904 resultados para Maria Isabel de Austria, 1680-1741
Resumo:
A presente pesquisa apropriou-se da expressão Educação em Saúde (ES) tanto para se referir a um campo de trabalho pedagógico e produção científica quanto para a designação da prática de um dado profissional que propõe a abordagem da saúde de forma planejada e pedagogicamente orientada. Os professores de Ciências Biológicas foram tomados como um dos responsáveis pela ES no ambiente escolar, desta forma, a investigação situou-se na formação inicial de professores de Ciências Biológicas com a finalidade de suscitar discussões e reflexões sobre a formação destes profissionais para lidar com as questões do campo da ES no cotidiano da docência na educação básica. Assim, a pesquisa orientou-se inicialmente pela pergunta: a ES está presente na formação inicial de professores de Ciências e Biologia? Esta pergunta permite constatar presenças e ausências da abordagem sobre saúde nas Licenciaturas em Ciências Biológicas (LCB) e problematizar os casos de ausência sinalizando-os como casos de negação às orientações para o respectivo curso. Outra pergunta que em seguida passa a orientar a pesquisa é: Como a saúde está inserida e abordada nas LCB nas quais ela encontra-se representada? Esta pergunta traduz o interesse da pesquisa em superar a discussão inicial que constata presenças e ausências, uma vez que propõe a investigação qualitativa das iniciativas de abordagem da saúde nos cursos de formação de professores de Ciências Biológicas centrando os esforços em entender como tem sido materializada a ES nos cursos de formação de professores de Ciências Biológicas. Para a seleção das LCB consideradas na pesquisa, empreendeu-se alguns recortes para delimitação de um quantitativo de licenciaturas que fosse condizente com o prazo de realização de pesquisa. Primeiramente buscou-se no ementário de disciplinas obrigatórias de diferentes LCB aquelas que mencionavam alguma intenção de abordar a saúde, a partir de então apreendeu-se que dos cinco cursos investigados um não explicita a intenção da abordagem da saúde, um segundo não determina a ES como obrigatória e os três demais encontram-se alinhados com as orientações curriculares nacionais do ensino superior no que se refere à contemplação da saúde. A análise das entrevistas foi organizada em categorias amplas, categorias e subcategorias que sinalizam distinções entre as iniciativas de realização da ES nas LCB. Embora todos os professores entrevistados desenvolvessem a ES em disciplinas da LCB, os resultados indicam diferentes naturezas para as ES identificada, a saber: ES para a Formação de Professores de Ciências Biológicas; ES intermediária entre a formação do bacharel e do licenciado em Ciências Biológicas e ES para a formação de profissionais da saúde. A partir da discussão dos resultados encontrados na presente pesquisa consideramos imprescindível que novos estudos se dediquem à ES, bem como as suas características e naturezas na formação de professores de Ciências e Biologia. Acreditamos que este seja um caminho pelo qual seja possível prosseguir as discussões iniciais que tratam da presença e/ou ausência da abordagem da saúde nas LCB.
Resumo:
Apesar de diversos estudos sobre nutrição de prematuros terem sido realizados, ainda não existe consenso sobre a melhor estratégia nutricional a ser adotada. Atualmente a taxa de crescimento dessa população não é semelhante àquela encontrada no ambiente intrauterino. O presente estudo tem por objetivo avaliar se o maior aporte proteico enteral durante a internação hospitalar promove melhora dos índices antropométricos na alta hospitalar. Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 117 prematuros nascidos entre janeiro de 2009 e julho de 2013 com peso ≤ 1500 gramas e idade gestacional≤32 semanas em uma unidade terciária de saúde, excluídos os nascidos com malformações graves, aferindo-se os índices antropométricos ao nascimento e na alta hospitalar. Randomizou-se os prematuros por meio de sorteio em dois grupos. O grupo 1 (n=53), foi submetido a um aporte protéico enteral diário de 4,5 gramas/kg/dia, enquanto o grupo 2 (n=64), recebeu 3,5 gramas/kg/dia. Avaliou-se se a nutrição enteral com aporte protéico maior que o comumente utilizado em unidades de terapia intensiva neonatais e também descrito na literatura, promove diferenças antropométricas na alta hospitalar. Na análise dos resultados, verificou-se diferença estatisticamente significativa para retorno ao peso de nascimento (p=0,02), crescimento de escore-Z em relação ao peso de nascimento (p=0,03) e crescimento escore-Z em relação ao comprimento de nascimento (p=0,02) quando comparados o grupo 1 ao 2. Não houve diferenças estatisticamente significativas nas incidências de enterocolite necrotizante (p=0,70, RR 0,88), déficit ponderal na alta (p=0,27, RR 0,70), restrição de crescimento na alta (p= 0,39, RR 0,82) e déficit de perímetro cefálico na alta (p=0,45, RR 0,67). Concluiu-se, apesar das limitações metodológicas do estudo, que os participantes do grupo 1 apresentaram menor decréscimo de escores-Z em relação ao peso de nascimento e ao comprimento de nascimento quando comparados ao grupo 2, além de necessidade de menor tempo para recuperação do peso de nascimento. Não houve diferença entre os grupos para tempo de internação hospitalar, assim como para intercorrências de interesse (enterocolite necrotizante, déficit ponderal na alta, restrição de crescimento na alta e déficit de perímetro cefálico na alta).
