999 resultados para Ensino superior - Ciclo básico - Brasil
Resumo:
No presente artigo procurar-se-á, depois de uma breve abordagem sobre a concretização do Processo de Bolonha, nos países da união europeia, compreender em que fase se encontra a adequação dos cursos de Artes Visuais e em que medida têm sido acolhidas as orientações emanadas das diferentes conferências de ministros que tutelam o ensino superior, quanto à estrutura de graus, à duração dos ciclos, à implementação do sistema de garantia da qualidade, entre outros aspectos. Advirta-se, contudo, que para efeitos da presente caracterização apenas se consideraram as instituições de ensino superior com sítios disponíveis na internet, tendo sido efectuada a recolha de dados durante o ano de 2008 e o primeiro trimestre de 2009. O levantamento das instituições foi feito junto das associações internacionais, consideradas interlocutoras credíveis como a ELIA (The European League of Institutes of ARTS) e a Cumulus Association Of Universities and Colleges of Art, Design and Media. Em Portugal, esse levantamento foi feito junto da Direcção Geral do Ensino Superior e em Espanha junto da ANECA (Agencia Nacional de Evaluacion de la Calidad Y Acreditacion).
Resumo:
Neste artigo estuda-se a prontidão de alunos do ensino superior para a aprendizagem de álgebra linear, salientando a natureza teórica desta área de conhecimento. Participaram no estudo alunos do ensino superior, de uma turma do 1.º ano, de um Instituto Politécnico do norte de Portugal. Os alunos responderam a um teste diagnóstico, cujas questões incorporavam conteúdos lecionados durante os anos escolares anteriores à entrada no ensino superior, considerados como pré-requisito para a aprendizagem de álgebra linear numa vertente mais teórica. Dos resultados do estudo, destacam-se as grandes dificuldades dos alunos em todos os conteúdos avaliados, verificando-se que mais de metade apresentou respostas incorretas ou não respondeu às questões colocadas, donde se conclui que os alunos não apresentam um grau de prontidão adequado para aprendizagem de álgebra linear.
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O sono é imprescindível à existência humana, assumindo uma panóplia de funções cruciais nas diferentes faixas etárias. São inúmeros os fatores que podem contribuir para a sua alteração, sendo a vida universitária um deles. Tendo em conta os dados de incidência e prevalência de alterações neurocognitivas na população portuguesa, torna-se fundamental o estudo da qualidade do sono e as suas implicações a nível da ansiedade, depressão e stress nos estudantes de Ensino Superior do Instituto Politécnico de Bragança. Objetivou-se “Avaliar a qualidade do sono dos estudantes do ensino superior” e “Analisar os níveis de ansiedade, depressão e stress vivenciados pelos estudantes do ensino superior”. Face aos objetivos delineados optou-se por um estudo descritivo-correlacional inserido no paradigma quantitativo e num plano transversal, com uma amostragem não probabilística por conveniência de 358 estudantes representativos do Instituto Politécnico de Bragança. Para a colheita de dados utilizou-se uma Ficha Sociodemográfica, o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP) de Ramalho (2008) e a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21) de Pais Ribeiro, Honrado e Leal (2004). Como principais resultados, destaca-se a qualidade de sono, evidenciando-se que 53,6% (192) dos estudantes apresenta má qualidade de sono e os restantes 46,4% (166) têm boa qualidade de sono. Os estudantes com má qualidade de sono apresentaram níveis médios de stress, ansiedade e depressão mais elevados que os estudantes com boa qualidade de sono. Os níveis de stress, ansiedade e depressão evidenciados nos estudantes foram considerados díspares entre eles, sendo que o stress foi o mais significativo. Ao constatarmos que a má qualidade de sono é frequente nos estudantes do ensino superior tendo esta repercussões na sua saúde física e mental, concluímos que estamos perante um risco de saúde pública.
