871 resultados para Melancholy Psychoanalysis (Freud)
Resumo:
Cientistas do comportamento humano se preocupam cada vez mais com a relao entre as variveis ansiedade e rendimento pessoal, nas diversas etapas de trabalho do homem moderno. Alguns acham que h uma relao inversa entre as referidas variveis. Nesta pesquisa procura-se verificar se a varivel ansiedade pode apresentar implicaes na escolha da profisso de psiclogo ou se a escolha inadequada da profisso pode aumentar o nvel de ansiedade de uma pessoa. So focalizadas algumas teorias da ansiedade e suas abordagens clssicas - com definies e modelos, na viso de renomados autores, entre os quais se destacam Kierjeggard, Freud, Rollo May, Clark Hull, Spielberger e outros -, incluindo-se tambm vrias teorias na rea de influncia do rendimento escolar. Um estudo de campo foi realizado em diversas Universidades do Rio de Janeiro e Faculdades Isoladas de Psicologia, sendo o Inventrio de Ansiedade de Spielberger, na sua traduo para o Portugus, efetuada por ngela Biaggio, com a finalidade de responder s seguintes questes: o alto ndice da ansiedade levaria os alunos a procurarem os cursos de Psicologia ou, ainda, os cursos tornariam os alunos mais ansiosos. Os instrumentos utilizados para medir a varivel independente foram os questionrios de Charles D. Spielberger , o IDATE (Inventrio de Ansiedade Trao e Estudo) e os procedimentos estatsticos, usados, atravs do t-teste e da anlise de varincia. O estudo baseia-se, entre outros pontos, nas diferenas de escores apresentados entre alunos do primeiro semestre do curso de Psicologia, semestres intermedirios, o ltimo semestre do mesmo curso, e, ainda, uma comparao entre os escores de alunos do primeiro semestre do curso de Psicologia e do curso de Administrao de Empresas. Os resultados obtidos no apresentaram diferenas significativas nos estados de ansiedade dos grupos submetidos ao experimento. O estudo mostrou que o aluno de Psicologia no mais ansioso que o de Administrao e o nvel de ansiedade no aumenta durante o curso, concluindo-se que a procura pelo curso no implica em situaes ansiosas.
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O presente trabalho visa a uma abordagem do relacionamento me-filho nos primeiros anos de vida e sua importncia para o desenvolvimento do indivduo e seu ajustamento posterior. Na fundamentao terica destacam-se os estudos feitos principalmente por Freud, Spitz e Bowlby. Conforme esses autores as primeiras relaes enfre mae e filho so essenciais para um desenvolvimento sadio da criana. O tema deste estudo justamente investigar os efeitos de uma situao especial onde tais relaes sao precocemente rompidas, passando a criana a viver numa instituio. Esta investigao exigiu primeiramente um levantamento da literatura existente sobre o assunto, objetivando uma fundamentao terica no referente ao processo de desenvolvimento social e importncia do papel materno neste desenvolvimento. Por conseguinte, este trabalhb nao trata apenas de simples reflexes pessoais, mas, de leituras sobre diversas teorias que tratam do assunto em pauta e de uma pesquisa com crianas que vivem em instituies e, portanto, afastadas do convvio familiar, no sentido de buscar uma confirmao, em nosso meio, das afirmaes feitas nas teorias revisadas, assim como de evidenciar a especificidade do processo de abandono e institucionalizao, com sua origem num contexto familiar e efetivao numa determinada instituio. O texto da dissertao inicia-se pela justificativa do trabalho realizado, definindo-se o problema do estudo como sendo o questionamento, tanto da situao de abandono e separao da me, quanto da insti tucionalizao em idade precoce. Este problema analisado luz da reviso bibliogrfica de estudos feitos por autores brasileiros na dcada de 75 a 85 e ainda luz de teorias que tratam dos fatores sociais do desenvolvimento, da relao me-filho sob o ngulo psicolgico e do papel institucional, em termos da substituiao da me. A pesquisa realizada no Educandrio Romo Duarte apresentada do ponto de vista de sua metodologia (estudo de caso), definindo-se os sujeitos, os instrumentos e procedimentos. Em seguida, os resultados foram discutidos sob dois pontos de vista: anlise da problemtica da criana e do contexto institucional; anlise discursiva do depoimento de duas funcionrias da R.D. Finalmente apresentam-se as concluses, onde se configuram as '''diferenas'' que a separao da me e a instituio produzem na criana, mostrando-se as implicaes psicolgicas desses efeitos.
