913 resultados para Intensive care unit (ICU)


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A redução da mortalidade é um objetivo fundamental das unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP). O estágio de gravidade da doença reflete a magnitude das comorbidades e distúrbios fisiológicos no momento da internação e pode ser avaliada pelos escores prognósticos de mortalidade. Os dois principais escores utilizados na UTIP são o Pediatric Risk of Mortality (PRISM) e o Pediatric Index of Mortality (PIM). O PRISM utiliza os piores valores de variáveis fisiológicas e laboratoriais nas primeiras 24 horas de internação enquanto o PIM2 utiliza dados da primeira hora de internação na UTIP e apenas uma gasometria arterial. Não há consenso na literatura, entre PRISM e PIM2, quanto à utilidade e padronização na admissão na terapia intensiva para as crianças e adolescentes, principalmente em uma UTI de nível de atendimento terciário. O objetivo do estudo foi estabelecer o escore de melhor performance na avaliação do prognóstico de mortalidade que seja facilmente aplicável na rotina da UTIP, para ser utilizado de forma padronizada e contínua. Foi realizado um estudo retrospectivo onde foram revisados os escores PRISM e PIM2 de 359 pacientes internados na unidade de terapia intensiva pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, considerada uma unidade de atendimento de nível terciário. A mortalidade foi de 15%, o principal tipo de admissão foi clinico (78%) sendo a principal causa de internação a disfunção respiratória (37,3%). Os escores dos pacientes que foram a óbito mostraram-se maiores do que o dos sobreviventes. Para o PRISM foi 15 versus 7 (p = 0,0001) e para o PIM2, 11 versus 5 (p = 0,0002), respectivamente. Para a amostra geral, o Standardized Mortality Ratio (SMR) subestimou a mortalidade tanto para o PIM2 quanto para o PRISM [1,15 (0,84 - 1,46) e 1,67 (1,23 - 2,11), respectivamente]. O teste de Hosmer-Lemeshow mostrou calibração adequada para ambos os escores [x2 = 12,96 (p = 0,11) para o PRISM e x2 = 13,7 (p = 0,09) para o PIM2]. A discriminação, realizada por meio da área sob a curva ROC, foi mais adequada para o PRISM do que para o PIM2 [0,76 (IC 95% 0,69 - 0,83) e 0,65 (IC 95% 0,57 - 0,72), respectivamente, p= 0,002]. No presente estudo, a melhor sensibilidade e especificidade para o risco de óbito do PRISM foi um escore entre 13 e 14, mostrando que, com o avanço tecnológico, o paciente precisa ter um escore mais elevado, ou seja, maior gravidade clínica do que a população original, para um maior risco de mortalidade. Os escores de gravidade podem ter seus resultados modificados em consequência: do sistema de saúde (público ou privado), da infraestrutura da UTIP (número de leitos, recursos humanos, parque tecnológico) e indicação da internação. A escolha de um escore de gravidade depende das características individuais da UTIP, como o tempo de espera na emergência, presença de doença crônica complexa (por exemplo, pacientes oncológicos) e como é realizado o transporte para a UTIP. Idealmente, estudos multicêntricos têm maior significância estatística. No entanto, estudos com populações maiores e mais homogêneas, especialmente nos países em desenvolvimento, são difíceis de serem realizados

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Enquadramento: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) contribui de forma significativa para a qualidade da assistência prestada ao cliente e, as ações de enfermagem, são delineadas e individualizadas, transmitindo maior segurança, estabilidade e veracidade para o cliente e toda a equipe envolvida neste processo. Objetivo: O estudo teve como objetivo identificar os conhecimentos da equipe de enfermagem sobre a SAE e a sua participação nesse processo, revestindo-se em benefícios por sensibilizar a equipe de enfermagem da UTI Geral para a implementação de um modelo de SAE composto pelas etapas do PE: Histórico, Diagnóstico, Prescrição e Evolução de Enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa. Para a colheita de dados utilizamos um questionário elaborado para o efeito. O estudo decorreu entre o período setembro a dezembro de 2014, no Hospital Agamenon Magalhães, Recife, Brasil, numa amostra de 650 profissionais de enfermagem. Resultados: Pelos resultados do estudo verificamos que 84,4% (190) dos profissionais inquiridos demonstram ter conhecimentos sobre a SAE, 97,8% (220) concordam sobre a sua importância no planeamento da assistência e, consequentemente, com a implementação do processo, embora 41,8% (94) não manifestem motivação para trabalhar com a mesma. Conclusão: O estudo da SAE e sua implementação é de suma importância desenvolvendo competências, treinamentos e motivações para que o cuidado possa ser de qualidade. Também há necessidade de estimular e preparar os profissionais de enfermagem para atuarem de forma sistematizada junto do paciente, através do processo de enfermagem, numa relação interpessoal e marcada pela competência científica, técnica e ética. Palavras-chave: unidade de terapia intensiva; teorias de enfermagem; sistematização da assistência de enfermagem; processo de enfermagem.

