against itself." Ifwe place a special emphasis on the role that transgression plays in Foucault's genealogical works, then the healthy body is precisely the body that resists universal standards and classifications. If genealogy is to be a curative science, then it must restore to the subjugated body an "identity" that transgresses its own limits and that constitutes itself, paradoxically, in the very effacement of identity. In the first chapter of my thesis, I examine the body's role as "surface of the inscription of events." Power relations inscribe on and around the body an identity or subjectivity that appears to be unified and universal, but which is in fact disparate and historically situated. The "subjected" body is the sick and pathologically weak body. In Chapters 2 and 3, I describe how it is possible for the unhealthy body to become healthy by resisting the subjectivity that has been inscribed upon it. Chapter 4 explains how Foucault's later works fit into this characterization of genealogy

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Anàlisi del pensament de M. Focault

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M. Foucault's analyses about the relations between knowledge and power, can be very useful to do researchs into the field of Philosophical Anthropology. From these analyses it would be possible, for instance, to perceive Philosophical Anthropology as un internal ethnology of our culture that reports the systems of normalization of the present

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fil: Fares, Celina. Universidad Nacional de Cuyo. Facultad de Ciencias Políticas y Sociales

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En este artículo abordaremos el debate iniciado por la crítica de “paradoja autorreferencial" de Habermas contra Foucault, desde la perspectiva del problema del carácter situado del conocimiento en el mundo mismo conocido (carácter célebremente remarcado por el filósofo francés al hablar de la verdad como “una cosa de este mundo"). Señalaremos que la obra de Habermas no permite rechazar esta crítica como la mera regresión a un “racionalismo"; antes bien, el problema que ella plantea es el de la necesidad de analizar la “historia externa" (Foucault) de la verdad sin, no obstante, reducir la verdad a tal dimensión “externa".

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Esta tesis utiliza la noción de astucia, cuyas raíces se remontan a la antigua cultura griega, como clave de lectura para abordar las dimensiones involucradas en la problemática del conocimiento en los trabajos de Foucault. En tanto forma de inteligencia práctica que sirve para imponerse frente a realidades donde prima la ambigüedad y el devenir, la astucia resulta una noción adecuada para analizar una perspectiva que toma el conocimiento como un producto histórico cambiante en sus formas y destinado a intervenir en la historia misma. En este marco, la problemática del conocimiento es considerada desde los más tempranos textos del francés para señalar la constancia de dos rasgos que le son esenciales: la invención y la utilidad. La invención como elemento inherente al conocimiento se considera en las dos primeras partes siguiendo su desarrollo cronológico. En primer lugar, a partir de los trabajos de los años cincuenta, en relación con un análisis que sitúa al conocimiento en un ámbito deudor de la imaginación. La dimensión onírica, en tanto forma de la actividad imaginativa que no es gobernada por la conciencia, aparece entonces como fundamento posible para todo conocimiento, incluso empírico y experimental. En segundo lugar, a partir de los trabajos de la década siguiente, la invención se presenta a través de la reformulación teórica del problema del esquematismo, a partir del estudio del lenguaje en la literatura, como el problema del vínculo, fundamental para el conocimiento, entre lo visible y lo decible. La noción de ficción sirve entonces para desplegar los elementos sobre los que el conocimiento podrá apoyarse. El mismo recorrido se ofrece en torno a la utilidad. A partir de los primeros textos se subraya el lugar esencial que Foucault adjudica a la intervención sobre la realidad por parte del conocimiento. Comienza así a esbozarse una concepción de la verdad que no busca tanto representar o reflejar lo real sino más bien transformarlo. El carácter utilitario del conocimiento se desarrolla en la segunda parte a partir del trabajo del francés sobre la Antropología desde el punto de vista pragmático de Kant y encuentra, en la tercera parte de la tesis, un apoyo en la concepción griega arcaica de la verdad. La verdad que surge del conocimiento aparece entonces como una modalidad de esta forma arcaica y radical cuya especificidad consiste en ser un instrumento de intervención y realización efectiva. Finalmente, la última parte de la tesis pone de manifiesto la dimensión política implicada por la forma de verdad que aparece con el conocimiento. En primer lugar, a partir de las transformaciones histórico-institucionales en las que el conocimiento encontró un terreno fértil. En segundo lugar, gracias al establecimiento de un espacio que permite "estar en lo verdadero" a partir de la condición teórica del sentido establecida por Aristóteles. La temática de la astucia se presenta aquí como reformulación de la temática de la astucia de la razón hegeliana y la verdad aparece entonces como una forma de sujeción que opera a través de la exclusión de una alteridad que le es esencial, y que constituye un instrumento exclusivo de funciones sociales específicas.

