1000 resultados para Ensino público, investimento, Brasil
Resumo:
A areia das reas de lazer de escolas podem constituir vias de transmisso para vrias zoonoses parasitrias, representando risco potencial para as crianas que brincam nesses locais. Foi avaliada a ocorrncia de agentes de larva migrans em 28 escolas municipais de ensino infantil de Araatuba, SP. Foram colhidas 535 amostras de areia das reas de lazer dessas escolas nos meses de janeiro (vero) e julho (inverno) de 1997 para estabelecimento da freqncia de isolamento de larvas e/ou ovos de Ancylostoma spp. e de ovos de Toxocara spp., pelos mtodos de centrfugo-flutuao e de Baermann, respectivamente. A presena de larvas de Ancylostoma spp. foi observada, em pelo menos uma das amostras, em 35,7% (10/28) das amostras da primeira colheita (vero) e em 46,4% (13/28) quando da segunda colheita (inverno). Ovos de Toxocara spp. no foram encontrados e a presena de ovos de Ancylostoma spp. foi observada em 0,56% (3/535) das amostras.
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OBJETIVO: Verificar alguns fatores de risco para a baixa estatura em adolescentes escolares e trabalhadores. MTODOS: A amostra foi estratificada, constituda por 50% dos escolares da quinta srie ao terceiro colegial das duas maiores escolas dos municpios de Monteiro Lobato e de Santo Antonio do Pinhal, em 1999, uma de zona urbana e outra de zona rural, com um total de 756 indivduos. A desnutrio foi definida pelo indicador altura/idade, segundo o padro do National Center for Health Statistics (1977). Foram feitas a distribuio da altura/idade na populao amostrada e uma anlise multivariada, utilizando o mtodo "stepwise", em que a baixa estatura foi a varivel dependente. RESULTADOS: Constatou-se que 12,7% (96) dos adolescentes estavam abaixo do P5 do padro, 24,4% (184) entre os centis 5 e 15 e 47,1% ( 356) entre 15 e 50. A chance de baixa estatura foi associada idade: tomando-se como base a faixa etria entre 10 e 13 anos, para os indivduos entre 14 e 17 anos, encontrou-se mais do que o dobro de chance de baixa altura (ORaj=2,49) e, para aqueles de 17 a 19, o triplo (ORaj=3,37). Estar desempregado aumenta o risco de baixa estatura (ORaj=2,86) em relao aos que trabalham. Tambm so maiores as chances de baixa estatura entre os que trabalham em tempo parcial (ORaj=1,81). CONCLUSES: Constataram-se determinantes econmicos no risco de desnutrio crnica entre os adolescentes, na medida em que o trabalho parte imprescindvel da estratgia de sobrevivncia desse grupo. Ressalta-se que a aplicao da legislao referente ao trabalho do menor deve ser acompanhada de polticas pblicas compensatrias.
