999 resultados para Fruteiras nativas


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Goma xantana é um heteroexopolissacarídeo sintetizado por Xanthomonas utilizando glicose ou sacarose como fontes de carbono, além de outros micronutrientes. É de grande aplicação industrial, devido às suas propriedades reológicas. O caldo de cana é rico em nutrientes, podendo ser utilizado como substrato para obtenção de xantana, viabilizando a produção no País pela redução dos custos. O objetivo deste estudo foi testar a produção da xantana obtida com diferentes cepas nativas de Xanthomonas em meio de cultivo composto de caldo de cana (XCC) e compará-la com os valores obtidos com a sacarose (XS). Foram preparados meios com o mínimo dos requerimentos nutricionais, contendo sacarose ou caldo de cana, suplementados apenas com uréia (0,01%) e fosfato (0,1%), fermentados em shaker (28 °C, 250 rpm, 120 horas). A maior produção de xantana foi obtida com a Xanthomonas campestris manihotis e caldo de cana (33,54 g.L-1), valor aproximadamente dez vezes maior que o obtido com a sacarose (3,45 g.L-1). A viscosidade aparente a 25 s-1, 2,0% de goma e 25 °C foi de 99,36 mPa.s para XCC e de 500,43 mPa.s para XS. A biossíntese da xantana a partir do caldo de cana merece peculiar atenção, constituindo-se numa possibilidade promissora para sua produção em larga escala.

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Nesse trabalho, avaliou-se a influência de Atmosfera Modificada (AM) por filme de PVC na conservação pós-colheita de mangabas colhidas nos estádios de maturação Verde (V), início da pigmentação amarela (IP) e fruto amarelo com leves manchas vermelhas (AV) e armazenadas sob refrigeração (10 ± 0,5 ºC e 90 ± 2% UR) e sob condições ambientes (23 ± 2 ºC e 75 ± 2% UR). O uso de AM associada à refrigeração resultou em menores perdas de massa fresca, permitiu a manutenção da vida útil pós-colheita dos frutos durante 15 dias, mantendo a aparência geral acima do limite de aceitação pelo consumidor, para os três estádios de maturação avaliados. Mangabas colhidas no estádio de maturação verde não desenvolveram a coloração característica e apresentaram visível incidência de danos pelo frio quando mantidas sob refrigeração. Frutos colhidos no estádio de maturação IP, mantidos sob AM e refrigeração, amadureceram normalmente e apresentaram melhor aparência após 15 dias de armazenamento, quando comparados com mangabas colhidas no estádio AV e mantidas sob as mesmas condições.

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O interesse por novas fontes de nutrientes e a necessidade de preservação das espécies nativas do cerrado por meio de sua valorização motiva maiores esforços em investigar seu potencial para a suplementação de produtos. O objetivo deste trabalho foi investigar a viabilidade do uso da casca e polpa do baru no desenvolvimento de pães do tipo fôrma e suas consequentes implicações nutricionais e sensoriais. A partir da formulação de um pão de fôrma integral padrão, substitui-se o farelo de trigo por casca e polpa de baru em quatro proporções (25, 50, 75 e 100%). A análise da composição química da casca e polpa do baru resultou em 21,05% de umidade, 65,01% de carboidratos, 3,30% de lipídios, 4,45% de proteínas, 1,79% de cinzas e 4,39% de fibra bruta. Todas as amostras foram aceitas quanto aos atributos aparência, textura e sabor, foram consideradas com baixo teor de gorduras totais (2,18%), não apresentando diferença significativa entre si quanto ao teor de proteína (13,59%) e de umidade (34,54%), e com teor médio de 41,90% de carboidratos e 1,76% de cinzas. Observou-se um acréscimo de até 58,20% no teor de fibra alimentar total com o aumento da proporção da casca e polpa do baru. A pesquisa realizada permite deduzir que a casca e polpa do baru são ingredientes viáveis para aplicação tecnológica em pão de fôrma integral, conferindo melhoria nas características nutricionais e atributos sensoriais.

