957 resultados para Arbre de recombinaison ancestral (ARG)
Resumo:
O estudo foi realizado em quatro remanescentes próximos a cidade de Corumbá, MS (19º05'-19º20' S e 57º40'-57º55' W), com o objetivo de verificar a variação da composição florística e estrutura da floresta decídua em diferentes relevos e tipos de solo. Quatro remanescentes foram amostrados pelo método de quadrantes. Três áreas foram amostradas com 20 pontos, e a quarta área foi amostrada com 50 pontos. Todas as árvores com circunferência à altura do peito > 9 cm foram amostradas. Na floresta estacional decidual aluvial foram amostradas 32 espécies, sendo as de maior valor de importância Attalea phalerata Mart. ex Spreng. (Arecaceae) e Aspidosperma australe Müll. Arg. (Apocynaceae). Nas duas áreas de floresta estacional decidual de terras baixas, foram amostradas 47 e 25 espécies, respectivamente, sendo Sebastiania discolor (Spreng.) Müll. Arg. (Euphorbiaceae) e Phyllostylon rhamnoides (J. Poiss.) Taub. (Ulmaceae) as mais importantes em ambas. No remanescente de floresta estacional decidual submontana foram amostradas 24 espécies, sobressaindo-se Acosmium cardenasii H.S. Irwin & Arroyo (Fabaceae) como a mais importante. A família mais rica nas áreas estudadas foi Fabaceae, com 16 espécies, seguida por Euphorbiaceae, com seis espécies, e por Apocynaceae, Rubiaceae e Sapindaceae, com três espécies cada. As duas áreas de florestas de terras baixas mostraram-se muito similares, tanto na composição florística, como na estrutura. A floresta aluvial apresentou composição florística e estrutura mais distintas das demais áreas. Estes remanescentes de florestas estacionais deciduais apresentaram estrutura e composição florística peculiares, com elementos do chaco e da caatinga, merecendo a intensificação de estudos botânicos e ecológicos.
Resumo:
Rubiaceae é a maior família que contém espécies distílicas dentre as Angiospermas. A distilia nessas espécies pode apresentar variações de diferentes formas e graus, originando derivações como homostilia, monomorfia e dioicia. Este estudo tem objetivo de descrever a biologia floral, a polinização e o sistema reprodutivo de Manettia cordifolia Mart. O estudo foi realizado na Estação Ecológica do Panga e margens do Rio Uberabinha (Uberlândia, MG) e complementado com observações de material botânico depositado em herbários. Manettia cordifolia é uma liana com flores tipicamente ornitóflias. Seu polinizador principal foi o beija-flor Phaetornis pretrei. A espécie não foi considerada distílica, apesar de estar dentro de gênero considerado distílico. Suas características indicam ocorrência de monomorfismo longistílico, provavelmente derivado de um ancestral distílico, não sendo encontrados indivíduos brevistilos. Os testes de polinizações controladas indicam que a espécie é auto-incompatível e não apomítica. O crescimento do tubo polínico até o ovário após autopolinização é similar ao observado em flores longistilas de espécies verdadeiramente distílicas. A interpretação dos resultados é dificultada pela ausência de informações sobre o controle genético da heterostilia nas Rubiaceae.
Resumo:
Quatro espécies de Forsteronia encontradas em regiões de cerrado tiveram sua anatomia foliar investigada com o objetivo de levantar caracteres que auxiliem a identificar indivíduos em estádio vegetativo. Indivíduos de F. australis Müll.Arg., F. glabrescens Müll.Arg., F. pubescens A.DC. e F. thyrsoidea (Vell.) Müll.Arg. foram coletados em Moji-Guaçu e Itirapina (São Paulo, Brasil). De acordo com os dados obtidos, é possível identificar indivíduos em estádio vegetativo através da estrutura foliar. Dois caracteres macromorfológicos e quatro anatômicos diferenciam F. australis de F. glabrescens: 1. contorno do pecíolo em secção transversal; 2. ocorrência de cordão de floema acima do feixe vascular no pecíolo; 3. ocorrência de hipoderme secretora no pecíolo; 4. ocorrência de indumento nas domácias; 5. ocorrência de idioblastos secretores e aspecto da sua secreção; 6. tipo dos coléteres axilares. F. pubescens distingue-se de F. thyrsoidea por oito caracteres: 1. contorno do pecíolo em secção transversal; 2. ocorrência de cordões de floema acima do feixe vascular no pecíolo; 3. formato do feixe vascular; 4. posição dos idioblastos secretores no pecíolo; 5. tipo de mesofilo; 6. ocorrência de idioblastos cristalíferos; 7. ocorrência de idioblastos secretores ao redor do feixe vascular mediano; 8. ocorrência de coléter axilar ramificado. A anatomia das domácias e os coléteres dos tipos séssil e ramificado são ineditamente descritos para órgãos vegetativos de espécies de Apocynaceae. Os caracteres levantados têm importância taxonômica e são úteis na identificação das espécies de Forsteronia, contribuindo dessa forma para uma melhor delimitação das espécies consideradas semelhantes ocorrentes nos cerrados paulistas.
