975 resultados para Mobilidade social Rio de Janeiro (RJ)


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As populaes introduzidas de saguis preocupam bilogos e conservacionistas, por causa do seu potencial de ocupao de hbitat, hibridao com congneres nativos, predao de representantes da fauna local, transmisso de doenas e competio com outras espcies. necessrio entendermos o que favorece essa flexibilidade na utilizao do suporte e no padro comportamental que possibilita que os saguis sobrevivam em ambientes florestais to diversos e at mesmo em regies muito alteradas e antropizadas, como as grandes metrpoles. Foram acompanhados indivduos de Callithrix sp. no arboreto do JBRJ. O trabalho de campo foi feito entre agosto de 2012 e agosto de 2013 e acumulou 205 horas de observaes e 400 horas de esforo amostral. O mtodo de amostragem utilizado foi o Animal Focal, no qual apenas um indivduo do grupo foi analisado por sesso amostral, de 3 minutos com 7 minutos de intervalo. A cada dez minutos, em uma nova sesso amostral, o foco era mudado para outro indivduo do grupo. Adultos, subadultos e jovens foram observados. Os indivduos de Callithrix sp. no JBRJ utilizam de forma diferenciada as categorias de utilizao de habitat, com maior frequncia a estratificao vertical inferior (entre 0 e 4,9m), suportes de dimetro fino (at aproximadamente 14 cm de dimetro), superfcie mdia e inclinao horizontal (0 a 30), corroborando a outros estudos realizados que tambm verificaram estes padres. Houve diferenas comportamentais dos indivduos de Callithrix sp. no JBRJ entre as classes de machos e fmeas adultos, subadultos e jovens. Os indivduos machos realizaram com maior frequncia todos os comportamentos. Resultados que contribuem para o conhecimento aprofundado sobre o comportamento desses primatas, no qual at ento no tinham sido feitas comparaes diretas entre as classes consideradas. Principalmente o resultado encontrado de que os machos so mais ativos que as demais classes, o que no mencionado na literatura at o presente e favorece para compreendermos mais sobre essas espcies

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A prevalncia de dor lombar e cervical na adolescncia to elevada quanto nos adultos e seu incio, na adolescncia, aumenta o risco de desenvolver dor crnica na vida adulta. Existem poucos estudos que tenham investigado como so os hbitos posturais dos adolescentes durante o tempo que esto em atividades passivas em casa e se esses hbitos esto associados dor lombar e dor cervical. Objetivo: Investigar a prevalncia de dor lombar (DL) e de dor cervical (DC) em adolescentes e suas associaes com hbitos posturais domiciliares enquanto esto assistindo a TV e/ou usando o computador. Mtodos: Estudo transversal com adolescentes de uma escola pblica de ensino mdio do Rio de Janeiro. Os estudantes responderam questes relativas a variveis sociodemogrficas, ao estilo de vida, aos hbitos posturais (ilustraes), ao tempo assistindo a TV, ao tempo usando o computador, ao tempo usando o videogame e sobre a presena da DL e da DC. Foi utilizada regresso logstica multivariada para analisar a associao entre hbitos posturais domiciliares e dor lombar e cervical. Resultados: Foram 1102 participantes. A prevalncia de DL foi de 46,8% (18,2% dor lombar crnica [DLC] e 28,6% dor lombar aguda [DLA]. A prevalncia de dor cervical aguda (DCA) foi de 32,9%. Posturas slump (excessivamente relaxadas) ao assistir a TV e ao usar o computador de mesa estiveram associadas com DLC (RC [razo de chances] 3,22, IC 95% 1,38 7,5 e RC 1,7, IC 95% 1,06 2,73). Participantes que assistiam a TV sentados na cama tiveram uma RC de 2,14 (IC 95% 1,06 4,32) para DLA e os que usavam o notebook em decbito ventral na cama tiveram uma RC de 2,26 (IC 95% 1,02 5,01) para DLA. Os participantes que assistiam a TV em decbito dorsal por 2 horas ou mais tiveram uma RC de 6,21 (IC 95% 1,45 26,52) para DCA. Aqueles que disseram que mudavam de postura com frequncia, ao usar o computador de mesa por 2 horas ou mais, tiveram uma RC de 0,34 (IC 95% 0,14 0,85) para DCA. Concluso: Os nossos achados apoiam a elevada prevalncia de DL e de DC na adolescncia e adicionam a associao com os hbitos posturais domiciliares.