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OBJETIVO: Avaliar a fluoretao da gua de abastecimento público, comparando os resultados obtidos com dados prvios de fluoretao. MTODOS: O estudo foi realizado de maro de 2004 a 2005, na cidade de Bauru, Estado de So Paulo. Mensalmente, em datas estabelecidas por sorteio, foram coletadas 60 amostras de gua nos 19 setores de abastecimento, totalizando 737 amostras. A concentrao de flor presente nas amostras de gua foi determinada em duplicata, utilizando-se o eletrodo on sensvel (Orion 9609), acoplado ao potencimetro. Uma vez analisadas, as amostras foram classificadas como aceitveis ou inaceitveis de acordo com a concentrao de flor. A anlise estatstica empregada foi do tipo descritiva. RESULTADOS: A concentrao mdia de flor observada nos diferentes meses de coleta variou entre 0,37 e 1,00 mg/l. Cerca de 85% das amostras foram classificadas como aceitveis. CONCLUSES: Comparados com dados de estudos prvios realizados na cidade, foi observada uma melhoria nas condies de fluoretao da gua de abastecimento, um ano aps a implantao do heterocontrole. A implantao do monitoramento da fluoretao da gua de abastecimento por sistemas de vigilncia deve ser incentivada, sendo fundamental para o controle da crie dentria.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Este artigo relata o desenvolvimento de um modelo de ensino virtual em curso na Universidade dos Aores. Depois de ter sido adotado na lecionao de disciplinas da rea da Teoria e Desenvolvimento Curricular em regime de e-learning e b-learning, o modelo foi, no ano acadmico de 2014/15, estendido lecionao de outras disciplinas. Alm de descrever o modelo e explicar a sua evoluo, o artigo destaca a sua adoo no contexto particular de uma disciplina cuja componente online foi lecionada em circunstncias especialmente desafiadoras. Neste sentido, explica o processo de avaliao da experincia, discute os seus resultados e sugere pistas de melhoria. Essa avaliao enquadra-se num processo de investigao do design curricular a metodologia que tem sido usada para estudar o desenvolvimento do modelo.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto da reforma de financiamento na produtividade de hospitais de ensino. MTODOS: A partir do Sistema de Informaes dos Hospitais Universitrios Federais, foram construdas fronteiras de eficincia e produtividade em 2003 e 2006 com tcnicas de programao linear, por meio de anlise envoltria de dados, considerando retornos variveis de escala e orientao a input. Calculou-se o ndice de Malmquist para identificar mudanas de desempenho ao longo dos anos quanto eficincia tcnica (razo entre os escores de eficincia em tempos distintos) e eficincia tecnolgica (deslocamento da fronteira no perodo considerado). RESULTADOS: Houve aumento do aporte financeiro em 51% e da eficincia tcnica dos hospitais de ensino (de 11, passaram a ser 17 na fronteira emprica de eficincia), o mesmo no ocorrendo com a fronteira tecnolgica. O uso de anlise envoltria de dados estabeleceu os benchmarks para as unidades ineficientes (antes e depois da reforma) e os escores de eficincia mostraram uma possvel correlao entre a eficincia tcnica encontrada e a intensidade e dedicao de ensino. CONCLUSES: A reforma permitiu o desenvolvimento de melhorias gerenciais, mas necessrio maior tempo de acompanhamento para observar mudanas mais efetivas do modelo de financiamento.
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Em Portugal, as instituies de ensino superior dispem de plataformas de e-learning que reflectem uma mais-valia para o processo de ensino-aprendizagem. No entanto, estas plataformas caracterizam-se por serem de mbito privado expondo, desta forma, a tmida abertura das instituies na partilha do seu conhecimento, como tambm dos seus recursos. O paradigma Cloud Computing surge como uma soluo, por exemplo, para a criao de uma federao de nuvens capaz de contemplar solues heterogneas, garantindo a interoperabilidade entre as plataformas das vrias instituies de ensino, e promovendo os objectivos propostos pelo Processo de Bolonha, nomeadamente no que se refere partilha de informao, de plataformas e servios e promoo de projectos comuns. Neste mbito, necessrio desenvolver ferramentas que permitam aos decisores ponderar as mais-valias deste novo paradigma. Assim, conveniente