993 resultados para Escolas de samba Rio de Janeiro


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This dissertation seeks to identify specifications bu which the Subsection cf Buildings c f the Civil Construction os Rio de Janeiro could be improved. It attempt to determine the factors that make construction workers both victims of accidents, as well as the cause of these accidents. It a150 seeks t o identify the means af the capitalist way that as the producer specific kind af society, creates this type af invisible of a worker. Further more, to verify the violent ar disguised ways, that lead the worker to have a guilty consclence relative to himself and to the other workers , and maklng him feel responsible even for accident - related deaths on the job. A revolting factor is that malnutrition and endemic hunger, are in large part responsible for accidents at work in the capitalist production system, ln which production relations are still primitive. Therefore, the accidents at work are a product of society, especially caused by conditions in the construction sector . This fac 19 often masked, and responsibility is put on the worker ln 77,5~ of work related accident . Under these specific working conditions the cumulative overtime hours of work and tasks make the rythm and working hours extreme and overburdensome. The large and modern firms subcantract to smoller construc~i ns firms who have more dangeraus working condictions which result in more frequent and mayor accidents. These are not computed in the statistics of the large firms and the workers of the subcontractors do not appear on the builging construction lists, and are therefore a non - existent entities. Even opressed, the workers still continue to work under these conditions mak1ng there resistence a form af struggle. The Education that intends to be transformed in to an instrument of the workers struggle, should stimulated the participation in the daily educational and political practices and try to reconstructed what the dominant knowledge has fragmented: the ptoduction of existence as an integrated whole.

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Foram analisados dois tipos de recuperao - paralela e interper(odos - para as disciplinas Desenho Tcnico da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Geometria Descritiva da Fundao Tcnico Educacional Souza Marques. Em cada tipo de recuperao foram levados em conta os resultados obtidos pelos alunos em provas grficas e trabalhos prticos, bem como os recursos h\.lmanos e materiais empregados. Foi possvel concluir, considerando estes aspectos, que os doi~ tipos de recuperao so aconselhveis. Os dados obt,idos confirmaram a importncia ped~$lica e econmica da recuperao de alunos nas disciplinas estudadas, apontanqo a oportunid~e de noY'Qs estudos em outras disciplinas do campo da Expresslo Grfica par ngenheiros.

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o trabalho dos psiclogos escolares da Secretaria Municipal de Educao e Cultura do Rio de Janeiro ~ pretensamente orientado por uma viso institucional, apoiada nas idias de J. Bleger. O que este trabalho procura mostrar que esta pretenso no resiste a uma anlise dos fatos. Inicialmente, apresentamos uma viso critica da instituio escolar, considerada como Aparelho Ideolgico Estado e procuramos mostrar as consequncias prticas de tal postura terica no decorrer de todo este trabalho. Em seguida, faz-se um sumrio, o mais detalhado possvel, das atividades realizadas pelos psiclogos escolares no municpio do Rio de Janeiro e esta prtica comparada com alguns aspectos da teoria de J. Bleger. Embora as evidncias disponveis em documentos ofi ciais, e as palavras dos elementos que dirigem e coordenam o trabalho dos psiclogos escolares no citado municpio, apontem no sentido de adequao deste trabalho com a teoria institucional, tal realmente no ocorre. So analisados e discutidos os possveis motivos de tal discrepncia entre o que dito e o que efetivamente feito, ou seja, o que dificulta, limita e mesmo impede em termos prticos uma atuao a nvel institucional. A concluso de que no momento, o melhor trabalho que se pode fazer dentro da escola , sem dvida, dentro de uma perspectiva institucional entretanto, importante que se tenha conscincia de suas dificuldades e limites e principalmente que se saiba o papel e a funo do Aparelho Ide~ lgico Escolar.