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Com o objetivo de compreender a busca por cuidado de uma pessoa portadora de transtorno mental em situao de comorbidade clnica, um trabalho de campo foi desenvolvido junto a uma usuria da rede de ateno em sade do municpio do Rio de Janeiro-RJ. O atendimento desses casos um desafio para o campo da sade mental, pois demanda a elaborao de projetos teraputicos que rompam com o dilema corpo/mente e promovam cuidado integral. A metodologia adotada foi a construo do itinerrio teraputico seguido pela usuria, tendo sido utilizadas as tcnicas de observao participante, entrevista aberta e anlise documental, ao longo de 6 meses do ano de 2013, envolvendo tambm os familiares e profissionais no estudo. Os resultados apontam que a usuria transitou tanto pelo Sistema nico de Sade quanto pelo Sistema nico de Assistncia Social ao longo do itinerrio, tendo sido atendida em um centro de referncia especializado, uma emergncia mdica, um hospital psiquitrico, uma policlnica e uma clnica da famlia. Alm disso, nos servios de sade foi descrita principalmente do ponto de vista biomdico, o alcoolismo e a demncia predominando como ndice de comorbidade psiquitrica e a hansenase como ndice de comorbidade clnica, o transtorno mental esquizofrenia paranide sendo o diagnstico principal. A usuria apresentava-se aos profissionais como uma me que gostaria de viver em companhia dos filhos e ao mesmo tempo como algum com vcio de bebida forte, enquanto era considerada pelos familiares bbada e maloqueira, habitando as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro h aproximadamente dez anos. Por meio da narrativa de uma parcela da trajetria de vida e de grande parte do itinerrio teraputico da usuria, nota-se trajetos entre servios de sade, casa e rua, bem como passagens marcadas pela vivncia de que os profissionais de sade manifestam asqueiro quando de sua presena. Com base nessa abordagem terico-metodolgica centrada na usuria, nota-se que os seus trajetos e passagens pela cidade e servios de sade repercutiram em seu cotidiano de uma forma que sua busca por cuidado converteu-se numa fuga do cuidado

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Este trabalho apresenta e analisa o Consrcio Intermunicipal do Leste Fluminense (CONLESTE), criado em 2006 e composto por dezesseis municpios do estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de buscar solues para os impactos do Complexo Petroqumico da Petrobras (Comperj). Discute a crise do planejamento regional e a ausncia de arranjos de gesto do territrio que atendam s especificidades do pacto federativo brasileiro. Apresenta os consrcios intermunicipais como alternativa utilizada por muitas cidades brasileiras ao modelo obsoleto das Regies Metropolitanas, sem, contudo, se deter na comprovao da eficincia dos mesmos. Atravs de uma reviso bibliogrfica de autores clssicos e contemporneos, aborda o controverso conceito de regio, como mtodo para compreender a funo regional exercida pelo consrcio. Debate a importncia das escalas intermedirias em meio falsa polarizao global-local. Refora a ideia da necessidade de articulao entre as distintas esferas de governo como forma de minimizar os transtornos provocados pelo caos urbano em que vive a populao da rea do CONLESTE.