Resumo:
A presença de laticíferos é universal nas Apocynaceae e o tipo descrito nas obras clássicas de revisão para esta família é o não articulado. Pesquisas posteriores provaram a ocorrência de laticíferos articulados apenas em quatro espécies, suscitando controvérsias quanto à sua origem. Os resultados obtidos em nossos estudos divergem dos já publicados para a maioria das espécies da família. Tanto em Aspidosperma australe Müll. Arg. (Rauvolfioideae) quanto em Blepharodon bicuspidatum Fourn. (Asclepiadoideae), os laticíferos são articulados anastomosados e formados por adição de células, cujas paredes transversais dissolvem-se rapidamente. Eles originam-se a partir do meristema fundamental e/ou procâmbio, já estão em fase secretora desde o início de sua formação nos diferentes órgãos, constituindo um sistema ramificado e só liberam o látex se a planta for injuriada. As paredes dos laticíferos são exclusivamente pectocelulósicas e suas características químicas provavelmente se alteram durante o seu desenvolvimento. Os laticíferos dos órgãos vegetativos ocorrem em todos os tecidos do caule e da folha, com exceção da epiderme e do parênquima medular de A. australe. Na flor, eles são encontrados em todas as peças florais, exceto no parênquima medular do pedicelo de A. australe e nos óvulos de ambas as espécies. A presença do mesmo tipo de laticífero nestes gêneros pertencentes às subfamílias mais divergentes de Apocynaceae corrobora a atual circunscrição da família. O látex tem função de proteção e propicia o sucesso das espécies desta família em diferentes ambientes.
Resumo:
O estudo foi conduzido na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, localizada em Viçosa, Estado de Minas Gerais. Trata-se de fragmento florestal, inserido nos domínios de Floresta Atlântica. Objetivou-se analisar a fenologia da floração, a morfologia e biologia floral e o sistema de incompatibilidade de espécies distílicas de Rubiaceae: Palicourea longepedunculata Gardner, P. marcgravii A. St.-Hil., Psychotria conjugens Müll. Arg., P. hastisepala Müll. Arg., P. hygrophiloides Benth., P. nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra, P. sessilis Vell. and Rudgea lanceolata Nutt. Além disso, foi verificado se a razão entre os indivíduos dos dois morfos florais dessas espécies encontra-se em equilíbrio. As florações de Psychotria conjugens, P. hastisepala, P. hygrophiloides e P. sessilis foram seqüenciais e ocorreram durante a estação chuvosa (setembro a março). Foram registradas diferenças significativas entre alturas de estames e de estilete, entre flores brevistilas e longistilas, exceto em P. hygrophiloides; nessa espécie foram observadas apenas flores brevistilas. Além disso, constatou-se dimorfismo no comprimento dos lobos estigmáticos, da corola, dos lobos da corola e das anteras. As flores abriram-se pela manhã e duraram cerca de 24 horas, exceto as de P. nuda (48 horas). As espécies apresentaram razão equilibrada entre os morfos florais, exceto P. marcgravii, P. conjugens e P. hygrophiloides. Houve auto-incompatibilidade heteromórfica e a inibição do crescimento dos tubos polínicos incompatíveis ocorreu no estigma em todas as espécies analisadas, exceto nas formas longistilas de P. longepedunculata e P. hastisepala, nas quais a inibição dos tubos ocorreu no estilete.