Resumo:
A constipação intestinal e a disfunção do trato urinário inferior são condições associadas e bastante prevalentes na infância e adolescência. Existem múltiplas teorias para explicar essa associação, como: o efeito mecânico do reto cheio sobre a parede e o colo vesical; estimulo de reflexos sacrais a partir do reto distendido, e mais recentemente, a associação entre a bexiga e o reto no sistema nervoso central. Muitas destas crianças e adolescentes apresentam constipação refratária. Esse fato chama a atenção para a possibilidade de existência de uma desordem neuromuscular comum envolvendo o cólon e o trato urinário inferior. O objetivo desse estudo foi avaliar o trânsito colônico de crianças e adolescentes com constipação crônica refratária e sintomas do trato urinário inferior. Foi realizado um estudo observacional com análise transversal, no qual foram incluídos 16 indivíduos com constipação refratária e sintomas do trato urinário inferior, com idades entre sete e 14 anos (média de idade de 9,67 anos). Os participantes foram avaliados utilizando anamnese padrão; exame físico; diário miccional e das evacuações; escala de Bristol; Disfunctional Voiding Scoring System com versão validada para o português; ultrassonografia renal, de vias urinárias e medida de diâmetro retal; urodinâmica, estudo de trânsito colônico com marcadores radiopacos e manometria anorretal. O estudo de trânsito foi normal em três (18,75%) crianças, dez (62,5%) apresentaram constipação de trânsito lento e três (18,75%) obstrução de via de saída. A avaliação urodinâmica estava alterada em 14 das 16 crianças estudadas: dez (76,9%) apresentaram hiperatividade detrusora associada à disfunção miccional, três (23,1%) hiperatividade vesical isolada e um (6,25%) disfunção miccional sem hiperatividade vesical. Ao compararmos constipação de trânsito lento e disfunção do trato urinário inferior, dez (100%) sujeitos com constipação de trânsito lento e três (50%) sem constipação de trânsito lento apresentavam hiperatividade vesical (p=0,036). Sete (70%) sujeitos com constipação de trânsito lento e quatro (66,7%) sem constipação de trânsito lento apresentavam disfunção miccional (p=0,65). Ao compararmos constipação de trânsito lento e a presença de incontinência urinária, esta estava presente em nove (90%) participantes com constipação de trânsito lento e em um (16,7%) sem constipação de trânsito lento (p = 0,008). Quanto à urgência urinária, estava presente em 10 (100%) e três (50%) respectivamente (p = 0,036). O escore do Disfunctional Voiding Scoring System variou de 6 a 21. O subgrupo com constipação de trânsito lento mostrou um escore de Disfunctional Voiding Scoring System significativamente maior que o subgrupo sem constipação de trânsito lento. O presente estudo demonstrou alta prevalência de constipação de trânsito lento em crianças e adolescentes com constipação refratária e sintomas do trato urinário inferior. Este estudo foi pioneiro em demonstrar a associação entre hiperatividade vesical e constipação de trânsito lento e coloca em voga a possibilidade de uma desordem neuromuscular comum, responsável pela dismotilidade vesical e colônica. Futuros estudos envolvendo a motilidade intestinal e vesical são necessários para melhor compreensão do tema e desenvolvimento de novas modalidades terapêuticas.