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Várias espécies vegetais nativas produzem sementes que, mesmo vivas, apresentam dificuldades para germinar. Assim, foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de identificar métodos para a superação da dormência de sementes de Operculina macrocarpa e para a germinação de sementes de O. macrocarpa e Operculina alata. No primeiro, sementes de O. macrocarpa foram submetidas a oito tratamentos visando a superação de dormência: frio seco, calor úmido, imersão em água oxigenada, água quente e em ácido sulfúrico, frio úmido, escarificação mecânica, embebição em nitrato de potássio, além da testemunha, determinando-se os percentuais de germinação, de sementes duras e de mortas. No segundo ensaio, sementes de O. macrocarpa e O. alata, após escarificadas, foram semeadas em substratos de areia e de papel e colocadas para germinar sob cinco combinações de luz e temperatura: luz contínua a 25ºC constante; luz contínua com temperaturas alternadas (20ºC/16h-35ºC/8h); escuro contínuo a 25ºC constante; escuro contínuo com temperaturas alternadas (20ºC/16h-35ºC/8h) e alternância de luz e temperaturas (luz/35ºC/8h-escuro/20ºC/16h). Determinaram-se o percentual e o índice de velocidade de germinação. Concluiu-se que Operculina macrocarpa apresenta sementes dormentes, destacando-se a escarificação mecânica como o método mais eficiente para a sua superação; o substrato papel, associado à temperatura de 20-35ºC e em ausência de luz, é o mais indicado para a germinação de sementes de Operculina macrocarpa e Operculina alata.

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Estudos de morfologia de sementes e de plântulas de espécies nativas do cerrado durante a germinação fornecem informações fundamentais para sua identificação, para interpretação dos testes de germinação em laboratório e para estudos sobre seu ciclo biológico e regeneração natural. O objetivo deste trabalho foi descrever características externas e internas da semente, além de detalhar e ilustrar o processo germinativo e a morfologia das plântulas de hortelã-do-campo. O teste de germinação foi conduzido com duas subamostras de 50 sementes colocadas em substrato de papel mata-borrão (sobre papel), acondicionadas em caixas de plástico transparente, mantidas em câmara de germinação regulada a 30ºC e fotoperíodo de oito horas. As avaliações foram realizadas semanalmente, durante 30 dias. O fruto é um carcerulídio e a semente possui tegumento castanho-escuro, opaco, rugoso e hilo basal e esbranquiçado. A semente é exalbuminosa, o embrião é invaginado, com ponta da radícula excedendo a margem inferior dos cotilédones. A germinação é fanerocotiledonar e a emergência é epígea, que se inicia cerca de dois dias após a instalação do teste e se caracteriza pela protrusão da raiz primária, sendo que os cotilédones só rompem o tegumento no quarto dia. O hipocótilo é esverdeado, cilíndrico e piloso. Aos 21 dias, as plântulas estão completamente desenvolvidas, com epicótilo e as primeiras folhas abertas (filotaxia oposta).

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As duas espécies selecionadas para o presente trabalho são nativas da floresta de terra firme da Amazônia, apresentam interesse econômico e grande carência de informações referentes aos aspectos morfológicos da germinação. Este estudo aborda as características morfológicas de frutos, sementes e plântulas de Cedrelinga catenaeformis Ducke e Dinizia excelsa Ducke, além do tipo de germinação, evidenciando a morfologia dos vários estádios de desenvolvimento da planta, iniciando-se com a protrusão da raiz até a formação de plântula normal, com a emissão dos primeiros protófilos. Os estudos para ambas as espécies foram conduzidos no laboratório de semente do INPA/CPST. Os testes de germinação foram realizados na temperatura de 25ºC, em bandejas plásticas de 30x20x5cm, com 50 sementes para cada espécie, utilizando-se como substrato vermiculita. Os frutos de C. catenaeformis e D. excelsa são legumes samaróides e longos. As sementes são suborbiculares, com bordo irregular em C. catenaeformis e oblongas e achatadas em D. excelsa .Ambas as espécies apresentaram germinação do tipo epígea e fanerocotiledonar. As plântulas de C. catenaeformis caracterizam-se pelos eófilos bifoliolados, opostos, enquanto D. excelsa apresenta eófilos pinados.