Resumo:
Neste estudo foi determinado a cobertura vegetal e a composição florística em 38 parcelas de 3,75 ha (250 m x 150 m), distribuídas por 30.000 ha na savana de Alter do Chão, Município de Santarém, Pará. Nas 38 parcelas foram registradas 130 espécies em 45 famílias. As únicas espécies de dicotiledôneas que cobriram 1% ou mais da área no estrato herbáceo-arbustivo foram Dioclea bicolor Benth. e Lafoensia pacari A. St.-Hil. A maior parte da área foi coberta pelas gramíneas Paspalum carinatum Humb. & Bonpl. ex Flügge (16%) e Trachypogon plumosus (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Nees (22%). A gramínea Axonopus canescens (Nees ex Trin.) Pilg. e a ciperácea Rhyncospora hirsuta Vahl também cobriram mais que 1% da área. Apenas oito espécies, Anacardium occidentale L., Himatanthus fallax (Müll. Arg.) M. M. Plumel, Lafoensia pacari A. St.-Hil., Byrsonima coccolobifolia Kunth, Byrsonima crassifolia (L.) Kunth, Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk., Qualea grandiflora Mart. e Salvertia convallariodora A. St.-Hil. tinham copas no estrato arbóreo que projetaram sobre mais que 1% da área. Destas, somente B. crassifolia (5,7%), S. convallariodora (6,0%) e P. ramiflora (2,1%) projetaram sobre mais que 2% da área. Cinqüenta e três por cento da área não tinha cobertura de arbustos, gramíneas ou ciperáceas, e 45% também não tinha cobertura de copas de árvores. Gramíneas e ciperáceas cobriram em média 39,2% das parcelas, e arbustos 11,0%. As correlações entre matrizes de similaridade para as espécies em diferentes estratos e grupos taxonômicos da vegetação foram geralmente baixas e houve pouca correlação entre matrizes baseadas em dados quantitativos e matrizes baseadas em dados de presença/ausência. Portanto, deve-se ter cautela em comparações entre áreas de savana baseadas somente em um estrato vegetativo ou em um grupo taxonômico.
Resumo:
(Diversidade e estrutura comunitária de cerrado sensu stricto em afloramentos rochosos no Parque Estadual dos Pireneus, Goiás). Este estudo foi realizado no Parque Estadual dos Pireneus e tem como objetivo analisar a composição florística e a estrutura comunitária do componente lenhoso do cerrado sensu stricto sobre afloramentos de rochas e comparar os resultados com outros locais. A área localiza-se entre as coordenadas 15°48'42"-47" S e 48°52'40"-63" W, a 1.310 m de altitude média. Dez parcelas de 20 m × 50 m (1.000 m²) foram alocadas aleatoriamente onde mediu-se todos os indivíduos lenhosos com diâmetro do tronco igual ou superior a 5 cm, tomado a 30 cm do solo. O estudo registrou 65 espécies, pertencentes a 51 gêneros e 35 famílias. As famílias mais representativas quanto ao número de espécies foram: Myrtaceae (oito spp.), Fabaceae (sete spp.) e Melastomataceae (seis spp.). As doze primeiras espécies em VI foram responsáveis por mais de 50% da dominância e densidade totais. A densidade foi de 1.105 indivíduos ha-1 e a área basal 11,03 m² ha-1. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,65 nats ind-1e encontra-se dentro da faixa de variação de estudos em cerrado sensu stricto. Os agrupamentos das parcelas do parque gerados pela análise de classificação mostraram que este cerrado é composto por espécies características do local como Schwartzia adamantium (Cambess.) Bedell ex Giraldo-Cañas, Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. e Clusia burchellii Engl., espécies generalistas das fisionomias de cerrado e também espécies mais comuns em mata de galeria, e apresenta estrutura similar a esta vegetação em outras condições edáficas.