Resumo:
The Austrian-Ceylonese hydrobiological mission of 1970 investigated and made collections from 36 flowing water systems (brooks, torrents, rivers); of these, 34 water systems were in the mountains regions of south-west and south-east of Sri Lanka. In the crystalline mountain region, the water systems are extremely poor in electrolytes, very soft and slightly acid; these torrential streams have strong falls, high flow velocities and boulder bottoms. The water temperatures increase from the sources and brooks at 2,000 m altitude to the mouths from 15°C to 28°C. The density of animal population (macro and meso-fauna) increases from the river bank regions (and pools) towards the sections with strong current and reaches on the rocks in the cascades a density of 500 to appr. 750 individuals/1/16m².
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The morphology, climate, geology and geochemistry of Sri Lanka is briefly described. The separation into a wet zone (the south-west and greater part of the central highland) and a dry zone with two very dry parts in the south-east and in the north-west, is obvious and has great influence on the hydrochemistry of the island. Geology is very homogenous (Precambrian crystalline series) and some Jurassic and Miocene limestones (only in the north).
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In the study are described five species of watermites, collected by the Austrian-Ceylonese hydrobiological mission 1970 in torrents of the highlands of south-west Sri Lanka. The species are: Torrenticola (Monatractides) pusta Cook, 1967, T.(M.) Oxystoma hamata (Lundbald, 1941), T.(M.) ceylonensis nov. spec., Atractides schwoerbeli Lundbald, 1969 and Arrenurus (Micruracarus) madaraszi Daday, 1898.
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Sri Lanka is a comparatively small island (65.584 km²) within the equatorial belt of calms. There are only slight seasonal variations in temperature, air humidity and day length. A description is given of the amphibian and reptile material brought back from the Austrian Indo-Pacific expedition, 1970-71. Some notes on the habitat of the animals are included.
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The first comprehensive study on the freshwater Caridea of Sri Lanka was by Arudpragrasm and Costa in 1961. Although it was the intention of these authors to continue this study no opportunity was available to them. The present faunal survey however has afforded the present writer to make a detailed study of the distribution of these shrimps especially in the mountain streams of the south-west of Sri Lanka. Two species and two sub-species of Caridina, one species of Atya and four species of Macrobrachium were collected by the hydrobiological mission from the hill streams of Sri Lanka.
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The author describe a new species of Drepanosticta from Sri Lanka. This new species is named in honour of the collector, Professor Dr. F. Starmühlner.
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This report comprises a summary of parasitic copepods from fishes in Ceylon, as isolated from the branchial material of fishes belonging to previous collections. Seven copepod species are described in detail, as well as one species of Branchiura and one species of Isopoda. Caution is advocated to avoid further introductions via parasite-infested fishes, since only four of the above species are endemic.
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The intensive collecting of Prof. Dr. F. Starmühlner and Prof. Dr. H. H. Costa in Ceylon in 1970 produced among others some Dysticidae. The material turned out to be especially interesting as it comes all together from running waters, in which otherwise collecting is infrequent. From Sri Lanka quite a lot of species of Dytiscidae are already known.
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The collection of Triclads from the Austrian-Ceylonese hydrobiological mission originates from 23 streams in the mountains of the south of Sri Lanka. All collected animals are of the Dugesia gonocephala (Dug.) type. Unfortunately the determinable mature animals were very rare in the samples but it seems certain that all the Triclads, found by the mission, belong to Dugesia nannophallus, described by Ball in 1970 after two individuals from Dunhinda, Badulla (Prov. Uva, Sri Lanka).
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Water beetle larvae and pupae were collected from the lotic biotopes in localities of the southern part of Ceylon. The species are described and findings are related to previous investigations. The following families were represented: Dytiscidae, Gyrinidae, Hydrophilidae, Helodidae, Dascillidae (Eubrianacinae), Dryopidae and Lampyridae.
Resumo:
The Austrian-Ceylonese hydrobiological mission studied 38 biotopes; 28 of which contain Odonata. From the Zygoptera the Calopterydoidea seem to be the dominant form (22 habitats), while the Coenagrionoidea are scarcer (11 habitats). The most frequent species was Euphaea splendens (Epallagidae - 16 habitats) followed by Vestolis apicalis nigrescens (Calopterygidae, 8 habitats) and Neurobasis chinensis (Calopterygidae, 6 habitats). From the Anisoptera Zygonyx ceylanica (Libellulidae: Zygonictinae) was the dominant form (8 habitats), but some Libellulinae remain undescribed. The number of species varied greatly between different biotopes. The biotopes containing Odonata are small brooks, in which the pH was mostly on the limit between acid and alkaline reaction. They are fast running waters, situated in most cases on lower or middle elevations, only three species being found in higher elevations (1800-2000 m). Adaptations to fast currents and other factors are described.