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A partir da afirmativa de que os licenciandos nao tinham padres de interesses compatveis com a carreira do magistrio, iniciamos a busca das razes daquela escolha ocupacional. Na reviso bibliogrfica feita encontramos dois fatores: primeiro, os de ordem psicologica que so reas relativas a interesses, personalidade e inteligncia; segundo, os fatores soCio-econmicos. Os fatores socio-econmicos foram objeto deste estudo, sendo campostos por dados pessoais e dados familiares que foram pesquisados atravs de um questionrio elaborado e aplicado por ns a clientela do Curso de Formao pedaggica da Faculdade de Educao da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Encontramos dados que nos levaram as afirmaes de que: o magistrio est se tornando uma profisso feminina; os futuros professores so oriundos da escola pblica, possuem experincias ligadas a educao e esto scio-economicamente situados entre as classes mdia e mdia inferior.

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A presente dissertao procura identificar a maneira pela qual a problemtica da mulher afeta o magistrio, majoritariamente feminino, analisando a partir dai, as dificuldades que se apresentam para uma real transformao da escola pblica. No movimento das contradies que povoam a Escola em nosso Estado, a questo feminina se faz presente como uma das determinantes, para a super! o ou no, do conservadorismo que to bem caracteriza ainda esta Escola Pblica proveniente do Brasil Republicano. O histrico da condio feminina atravs dos sculos denota toda uma luta pelo seu direito esfera pblica, principalmente pelo trabalho. Isto demonstra que o "aprisionamento" feminino, na esfera privada,nada tem a ver com caracteres biolgicos, mas sim com mltiplas determinaes polticas, sociais e econmicas de cada sociedade, em dado momento histrico. E tal "aprisionamento" ser uma das dificuldades da mulher-professora em se constituir como profissional consciente, atuando, de forma critica, para a me lnoria de nossa Escola. Nas ltimas dcadas (de 60 para c), percebemos todo um movimento de rebeldia que originar lideranas femininas, lutando, no apenas pela libertao das mulheres, mas tambm por transformaes profundas em nossa Escola e na sociedade como um todo. A presena petrificada da MULHER na histria oficial brasileira, como mucama, sinh-moa, escrava ou professorinha, j aponta, hoje, possibilidades de mudana no horizonte de construo de uma NOVA MULHER, sujeito de sua prpria histria, profissional competente e militante poltica. Esta NOVA PROFESSORA, no mais ser a "tia ou a "professorinha" e sim, finalmente, CIDAD ... TORNANDO-SE MULHER (Beauvoir).

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As primeiras imagens (grficas ou narrativas) que circularam no exterior sobre o Rio de Janeiro. O complexo processo de produo em srie da imagem, envolvendo vrios profissionais que muitas vezes trabalhavam a distncia. As possibilidades econmicas de uma cidade a ser construda, e o interesse de imigrantes aventureiros e empreendedores. A cidade que os primeiros guias para viajantes pretendiam mostrar. A modernizao da urbe, voltada para o olhar internacional. A construo da identidade nacional pela msica, dana e a indstria do entretenimento. A identificao do carioca com os esteretipos que lhe foram concedidos.A perpetuao dos cones da cidade. Este trabalho perpassa vrias categorias temticas, buscando revelar o processo de construo da cidade do Rio de Janeiro enquanto um destino turstico. Um paraso tropical a ser conhecido.

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Embora o direito sade esteja contemplado na Constituio de 1988, especialmente no artigo 196, carncias de natureza gerencial, administrativa e oramentria entre outras, restringem a capacidade operativa dos rgos e entidades responsveis pela sua efetivao desencadeando um fenmeno denominado judicializao do direito sade. Este fenmeno observado quando os indivduos adotam a iniciativa de recorrer ao Poder Judicirio para garantirem o direito de acesso aos meios e recursos necessrios a melhoria de suas condies clnicas. Como o atendimento a sade deve ser integral, contemplando todas as necessidades do indivduo, o fenmeno tambm observado quando o paciente recorre justia para garantir o direito de acesso a medicamentos que deveriam ser fornecidos gratuitamente pelo poder pblico. A presente dissertao procura abordar a questo do acesso aos medicamentos no Brasil intermediado pela atuao da justia, sob a perspectiva da Secretaria Municipal de Sade do Rio de Janeiro (SMS/RJ). Assim sero esquadrinhadas as principais dificuldades enfrentadas pela respectiva secretaria ante a atribuio de cumprir determinaes emanadas do Poder Judicirio em atendimento ao que foi demandado pela sociedade.