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Este trabalho uma tentativa de pensar o ato de educar a partir de uma concepo dialtica, isto , considerando os plos de uma contradio como complementares, e no excludentes. Nos quatro primeiros captulos so apresentadas unidades de contrrios observadas, respectivamente, na filosofia oriental, na cincia moderna, na psicanlise e na filosofia da linguagem, destacando-se contribuies e questionamentos que essas cincias e saberes podem oferecer educao. No quinto e ltimo captulo avaliam-se as principais correntes de pensamento que influenciaram a teoria e prtica educacionais, no Brasil, nas ltimas dcadas. A partir desse contexto, confrontam-se com os referenciais tericos trabalhados, algumas questes colocadas pela prtica em escolas de 1 e 2 graus, especialmente no projeto de 5 e 8 sries da Escola Senador Correia (escola particular, no Rio de Janeiro). Assim, busca-se livrar de abordagens maniquestas a considerao de oposies tais como: escola moderna x tradicional; liberdade x coero; autonomia x dependncia diretivismo x espontanesmo; e transmisso x construo do conhecimento.
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Este trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisa realizada em escolas pblicas do Municpio do Rio de Janeiro. Procedeu-se Anlise de Discurso de professores e alunos das sries iniciais do Primeiro Grau, bem como tcnicos das escolas, dos Distritos Educacionais e da secretaria de Educao. As enunciaes registradas tiveram como tema principal a alfabatizao, e foram analizadas com base no modelo proposto por Pcheux, que articula trs regies do conhecimento cientfico: a ideolgico-cultural, a lingustica e a discursiva, relacionando-se o discurso e suas condices de produo, e situando os protagonistas e o objeto do discurso. A fundamentao terica da anlise partiu das teorias lingusticas de Saussure e Beneviste, utilizando-se tambm os trabalhos de Baktin, Blikstein, Vital Brazil e Orlani. Segue-se a discusso em torno de aspectos da teoria da subjetividade, de natureza psicanaltica, onde foram utilizadas as teorias de Freud e Lacan. alienao do sujeito na ordem da linguagem associa-se a alienao do trabalho, considerada por Marx e discutida no trabalho de Meszaros. As relaes do sujeito com o trabalho e com a produo so tambm pensadas a partir dos pontos de vista de Baudrillard e Giannotti. A partir da anlise das falas, prope-se a desconstruo do simblico e o estabelecimento dee uma nova prtica, de novas relaes institucionais que possam transformar o cotidiano escolar, livrando alunos e professores do assujeitamento a que ficam submetidos.
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O tema dessa dissertao uma comparaao o sujeito da teoria psicaaltica e o sujeito tal concebido pela psicologia escolar. entre qual Buscou-se, inicialmente, descrever o sujeito da psicanlise a partir da leitura de alguns textos freudianos, que demonstraram, ser o sujeito, o inconsciente, psicanaliticamente falando. Procurou-se mostrar que, do ponto de vista da teoria psicanaltica, sendo o sujeito, o inconsciente, a ele no se tem acesso atravs da lgica ou do bom senso. A outra etapa do trabalho foi, a partir de uma pesquisa de campo e de uma pesquisa bibliogrfica, a tenta tiva de descobrir quem o sujeito para a psicologia escolar. O que ficou claro, como resultado dessas pesquisas, foi que, com pouqussimas excees, este sujeito em nada se aproxima do sujeito da teoria psicanaltica. A psicologia escolar. dirige-se, eminentemente, ao indivduo enquanto sujeito consciente. E, por fim, o que se procurou foi realizar alguns comentrios a respeito do confronto entre a viso que a psicanlise apresenta do sujeito e a viso da psicologia escolar. Viu-se, ento, que de acordo com alguns autores o papel do psiclogo escolar seria o de contribuir para queo individuo, com o qual lida pudesse tornar-se mais crtico em relao ao sistema social e poltico ao qual est i~ serido; enquanto que a pesquisa de campo e alguns outros autores mostraram a psicologia escolar como um veculo da melhor adaptao do indivduo quilo que se considera como ideal.