quantificar o retorno esperado para o investimento, em recursos humanos e tecnolgicos, exigido pelo modelo Cloud Computing. Este trabalho contribui para o estudo da avaliao do retorno do investimento (ROI) em infra-estruturas e servios TIC (Tecnologias de Informao e Comunicao), resultante da anlise de diferentes cenrios relativos introduo do paradigma Cloud Computing. Para tal, foi proposta uma metodologia de anlise baseada num questionrio, distribudo por diversas instituies de ensino superior portuguesas, contendo um conjunto de questes que permitiram identificar indicadores, e respectivas mtricas, a usar na elaborao de modelos de estimao do ROI.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de atividade fsica e identificar fatores associados em adolescentes. MTODOS: Estudo transversal realizado com amostra representativa (n = 1.518, 59,2% do sexo feminino) de escolares de 14-18 anos de idade da rede pblica de ensino de Curitiba, PR, em 2006. A prtica de atividade fsica foi auto-referida, em nmero de dias por semana em que realiza atividade de intensidade moderada a vigorosa com durao > 60 minutos. A prtica foi analisada em dois modelos distintos. No primeiro, a varivel foi dicotomizada em "0 dia" e "> 1 dia"; no segundo, em "< 4 dias" e "> 5 dias". As variveis independentes foram: demogrfico-biolgicas (sexo, idade, ndice de massa corporal); socioeconmicas (escolaridade dos pais, nmero de carros); comportamentais (horas assistindo TV, horas em frente ao computador); e socioculturais (apoio social da famlia e dos amigos, e a percepo de barreiras para a prtica de atividades) testadas em regresso de Poisson. RESULTADOS: No primeiro modelo de anlise, a prevalncia de atividade fsica foi de 58,2% (75,1% do sexo masculino e 46,5% do feminino; p < 0,001) e no segundo, de 14,5% (22,3% e 9,1%, respectivamente; p < 0,001). No primeiro modelo, as variveis associadas atividade fsica foram sexo masculino (RP = 1,63, IC95%: 1,48;1,78), apoio social da famlia (RP = 1,14, IC95%: 1,05;1,23), dos amigos (RP = 1,52, IC95%: 1,31;1,78) e elevada percepo de barreiras (RP = 0,54, IC95%: 0,46;0,62). No segundo modelo, apenas o sexo masculino (RP = 2,45, IC95%: 1,73;3,46) e a baixa percepo de barreiras (RP = 0,24, IC95%: 0,15;0,38) associaram-se atividade fsica. CONCLUSES: Mais da metade dos adolescentes praticam atividade fsica em pelo menos um dia da semana, embora 14,5% atinjam as recomendaes atuais. Nveis recomendados esto associados a menor nmero de fatores. Gnero e percepo de barreiras apresentam relao consistente com os nveis de atividade fsica.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e analisar fatores associados utilizao de servios mdicos no sistema pblico de sade. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, com 2.706 indivduos de 20 a 69 anos, de Pelotas, RS, em 2008. Foi adotada amostragem sistemtica com probabilidade proporcional ao nmero de domiclios por setor. O desfecho foi definido pela combinao das perguntas relacionadas consulta mdica nos ltimos trs meses e local. As variveis de exposio foram: sexo, idade, estado civil, escolaridade, renda familiar, internao hospitalar auto-referida no ltimo ano, existncia de mdico definido para consultar, autopercepo de sade e o principal motivo da ltima consulta. A anlise descritiva foi estratificada por sexo e a estatstica analtica incluiu o uso do teste de Wald para tendncia e heterogeneidade na anlise bruta e regresso de Poisson com varincia robusta na anlise ajustada, levando-se em considerao a amostragem por conglomerados. RESULTADOS: A prevalncia de utilizao de servios mdicos nos ltimos trs meses foi de 60,6%, quase a metade (42,0%, IC95% 36,3;47,5) em servios pblicos. Os servios pblicos mais utilizados foram os postos de sade (49,5%). Na anlise ajustada e estratificada por sexo, homens com idade avanada e mulheres mais jovens tiveram maior probabilidade de utilizarem os servios mdicos no sistema pblico. Em ambos os sexos, baixa escolaridade, renda familiar per capita, inexistncia de mdico definido para consultar e internao hospitalar no ltimo ano estiveram associados ao desfecho. CONCLUSES: Apesar de expressiva reduo na utilizao de servios mdicos de sade no sistema pblico nos ltimos 15 anos, os servios pblicos tm atingido uma parcela anteriormente desassistida (indivduos com baixa renda e escolaridade).