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O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos nveis plasmticos de grelina, em relao aos fatores de risco cardiometablico, em uma populao multitnica de eutrficos e de obesos..A grelina um peptdeo produzido predominantemente pelas clulas oxnticas gstricas, que desempenha importante papel na homeostase energtica, promovendo estmulo do apetite e aumento do peso corporal, alm de participar do controle do metabolismo lipdico e glicdico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometablico. Este um estudo transversal. Duzentos indivduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de ndice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutrficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parmetros antropomtricos, determinao da presso arterial (aferida por mtodo oscilomtrico atravs de monitor automtico) e variveis metablicas (mtodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela tcnica de sanduche ELISA; a leptina, pelo mtodo Milliplex MAP. O marcador inflamatrio protena C reativa ultrassensvel(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensvel. A insulina foi determinada por quimioluminescncia e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X nveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excludos do estudo aqueles com histria de comorbidades crnicas, doenas inflamatrias agudas, dependncia de drogas e em uso de medicao nos dez dias anteriores entrada no estudo. As concentraes de grelina acilada mostraram tendncia de reduo ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os nveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferncia da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relao cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), dimetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), presso arterial sistlica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistncia insulnica e os nveis de grelina tambm mostraram tendncia de reduo ao longo dos tercis de resistncia insulnica (P=0,001). Em modelo de regresso linear mltipla as principais associaes independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associao positiva e IMC (P<0,001) (associao negativa). Esses achados apontam para uma associao da grelina acilada com melhor perfil metablico, j que seus nveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistncia insulnica e atividade inflamatria.

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Ao longo das ltimas dcadas as cidades emergiram e se consolidaram no cenrio mundial como protagonistas de nosso tempo num processo que envolve a reestruturao produtiva do capitalismo e o paradigma da globalizao. As cidades passaram a ser cada vez mais o lcus da modernizao do capital, o espao necessrio de sua produo e reproduo. Para legitimar este papel das cidades como novos atores polticos, o empreendedorismo urbano foi elencado enquanto um novo modelo de gesto que tem se difundido por diversas cidades sob o argumento de que apenas uma gesto urbana baseada na eficincia, na flexibilidade e nas parcerias pblico-privadas seriam capazes de superar a crise urbana e recolocar de forma competitiva as cidades no circuito dos fluxos globais. Entre as cidades que adotaram esta forma de governana urbana est o Rio de Janeiro, que desde os anos 90 atravs da confeco de um planejamento estratgico, tem buscado sua insero no processo de modernizao capitalista. Para isso tem se utilizado da imagem de cidade olmpica, amistosa e receptiva para os negcios e para o turismo, mas acima de tudo, tem renovado seu espao urbano por meio de diversos projetos e intervenes pontuais, como o projeto Porto Maravilha, por exemplo. Tendo em vista esta realidade, este trabalho objetiva compreender o empreendedorismo urbano na cidade do Rio de Janeiro enquanto uma estratgia de ao que busca legitimar a parceria do setor pblico com o setor privado e concretizar um conjunto de polticas voltado para a renovao e valorizao urbana pontual e fragmentada. Em vista dos diferentes projetos urbanos que esto sendo desenvolvidos atualmente na cidade, especialmente devido realizao da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olmpicos em 2016, o projeto Porto Maravilha foi escolhido como exemplo concreto dessa nova governana urbana por estar baseado nos pressupostos do empresariamento urbano. Para alcanar o objetivo da dissertao, esto sendo utilizadas fontes primrias e secundrias, autores basilares para os conceitos aqui utilizados, publicaes recentes sobre a temtica e idas campo na Zona Porturia para acompanhamento do andamento do projeto. Os resultados da anlise contida nesta dissertao caminham para a confirmao de que o modelo de empreendedorismo urbano foi adotado pela coalizao gestora da cidade para legitimar a reestruturao capitalista do espao atravs de um projeto de cidade centrado na parceria pblico-privada e em polticas pblicas que favorecem determinados setores econmicos promovendo uma urbanizao fragmentada e seletiva, corroborado pelo exemplo do Porto Maravilha.

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Trata da apresentao e discusso de um modelo de previso de demanda de mdicos para atendimentos de pacientes internados pelo SUS, com estudo de caso para o Estado do Rio de Janeiro. O modelo baseado nos dados do Sistema de Informaes Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e nas alteraes esperadas de tamanho e composio da populao, segundo o IBGE. Descreve a trajetria e a motivao que levaram construo do modelo, a partir da ideia de maior utilizao do enorme potencial das bases de dados brasileiras para o planeamento e gesto dos RHS. Faz tambm comentrios sobre conceitos da Tecnologia da Informao, que so de interesse para uma melhor compreenso das bases de dados, incluindo a utilizao de padres. Apresenta e comenta os resultados da aplicao do modelo, para o perodo de 2002 a 2022, para o Estado do Rio de Janeiro. Prope sugestes de pesquisas com objetivo de melhorar a integrao entre as bases de dados estudadas, a discusso da construo e utilizao de indicadores, assim como uma proposta de evoluo para o apoio deciso na rea de RHS.

