Secagem e armazenamento de sementes de Eugenia brasiliensis Lam. (Grumixameira)


Autoria(s): Kohoma,Sueli; Maluf,Angela Maria; Bilia,Denise Augusta Camargo; Barbedo,Claudio José
Data(s)

01/04/2006

Resumo

Há grande demanda por pesquisas com espécies arbóreas nativas do Brasil, principalmente quanto à qualidade fisiológica de suas sementes. Visando avaliar o grau de tolerância à dessecação e a capacidade de armazenamento das sementes de grumixameira (Eugenia brasiliensis), frutos maduros foram coletados em Mogi-Guaçu, SP. Após a colheita, as sementes foram extraídas, lavadas e secas a 36ºC, reduzindo seu teor de água inicial de 48,9% (base úmida) para até 23,6% (última secagem), totalizando cinco níveis de secagem. Amostras de sementes de cada nível de secagem foram armazenadas em sacos plásticos, a 7ºC, até 270 dias. Os resultados mostraram que a redução do teor de água para valores inferiores a 43,1% prejudicou tanto a germinabilidade quanto a capacidade de conservação em armazenamento das sementes. Sementes com 48,9% de água apresentaram 60% de germinação após 180 dias de armazenamento e 19% após 270 dias, quando mantidas em sacos plásticos e em câmara fria. Concluiu-se que sementes de E. brasiliensis podem ser armazenadas por 180 dias a 7ºC e são sensíveis à secagem a 36ºC.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31222006000100010

Idioma(s)

pt

Publicador

Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes

Fonte

Revista Brasileira de Sementes v.28 n.1 2006

Palavras-Chave #conservação #dessecação #germinação #Myrtaceae
Tipo

journal article