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Este artigo relata o desenvolvimento de um modelo de ensino virtual em curso na Universidade dos Aores. Depois de ter sido adotado na lecionao de disciplinas da rea da Teoria e Desenvolvimento Curricular em regime de e-learning e b-learning, o modelo foi, no ano acadmico de 2014/15, estendido lecionao de outras disciplinas. Alm de descrever o modelo e explicar a sua evoluo, o artigo destaca a sua adoo no contexto particular de uma disciplina cuja componente online foi lecionada em circunstncias especialmente desafiadoras. Neste sentido, explica o processo de avaliao da experincia, discute os seus resultados e sugere pistas de melhoria. Essa avaliao enquadra-se num processo de investigao do design curricular a metodologia que tem sido usada para estudar o desenvolvimento do modelo.
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Este estudo destina-se obteno do Estatuto de Especialista na Escola Superior de Msica, Artes do Instituto Politcnico do Porto. Constitui objectivo principal tratar a msica portuguesa para fagote, levando uma srie de compositores portugueses da actualidade a escrever para o mesmo. Pretende-se, com isto, abordar as mais variadas correntes estticas e musicais que circulam no pas, assim como agilizar um catlogo editorial de repertrio nacional para o instrumento. A histria do fagote remonta ao sculo XVI, evoluindo ao longo do percurso da histria da msica, ganhando notoriedade no s no que respeita sua constituio organolgica, mas tambm pelo papel solstico e concertstico conquistado. O projecto que iremos apresentar, teve incio em 2008 e ainda se encontra em pleno desenvolvimento, tendo a pretenso de realizar doutoramento, ainda sobre esta temtica. Ao longo da actividade docente, tenho vindo assistir a uma crescente preocupao e debate nos meios educativos sobre msica. O ensino artstico tem vindo a abordar diversas questes que vo desde a histria e organizao do ensino vocacional em Portugal prtica pedaggica e os demais currculos em vigor. Tal facto despertou em ns uma curiosidade sobre os motivos para ausncia de uma escola de fagote em Portugal, bem como a evoluo das polticas educativas e de aprendizagem do instrumento. Tambm na qualidade de instrumentista, vrias tem sido as dificuldades para aquisio/interpretao de partituras para fagote que possam colmatar a prtica pedaggica, acadmica e performativa, em grande medida motivadas pela falta de uma estruturao curricular slida e eficaz como iremos debater no captulo dedicado ao currculo, ponto I do presente trabalho. Partituras para o referido instrumento so escassas e no remetam o intrprete para um repertrio portugus devidamente documentado e que possa integrar os currculos nacionais, ou at mesmo o plano internacional. As condies para realizao deste projecto surgiram da realizao de uma dissertao de Mestrado em Interpretao Artstica, e da ansiedade de ver circular um repertrio nacional. No mbito da performance musical e enquanto profissional do instrumento, temos desenvolvido uma actividade regular, nomeadamente em msica de cmara portuguesa, que a seu tempo se veio a revelar extremamente deficitria no plano de um repertrio erudito portugus, sem j questionarmos que programa musical vigorou ao longo de varias dcadas para a disciplina do instrumento ento j existentes desde 1835. No entanto, reconhecemos um amplo e notvel investimento na investigao, estudos e publicaes de natureza cientfico-artstica, retirando do anonimato compositores, obras e esplios de vrios autores portugueses, e a seu tempo, com a formao continua dos estudos de 2 ciclo h j uma preocupao assistida sobre o ensino da msica em Portugal, tomemos como exemplo o estudo de Carlos Gomes, Contributos para o estudo do ensino especializado em Portugal e de Alexei Iria O ensino da Msica em Portugal desde 25 de Abril de 