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Esta tesis utiliza la noción de astucia, cuyas raíces se remontan a la antigua cultura griega, como clave de lectura para abordar las dimensiones involucradas en la problemática del conocimiento en los trabajos de Foucault. En tanto forma de inteligencia práctica que sirve para imponerse frente a realidades donde prima la ambigüedad y el devenir, la astucia resulta una noción adecuada para analizar una perspectiva que toma el conocimiento como un producto histórico cambiante en sus formas y destinado a intervenir en la historia misma. En este marco, la problemática del conocimiento es considerada desde los más tempranos textos del francés para señalar la constancia de dos rasgos que le son esenciales: la invención y la utilidad. La invención como elemento inherente al conocimiento se considera en las dos primeras partes siguiendo su desarrollo cronológico. En primer lugar, a partir de los trabajos de los años cincuenta, en relación con un análisis que sitúa al conocimiento en un ámbito deudor de la imaginación. La dimensión onírica, en tanto forma de la actividad imaginativa que no es gobernada por la conciencia, aparece entonces como fundamento posible para todo conocimiento, incluso empírico y experimental. En segundo lugar, a partir de los trabajos de la década siguiente, la invención se presenta a través de la reformulación teórica del problema del esquematismo, a partir del estudio del lenguaje en la literatura, como el problema del vínculo, fundamental para el conocimiento, entre lo visible y lo decible. La noción de ficción sirve entonces para desplegar los elementos sobre los que el conocimiento podrá apoyarse. El mismo recorrido se ofrece en torno a la utilidad. A partir de los primeros textos se subraya el lugar esencial que Foucault adjudica a la intervención sobre la realidad por parte del conocimiento. Comienza así a esbozarse una concepción de la verdad que no busca tanto representar o reflejar lo real sino más bien transformarlo. El carácter utilitario del conocimiento se desarrolla en la segunda parte a partir del trabajo del francés sobre la Antropología desde el punto de vista pragmático de Kant y encuentra, en la tercera parte de la tesis, un apoyo en la concepción griega arcaica de la verdad. La verdad que surge del conocimiento aparece entonces como una modalidad de esta forma arcaica y radical cuya especificidad consiste en ser un instrumento de intervención y realización efectiva. Finalmente, la última parte de la tesis pone de manifiesto la dimensión política implicada por la forma de verdad que aparece con el conocimiento. En primer lugar, a partir de las transformaciones histórico-institucionales en las que el conocimiento encontró un terreno fértil. En segundo lugar, gracias al establecimiento de un espacio que permite "estar en lo verdadero" a partir de la condición teórica del sentido establecida por Aristóteles. La temática de la astucia se presenta aquí como reformulación de la temática de la astucia de la razón hegeliana y la verdad aparece entonces como una forma de sujeción que opera a través de la exclusión de una alteridad que le es esencial, y que constituye un instrumento exclusivo de funciones sociales específicas.

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Esta tesis utiliza la noción de astucia, cuyas raíces se remontan a la antigua cultura griega, como clave de lectura para abordar las dimensiones involucradas en la problemática del conocimiento en los trabajos de Foucault. En tanto forma de inteligencia práctica que sirve para imponerse frente a realidades donde prima la ambigüedad y el devenir, la astucia resulta una noción adecuada para analizar una perspectiva que toma el conocimiento como un producto histórico cambiante en sus formas y destinado a intervenir en la historia misma. En este marco, la problemática del conocimiento es considerada desde los más tempranos textos del francés para señalar la constancia de dos rasgos que le son esenciales: la invención y la utilidad. La invención como elemento inherente al conocimiento se considera en las dos primeras partes siguiendo su desarrollo cronológico. En primer lugar, a partir de los trabajos de los años cincuenta, en relación con un análisis que sitúa al conocimiento en un ámbito deudor de la imaginación. La dimensión onírica, en tanto forma de la actividad imaginativa que no es gobernada por la conciencia, aparece entonces como fundamento posible para todo conocimiento, incluso empírico y experimental. En segundo lugar, a partir de los trabajos de la década siguiente, la invención se presenta a través de la reformulación teórica del problema del esquematismo, a partir del estudio del lenguaje en la literatura, como el problema del vínculo, fundamental para el conocimiento, entre lo visible y lo decible. La noción de ficción sirve entonces para desplegar los elementos sobre los que el conocimiento podrá apoyarse. El mismo recorrido se ofrece en torno a la utilidad. A partir de los primeros textos se subraya el lugar esencial que Foucault adjudica a la intervención sobre la realidad por parte del conocimiento. Comienza así a esbozarse una concepción de la verdad que no busca tanto representar o reflejar lo real sino más bien transformarlo. El carácter utilitario del conocimiento se desarrolla en la segunda parte a partir del trabajo del francés sobre la Antropología desde el punto de vista pragmático de Kant y encuentra, en la tercera parte de la tesis, un apoyo en la concepción griega arcaica de la verdad. La verdad que surge del conocimiento aparece entonces como una modalidad de esta forma arcaica y radical cuya especificidad consiste en ser un instrumento de intervención y realización efectiva. Finalmente, la última parte de la tesis pone de manifiesto la dimensión política implicada por la forma de verdad que aparece con el conocimiento. En primer lugar, a partir de las transformaciones histórico-institucionales en las que el conocimiento encontró un terreno fértil. En segundo lugar, gracias al establecimiento de un espacio que permite "estar en lo verdadero" a partir de la condición teórica del sentido establecida por Aristóteles. La temática de la astucia se presenta aquí como reformulación de la temática de la astucia de la razón hegeliana y la verdad aparece entonces como una forma de sujeción que opera a través de la exclusión de una alteridad que le es esencial, y que constituye un instrumento exclusivo de funciones sociales específicas.