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Essa dissertao de mestrado avaliou os fatores associados recada do tabagismo de pacientes assistidos em unidades bsicas de sade. Avaliou-se o ndice de recada do tratamento do fumante no Programa Nacional de Controle de Tabagismo, e a associao entre tempo de recada e preocupao com peso, depresso e/ou ansiedade. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, composta por 135 pacientes, sendo 95 mulheres e 40 homens, que pararam de fumar aps 4 semanas de adeso ao tratamento, sendo acompanhados at 6 meses. O ndice de recada encontrado foi semelhantes em ambos os sexos, sendo prximo de 30% aos 3 meses e 50% aos 6 meses. O tempo de sobrevivncia mediano tambm foi semelhante, em torno de 130 dias. A mdia de ganho de peso foi maior entre os homens aos 3 e 6 meses. Para avaliar os fatores associados ao tempo de recada foram calculadas as Hazard Ratios (HR) e respectivos intervalos de confiana de 95% (IC 95%), atravs do modelo semiparamtrico de riscos proporcionais de Cox. Na anlise bivariada, as mulheres que achavam que fumar emagrece ou que faziam dieta apresentaram um risco maior de recada, porm no estatisticamente significante. Entre as que referiram fazer acompanhamento psicolgico e/ou psiquitrico, o tempo de recada foi 2,62 vezes menor se comparado quelas que no o faziam. O risco tambm mostrou-se aumentado com o uso de lcool (HR=2,11, IC 95%1,15-3,89). Entre os homens, os dois pacientes que faziam uso de medicamentos para depresso e/ou ansiedade tiveram recada. As demais variveis analisadas no se mostraram associadas ao risco de recada por apresentarem HR com intervalos no estatisticamente significativos. Os fumantes poderiam se beneficiar de tratamentos que oferecessem de forma complementar atendimentos para nutrio e sade mental. O aprimoramento das estratgias de cessao do tabagismo devem levar em conta as diferenas de gnero, a necessidade de assistncia a problemas psicolgicos e psiquitricos e o controle de peso para os pacientes com maior dificuldade; passos essenciais para o sucesso das polticas pblicas de controle do tabagismo no pas.

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Este trabalho tem por objetivo conhecer como se realiza a gesto municipal dos recursos financeiros do Sistema nico de Sade nos Fundos Municipais de Sade da Regio Metropolitana I do Estado do Rio de Janeiro. A partir de ento, procura identificar o grau de autonomia ou dependncia desses fundos, principalmente em relao s outras secretarias dos municpios e o quanto a gesto desses fundos pode interferir no planejamento municipal e regional da Sade. Foram realizadas entrevistas, previamente consentidas, com os Secretrios Municipais de Sade e os responsveis pela operacionalizao dos Fundos Municipais de Sade dos municpios da regio. Seguiu-se um roteiro estruturado para que a coleta de dados tenha similaridade e possa ser mais bem consolidada e analisada. O embasamento do estudo se deu atravs de levantamento bibliogrfico sobre o SUS e seu financiamento, enfatizando as dificuldades para este financiamento e os instrumentos legais existentes para o pleno funcionamento dos Fundos Municipais de Sade. O perodo de anlise do ano de 2009 a 2012, delimitado pelo ltimo perodo de gesto das prefeituras municipais.