1974, ou at mesmo o Estudo de Avaliao do Ensino Artstico Relatrio Final Revisto, fevereiro de 2007. Assim, recrutamos um conjunto de obras musicais, produzidas por: Srgio Azevedo, Telmo Marques, Jean Franois Lez, Fernando Lapa, Carlos Azevedo e Jos Lus Ferreira, privilegiando e promovendo a diversidade da linguagem musical que caracteriza cada um dos convidados, lembrando desde j que encontra em processo de finalizao uma obra de Alexandre Delgado, Daniel Moreira, Paulo Perfeito, Pedro Faria Gomes e Lus Tinoco. Do convite formalizado a uma vasto nmero de compositores, pensamos haver reunido as condies essenciais tratar este tema, dado que tambm os compositores se sentiram motivados pela escrita para o fagote, sabendo que o produto que da surgisse iria ter um intrprete e uma edio musical j no mercado. O objectivo final deste projecto ser editar um disco com todas as obras reunidas, dado das j por mim interpretadas se encontram editadas e em circulao, integrando no s programas acadmicos, mas tambm concursos nacionais, cite-se: Concurso Terras de LASalete (nvel mdio e superior) e Prmio Jovens Msicos, nvel Superior (2012). Os compositores por mim escolhidos, reflectem no s uma aproximao pessoal e musical, mas tambm uma observao de conceitos estticos, estilsticos, tcnicos e mtodos utilizados pelos compositores, no dissociados claro do acto performativo. Ao enunciarmos a performance musical esta pressupe a interpretao, um dos objectos de estudo no presente trabalho, o mesmo dizer que actividade performativa no domnio da arte musical, implica uma personificao do intrprete. Este trabalho pretende-se elaborar uma resenha das obras e explorar dois aspectos que parecem pertinentes neste tipo de repertrio: por um lado, a relao indispensvel entre o intrprete/compositor para a criao de um repertrio para fagote, que como sabemos pouco o nenhum interesse tem revelado no decurso da histria da msica portuguesa, e por outro analisar os diferentes modos de nomenclatura musical empregues, estabelecendo pontos de conexo com a motivao, a criatividade, sem descorar o papel do pblico com o compositor e o acto performativo. Com a realizao de um pequeno questionrio, a cada um dos intervenientes, ambicionmos apurar e envolver os compositores na anlise e no envolvimento directo com este projecto. 1- Qual ou qual a(s) preocupao principal que julga ter na composio para este instrumento (fagote)? 2- No seu trabalho preocupa-se em escrever para um pblico que se identifica com determinados padres musicais, ou pelo contrrio segue o seu, independentemente de qualquer reaco menos agradvel? 3- O que considera ser uma escrita contempornea? (Ter que ter efeitos, electrnica, instrumentaes menos convencionais, ou pelo contrrio, o escrever at em linguagem tonal sem qualquer destes efeitos pode ser considerado um meio deste mesmo chavo? 4- Qual o seu entendimento sobre o caminho e as vrias direces da msica do nosso tempo? Pretendeu-se, com este questionrio, explorar questes relacionadas com o processo de escrita para o instrumento e o conhecimento sobre as suas potencialidades, analisando seguidamente ausncia de um catlogo em conformidade com os padres musicais e o pblico em causa. Inserimos, ainda, uma entrevista gravada concedida por Pascal Gallois como testemunho para as peas de Luciano Berio e Pierre Boulez. Focamos ainda aspectos relacionados com a escrita contempornea, para assim inserir, ou no, o compositor na msica actual e o seu entendimento sobre o que poder ser a msica hoje, acreditando que o trabalho que vimos a desenvolver se insere em contexto acadmico, formativo e performativo no seio das principais escolas (Secundrias e Superiores de Msica), inscrevendo neste contexto os contedos programticos e organizao curricular por ns elaborada e em vigor nas Escolas de Msica do ensino vocacional artstico: Viana do castelo e Vale do Ave.