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Este um estudo sobre meninos e meninas que vivem e morrem nas ruas da cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa foi realizada com aproximadamente setenta crianas e adolescentes, compondo dois grupos separados, e teve como objetivo primordial a busca de um conhecimento compreensivel sobre a vida e a viso de mundo que este segmento marginalizado da populao constri, tendo como referencial scio-cultural condies de misria, adversidade e excludncia. Para compor e dar sentido a essa viso, foram discutidas as diversas teorias sobre marginalidade. O quadro legalista e as solues clssicas que so repetidamente apresentadas por setores da sociedade (internamentos em instituies totais: sub-escolarizao e subemprego). Diante do testemunho do fracasso dessas solues, fica a pergunta: por que se insiste na adoo dessas medidas? Concluimos pela existncia de uma violncia multifacetada praticada pela sociedade e pelo Estado contra o segmento infantil que se convencionou rotular de meninos e meninas de rua: a violncia fsica, policialesca e paramilitar: a violncia econmica, manifesta pela impossibilidade de acesso aos bens materiais e culturais conquistados pelo conjunto da sociedade brasileira: e a violncia imposta por uma ideologia autoritria, discriminatria e segregacionista, que exclui igualmente essas crianas do acesso aos mais elementares direitos da pessoa humana. Com esse estudo, pretendemos contribuir para a consolidao de uma viso terica comprometida com a transformao dessa realidade, na busca de justia social e da construo de uma sociedade plural, na qual possam se expressar de forma livre e criativa, os segmentos da populao no-pertencentes s classes econmico e culturalmente hegemnicas do pas.

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Segundo alguns autores, a escola tem se apresentado como instituio onde so divulgadas mensagens que refletem as ideias, os valores, imagens ou mitos, isto , representaes de uma determinada sociedade, a sua ideologia. Essa ideologia pode ser encarada como a conscincia e representao que a classe dominante faz para si mesma da realidade. conforme a posio que ocupa e de acordo com seus prprios interesses .

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O Instituto de Fsica da Universidade Federal do Rio de Janeiro foi criado pela resoluo n 21 de 1964 do Conselho Universitrio da Universidade do Brasil, e mantido pelo Decreto n 60.455-A de 13.03.67 que aprovou o plano de reestruturao da Universidade Federal do Rio de Janeiro - ex-Universidade do Brasil. O Instituto uma unidade desta Universidade , subordinado ao Centro de Cincias Matemticas e da Natureza. Este est dividido em departamentos que so a menor frao da estrutura acadmica da Universidade. A responsabiliade deste de planejar, executar e controlar a pesquisa e o ensino na sua rea de conhecimento. Assim, as atividades desenvolvidas no Instituto sa de pesquisa e ensino e devem envolver todo o corpo docente. Mas, verifica-se que h no Instituto um profundo desinteresse pelo ensino. A educao cientfica uma atividade de rotina, burocratizada, baseada na repetio de textos de manuais, severamente criticados pelo seu carter simplificador dos conceitos e da prpria viso de cincia. Essa prtica, assim conduzida, vem se repetindo, ao longo dos anos, formando professores reprodutores e pesquisadores de cincia normal. Para repensar a prtica pedaggica cientfica necessrio analisar, em profundidade, a cincia e a pedagogia, cientfica, suportes tericos das prticas realizadas no Instituto. Isso significa explicitar a concepo de cincia que fundamenta as formas de ensinar e pesquisar. Para tanto, o trabalho, aqui desenvolvido. pautou-se em estudo da realidade acadmica do Instituto, bem como, em concepes de filosofia da cincia, relevantes na atualidade, como as de Bachelard e Kuhn. Estes subsdios assim construidos, indicam caminhos para a elaborao de uma nova pedagogia que se contrape vigente.