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Descrever a prevalncia das espcies bacterianas isoladas nas infeces urinrias comunitrias. Descrever os perfis de susceptibilidade aos antibiticos de uso oral utilizado frente s bactrias isoladas nas infeces urinrias comunitrias. Avaliar a prevalncia de fentipos de resistncia bacterianos atravs dos resultados dos testes de susceptibilidade e dos rastreamentos especficos utilizados. Amostras colhidas exclusivamente no atendimento ambulatorial com contagens de unidades formadoras de colnias entre 100.000 a &#8805;1.000.000 por mililitro (UCF/ml) Com ou sem piria no exame de elementos anormais na urina e sedimentoscopia (EAS). Foram analisados retrospectivamente os resultados de urinoculturas e dos testes de susceptibilidade a antimicrobianos, realizados em um Laboratrio da rede privada na cidade do Rio de janeiro, de pacientes atendidos em ambulatrios e com quadros de ITU. As amostras de urina coletadas englobavam basicamente os seguintes bairros: Botafogo, Barra da Tijuca, Ipanema, Copacabana, Tijuca e Centro. Foram analisados um total de 8.475 culturas de urina divididas em 7.286 urinas de pacientes femininos e 1.189 de pacientes masculinos entre Janeiro de 2006 a Dezembro de 2012. As amostras foram todas coletadas na Cidade do Rio de Janeiro e englobavam basicamente os seguintes bairros: Botafogo, Barra da Tijuca, Ipanema, Copacabana, Tijuca e Centro. Encontramos um percentual de resistncia de 27% para ciprofloxacina frente Escherichia coli que com 68.23% a principal etiologia encontrada na ITU na comunidade os resultados das trs fluoroquinolonas avaliadas no estudo, ciprofloxacina (2 gerao), levofloxacina (3 gerao) e norfloxacina (2 gerao), acharemos respectivamente 27%, 25% e 20% de resistncia em Escherichia coli. O uso de fluoroquinolonas em infeces urinrias comunitrias e consequentemente os achados de padres de resistncia neste estudo, reforam o que j foi descrito em outros trabalhos. A cefalosporina de 2 gerao (cefuroxima), demonstrou percentuais de resistncia bastante satisfatrios frente as principais etiologias. Em Escherichia coli o percentual foi de 2%, em Klebsiella pneumoniae 3% e em Proteus mirabilis no houve nenhum achado de resistncia. Uma das vantagens da cefuroxima ser ativa quanto produo de beta lactamase, conferindo um espectro maior frente a possveis produtoras desta enzima. Seu esquema posolgico de 250mg duas vezes ao dia por 7 dias para infeces urinrias no complicadas. O meio mais eficaz de melhorar a administrao antimicrobiana provavelmente envolver um programa abrangente que incorpora mltiplas estratgias e colaborao entre as diversas especialidades dentro de uma determinada instituio de sade. Neste contexto, a observao peridica da incidncia bacteriana com seus respectivos ndices de resistncia aos antimicrobianos por sitio de infeco e correlao com os antibiticos mais comumente utilizados, mandatria para o sucesso teraputico.