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O fenmeno religioso entendido em seus componentes essenciais, o mito e a moral, foram alvo de estudo do presente trabalho. A genese psicolgica e o sentido psicossocial da religio foram investigados luz da perspectiva psicanaltica e, particularmente, da abordagem freudiana. Quanto genese, o mecanismo de sublimao mereceu grande destaque, focalizando-se tambm o papel dos mecanismos patognicos presentes nas manifestaes da magia, na origem da culpa e moral e nas regras oriundas da religio (formaes reativas), nos mitos e na imagem dos deuses (projeo, onipotncia e imaginao). A origem do fenmeno religioso tambm configura-se como importante explicao das normas e regras sociais que controlam a vida coletiva. Tal controle caracteriza-se como eficaz na medida em que a censura imposta j est inserida na memria dos indivduos, manifestando-se como verdade de geraes passadas, e no permitindo qualquer questionamento do mito. A origem do conceito de Deus analisada dentro da mesma linha: quer a partir do assassinato do pai primevo, quer como busca de proteo e salvao pelo pai. A anlise desses fundamentos tericos centrados em Freud, Fromm e parcialmente em Marcuse seguida de uma tentativa de discusso e crtica desses pressupostos.
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Esta dissertao girou em torno de um estudo sobre a natureza do desempenho dos grupos em funo de algumas variveis consideradas relevantes. Partindo de pressuposies tericas que fundamentam o estudo sobre a natureza, origem e funcionamento dos grupos, notadamente Freud, Moreno, Sartre e Lewin e da anlise do fenmeno processo rio em grupo realizada por Collins e Guetzkow, Oavis e Jay Hall, planejou-se a presente pesquisa que visou analisar o comportamento da varivel independente grau de atratividade previa entre os membros de um grupo quando em busca de um consenso. Surpreendentemente os resultados foram completamente discrepantes com as expectativas formuladas. No entanto, pela anlise qualitativa e subsequente verificao quantitativa dos dados coletados, tornou-se possvel em termos de uma autntica serendipity" obter-se um novo e inesperado resultado: ao invs da atratividade ser responsvel por uma relativa rigidez ideolgica do grupo, constatou-se o alto poder de liberao da criatividade que a atratividade entre os membros exerce. Fator extremamente favorvel ao trabalho foi a uniformidade (no esperada) e, inicialmente, no desejada do potencial mdio de informaes disponveis, bem como do nvel mdio de inteligncia e da prpria performance do grupo. Desta forma, por terem tais fontes de variao se mantidas constante, puderam se converter, na reformulao da pesquisa, em variveis intervenientes, tornando explicita a dependncia do efeito sinergtico frente ao grau de atratividade.
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Com este trabalho se teve a inteno de penetrar um pouco na natureza da adoo, avaliando comparativamente alguns aspectos da interao pais-filhos adotivos e pais-filhos biolgicos. Ser adotivo constitui urna das caractersticas dos heris mitolgicos. Sendo terna to antigo e calcado em fantasias universais da humanidade, talvez seja por isto que ele ainda conserve um tanto de mito e um tanto de tabu que sempre lhe dificultam um tratamento cientfico. Em comparao quantidade de estudos de que dispe a Psicologia, relacionados interao pais-filhos, o terna da adoo no tem sido muito estudado, no nosso pas, principalmente. Com base terica na Psicanlise e inspirados no trabalho de Wish & Kaplan (1977) (que apresentaram urna forma de comparar relaes didicas), foram propostas hipteses de que algumas diferenas seriam encontradas ao compararmos as interaes pais-filhos adotivos e pais-filhos biolgicos.