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Background and Purpose. The re-admission of patients to intensive care is associated with increased morbidity, mortality, loss of morale for patients and family, and increased health costs. The aim of the present study was to identify factors which place patients at a higher risk of re-admission to intensive care. Method. A prospective study of patients who were re-admitted to a 22-bed tertiary level intensive care facility within a 12-month period. Data were kept on every patient re-admitted to intensive care, including standard demographic data, initial admission diagnosis, co-morbidities, re-admission diagnosis, mobility on discharge, secretions, airway, chest X-ray, PaCO2, PaO2, PaO2/FiO2and time of discharge. Subjects included 74 patients who had been re-admitted to intensive care in a 12-month period and a comparison group of patients who were not re-admitted to intensive care. A cross-tabs procedure was initially used to estimate maximum likelihood. Significant factors with an value of 65 years (p

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This study of ventilated patients investigated current clinical practice in 476 episodes of pneumonia (48% community-acquired pneumonia, 24% hospital-acquired pneumonia, 28% ventilator-associated pneumonia) using a prospective survey in 14 intensive care units (ICUs) within Australia and New Zealand. Diagnostic methods and confidence, disease severity, microbiology and antibiotic use were assessed. All pneumonia types had similar mortality (community-acquired pneumonia 33%, hospital-acquired pneumonia 37% and ventilator-associated pneumonia 24%, P = 0.15) with no inter-hospital differences (P = 0.08-0.91). Bronchoscopy was performed in 26%, its use predicted by admission hospital (one tertiary: OR 9.98, CI 95% 5.11-19.49, P < 0.001; one regional: OR 629, CI 95% 3.24-12.20, P < 0.001), clinical signs of consolidation (OR 3.72, CI 95% 2.09-662, P < 0.001) and diagnostic confidence (OR 2.19, CI 95% 1.29-3.72, P = 0.004). Bronchoscopy did not predict outcome (P = 0.11) or appropriate antibiotic selection (P = 0.69). Inappropriate antibiotic prescription was similar for all pneumonia types (11-13%, P = 0.12) and hospitals (0-16%, P = 0.25). Blood cultures were taken in 51% of cases. For community-acquired pneumonia, 70% received a third generation cephalosporin and 65% a macrolide. Third generation cephalosporins were less frequently used for mild infections (OR 0.38, CI 95% 0.16-0.90, P = 0.03), hospital-acquired pneumonia (OR 0.40, CI 95% 0.23-0.72, P < 0.01), ventilator-associated pneumonia (OR 0.04, CI 95% 0.02-0.13, P < 0.001), suspected aspiration (OR 0.20, CI 95% 0.04-0.92, P = 0.04), in one regional (OR 0.26, CI 95% 0.07-0.97, P = 0.05) and one tertiary hospital (OR 0.14, CI 95% 0.03-0.73, P = 0.02) but were more commonly used in older patients (OR 1.02, CI 95% 1.01-1.03, P = 0.01). There is practice variability in bronchoscopy and antibiotic use for pneumonia in Australian and New Zealand ICUs without significant impact on patient outcome, as the prevalence of inappropriate antibiotic prescription is low. There are opportunities for improving microbiological diagnostic work-up for isolation of aetiological pathogens.

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Treatment of sepsis remains a significant challenge with persisting high mortality and morbidity. Early and appropriate antibacterial therapy remains an important intervention for such patients. To optimise antibacterial therapy, the clinician must possess knowledge of the pharmacokinetic and pharmacodynamic properties of commonly used antibacterials and how these parameters may be affected by the constellation of pathophysiological changes occurring during sepsis. Sepsis, and the treatment thereof, increases renal preload and, via capillary permeability, leads to 'third-spacing', both resulting in higher antibacterial clearances. Alternatively, sepsis can induce multiple organ dysfunction, including renal and/or hepatic dysfunction, causing a decrease in antibacterial clearance. Aminoglycosides are concentration-dependent antibacterials and they display an increased volume of distribution (V-d) in sepsis, resulting in decreased peak serum concentrations. Reduced clearance from renal dysfunction would increase the likelihood of toxicity. Individualised dosing using extended interval dosing, which maximises the peak serum drug concentration (C-max)/minimum inhibitory concentration ratio is recommended. beta-Lactams and carbapenems are time-dependent antibacterials. An increase in Vd and renal clearance will require increased dosing or administration by continuous infusion. If renal impairment occurs a corresponding dose reduction may be required. Vancomycin displays predominantly time-dependent pharmacodynamic properties and probably requires higher than conventionally recommended doses because of an increased V-d and clearance during sepsis without organ dysfunction. However, optimal dosing regimens remain unresolved. The poor penetration of vancomycin into solid organs may require alternative therapies when sepsis involves solid organs (e.g. lung). Ciprofloxacin displays largely concentration-dependent kill characteristics, but also exerts some time-dependent effects. The V-d of ciprofloxacin is not altered with fluid shifts or over time, and thus no alterations of standard doses are required unless renal dysfunction occurs. In order to optimise antibacterial regimens in patients with sepsis, the pathophysiological effects of systemic inflammatory response syndrome need consideration, in conjunction with knowledge of the different kill characteristics of the various antibacterial classes. In conclusion, certain antibacterials can have a very high V-d, therefore leading to a low C-max and if a high peak is needed, then this would lead to underdosing. The Vd of certain antibacterials, namely aminoglycosides and vancomycin, changes over time, which means dosing may need to be altered over time. Some patients with serum creatinine values within the normal range can have very high drug clearances, thereby producing low serum drug levels and again leading to underdosing. Copyright © 2010 Elsevier Inc. All rights reserved.