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Os resultados permitiram a redao de quatro artigos. Aspectos microbiolgicos e clnicos de corinebacterioses em pacientes com cncer observados durante cinco anos foram descritos no Artigo 1. No Artigo 2 foram apresentados casos de bacteremia causados por corinebactrias invasivas no toxignicas em dois perodos com intervalo de sete anos. As infeces em pacientes com cncer por C. diphtheriae, causando casos clnicos atpicos foram descritas no Artigo 3, alm do estudo dos principais fatores de virulncia de uma cepa de C. diphtheriae isolada de infeco associada ao cateter de nefrostomia foi descrita no Artigo 4. Resumidamente no Artigo 1, alm dos aspectos clnico-epidemiolgicos foram avaliados os perfis de resistncia aos antimicrobianos e o potencial de virulncia dos micro-organismos. Em cinco anos, 932 amostras de corinebactrias, com perfis de resistncia aos antimicrobianos testados, foram isoladas de pacientes com cncer. As espcies predominantes foram Corynebacterium amycolatum (44,7%), Corynebacterium minutissimum (18,3%) e Corynebacterium pseudodiphtheriticum (8,5%). O uso de catteres de longa permanncia e a neutropenia, foram s condies importantes para infeco por corinebactrias. As doenas de base mais comuns foram os tumores slidos. Pacientes hospitalizados apresentaram risco seis vezes maior de morrer, quando relacionadas s taxas de mortalidade com 30 dias (RC= 5,5; IC 95%= 1,15-26,30; p= 0,033). As bacteremias (Artigo 2) causadas por corinebactrias foram observadas em dois perodos: 2003-2004 (n=38) e de 2012-2013 (n=24). As espcies multirresistentes C. amycolatum e Corynebacterium jeikeium foram os principais responsveis pelos quadros de bacteremia. Havia 34 pacientes com tumores slidos e 28 pacientes com doenas linfoproliferativas, sendo que 21 deles apresentavam neutropenia e 54 utilizavam cateter venoso central. Em 41 pacientes havia infeco relacionada ou associada aos dispositivos intravasculares. Os pacientes com bacteremia responderam ao tratamento com vancomicina aps a remoo do cateter. O comportamento agressivo da neoplasia, o tempo de internao hospitalar e o uso de CVC aumentaram o risco de bacteremias por Corynebacterium spp. No Artigo 3, 17 casos de infeces atpicas causadas por Corynebacterium diphtheriae foram diagnosticadas de 1996 a 2013. A incidncia de C. diphtheriae correspondeu a 15,8 casos/100.000 admisses, 465 vezes maior que a incidncia de difteria na populao brasileira. Sintomas toxmicos foram observados em nove pacientes, embora quadros de difteria clssica e endocardite no fossem observados. O perfil eletrofortico em campo pulsado (PFGE) demonstrou um perfil de distribuio endmica, apesar de haver dois casos de pacientes com o mesmo perfil eletrofortico sugerindo transmisso relacionada aos cuidados sade. A adeso em superfcies biticas e abiticas e produo de biofilme em cateter de poliuretano (Artigo 4) foi demonstrada em C. diphtheriae no toxignico no stio de insero do cateter de nefrostomia. Os dados desses artigos permitiram concluir que (i) diferentes espcies de corinebactrias multirresistentes foram capazes de causar infeces em pacientes com cncer, incluindo bacteremias; (ii) C. diphtheriae foi capaz de causar infeces graves em indivduos imunocomprometidos, incluindo infeces relacionadas ao uso de dispositivos invasivos em populaes de risco, tais como pacientes com cncer.

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Os nudibrnquios gastrpodes so carnvoros e muitas espcies tm dietas especializadas, consumindo uma nica ou poucas espcies de esponjas marinhas. No Brasil no existe, at o momento, nenhum estudo especfico sobre a ecologia das espcies de nudibrnquios abordando qualquer interao com outros grupos de animais marinhos. Tambm no existem estudos sobre ensaios biolgicos que avaliem o comportamento alimentar e a mediao qumica existente entre os nudibrnquios e suas presas. Os objetivos deste trabalho foram: a) registrar in situ a predao de nudibrnquios doridceos sobre esponjas marinhas no litoral do Estado do Rio de Janeiro, identificar as espcies envolvidas, e comparar com os padres de alimentao observados em outras regies do mundo e b) avaliar o comportamento de quimiotaxia positiva de nudibrnquios em relao s suas presas. Observaes sobre a dieta dos nudibrnquios foram realizadas atravs de mergulhos livres ou autnomos e o comportamento destes em relao s esponjas foi registrado. Um total de 139 observaes foram realizadas em 15 espcies de nudibrnquios doridceos: Felimida binza; Felimida paulomarcioi; Felimare lajensis; Tyrinna evelinae; Cadlina rumia; Diaulula greeleyi; Discodoris evelinae; Geitodoris pusae; Jorunna spazzola; Jorunna spongiosa; Rostanga byga; Taringa telopia; Doris kyolis; Dendrodoris krebsii e Tayuva hummelincki. A predao foi confirmada em 89 (64%) das 139 observaes e em 12 (80%) das 15 espcies de nudibrnquios. A principal interao ecolgica existente entre os nudibrnquios e as esponjas no Estado do Rio de Janeiro a de consumo (predao). Em laboratrio, o comportamento alimentar das espcies Cadlina rumia e Tyrinna evelinae foi avaliado em ensaios de preferncia com dupla escolha oferecendo esponjas frescas. Experimentos de oferta de esponjas vivas, p de esponjas liofilizadas e extratos brutos orgnicos das esponjas foram utilizados para investigar se a percepo dos moluscos s suas presas modulada por sinais qumicos. O nudibrnquio Cadlina rumia no consumiu nenhuma das esponjas oferecidas, mas detectou o sinal qumico das esponjas vivas, e no detectou o sinal qumico da esponja Dysidea etheria, liofilizada em p, incorporada em alimentos artificiais. Tyrinna evelinae detectou o sinal qumico da esponja D. etheria oferecida de duas maneiras diferentes: viva e liofilizada em p. Foi confirmada em laboratrio, a predao in situ da esponja D. etheria pelo nudibrnquio T. evelinae, constituindo o primeiro registro de predao observado in situ e in vitro para o gnero Tyrinna. De uma maneira geral, os resultados das observaes de campo corroboram os padres de alimentao observados em outras regies do mundo e as esponjas da Classe Demospongiae so recursos fundamentais para a dieta dos nudibrnquios doridceos no Rio de Janeiro. A sinalizao qumica e a taxia positiva foi evidente para o nudibrnquio que possui dieta mais especializada, Tyrinna evelinae, e no para aquele que se alimenta de vrias esponjas, Cadlina rumia.