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Dissertao apresentada ao Instituto Politcnico do Porto para obteno do Grau de Mestre em Gesto das Organizaes, Ramo de Gesto de Empresas. Inclui as sugestes do Jur Orientada por Prof. Doutora Maria Alexandra Pacheco Ribeiro da Costa
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Este estudo tem como objetivos: (1) conhecer as prticas desenvolvidas numa organizao do Ensino Superior Pblico Portugus; (2) conhecer a tipologia das prticas de GRH de cariz tradicional e de cariz estratgico; (3) perceber em que medida as prticas de GRH esto relacionadas com a rea de qualificao dos responsveis do departamento de RH; (4) averiguar o grau de satisfao que os trabalhadores sentem com as Prticas de Gesto de Recursos Humanos desenvolvidas e a sua relao com a rea de qualificao dos responsveis do departamento de RH. Foi utilizada uma metodologia mista, que possibilita ampliar a obteno de resultados em abordagens investigativas, proporcionando ganhos relevantes para a pesquisa. realizado um primeiro estudo exploratrio, que utiliza uma metodologia mista quantitativa e qualitativa, com recurso a uma entrevista semiestruturada e inqurito realizados aos responsveis de RH, e que tem como objetivos identificar e caracterizar as Prticas de GRH vigentes na Organizao e, consequentemente, averiguar se se aproximam das designadas na literatura, assim como averiguar o grau de interveno do DRH no desenvolvimento das PGRH e caraterizar o perfil do responsvel de RH na Organizao, averiguando se a rea de formao de RH influencia as Prticas de GRH desenvolvidas. No segundo estudo, recorremos a uma metodologia quantitativa com recurso ao inqurito por questionrio, aplicado aos trabalhadores que exercem funes a tempo integral, para averiguar o grau de satisfao dos trabalhadores em relao s Prticas de Gesto de Recursos Humanos. Na compilao dos dois estudos foi nosso objetivo obter respostas s questes que orientaram a nossa investigao. Na parte final da dissertao so discutidos os principais resultados obtidos e apresentadas as concluses do estudo aqui levado a cabo. Os resultados sugerem que: 1) as PGRH existentes so essencialmente de cariz tradicional, em especial a gesto administrativa; 2) as PGRH predominantes so: o Planeamento de Recursos Humanos, a Anlise e Descrio de Funes, o Recrutamento e Seleo, a Formao e Desenvolvimento, a Gesto Administrativa, a Comunicao e a Partilha de Informao, tica e Deontologia e o Estatuto Disciplinar; 3) existe pouco recurso ao outsourcing para as PGRH; 4) o grau de interveno DRH baseia-se em atividades de cariz mais administrativo; 5) as prticas tradicionais de RH so aquelas que requerem mais tempo ao DRH; 6) no existe relao entre o tipo de PGRH e a rea de qualificao do responsvel do DRH; 7) as PGRH so realizadas seguindo essencialmente as normas legais e regras rgidas da GRH na AP; 8) algumas PGRH no so entendidas em contexto da AP, como importantes pelos gestores, embora j sejam desenvolvidos alguns procedimentos dessas prticas; 9) a PGRH da formao e desenvolvimento no corretamente desenvolvida e no d cumprimento ao estipulado na lei; 10) a gesto de carreiras e o sistema de compensao e recompensas so entendidas como inexistentes, porque no existem promoes e progresses desde 2005; 11) a avaliao do desempenho um sistema burocrtico e ritualista com fins de promoo e compensao, sem efeitos prticos no momento atual, e que causa insatisfao e o sentimento de injustia; 12) existem problemas de comunicao quanto a partilha e uniformizao de procedimentos entre UO; 13) a satisfao dos trabalhadores maior com as PGRH de tipo tradicional, nomeadamente na gesto administrativa, recrutamento e seleo, anlise e descrio de funes, acolhimento, integrao e socializao 14) a satisfao menor na gesto de carreiras, no sistema de compensao e recompensas e na avaliao do desempenho; 15) quanto a relao entre o grau de satisfao e as caractersticas scio demogrficas e profissionais dos inquiridos, os casos com significncia mostram que os trabalhadores com 10 ou mais anos de antiguidade tendem a sentir mais satisfao com as prticas em GRH; 16) existe mais satisfao dos trabalhadores das UO onde o responsvel de DRH possui formao na rea de RH.