Resumo:
Basado en una reciente investigacion etnografica entre los Embera-Chami de la région plurietnica del Valle del Cauca (Colombia) el examen de escenarios de encuentros interénicos encuadrados por la legislacion multicultural permite vislumbrar la paradojica interdependencia entre la institucionalizacion de un concepto culturalista singularizante de "la" cultura y la homogeneizacion politica de los grupos etnicos. La "estatizacion" de las relaciones inter-étnicas, concomitante a la competicion por la visibilidad, entre grupos de igual estatus en la legislacion nacional e internacional aparecen como dimensiones emergentes del campo interétnico, mientras que se confirma el papel performativo de la ritualizacion en la circulacion y la apropriacion de discursos y practicas. Los escenarios descritos que corresponden a múltiples situaciones semejantes evidencian también que la apropiación multidireccional y uso contextual de conceptos genéricos provenientes del espacio académico, nacional e internacional - como "médico tradicional", "derecho ancestral", "reforzamiento cultural", o "chamanismo" - construyen campos de paradojas. Permiten a los actores étnicos de construir y visibilizar una singularidad cultural aislacionista conforme al concepto oficializado de "cultura" pero al mismo tiempo empujan a una mayor apertura de las "zonas de contacto" interétnicas donde circulan una mayor variedad de prácticas y discursos que antes de la institucionalización del multiculturalismo.
Resumo:
Two intramolecularly quenched fluorogenic peptides containing o-aminobenzoyl (Abz) and ethylenediamine 2,4-dinitrophenyl (EDDnp) groups at amino- and carboxyl-terminal amino acid residues, Abz-DArg-Arg-Leu-EDDnp (Abz-DRRL-EDDnp) and Abz-DArg-Arg-Phe-EDDnp (Abz-DRRF-EDDnp), were selectively hydrolyzed by neutral endopeptidase (NEP, enkephalinase, neprilysin, EC 3.4.24.11) at the Arg-Leu and Arg-Phe bonds, respectively. The kinetic parameters for the NEP-catalyzed hydrolysis of Abz-DRRL-EDDnp and Abz-DRRF-EDDnp were Km = 2.8 µM, kcat = 5.3 min-1, kcat/Km = 2 min-1 µM-1 and Km = 5.0 µM, kcat = 7.0 min-1, kcat/Km = 1.4 min-1 µM-1, respectively. The high specificity of these substrates was demonstrated by their resistance to hydrolysis by metalloproteases [thermolysin (EC 3.4.24.2), angiotensin-converting enzyme (ACE; EC 3.4.24.15)], serineproteases [trypsin (EC 3.4.21.4), a-chymotrypsin (EC 3.4.21.1)] and proteases present in tissue homogenates from kidney, lung, brain and testis. The blocked amino- and carboxyl-terminal amino acids protected these substrates against the action of aminopeptidases, carboxypeptidases and ACE. Furthermore, DR amino acids ensured total protection of Abz-DRRL-EDDnp and Abz-DRRF-EDDnp against the action of thermolysin and trypsin. Leu-EDDnp and Phe-EDDnp were resistant to hydrolysis by a-chymotrypsin. The high specifity of these substrates suggests their use for specific NEP assays in crude enzyme preparations
Resumo:
We describe here the isolation and characterization of a major albumin from the seeds of Opuntia ficus-indica (Cactaceae). This protein has a molecular mass of 6.5 kDa and was isolated by a combination of gel filtration chromatography and reverse-phase HPLC. The amino acid composition of this protein was determined and it was shown to have similarities with the amino acid composition of several proteins from the 2S albumin storage protein family. The N-terminal amino acid sequence of this protein is Asp-Pro-Tyr-Trp-Glu-Gln-Arg.
Resumo:
We describe the identification of point mutations in the androgen receptor gene in five Brazilian patients with female assignment and behavior. The eight exons of the gene were amplified by the polymerase chain reaction (PCR) and analyzed for single-strand conformation polymorphism (SSCP) to detect the mutations. Direct sequencing of the mutant PCR products demonstrated single transitions in three of these cases: G®A in case 1, within exon C, changing codon 615 from Arg to His; G®A in case 2, within exon E, changing codon 752 from Arg to Gln, and C®T in case 3, within exon B, but without amino acid change.
Resumo:
A neurotoxic peptide, granulitoxin (GRX), was isolated from the sea anemone Bunodosoma granulifera. The N-terminal amino acid sequence of GRX is AKTGILDSDGPTVAGNSLSGT and its molecular mass is 4958 Da by electrospray mass spectrometry. This sequence presents a partial degree of homology with other toxins from sea anemones such as Bunodosoma caissarum, Anthopleura fuscoviridis and Anemonia sulcata. However, important differences were found: the first six amino acids of the sequence are different, Arg-14 was replaced by Ala and no cysteine residues were present in the partial sequence, while two cysteine residues were present in the first 21 amino acids of other toxins described above. Purified GRX injected ip (800 µg/kg) into mice produced severe neurotoxic effects such as circular movements, aggressive behavior, dyspnea, tonic-clonic convulsion and death. The 2-h LD50 of GRX was 400 ± 83 µg/kg.