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Os girinos so organismos diversos e abundantes nos pequenos riachos de cabeceira de florestas tropicais e constituem importantes componentes da diversidade biolgica, da trfica e funcional dos sistemas aquticos. Diferentes caractersticas estruturais e limnolgicas dos ambientes aquticos influenciam a organizao das assembleias de girinos. Embora o estgio larvar dos anuros seja o mais vulnervel de seu ciclo de vida, sujeito a elevadas taxas de mortalidade, as pesquisas sobre girinos na regio neotropical ainda so pouco representativas diante da elevada diversidade de anfbios desta regio e ferramentas que permitam a sua identificao ainda so escassas. Nesta tese, dividida em trs captulos, apresento uma compilao das informaes relacionadas aos principais fatores que afetam as assembleias de girinos na regio tropical (Captulo 1), a caracterizao morfolgica dos girinos encontrados nos riachos durante o estudo e uma proposta de chave dicotmica de identificao (Captulo 2) e avalio a importncia relativa da posio geogrfica e da variao temporal de fatores ambientais locais sobre as assembleias de girinos, assim como a correlao entre as espcies de girinos e as variveis ambientais de 10 riachos, ao longo de 15 meses, nas florestas da REGUA (Captulo 3). H pelo menos oito tendncias relacionadas distribuio das assembleias de girinos: (1) o tamanho dos riachos e a diversidade de microhabitats so importantes caractersticas abiticas influenciando a riqueza e a composio de espcies; (2) em poas, o gradiente de permanncia (e.g., hidroperodo) e a heterogeneidade do habitat so os principais fatores moldando as assembleias de girinos; (3) a composio de espcies parece ser um parmetro das assembleias mais relevante do que a riqueza de espcies e deve ser primeiramente considerado durante o planejamento de aes conservacionistas de anuros associados a poas e riachos; (4) a predao parece ser a interao bitica mais importante na estruturao das assembleias de girinos, com predadores vertebrados (e.g. peixes) sendo mais vorazes em habitats permanentes e predadores invertebrados (e.g. larvas de odonata) sendo mais vorazes em ambientes temporrios; (5) os girinos podem exercer um efeito regulatrio, predando ovos e girinos recm eclodidos; (6) o uso do microhabitat varia em funo da escolha do habitat reprodutivo pelos adultos, presena de predadores, filogenia, estgio de desenvolvimento e heterogeneidade do habitat; (7) os fatores histricos restringem os habitats reprodutivos que uma espcie utiliza, impondo restries comportamentais e fisiolgicas; (8) a variao temporal nos fatores biticos (e.g., fatores de risco), abiticos (e.g., distribuio de chuvas), e no padro de reproduo das espcies pode interferir na estrutura das assembleias de girinos tropicais. A variao temporal na heterogeneidade ambiental dos riachos da REGUA resultou na previsibilidade das assembleias locais de girinos, sendo que os parmetros ambientais explicaram 23% da variao na sua composio. Os parmetros espaciais explicaram uma poro menor da variao nas assembleias (16%), enquanto uma poro relativamente elevada da variao temporal da heterogeneidade ambiental foi espacialmente estruturada (18%). As variveis abiticas que apresentaram as maiores correlao com a composio das assembleias de girinos foram a proporo de folhio e de rochas no fundo do riacho, e secundariamente a profundidade, a condutividade e a temperatura. O gradiente gerado pela proporo de folhio e de rochas representou a transio entre riachos permanentes e intermitentes. Este gradiente proporcionou o turnover de espcies, o qual tambm seguiu um gradiente de condutividade, temperatura, profundidade, e em menor extenso, de hidroperodo e largura, que estiveram fortemente associado ao grau de permanncia dos riachos. Estes resultados corroboram tanto a hiptese do controle ambiental, como do controle bitico de comunidades e indicam que a variao temporal da heterogeneidade ambiental e a variao na posio geogrfica so importantes para a estruturao local de assembleias de girinos da REGUA. Os resultados tambm permitiram distinguir entre assembleias de girinos exclusivas de riachos permanentes, exclusivas de riachos intermitentes e aquelas registradas nos dois tipos de riachos. Os resultados deste captulo so relevantes para compreender em que extenso os efeitos da variao temporal na heterogeneidade ambiental e de processos espaciais afetam localmente a estruturao de assembleias de girinos.