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Dissertação de mestrado, Educação e Formação (Área de especialidade E-learning e Formação a Distância), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2016
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Introdução: Entre as estratégias de ensino e aprendizagem utilizadas nas práticas pedagógicas, a Problem Based Learning (PBL) (Aprendizagem Baseada em Problemas) é utilizada desde 1960, em especial nos cursos de Medicina. Mesmo sendo uma estratégia valiosa, um dos seus obstáculos é a pouca prática dos alunos em atividades autodirigidas, pesquisa e construção coletiva do conhecimento. Objetivo: Rastrear elementos constitutivos da PBL através de dados colhidos em artigos pesquisados em sítios de divulgação científica; Avaliar, nos estudos selecionados, os aspectos positivos e negativos que estejam relacionados com a metodologia do Sistema PBL aplicada ao ensino médico no Brasil. Metodologia: Estudo bibliográfico de 13 textos utilizando um modelo de desconstrução, denominada Análise Textual Discursiva (ATD) que consiste em: transformação dos artigos em pedaços menores; análise textual; identificação de padrões convergentes e divergentes em relação a PBL; organização e síntese dos dados, culminando com a elaboração de estratégia adaptativa da PBL para o curso de Medicina. Resultados: Foram encontradas 116 citações que convergiam para referências positivos acerca da metodologia PBL e 40 citações que divergiam acerca dos pontos positivos. Os aspectos positivos como o desenvolvimento de atitudes e habilidades; desenvolvimento de competências anteriores ao curso; efeitos positivos depois de terminada a graduação, como autonomia de estudo e a articulação entre currículo e realidade profissional, representam pontos a serem reforçados na aula. Em contraponto, foi observado que dentre os negativos a não compreensão do papel do professor como tutor; necessidade de conteúdo formal tradicional pelos alunos e a expectativa que o professor retire as suas dúvidas são pontos a serem evitados. Conclusões: A metodologia PBL deverá servir como metodologia ativa para aproveitar ao máximo as habilidades que os alunos já apresentam, potencializando o aprendizado na educação médica em sala de aula. Palavras-Chave: PBL; curso de medicina; metodologia ativa; educação médica.
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A literacia financeira é um tópico que tem ganho acuidade no passado recente, principalmente após a crise financeira global. O presente trabalho move-se entre dois objectivos essenciais: 1) mensurar o nível de literacia financeira dos jovens que frequentam o ensino superior em Portugal; 2) averiguar quais são os determinantes que explicam o nível de literacia financeira apurado. Em termos metodológicos, optou-se pela elaboração de um inquérito por questionário, enviado para as instituições de ensino superior nacionais, composto por questões que procuravam estabelecer o perfil, a experiência financeira e os conhecimentos financeiros dos inquiridos. Foram obtidas 550 respostas, que permitiram evidenciar o reduzido nível de literacia financeira da amostra, ao mesmo tempo que a idade e o nível de rendimento do agregado familiar variam positivamente com o nível de conhecimento financeiro dos inquiridos. Observou-se ainda que os indivíduos com formação na área das ciências empresariais tendem a revelar um nível mais elevado de conhecimento financeiro, o mesmo sucedendo com os inquiridos do género feminino, sendo que este último resultado contraria o entendimento presente na literatura.
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As TIC trouxeram múltiplos benefícios mas acarretam também riscos, nomeadamente o cyberbullying, ou seja, a prática de atos agressivos, intencionais e repetidos com recurso a dispositivos eletrónicos para, por exemplo, enviar mensagens insultuosas ou criar websites que difamam e hostilizam os outros. Este estudo teve por objetivos conhecer a frequência e os tipos de cyberbullying praticados, sofridos e observados por estudantes do ensino superior politécnico; saber se se veriicam diferenças entre géneros e cursos; identiicar as emoções associadas aos diferentes papéis no cyberbullying; identiicar os motivos invocados pelos agressores para explicar este tipo de comportamento. Para o efeito construiu-se um questionário quantitativo que foi aplicado a 170 estudantes que frequentavam várias licenciaturas de uma instituição de ensino superior politécnico de Portugal. Os resultados revelaram que 30,6% dos estudantes já tinham sido vítimas de cyberbullying e 8,2% admitiu ter praticado cyberbullying, pelo menos algumas vezes. Um dos motivos mais evocados pelos agressores para esta prática foi a vingança relativamente a episódios ocorridos anteriormente. Não se veriicaram diferenças signiicativas entre sexos mas o fenómeno era mais frequente em cursos de engenharia comparativamente aos de educação e ciências humanas. Equaciona-se a prevenção do cyberbullying a partir da utilização dos próprios meios de comunicação social para promoção da partilha de informação sobre como utilizar as TIC de forma ética e segura, bem como através da criação de programas e plataformas envolvendo estudantes de vários níveis de ensino com vista à prevenção deste fenómeno.
