979 resultados para Coleção


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Nesta obra, Andrea Langbecker conta a experiência do grupo Reviver, formado por mulheres atendidas em um serviço de saúde mental diferenciado por ser um espaço grupal não terapêutico, o qual descreve e analisa a partir do conceito de grupo-dispositivo. Segundo esse conceito a vivência no grupo contribui para facilitar a auto-expressão e a auto percepção, que provocam novos acontecimentos e realizações e, em conseqüência, mudanças comportamentais significativas na vida dos participantes. A autora mostra como as integrantes do Reviver conseguiram mudar o modo como olhavam para suas próprias vidas e se libertaram da forma cristalizada de perceber o cotidiano, dando-se conta de que é possível trilhar novos caminhos. O livro demonstra, enfim, que mulheres com trajetórias de vida semelhante, embora com histórias únicas, podem tomar consciência de sua situação social, perceber que não estão sozinhas nesse contexto e vislumbrar possibilidades de mudança.

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Este livro, de Braz Batista Vas, discorre sobre a logística montada pelas forças militares terrestres brasileiras para suprir as demandas do período final do maior conflito bélico já ocorrido na América do Sul. Enfoca os últimos dois anos da Guerra do Paraguai, de fins de 1868 a 1870, após a saída de Duque de Caxias e a transferência do comando para o conde d'Eu, que o manteria até o encerramento da campanha. Vas procura compreender e explicar a estrutura militar organizada pelo Império para o conflito, deflagrado no fim de 1864 e travado em território paraguaio a partir de 1866 sob condições extremamente desgastantes. Além de discutir o comando militar do conde d'Eu, que era casado com a princesa Isabel e membro influente da corte, o autor analisa a ação diplomática e por vezes até militar de José Maria Paranhos, futuro visconde do Rio Branco, assim como a interação entre os dois homens diante dos entraves logísticos enfrentados pelo Brasil para dar fim à guerra. A obra mostra que esses entraves afetaram ora a intensidade e as estratégias da ação militar, ora a ação diplomática brasileira com reflexos profundos na dinâmica política daquele período.

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Promulgado em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) introduziu novas formas de compreensão da infância e da adolescência e novos modos de atendimento àqueles em situação de risco. Mas, segundo Adriane Vasti Gonçalves Negrão e Elizabeth Piemonte Constantino, autoras do livro Acolhimento institucional em tempos de mudança - uma questão em análise, a efetivação das novas políticas de assistência tem sido deficiente em vários aspectos, como o que tange à aplicação da medida de proteção de abrigo em entidades de acolhimento institucional. O trabalho das autoras foi embasado em pesquisa de campo e constatou que, apesar dos importantes esforços para atender os direitos previstos legalmente, são notórias as oscilações entre práticas e concepções pré e pós a promulgação do ECA. Alguns princípios ainda estão ancorados no mais puro assistencialismo, o qual não pressupõe crianças e adolescentes como cidadãos de direitos, mas sim como objetos de ações de caridade. São práticas ainda comuns a falta de incentivo ao convívio familiar e comunitário e os longos períodos de acolhimento institucional como resultado de decisões que não o justificam, cenário com o potencial de fragilizar ou impedir ações de caráter emancipatório das crianças e jovens. O livro sinaliza que existe ainda um longo percurso rumo às transformações das instituições que atendem crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade social.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabalho de Adriana de Albuquerque Gomes e Lígia Ebner Melchiori visa identificar os avanços da Teoria do Apego na psicologia contemporânea, por meio da apresentação e descrição do material bibliográfico sobre o assunto publicado entre 2005 e 2010. Desta forma, as autoras sintetizam os desdobramentos da teoria elaborada pelo psiquiatra britânico John Bowlby (1907-90), que tenta explicar como se dá a relação entre o bebê e seu provedor de segurança e conforto, que é a mãe, na maioria dos casos. E a partir disto busca avaliar, por exemplo, porque algumas crianças crescem autoconfiantes e outras inseguras. Bowlby descarta a ideia do impulso primário e afirma que a relação entre o bebê e sua mãe não se desenvolve pela alimentação, mas pelo sentimento de segurança. Gomes e Melchiori encontraram 194 trabalhos sobre a Teoria do Apego, com maior volume de produção em 2007, quase sempre escritos em inglês e publicados em especial nos Estados Unidos. Elas observaram ainda o predomínio de estudos teóricos e, no caso dos estudos empíricos, um maior número de trabalhos que investigaram o apego na fase adulta. Todos os textos foram fichados pelas autoras no livro que ora vem à luz.