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Há grande demanda por pesquisas com espécies arbóreas nativas do Brasil, principalmente quanto à qualidade fisiológica de suas sementes. Visando avaliar o grau de tolerância à dessecação e a capacidade de armazenamento das sementes de grumixameira (Eugenia brasiliensis), frutos maduros foram coletados em Mogi-Guaçu, SP. Após a colheita, as sementes foram extraídas, lavadas e secas a 36ºC, reduzindo seu teor de água inicial de 48,9% (base úmida) para até 23,6% (última secagem), totalizando cinco níveis de secagem. Amostras de sementes de cada nível de secagem foram armazenadas em sacos plásticos, a 7ºC, até 270 dias. Os resultados mostraram que a redução do teor de água para valores inferiores a 43,1% prejudicou tanto a germinabilidade quanto a capacidade de conservação em armazenamento das sementes. Sementes com 48,9% de água apresentaram 60% de germinação após 180 dias de armazenamento e 19% após 270 dias, quando mantidas em sacos plásticos e em câmara fria. Concluiu-se que sementes de E. brasiliensis podem ser armazenadas por 180 dias a 7ºC e são sensíveis à secagem a 36ºC.

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Pterogyne nitens Tull. (Leguminosae Caesalpinioideae), espécie florestal nativa da Mata Atlântica, é normalmente utilizada para extração de madeira. Devido à necessidade de ampliação da área produtiva com essa espécie, para fins de exploração comercial, tem-se observado maior interesse em relação às informações sobre qualidade e conservação de suas sementes. Apesar da grande importância econômica das espécies florestais, estudos sobre sanidade de tais sementes são quase inexistentes, principalmente com espécies nativas. Procurou-se, com este trabalho, identificar fungos associados às sementes e sua relação com a germinação de sementes de amendoim-bravo, utilizando-se os métodos de detecção do papel de filtro com congelamento, sem congelamento e de sintomas em plântulas. Detectaram-se os seguintes fungos: Aspergillus sp., Penicillium sp., Fusarium moniliforme, Alternaria alternata, Rhizopus sp., Cladosporium sp. e Phoma sp. A maior ocorrência foi de fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium. O método do papel de filtro com congelamento permitiu a identificação de Fusarium moniliforme e Alternaria alternata, duas espécies de fungos potencialmente patogênicos. Não foi detectada ocorrência de sintomas relacionados ao ataque de patógenos nas plântulas.

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O objetivo deste trabalho foi estudar métodos para superação da dormência e condução do teste de germinação em sementes de Trifolium riograndense Burkart e Desmanthus depressus Humb., leguminosas nativas ainda não relacionadas nas Regras para Análise de Sementes vigentes. O experimento foi dividido em duas etapas: na primeira, objetivando a superação da dormência, foram testados os tratamentos imersão em água aquecida a 60°C, por cinco minutos; escarificação química com ácido sulfúrico concentrado por cinco minutos e escarificação manual com lixa n°180. Para a determinação das condições para o teste de germinação, avaliou-se os parâmetros luz (presença e ausência), substratos (papel e areia), posição da semente no substrato (sobre e entre) e diferentes temperaturas constantes (5, 10, 15, 20, 25 e 30°C). O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes cada. A imersão em água aquecida e a escarificação manual do tegumento com lixa são os tratamentos mais eficientes para a superação da dormência em sementes de D. depressus e T. riograndense, respectivamente. As sementes de D. depressus apresentam maior germinação na presença de luz, sobre substrato papel, a 25°C, e as sementes de T. riograndense na ausência de luz, sobre substrato papel, a 30°C. A temperatura alternada de 20-30°C é considerada adequada para a condução do teste de germinação, para ambas as espécies.

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Considerando a legislação sobre sementes e mudas, Lei n° 10.711, de 05 de agosto de 2003 e o Decreto n° 5.153, de 23 de julho de 2004, a REDE SEMENTE SUL reuniu um grupo de trabalho para discutir e elaborar documento com objetivo de levantar e analisar dados de pesquisa e apresentar proposta para padrões de germinação, teor de água de sementes e prazo de validade dos testes de germinação para 27 espécies florestais nativas do sul do Brasil. Os dados foram obtidos nos registros de análises de sementes dos últimos 25 anos da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO, somado às informações obtidas nos últimos cinco anos da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul - FZB/RS. Adotou-se como critério de confiança na seleção das espécies, resultados de germinação obtidos de, no mínimo, dez lotes ao longo do período de armazenamento. Para estabelecer os padrões de germinação (Pg), ou seja, valor mínimo de germinação para certificação do lote, utilizou-se como base o cálculo das médias (µ) e seus respectivos desvios padrões (DP) através da seguinte fórmula: Pg = µ - DP. Para os valores críticos de teor de água (U%) das sementes, adotou-se critérios distintos conforme comportamento das sementes em relação a sua tolerância à dessecação: sementes ortodoxas (U% máxima = µ + DP; sementes recalcitrantes: U% mínima = µ - DP; sementes classe intermediária: U% mín = µ - DP e U% máx = µ + DP). O levantamento de dados históricos nos arquivos da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) e Fundação Zoobotânica do Rio Grande so Sul (FZB/RS) permitiu estabelecer propostas para padrões de germinação, teor de água e prazo de validade do teste de germinação, para 27 espécies florestais nativas do bioma floresta atlântica na região sul do Brasil.