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Esta dissertao tem como base o estudo de caso de uma criana com dificuldade na fala, diagnosticada por neurologista, fonoaudilogo e psiclogo como apresentando um distrbio no desenvolvimento global com suspeita de deficincia mental. A metodologia est amparada na forma e na estrutura que FREUD se utiliza na descrio do caso do pequeno Hans (1909), onde a criana falada por seus pais. Utilizamos como referencial terico a Psicomotricidade Relacional, a Psicanlise e a Educao Inclusiva, fazendo parte de uma idia de estrutura interligada e inter-relacionada. Seus fundamentos foram caminhos ao tema desta dissertao ou seja: o que a criana nos diz quando parece nada falar? o desbloqueio do discurso falado atravs do no-verbal. Este desbloqueio do discurso falado, que no incio das sesses propostas pelo pesquisador com base na comunicao no-verbal, apresentava-se, pela criana (estudo de caso), apenas com monosslabas e a repetio de uma palavra amnei, foi aos poucos e progressivamente, evoluindo a outras palavras, chegando a frases pequenas, juntamente com sua mudana de comportamento e relacionamento na famlia e na escola. Nossa abordagem visa fazer emergir da criana seus desejos, seus interesses, suas faltas e falas, atravs do jogo livre e espontneo, do brincar, na busca de seu reconhecimento de sujeito diferente, portanto nico, ator, atuante. O foco psicoafetivo do sujeito o cerne de nossa atuao, onde o facilitador, orientador das sesses, deve estar disponvel e disposto a interagir mas observando o desejo da criana, favorecendo a realizao simblica de seus desejos e frustraes inconscientes. Desta forma pretendemos apresentar, quem sabe, novas formas e maneiras de abordagens possveis a serem realizadas com crianas com dificuldades na aprendizagem, procurando restabelecer a dinmica do desejo do ser, em busca de sua autonomia, utilizando suas possibilidades na resoluo dos problemas.
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Neste trabalho tentada uma abordagem terica 40 "Psicodiagnstico", de H. Rorschach. Procura-se mostrar que as bases te6ricas do teste, em sua origem, predeterminam de certo modo os seus caminhos de desenvolvimento conceitual. Assim fazendo, facilitam sua manipulao por pontos de vista prximos a essas bases, e colocam dificuldades ou mesmo impedem, em muitos aspectos, a aceitao da tcnica, de modo integral e pleno, por concepes e sistemas de ideias afastadas destas origens tericas. Para isto, faz-se uma anlise dos fundamentos tericos do teste, tal como surgiu do pensamento de seu autor, e historia-se seu desenvolvimento e uso por psiclogos, clnicos, e outros profissionais. Em seguida, mostra-se como abordam o teste os principais sistemas te6ricos na psicologia contempornea. Deste modo, o teste apreciado segundo a psicanlise, o gestaltismo, o behaviorismo e a psicometria, a fenomenologia e o existencialismo, e a psicolinstica. Nas concluses procura-se mostrar como as bases conceituais dadas ao teste por seu autor, embora consideradas pouco desenvolvidas pelos estudiosos, marcaram certos limites para sua evoluo e abordagem terica, de tal modo que concepes objetivistas, como o behaviorismo e a psicometria, no cabem dentro desses limites, o que impede a absoro plena do teste por estes sistemas.
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Este trabalho se prope como uma anlise histrica da questo da subjetividade tal como ela foi pensada desde sua emergncia com Descartes, at Freud. No se trata propriamente da histria de um conceito, mas de uma abordagem histrica a um espao mais amplo de questes que tem como referencial o sujeito e a subjetividade. O texto est dividido em trs partes. Na Parte I, analisada a emergncia da subjetividade como objeto do saber e o esforo do racionalismo para identific-la com a razo. A Parte 11, dedicada abordagem empirista e seus desdobramentos psicolgicos. A Parte III toda ela ocupada pela questo da clivagem da subjetividade operada pela teoria psicanaltica. O objetivo mais imediato do trabalho, o de confrontar as virias concepes da subjetividade considerada como una e identificada com a conscincia, concepo que nos oferecida por Freud e que implica numa subjetividade clivada e num descentramento da razo. Face a este objetivo, a diviso do trabalho em suas duas partes iniciais, no se oferece como rigorosa mas visa apenas uma maior comodidade expositiva. O objetivo mais amplo do trabalho , no entanto a delimitao da questo do platonismo que serve de tessitura ao conjunto dos discursos que compem o texto, inclusive ao discurso psicanaltico.