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Em uma época em que questões sobre clima e sustentabilidade adquirem evidência inédita, Piaget e a questão ambiental vem contribuir para a discussão sobre a consciência ecológica e a Educação Ambiental para estudantes do ensino fundamental. A obra desenvolve temas concernentes a aprendizagem, moral e relação do homem com a natureza, além de expor o resultado de investigação científica desenvolvida pela autora, a pedagoga Carla Luciane Blum Vestena. Por meio de uma ampla pesquisa psicogenética aplicada a 240 crianças e adolescentes de 8 a 14 anos, a autora buscou relacionar o conhecimento deles sobre o meio ambiente e o juízo moral ambiental. Também testou a influência que fatores como faixas etárias dos estudantes e propostas pedagógicas das escolas podem exercer sobre a formação da consciência dos alunos e suas ações em favor do meio ambiente. Uma das conclusões do estudo é que crianças e adolescentes obtêm juízo moral ambiental, desde que as escolas lhes forneçam um espaço propício a cooperação, autonomia, desenvolvimento da afetividade e conhecimentos das questões do meio ambiente. A obra é voltada principalmente para a ação docente e apresenta-se como referência a gestores, pesquisadores e pedagogos, além de interessados na área de Educação, principalmente a Ambiental.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Lillian Ponchio e Silva discute aqui, com rigor e veemência, alguns pontos nevrálgicos do debate relativo ao altamente polêmico delito do infanticídio. O trabalho utiliza como fundamento a constatação de que a Bioética principalista não leva em conta os conflitos presentes no contexto social de países com grandes desigualdades. Esta última ciência pressupõe um sujeito livre de qualquer tipo de opressão e, assim, torna o infanticídio um crime essencialmente moral, sem levar em conta suas condicionantes sociais. Ao considerar somente algumas vozes e interesses, portanto, a Bioética principalista deixa à margem da pauta de discussão os indivíduos e grupos tradicionalmente oprimidos e vulneráveis. Para a autora, é preciso buscar uma maneira mais adequada de tratar o infanticídio e, ainda, tentar avançar na discussão de algumas questões específicas, como a análise do estado puerperal (expressão extremamente ambígua e muito contestada pelos médicos) e a tutela do bem jurídico no infanticídio, além do tratamento dispensado à mulher nessa situação.

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Constituída por um conjunto de artigos de docentes da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp e de outras instituições de ensino superior, esta obra tem como ponto de convergência a análise da mídia. Organizada pelo professor Mauro de Souza Ventura, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Unesp, o livro busca compreender as dimensões socioculturais e de produção de sentido nos processos de elaboração, veiculação e recepção da comunicação midiática. Os aspectos abordados são diversos, mas os artigos podem ser reunidos em torno de três eixos - questões teórico-metodológicas, análises específicas de notícias e estudos sobre algumas especializações da comunicação da mídia. As análises transitam por temas como as ambivalências da chamada Teoria da Comunicação, o papel de storytellers dos jornalistas em sua produção na web, uma comparação das coberturas do caso da estudante Geysy Arruda feitas pelos jornais Folha e Estadão e o jornalismo científico na imprensa brasileira, entre outros.

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O ingresso na profissão de professora faz as mulheres ascenderem socialmente, mas não possibilita que adquiram capital cultural, o pilar que sustenta o sucesso da escola. Esta é a conclusão de Eva Poliana Carlindo nesta obra, uma adaptação da tese de mestrado que ela defendeu no programa de pós-graduação da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp. O estudo, baseado em conceitos teóricos do sociólogo francês Pierre Bordieu, se deu por meio da análise dos elementos que a autora considera como os mais significativos para se estudar a relação entre formação e atuação docente: experiências sociais e individuais e aquisições acadêmicas e intelectuais. As análises foram feitas a partir das respostas de quatro professoras dos primeiros anos do ensino fundamental de escolas públicas, durante entrevistas nas quais as docentes expõem suas histórias individuais e profissionais, ações e aspirações. Professoras Brasileiras traça um cenário que vem colaborar com as reflexões acerca da complexa tarefa de melhorar a qualidade do ensino básico no Brasil.

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Definida pelo autor César Donizetti Pereira Leite como uma pesquisa acadêmica com formato de ensaio esta obra reúne um conjunto de textos instigantes, abertos e experimentais sobre infância e educação, mas que tem neste tema apenas o ponto de partida. A intenção do autor é, mais do que comprovar alguma tese eventualmente sugerida no título da obra, mergulhar no universo infantil e retirar dele as ricas relações cultivadas pela criança com a sua realidade, com todas as suas variáveis e nuances, incluídas suas experiências com o cinema, a literatura, a passagem do tempo, os espaços, a escola. Leite não pensou a infância como algo a ser escrito ou dito, e sim vivenciado. Saborosamente fragmentado, o livro utiliza de maneira aparentemente aleatória as mais diferentes modalidades de escritura - de pequenos ensaios críticos a insights iluminadores, de poemas e citações infantis a trechos de terceiros. E faz a infância emergir com todos os seus contornos, como se ela mesma produzisse uma forma de escrever sobre ela, fabricasse uma escritura que a contornasse. É texto, mas também metatexto, e dos mais bem-sucedidos já escritos sobre o assunto.