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Com o objetivo de avaliar a ação da assepssia de sementes e da composição do substrato sobre a qualidade de sementes e mudas de espécies florestais, foi desenvolvido este trabalho. Foram utilizadas sementes de acácia (Cassia multijuga), angico-vermelho (Parapiptadenea rigida), canafístula (Pelptophorum dubium), maricá (Mimosa bimucronata) e timbaúva (Entereolobium contortisiliquum). Uma amostra de sementes foi submetida a assepsia com uma solução de hipoclorito de sódio a 1 %, com exposição por 5 minutos e a outra, não recebeu qualquer tipo de tratamento. Para a produção de mudas foram utilizados dois tipos de substratos, o substrato A que consiste de uma mistura de 50% de solo e 50% de restos vegetais, e o substrato B, composto de 35% de acículas de pínus e restos vegetais degradados, 35% de solo e 30% de casca de arroz queimada. As sementes foram avaliadas quanto a sanidade e germinação e as mudas quanto a emergência aos sete e 28 dias, massa fresca, massa seca, comprimento e número de folhas. Os principais fungos associados às sementes foram Aspergillus spp., Penicillium spp. e Alternaria spp, com maiores incidências nas sementes não desinfestadas. Na avaliação da qualidade das mudas, o substrato A mostrou-se superior, produzindo mudas com melhor resposta biológica. Verificou-se efeito positivo da assepsia na qualidade sanitária das sementes e na fase inicial do desenvolvimento das mudas. Na fase final, o efeito do substrato foi preponderante, com diferença entre o tipo de substrato.

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O objetivo do trabalho foi caracterizar a morfologia do fruto e da semente de três espécies florestais nativas do Brasil, Solanum granuloso-leprosum Dunal, S. lycocarpum A.St.-Hil. e S. pseudoquina A.St.-Hil., recomendadas para plantações destinadas à recuperação de áreas degradadas. Os frutos são indeiscentes, carnosos, do tipo baga, globosos, polispérmicos e constituídos por dois ou mais lóculos. As sementes são estenospérmicas, campilótropas, elipsóides, comprimidas, apresentando seção longitudinal largo-ovalada ou achatado-ovalada e seção transversal elíptica. Hilo mediano-marginal localizado em uma depressão e micrópila arredondada. Sementes albuminosas, com endosperma abundante, periférico, carnoso-firme, semitransparente e de coloração esbranquiçada. Embrião axial, linear, contínuo e curvado. Em Solanum lycocarpum e S. pseudoquina o embrião é circinado e em S. granuloso-leprosum é espiralado.

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Os impactos das ações antrópicas nas rodovias favorecem um ecossistema diferenciado do seu entorno, facilitando o estabelecimento de espécies oportunistas, como o capim-annoni-2 (Eragrostis plana Nees). No Rio Grande do Sul os acostamentos de rodovias encontram-se invadido por esta espécie, constituindo-se como centro dispersor. Com este estudo objetivou-se descrever o tamanho e a composição do banco de sementes do solo (BSS) deste ambiente, e demonstrar o seu potencial para recompor a florística campestre de acostamentos degradados e invadidos através do estimulo do BSS. O experimento foi estabelecido à margem de uma estrada municipal, anexa à sede da Fazenda São Lucas, no município de Rio Pardo RS, no período de janeiro de 2005 a maio de 2006. O delineamento foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas e com três repetições. Os tratamentos das parcelas foram: uso de subsolador e de subsolador mais grade com aplicação de calcário e fósforo. Nas subparcelas, foram semeadas Megathyrsus maximus, Setaria sphacelata, mistura de três espécies nativas de Paspalum ssp e exclusão (testemunha). A ocorrência de sementes de espécies exóticas representou 20% do BSS, destacando-se o capim-annoni-2. As espécies inibidoras do BSS do capim-annoni-2 foram Megathyrsus maximus e Setaria sphacelata, associadas à operação de subsolagem, gradagem e adubação. O tamanho e a riqueza do BSS indicam alto potencial de regeneração da vegetação herbácea nativa em acostamentos de rodovias invadidos por capim-annoni-2.