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Introduo: A discusso sobre a relao entre transferncia e aliana teraputica iniciou na primeira metade do sculo passado. Um de seus marcos foi a polmica entre Anna Freud (1927) e Melanie Klein (1926). A primeira ressaltava o papel do ego, salientando a importncia da aliana teraputica. A segunda no considerava o conceito de aliana teraputica. Acreditava que a relao pacienteterapeuta teria origem nas relaes primitivas de objeto, na relao da criana com o seio. A controvrsia sobre a questo prosseguiu, sendo a Escola Psicologia do Ego a que mais defendia o papel da aliana como autnoma, no influenciada pelos impulsos inconscientes. Aps o Congresso de Genebra, em 1955, o posicionamento de muitos autores foi se modificando. At mesmo integrantes da Psicologia do Ego passaram a no distinguir completamente estes dois conceitos e, de maneira geral, a literatura mostra uma tendncia neste sentido. Porm, este assunto ainda apresenta contradies e existem poucos estudos empricos exploratrios publicados. Objetivo: Esta dissertao tem como objetivo geral investigar a relao entre padro transferencial e aliana teraputica atravs do uso dos instrumentos Relationship Patterns Questionnaire RPQ (KURTH et al., 2002; KURTH et al., 2004) e The Revised Helping Alliance questionnaire HAq-II (LUBORSKY et al., 1996), respectivamente. Mtodo: Primeiramente, procedeu-se a adaptao transcultural do RPQ para o Portugus do Brasil, que envolveu a obteno de licena dos autores, traduo, retrotraduo, obteno da equivalncia semntica, consenso com profissionais da rea da Psiquiatria e Psicologia e interlocuo com a populao alvo. Numa segunda fase de trabalhos, procedeu-se investigao emprica a partir de estudo transversal com 63 pacientes do ambulatrio de Psicoterapia Psicanaltica do Hospital de Clnicas de Porto Alegre e seus 27 terapeutas. Foram aplicados, ento, os instrumentos para avaliao da transferncia e aliana teraputica. A coleta dos dados foi feita com durao mdia de uma hora, individualmente, para cada paciente. Os terapeutas preencheram a verso correspondente do HAq-II. Resultados: Observou-se relao significativa entre algumas variveis do padro transferencial e a qualidade da aliana teraputica, como escores mais altos na varivel submisso me e ao pai e aliana teraputica forte percebida pelo paciente; escores mais altos na escala de ataque me e ao pai e aliana teraputica fraca percebida pelo paciente. Muitas variveis do RPQ no apresentaram relao significativa com a qualidade da aliana teraputica. Discusso: Os achados sugeriram que, muitas vezes, a aliana teraputica pode estar relacionada com esteretipos de conduta dirigidos, no passado, s figuras primrias, o que a colocaria como manifestao da transferncia. Outras variveis de transferncia no se mostraram relacionadas com a aliana, o que pode ser um fato ou reflexo de limitao metodolgica, como nmero de sujeitos insuficiente ou limitaes nos instrumentos usados neste estudo. Concluso: A aliana teraputica nem sempre se apresenta como entidade autnoma, livre de conflitos. importante que a mesma seja entendida e no somente julgada como a parte estvel e positiva da relao. Isto pode ser verdade em muitos casos, mas, em outros, a aliana teraputica pode estar vinculada a fantasias inconscientes que desencadeiam o processo da transferncia.
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A inteno deste trabalho efetuar uma leitura do romance O Mensageiro, do autor ingls L.P. Hartley, na forma de uma jornada ao pas estrangeiro do passado do protagonista-narrador. Tal leitura uma espcie de convite aceito para a viagem, que esteticamente deixa sugestes sob a forma de truques, fragmentos de mensagens veladas, expresses ambguas, sombras, vazios no caminho. Todavia, Mercrio, o mensageiro dos antigos deuses, o protetor dos viajantes, o trapaceiro, agora um ser indistinto, cuja imagem e funo passou por grandes transformaes ao longo da viagem at a modernidade. Guerras, restos de experincias traumticas coletivas e pessoais so recuperadas na rota movedia do narrador melanclico, sob a forma de substncia prpria para a narrao. Nietzsche e Walter Benjamin so companheiros na trajetria, provendo o suporte terico bsico para a viagem.