949 resultados para Iluminação de cena


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Ciências Sociais - FCLAR

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este trabalho pretende, com base em alguns textos de Theodor Adorno e de Walter Benjamin, discutir o significado dos conceitos de “resistência” e de “conformismo” para tais autores. Esses conceitos não são elaborados de modo explícito ou sistemático por ambos; ao contrário, são sutilmente relacionados a alguns aspectos da vida social contemporânea, como o desaparecimento da experiência, o declínio da narração, a perda do sentido da história e a conseqüente supressão da memória, e o surgimento da indústria cultural. Dessa maneira, explicitar esses conceitos, especialmente quando referidos a essas questões, ajuda-nos não só a entender a concepção de Benjamin e de Adorno, mas também seus juízos sobre a cena cultural do início do século XX - sem, todavia, pretender estabelecer um modelo do que possa ser a resistência ou o conformismo.

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As recentes contribuições da Semiótica francesa fundamentam, neste trabalho, a análise do Coro grego em quatro tragédias clássicas. Desdobrado em Sujeito passionalmente envolvido com o objeto de visão à sua frente – a cena em que atores vivem seus conflitos – o Coro grego, além de sustentar o ritmo da peça, tem a função de moralizar o comportamento observado. Os estudos sobre sensibilização e moralização encontram neste Ator coletivo condições para interpretar os dispositivos modais, numa dada cultura, como manifestações somáticas da paixão, e regular a comunicação passional nessa comunidade. Palavras-chave: Tragédia; coro grego; sensibilização; moralização. 

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O presente artigo tem por objetivo tentar levantar alguns problemas do texto Alceste de Eurípides, levado à cena por volta de 438 a.C. em Atenas. No estudo aqui estabelecido, tenta-se primeiramente verificar como se configura o herói no mundo grego (tendo como base os textos de Homero e os textos de Calino e TirtBu, poetas líricos); depois, verifica em que medida é possível considerar uma heroína a figura de Alceste na Alceste de Eurípides, ou seja, verifica como se confere este estatuto à mulher. Também se discute como a noção de sacrifício entra na noção de heroísmo, sobretudo na figuração heróica da mulher.

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O presente trabalho apresenta um estudo sobre o Filoctetes de Sófocles, a partir da concepção cenográfica proposta pelo texto. Como o texto de teatro grego não apresenta o texto secundário, que marca entradas e saídas de cena, expressões corporais ou qualquer informação sobre o cenário, é necessário examinar cuidadosamente todas essas indicações no próprio texto. O exame do cenário do Filoctetes possibilita uma leitura da interioridade das personagens.

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Investiga-se em que medida Hilda Hilst, em Fluxo-floema, vale-se de um conjunto de procedimentos que colocam em cena tanto o sujeito-narrador quanto o próprio narrar, de maneira destoante do que predominantemente se fazia à época. Se no contexto ditatorial era tendência relacionar a literatura a uma “função compensatória”, o que a autora oferece em sua estreia na prosa mostra-se de modo ambivalente, já que não abdica desse prisma, porém o relaciona à frustração. No caso do texto “Osmo”, isso se dá à medida em que se instaura um descompasso entre o “narrar prometido” e o “narrar empreendido”, o que acaba por evidenciar tanto o texto como construção verbal encenada quanto a ambígua atitude do narrador-personagem diante da necessidade de verbalizar a sua história e de se aproximar de seus receptores. O postergamento da história prometida gera a frustração, que é alegoricamente abarcada como um procedimento de tessitura do texto hilstiano relacionado à ironia, à violência, ao fracasso, e que ilumina a condição paradoxal do narrar e da relação do/da artista com o mercado literário.

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Este texto apresenta uma breve reflexão sobre a Geografia dos conflitos agrários no Brasil entre os anos 2003 e 2006, enfatizando o período do primeiro Governo de Lula da Silva. Baseiase nos dados levantados pela Comissão Pastoral da Terra – CPT, que desde 1985 vem compilando informações sobre os conflitos no campo brasileiro. A análise dos dados nos dá a dimensão das medidas mais significativas ocorridas no âmbito das políticas relativas à agricultura brasileira, sobretudo no que se refere à política de reforma agrária. A presença significativa da violência e dos conflitos no campo brasileiro evidencia a persistência da reprodução de um modelo agrário-agrícola baseado na concentração de terra, da riqueza e de poder. Demonstra, sobretudo, a resistência das populações do campo – camponeses, sem terra, indígenas, seringueiros, quilombolas, dentre outras –, impelidas a protagonizar as mais diversas lutas sociais no país para manterem suas terras. A presença dos movimentos sociais na cena política demonstra a importância da realização da Reforma Agrária no contexto do desenvolvimento da sociedade brasileira.