635 resultados para langues minoritaires


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Dans le département des Pyrénées orientales, nombreux sont ceux qui apprennent le catalan, langue régionale aux côtés du français. Cet espace géographique plurilingue se rattache à l’entité plus vaste de la Catalogne, berceau de conflits diglossique virulents, au coeur de revendications d’autonomie qui secouent le climat politique actuel en Espagne. Cet article rend compte d’une enquête réalisée dans le cadre du projet «Représentations des langues et des identités en Méditerranée en contexte plurilingue» (EA 739 Dipralang). Il s’agit de mettre en évidence les représentations du catalan et du français chez les apprenants de catalan, qu’ils soient locuteurs natifs, étudiants à l’université, dans les filières spécifiques ou comme option, ou encore qu’ils se destinent à l’enseigner dans les classes bilingues. Nous faisons l’hypothèse que ces représentations diffèrent en fonction de l’implication dans la diglossie français-catalan et qu’elles sont un écho au conflit linguistique propre à la Catalogne. Pour la vérifier, nous utilisons la méthode d’analyse combinée mise au point par Bruno Maurer.

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Resumo: Neste texto trato da ideia de representação, discutindo como essa se traslada para a da representação linguística e em que esse movimento contribui para a compreensão do objeto língua como um território de saber atravessado por uma perene reformulação e ressignificação de sentidos. Para tanto, revisito o próprio conceito de representação (Far, 2011; Jodelet, 2000, 2001; Moscovici, 1976, 1978, 2009; Sá, 1996; Zarate, 2010) e passo a problematizar o seu deslocamento para o de representação linguística (Arnoux e Del Valle, 2010; Boyer, 1996, 2003; Calvet,1998; Houdebine-Gravaud,2002; Petitjean, 2009), articulando  conceitos como o de imaginário (Pesavento,1995;) e atitudes linguísticas (Dominique Lafontaine,1997; Fasold, 1984; Saville-Troike,1989). Interessa-me, ao longo deste texto, levantar algumas questões de natureza teórica e conceitual com o fim de promover um debate em torno da dimensão simbólica e, mais notadamente, de como essa pode ser relevante para a redefinição das práticas dos sujeitos, no caso de professores de línguas, situando-as no âmbito da educação linguística de professores.Palavras-chaves: Representação; educação linguística; língua

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Este trabalho discute os efeitos dos novos direcionamentos da Política Linguística Educativa no Brasil, especialmente sobre o ensino de línguas estrangeiras no estado do Amapá, fronteira com a Guiana Francesa. Propõe-se nesse artigo uma avaliação da política linguística brasileira para o ensino de línguas estrangeiras (LE) a partir das leis que constituem e/ou constituíram o ordenamento jurídico para o ensino de LE nas últimas três décadas, a saber, a LDB 9394/96, a Lei 11.161/2005 e a Lei 13415/2017. Fundamentado em pesquisas de campo, de natureza qualitativa e descritiva (XXX, 2005, 2013 e 2016), o artigo inscreve sua discussão no campo das Políticas Linguísticas (GRIN, 2005; CALVET, 1996; BEACCO, 2004) e aponta os impactos das mudanças promovidas no ensino de LE no Brasil sobre a região fronteiriça e o surgimento de um movimento de resistência promovido pela sociedade civil em favor da manutenção do ensino da língua francesa na região da fronteira franco-brasileira.Palavras-chaves: Ensino de línguas, francês, Política Linguística.

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O processo de referenciação nas línguas depende de uma série de fatores cognitivos, linguísticos e discursivos, sendo fundamental para a condução da progressão textual, para a constituição dos sentidos e para os propósitos comunicativos dos interlocutores. Em se tratando dos elementos referenciais em uma língua oroauditiva e em uma visuoespacial, podemos inferir que há complexidades e singularidades que denotam diferenças relevantes quanto à operação linguística em questão. Nesse sentindo, buscamos responder, nesse artigo, a seguinte indagação: (i) Como a anáfora que se realiza na Língua Portuguesa ocorre na Língua Brasileira de Sinais (Libras), considerando-se a diferença de modalidade entre as duas línguas? Assim sendo, o objetivo geral desse trabalho é refletir sobre os processos referenciais realizados por sujeitos surdos na Libras diante das ocorrências de anáforas diretas em recortes textuais da Língua Portuguesa, em um viés tradutório. Para a realização da pesquisa, selecionamos recortes textuais escritos em Língua Portuguesa compostos por anáforas diretas, os quais foram submetidos ao sujeito surdo para a tradução em Libras, possibilitando em seguida realizar a análise dos processos referenciais na Libras. Com a análise do Corpus Paralelo Português-Libras foi possível perceber como a anáfora que sai da Língua Portuguesa pode chegar na Libras, considerando as estratégias de construção de cadeias referenciais específicas da modalidade visuoespacial. É indispensável destacar a simultânea relação entre a anáfora e a dêixis presente nas glosas-Libras analisadas, contribuindo para a construção dos sentidos na Libras, e representando dinamicidade e a fluidez entre os processos referenciais.