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São denominadas "Sempre-vivas" diversas plantas da família Eriocaulaceae, nativas dos campos rupestres de Minas Gerais e da Bahia, sendo utilizados seus capítulos e escapos para fins de decoração. Dentre as espécies exploradas comercialmente, destaca-se a Syngonanthus elegans (Bong) Ruhland, conhecida como sempre-viva pé-de-ouro e, por tal motivo, é uma das espécies com maior perigo de extinção. O objetivo nesta pesquisa foi avaliar o efeito da época de colheita, da irrigação e da permanência de sementes em solo seco no desenvolvimento inicial de plântulas de sempre-viva (Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland). Capítulos de S. elegans foram colhidos manualmente em seis épocas (20/05/06, 21/06/06, 28/07/06, 29/08/06, 20/09/06 e 20/10/06) em local de ocorrência natural dentro do Campus II da UFVJM em um Neossolo Quartzarênico Hidromórfico típico e, posteriormente, submetidos a testes para avaliação do vigor e da germinação das sementes (Experimento 1). As sementes de cada época de colheita foram semeadas superficialmente em copos plásticos (um capítulo em cada copo), contendo o solo original e irrigadas com água destilada todos os dias e a cada dois dias, quatro dias, seis dias e oito dias, por um período de sessenta dias. Fez-se a contagem das plântulas emergidas em cada copo aos quarenta e sessenta dias do início da semeadura (Experimento 2). Sementes colhidas em 21/06/06 também foram semeadas superficialmente em copos plásticos (um capítulo em cada copo) em solo seco, permanecendo por trinta dias, sessenta dias e noventa dias nesta condição e, após, irrigados todos os dias. Procedeu-se a contagem das plântulas emergidas em cada copo aos quarenta e sessenta dias do início da irrigação (Experimento 3). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (IC), para os Experimentos 1 e 3 e IC no esquema fatorial 5 x 6 (períodos de irrigação x épocas de colheita) para o Experimento 2, com seis repetições. A melhor qualidade fisiológica de sementes de S. elegans foi obtida nas colheitas realizadas em 28/07/06 e 29/08/06. Intervalos de irrigação de dois ou mais dias afetaram negativamente a emergência das plântulas de S. elegans. A permanência por noventa dias em solo seco melhorou a qualidade fisiológica das sementes.

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O biribazeiro pertence à família Annonnaceae e seus frutos têm grande aceitação popular, sendo comercializados e consumidos in natura. Como a maioria das espécies nativas, necessita de estudos agronômicos, a fim de que venha a ser explorada de maneira racional e sustentável. Assim, objetivou-se estudar o efeito de tratamentos para superação da dormência em sementes de Rollinia mucosa. As sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos: T1 - testemunha (sementes intactas); T2 - sementes escarificadas com lixa Nº 80 em um dos lados; T3 - sementes escarificadas com lixa Nº 80 nos dois lados; T4 - sementes escarificadas com lixa Nº 80 na região oposta à micrópila; T5 - sementes escarificadas com lixa Nº 80 na região oposta à micrópila + embebição com água destilada durante 24 horas; T6 - sementes escarificadas com lixa Nº 80 nos dois lados + embebição com água destilada durante 24 horas; T7- sementes escarificadas com lixa Nº 80 em um dos lados + embebição com água destilada durante 24 horas. Foram avaliadas a emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência, comprimento e a massa seca de raiz e parte aérea. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com sete tratamentos, sendo quatro repetições de 25 sementes para cada tratamento. As médias foram comparadas pelo teste Tukey. A escarificação das sementes nos dois lados, seguida de embebição em água destilada durante 24 horas proporciona maior porcentagem de emergência de plântulas, caracterizando a eficiência na quebra de dormência de R. mucosa.