Resumo:
The aminopeptidase activity of Phaseolus vulgaris seeds was measured using L-Leu-p-nitroanilide and the L-aminoacyl-ß-naphthylamides of Leu, Ala, Arg and Met. A single peak of aminopeptidase activity on Leu-ß-naphthylamide was eluted at 750 µS after gradient elution chromatography on DEAE-cellulose of the supernatant of a crude seed extract. The effluent containing enzyme activity was applied to a Superdex 200 column and only one peak of aminopeptidase activity was obtained. SDS-polyacrylamide gel electrophoresis (10%) presented only one protein band with molecular mass of 31 kDa under reducing and nonreducing conditions. The aminopeptidase has an optimum pH of 7.0 for activity on all substrates tested and the highest Vmax/KM ratio for L-Leu-ß-naphthylamide. The enzyme activity was increased 40% by 0.15 M NaCl, inhibited 94% by 2.0 mM Zn2+, inhibited 91% by sodium p-hydroxymercuribenzoate and inhibited 45% by 0.7 mM o-phenanthroline and 30 µM EDTA. Mercaptoethanol (3.3 mM), dithioerythritol (1.7 mM), Ala, Arg, Leu and Met (70 µM), p-nitroaniline (0.25 mM) and ß-naphthylamine (0.53 mM) had no effect on enzyme activity when assayed with 0.56 mM of substrate. Bestatin (20 µM) inhibited 18% the enzyme activity. The aminopeptidase activity in the seeds decayed 50% after two months when stored at 4oC and room temperature. The enzyme is leucyl aminopeptidase metal- and thiol group-dependent.
Resumo:
The protease ZapA, secreted by Proteus mirabilis, has been considered to be a virulence factor of this opportunistic bacterium. The control of its expression requires the use of an appropriate methodology, which until now has not been developed. The present study focused on the replacement of azocasein with fluorogenic substrates, and on the definition of enzyme specificity. Eight fluorogenic substrates were tested, and the peptide Abz-Ala-Phe-Arg-Ser-Ala-Ala-Gln-EDDnp was found to be the most convenient for use as an operational substrate for ZapA. A single peptide bond (Arg-Ser) was cleaved with a Km of 4.6 µM, a k cat of 1.73 s-1, and a catalytic efficiency of 376 (mM s)-1. Another good substrate for ZapA was peptide 6 (Abz-Arg-Pro-Pro-Gly-Phe-Ser-Pro-Phe-Arg-Gln-EDDnp) which was cleaved at a single bond (Phe-Ser) with a Km of 13.6 µM, a k cat of 3.96 s-1 and a catalytic efficiency of 291 (mM s)-1. The properties of the amino acids flanking the scissile bonds were also evaluated, and no clear requirement for the amino acid residue at P1 was found, although the enzyme seems to have a preference for a hydrophobic residue at P2.
Resumo:
Nitric oxide (NO)-synthase is present in diaphragm, phrenic nerve and vascular smooth muscle. It has been shown that the NO precursor L-arginine (L-Arg) at the presynaptic level increases the amplitude of muscular contraction (AMC) and induces tetanic fade when the muscle is indirectly stimulated at low and high frequencies, respectively. However, the precursor in muscle reduces AMC and maximal tetanic fade when the preparations are stimulated directly. In the present study the importance of NO synthesized in different tissues for the L-Arg-induced neuromuscular effects was investigated. Hemoglobin (50 nM) did not produce any neuromuscular effect, but antagonized the increase in AMC and tetanic fade induced by L-Arg (9.4 mM) in rat phrenic nerve-diaphragm preparations. D-Arg (9.4 mM) did not produce any effect when preparations were stimulated indirectly at low or high frequency. Hemoglobin did not inhibit the decrease of AMC or the reduction in maximal tetanic tension induced by L-Arg in preparations previously paralyzed with d-tubocurarine and directly stimulated. Since only the presynaptic effects induced by L-Arg were antagonized by hemoglobin, the present results suggest that NO synthesized in muscle acts on nerve and skeletal muscle. Nevertheless, NO produced in nerve and vascular smooth muscle does not seem to act on skeletal muscle.