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Nesta obra Paula Vanessa de Faria Lindo busca demonstrar que os instrumentos teórico-metodológicos da Geografia podem contribuir para a concepção e o aperfeiçoamento de políticas públicas de combate à exclusão social. Inicialmente a autora tinha como meta conhecer técnicas e metodologias para criar modelos de representação gráfica e cartográfica com potencial para a elaboração de políticas públicas, mas terminou por buscar também formas para aplicar a metodologia na melhoria dessas políticas. Depois de fazer uma ampla pesquisa que trouxe à tona a complexidade do tema, Lindo optou por acompanhar o trabalho dos agentes responsáveis pelos territórios dos Centros de Referência de Assistência Social de Presidente Prudente, São Paulo, que implementam a política do município em escala local. A experiência ajudou a autora a, por exemplo, perceber a importância de conceber o território de acordo com os princípios da Geografia e a compreender que o território pode e deve ser interpretado de múltiplas maneiras, as quais, quando somadas, possibilitam potencializar a ação. Em quatro capítulos, Lindo discute conceitos como exclusão social e escala geográfica e suas aplicações práticas nas diferentes formas de representação cartográfica, além de políticas públicas, distribuição territorial de propostas de assistência social e território como síntese de representação de poder.

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Nesta coletânea de ensaios procura-se analisar produções literárias de diversas partes do mundo - romances e contos, principalmente - para distinguir como o discurso literário trabalha algumas práticas politicamente legitimas em determinados contextos, e como questões culturais, ideológicas e religiosas encontram signos na expressão do literário. Organizada por Giséle Manganelli Fernandes, Norma Wimmer e Roxana Guadalupe Herrera Alvarez, a obra abarca um espectro geográfico e temporal amplo. Os escritores em foco vão da norte-americana Zitkala-Sa, cuja obra trata especialmente da situação das mulheres indígenas nos EUA, à argelina Assia Djebar, que tem obras escritas em francês, passando pela brasileira Ana Miranda e seu memorialismo e pelo irlandês Oscar Wilde, cuja clássica peça teatral A importância de ser prudente é dissecada do ponto de vista da identidade do autor e a partir das relações dos personagens com a sociedade vitoriana do fim do século XIX. Os ensaístas reproduzem trechos das obras analisadas para exemplificar o que querem demonstrar, o que dá ritmo um sabor literário ao livro.

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Nesta obra, Roberto Leme Batista analisa a ideologia da nova educação profissional no momento histórico criado e vivido pelo capitalismo globalizado. O ponto de partida da análise é a crise estrutural do capital a partir da década de 1970, que motivou a ofensiva do capital contra o trabalho como uma forma de superá-la. Batista trata a reestruturação produtiva como um dos componentes essenciais da ofensiva capitalista, explicando como se processou a transformação do conceito de qualificação para o de competências, e como a reforma da educação na década de 1990, no Brasil, assimilou essa ofensiva no âmbito da educação profissional. Para o autor, busca-se com um novo tipo de educação profissional um sujeito social palatável e útil ao capital, um trabalhador flexível e adaptável às transformações organizacionais e técnicas do capitalismo global, cujo momento predominante veio a ser o toyotismo, a experiência mais bem sucedida de flexibilização da produção e do trabalho da moderna sociedade industrial.

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Destinado principalmente a professores, este livro, de Maria Heloísa Martins Dias, tem o objetivo, principalmente, de estimular o leitor a questionar e refletir sobre a literatura e as abordagens que esse tipo de leitura suscita. Busca, enfim, abrir novos horizontes aos que se dedicam à tarefa de ensinar a ler o texto literário. No primeiro momento, a obra traz reflexões sobre o estado da arte do ensino de literatura, discutindo postulações consagradas de autores como Roland Barthes, Todorov, Eduardo Lourenço, Derrida, Paul de Man e Nino Júdice. Conceitos como a divisão da literatura em períodos históricos e sua classificação em escolas literárias são exaustivamente dissecados e questionados. No segundo momento, Dias apresenta propostas de práticas metodológicas voltadas à abordagem da poesia portuguesa, enfocando autores como Camões, Gil Vicente, Bocage e Alexandre O'Neill. Sem oferecer modelos e receitas, essas práticas de leitura sugerem múltiplas possibilidades de lidar com a poesia, mas sempre com o foco na aventura da criação e nos caminhos da inventividade.