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A dissertao baseia-se na Teoria do Desenvolvimento Geogrfico Desigual, fruto das elucubraes e da insero do vis marxista no mbito da Geografia Crtica ou Radical, que desvelar a produo das diferenciaes espaciais concernente ao espao urbano. Apoiado nessa base terica objetiva-se desvelar a produo do espao desigual no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro, com foco nas Zonas Residenciais 3 e 4, pela leitura das polticas urbanas estatais, que fragmentam e restringem o acesso aos diferentes espaos do bairro, estabelecidas e influenciadas pelo neoliberalismo no momento atual da integrao e acumulao do sistema poltico-econmico mundial estabelecido como Globalizao. Ainda, verifica-se a influncia dos agentes privados na formulao de tais polticas e na apropriao e produo do espao.

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Os RCC so originados dos diversos processos da construo civil, com caractersticas bastante particulares pela variedade dos mtodos construtivos empregados. Suas deposies em locais inadequados causam vrios impactos com diferentes tempos de reao e de degradao do meio ambiente. Para impedi-los foi aprovada a Resoluo 307 do CONAMA, que estabelece critrios e normas de carter protetor ao meio ambiente, porm as administraes pblicas possuem inmeras dificuldades tcnicas e financeiras para sua implementao. Para auxiliar os municpios, a CEF elaborou dois manuais de orientaes para o manejo e gesto dos RCC, direcionando o sistema gestor. Uma opo para a gesto de RCC a reciclagem. O Municpio do Rio de Janeiro com seu relevo original formado por mangues e morros, sofreu grandes aterros e sofre at os dias atuais, utilizando para isso os RCC e o desmonte de antigos morros. Os RCC, aps coletados, so destinados a uma nica rea de Transbordo e Triagem, com capacidade insuficiente para receb-los. A ausncia de controle do rgo gestor sobre os RCC, seus dados de produo e de destinao, exige uma estimativa dos RCC gerados no Municpio e uma observao global sobre seus destinos, considerando os aterros autorizados pela SMAC. Foi realizada uma anlise crtica da gesto corretiva adotada pelo sistema gestor, suas particularidades e dificuldades, e o perfil atual sobre a reciclagem de RCC no Rio de Janeiro. Algumas propostas para a melhoria do sistema gestor foram apresentadas e sugerida a necessidade de um estudo mais aprofundado e de um levantamento mais completo da realidade dos RCC no Municpio do Rio de Janeiro.