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O objetivo deste estudo foi explorar a relao existente entre a execuo da auditoria operacional, efetuada por Empresas Estatais Federais, e os conhecimentos existentes na literatura (Captulo I). Na reviso da literatura apresentou-se a fundamentao terica que norteou este trabalho (Captulo II) . Em seguida, evidenciou-se a metodologia utilizada, onde foram justificadas as razes de seu emprego nesse tipo de estudo (Captulo III) . A partir da utili zao de um questionrio, contendo perguntas abertas e fechadas , foram apresentadas, to somente, as descries dos casos (Captulo IV). Posteriormente, os resultados obtidos foram anlisados e cotejados com o referencial terico (Captulo V). Finalmente, foram apresentados o sumrio, as concluses e as recomendaes e sugestes para novas pesquisas (Captulo VI).

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O objetivo deste estudo foi identificar as principais necessidades e problemas dos alunos dos cursos bsicos de Cincias Biomdicas, Tecnolgicas e Humanas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, bem como o Servio de Orientao (Aconselhamento Pessoal ou Orientao Acadmica) mais adequado a essas necessidades e problemas. A amostra constou de 318 estudantes dos cursos bsicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro distribudos de forma seguinte: 161 estudantes da Faculdade de Engenharia; 120 estudantes da Faculdade de Medicina e 37 estudantes da Faculdade de Educao.

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O tema desta dissertao, expectativas dos mestres e mestrandos em medicina foi analisado atravs do estudo da ps-graduao da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Situando o problema procedeu-se a uma reviso bi biogrfica centrada em dois pontos: a ps-graduao e a prtica medica. Para orientar o estudo da ps-graduao realizou-se uma resenha da educao de nvel superior no Brasil, do desenvolvimento de aes em prol da cincia e tenologia no campo de investigao e da pesquisa. Frentes que se abrem, paralelamente, palmilhando caminhos separados e que paulatinamente se vo reunir no ambiente universitrio, no momento da instalao dos cursos de ps-graduao, com nfase voltada para a formao do docente-pesquisados. A ps-graduao da UFRJ, na rea da Medicina, foi discutida de forma mais detida por motivos de interesse do trabalho.

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Apesar das mltiplas reformas do ensino e das modificaes ocorridas na carreira do magistrio superior, o processo de seleo de professores para a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro ainda se assemelha ao adotado em 1856, dois anos aps a primeira reformulao dos Estatutos da Faculdade, criada em 1832. Desde ento, a escolha dos docentes tem-se baseado no desempenho em provas pblicas que, desde 1854, so: prova escrita, prova prtica, prova didtica e de defesa de tese. Mais de um sculo decorrido, a sistemtica de organizao, realizao e julgamento de tais provas permanece quase inalterada, a despeito das mudanas na educao mdica e da expanso do conhecimento e do instrumental de medida do comportamento. Alm disso, as provas vm-se realizando sem a definio prvia dos perfis profissionais, dos objetivos especficos de cada uma delas e dos critrios de julgamento. Cabe ressaltar que, em 1911, a Reforma Rivadvia substituiu o concurso de provas pelo exame dos ttulos e trabalhos dos candidatos. Com a reforma Francisco Campos, em 1931, passaram a vigorar o concurso de ttulos e o de provas. Ainda que o Regimento da Faculdade de Medicina estabelea que os ttulos se verificam "mediante sistema objetivo de avaliao", no raro cada membro da Comisso Julgadora confere grau diferente ao conjunto dos ttulos e trabalhos de um mesmo postulante. Alm desse inconveniente, as categorias de ttulos estabelecidas no contemplam adequadamente todas as aes necessrias ao trabalho universitrio. Privilegia-se a pesquisa, relega-se a atividade de prestao de servios assistenciais, inerente a funo social da universidade. O concurso forma exclusiva de seleo dos professores. Tanto os que trabalham h longo tempo na instituio quanto os a ela estranhos se submetem s mesmas provas e apreciao dos ttulos, os quais se distinguem pela preferncia dada aos obtidos na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Num e noutro caso, o processo desvantajoso. Os atuais professores parecem, entretanto, concordar com o modelo vigente. Uma proposta de modificao desse mecanismo secular, j rotulado de anacrnico por Clementino Fraga (52), concursado em 1910, exigir trabalho coletivo, interdisciplinar, com a assessoria obrigatria de especialistas no campo da medida educacional.

