974 resultados para Catedral de Valencia. Pabordia-S. XVII
Resumo:
A amplitude do culto e da iconografia de Francisco Xavier foi praticamente nica na poca Moderna, como vemos no nmero de igrejas, confrarias e altares dedicados a ele, alm da quantidade e variedade das suas representaes artsticas. Na origem deste culto e da respectiva iconografia encontram-se o poder rgio portugus e depois ibrico e ainda o interesse do nobre japons tomo Yoshihige. Por sua vez, o interesse da Companhia de Jesus na divulgao deste culto e da sua iconografia exprimiu-se a partir da dcada de 1570 atravs da literatura e da arte, e ainda atravs do fomento da devoo do seu corpo e das relquias corpreas e de contacto. Na estratgia de constituio do culto de Francisco Xavier, so de referir o papel que lhe foi atribudo enquanto missionrio mais emblemtico da poca Moderna (Francisco Xavier, o Apstolo do Oriente), as suas supostas capacidades taumatrgicas e que deram origem a eptetos, como Francisco Xavier, o Milagre dos Milagres ou Francisco Xavier, o Prncipe do Mar), e ainda o facto desta figura encarnar algumas das virtudes de santidade mais importantes para o Catolicismo ps tridentino, tais como a pureza e o esprito de mortificao.
Resumo:
Usando como trampolim as primeiras viagens de descoberta ao longo da costa ocidental africana (1415-1487), assim como, uma vez dobrado o nefasto Cabo das Tormentas (1487), ao longo da costa oriental africana do futuro Cabo de Boa Esperana at ao extremo norte da costa suali (Mogadscio) , este estudo pretende abordar as dinmicas da missionao portuguesa durante os primeiros dois sculos de presena (semi)permanente em solo africano. Em outras palavras observar-se-o as abordagens, os sucessos e, mormente, os insucessos da cristianizao dos povos autctones por parte da Igreja e, atravs desta ltima, da Coroa, ambas interessadas em expandir o seu poder e a sua influncia econmico-social.
Resumo:
Para o comum das pessoas a HISTRIA LOCAL foi durante muito tempo uma recoleco de memrias e de factos centrada num microcosmos que tomava corpo naquilo a que se chamou a MONOGRAFIA.A verdade que para muitos a HISTRIA LOCAL continua, ainda hoje, quase exclusivamente associada produo das MONOGRAFIAS LOCAIS.A elaborao e a existncia dessas obras, que em si mesmas no constituem nenhum mal (e eu, por exemplo, devo confessar que sou um grande consumidor delas - j por necessidade, j tambm por gosto) mas h que reconhec-lo que atraram h umas dcadas atrs sobre a Histria Local o descrdito.Com efeito, tratava-se na generalidade dos casos, daquilo que o mundo acadmico veio a designar depreciativamente por micro-histria no que diz respeito ao mbito e ao alcance de tais obras.Mas, porventura, mais grave ainda do que isso, ocorre em grande parte dessas monografias que elas no revelam qualquer indcio do domnio duma perspectiva epistemolgica no que respeita historiografia; nem remetem para o uso das normas mais elementares da metodologia com que se h de reconstituir e escrever a HISTRIA dos Homens.
Resumo:
A palavra que mais vezes ouvi durante estes trs dias que duraram as nossas XVII Jornadas sobre a Funo Social do Museu foi a palavra UTOPIA. Ainda bem! Tenho para mim que isso mesmo o que prprio da Museologia. UTOPIA, o UTOPOS, o no lugar, o lugar que ainda no existe o especfico do nosso trabalho de muselogos.O nosso trabalho exactamente caminhar por esse lugar que no sabemos onde fica. Por caminhos que no conhecemos: ora a estrada larga, ora o caminho pedregoso, empinado ou vertiginosamente descendente (como a caladinha de S. Brs); muitas vezes nos perdemos e foi necessrio voltar atrs e recomear. Algumas vezes o desnimo tomou conta dos caminhantes mas logo outros se nos juntaram e trouxeram nimo novo e continumos estrada fora. E c vamos. Descobrindo o caminho para o lugar que ainda no existe.Ocorre-me aqui Antonio Machado:Caminante no hay caminoSe hace camino al andar.E c vamos perseguindo a UTOPIA.