Resumo:
As praxes no ensino superior são uma constante que se repete anualmente e pretendem, nas palavras dos seus principais promotores e atores, contribuir para a integração dos novos estudantes nas instituições de ensino superior e para a promoção da convivência e do divertimento entre estudantes. Contudo nos últimos anos a denúncia de praxes violentas e humilhantes e a revelação de acidentes graves, alegadamente decorrentes de atividades desenvolvidas no quadro das praxes, tem alertado a sociedade para a necessidade de compreender se de facto estas atividades contribuem para a integração e socialização dos estudantes ou se se limitam apenas a humilhações e abusos de natureza física e psicológica, aproximado-se mais de condutas de bullying do que de condutas de integração e convivência social. Esta investigação tem um caráter exploratório e pretende identificar o grau de envolvimento nas praxes dos estudantes que frequentam os vários cursos de licenciatura na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Portalegre, bem como conhecer as suas representações e opiniões sobre as praxes, de modo a clarificar se são de tonalidade predominantemente positiva, negativa, neutra ou ambivalente, por a forma a contribuir para melhor se compreender este fenómeno e a prevenir a violência física e psicológica entre pares no ensino superior.
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As praxes no ensino superior são uma constante que se repete anualmente e pretendem, nas palavras dos seus principais promotores e atores, contribuir para a integração dos novos estudantes nas instituições de ensino superior e para a promoção da convivência e do divertimento entre estudantes. Contudo nos últimos anos a denúncia de praxes violentas e humilhantes e a revelação de acidentes graves, alegadamente decorrentes de atividades desenvolvidas no quadro das praxes, tem alertado a sociedade para a necessidade de compreender se de facto estas atividades contribuem para a integração e socialização dos estudantes ou se se limitam apenas a humilhações e abusos de natureza física e psicológica, aproximado-se mais de condutas de bullying do que de condutas de integração e convivência social. Esta investigação tem um caráter exploratório e pretende identificar o grau de envolvimento nas praxes dos estudantes que frequentam os vários cursos de licenciatura na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Portalegre, bem como conhecer as suas representações e opiniões sobre as praxes, de modo a clarificar se são de tonalidade predominantemente positiva, negativa, neutra ou ambivalente, por a forma a contribuir para melhor se compreender este fenómeno e a prevenir a violência física e psicológica entre pares no ensino superior.
Resumo:
Este estudo desenvolveu-se com o objetivo de verificar a qualidade de cursos superiores de Administração e de Gestão, à luz do artigo 4º, da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, onde o Ministério da Educação (MEC) lista as competências definidas para a formação de administradores. Desenvolveu-se uma escala de avaliação com base na qualidade percebida pelos estudantes, lastreada na resolução supracitada, e realizou-se um levantamento tipo survey, totalizando 629 respondentes, com alunos dos cursos de Administração e de Gestão de uma instituição de ensino superior (IES) de grande porte, localizada no município de São Paulo. Os resultados mostram que as competências exigidas pelo MEC para o curso de Administração não são percebidas integralmente junto aos estudantes por meio dos serviços educacionais oferecidos pela IES, pois as pontuações ficaram abaixo do score máximo possível.