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Este trabalho centrado na anlise da mobilidade ocupacional dos trabalhadores diretamente ligados produo no setor da Construo Civil no Estado do Rio de Janeiro: detecta os deslocamentos ocupacionais ocorridos inter e intrageracionalmente, procurando dimensionar seu significado, sua extenso e o papel neles desempenhado pela instruo. A pesquisa se fundamenta em dados secundrios colhidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilios, do IBGE, questionrios central e suplementar, que levantaram informaes acerca da mobilidade ocupacional. O estudo principia com uma caracterizao do pessoal ocupado na construo civil no Estado do Rio de Janeiro, em geral e por ocupaao, no que se refere a distribuio por nivel de escolaridade, rendimentos, naturalidade, posio na ocupaao, durao da jornada de trabalho e tipo de moradia. Os demais capitulos so dedicados anlise dos desloca mentos ocupacionais propriamente ditos. Inicialmente so analisados os dados relativos mobilidade intergeracional sob dois ngulos: o do destino ocupacional dos filhos de trabalhadores da construo civil e o da origem ocupacional paterna dos atuais trabalhadores da construo civil. Em seguida procede-se ao estudo da mobilidade intrageracional verificando os deslocamentos ocupacionais ocorridos em periodos distintos da economia brasileira, a qual limita e condiciona em ultima instncia as possibilidades de mudana. Procedeu-se separadamente ao estudo do destino ocupacional daqueles trabalhadores que ingressaram no mercado de trabalho em ocupaoes na construo civil e permanciam em 1973 no setor dos trabalhadores que tendo ingressado no mercado de trabalho atraves de ocupaes da construo civil em 1973 tinham-nas abandonado e daqueles que tendo ingressado no mercado de trabalho em diversos setores em 1913 trabalhavam na construo civil. Para cada um desses grupos foram feitas as matrizes de mobilidade, de posio na ocupao e de instruo com o intuito de verificar a existncia ou no de simultaneidade entre tipo de movimento ocupacional realizado e mudanas no tipo de insero no mercado de trabalho e/ou melhorias no nivel de escolaridade. Finalmente procedendo ao confronto das hipteses iniciais de trabalho com os resultados concluiu-se fundamentalmente que os trabalhadores analisados realizaram predominantemente movimentos ocupacionais ascendentes de curta extenso basicamente no interior dos grupos de ocupaes manuais no ou semi-qualificadas, e que, mesmo estes movimentos esto sendo mais dificeis de realizar por aqueles que ingressaram mais recentemente no mercado de trabalho. Considerando que paralelamente a esta reduo nas possibilidades de ascenso houve, ao longo do tempo, ligeira elevao no nvel educacional dos trabalhadores concluiu-se que existe um certo grau de independncia entre estas duas variveis e que a relao existente entre elas ficaria bem expressa da seguinte forma: mais fcil para quem tem mais escolaridade ascender na hierarquia interna da construo civil, mas no necessrio ter mais escolaridade para ascender nesta mesma hierarquia - entendendo-se o nvel elementar como "suficiente" para o exercicio das ocupaes do setor tal como est estruturado no Brasil.