694 resultados para Casamento de conveniência


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Mestrado em Contabilidade e Gestão das Instituições Financeiras

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1.º Congresso Internacional de Educação, Psicologia e Neurociências: Sinapses, Educar no Século XXI. Vila Franca do Campo: 30 de março e 1 de abril.

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Anchoíta (Engraulis anchoita) é uma espécie pelágica encontrada no Sudoeste do Oceano Atlântico. Estima-se que 135000 toneladas/ano desse peixe possam ser exploradas ao longo do litoral sul do Brasil. Entretanto, os recursos pesqueiros do país são ainda inexplorados, o que torna esta matéria prima candidata em potencial para a fabricação de novos produtos a base desse pescado. Com o apoio de programas governamentais sociais, a tendência para o Brasil é para o desenvolvimento de produtos de anchoíta alternativos e que sejam capazes de suprir as necessidades específicas de cada grupo de consumo alvo. Dentro desse cenário, um estudo de novos produtos de pescado frente ao mercado se faz necessário, na tentativa de compreender as variáveis influentes do setor. Para tanto, na presente tese teve objetivou-se desenvolver produtos à base de anchoíta e estudar o comportamento do mercado consumidor frente a esses novos produtos de pescado. Um total de seis artigos foi gerado. O primeiro artigo intitulou-se: “Potencial de inserção de empanados de pescado na merenda escolar mediante determinantes individuais”. Neste objetivou-se detectar os determinantes individuais do consumo de pescado com adolescentes em idade de 12 a 17 anos, visando à inserção de empanados de pescado na merenda escolar. Foi verificado que as variáveis que melhor discriminaram a frequência de consumo foram “gosta de pescado” e “grau de escolaridade dos pais”. Os resultados indicaram um potencial de consumo de empanados de pescado por adolescentes, associado à necessidade de educação alimentar. O segundo artigo “Elaboração de hambúrguer a partir de base proteica de anchoíta (Engraulis anchoita)” no qual se objetivou avaliar o efeito de diferentes combinações de solventes para a obtenção de base proteica de anchoíta visando à elaboração de hambúrguer de pescado. As lavagens com ácido fosfórico e mais dois ciclos de água foram as que apresentaram os melhores valores para a obtenção da base proteica, baseando-se na remoção de nitrogenados e respostas sensoriais. No terceiro artigo “Aceitação de empanados de pescado (Engraulis anchoita) na merenda escolar no extremo sul do Brasil” o objetivo foi avaliar a aceitação de empanados de pescado (Engraulis anchoita) com alunos (n = 830) da rede pública de ensino, em idades entre 5 e 18 anos, de duas cidades do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados indicaram relação inversa entre a aceitação de empanados de pescado e o aumento da idade das crianças. O quarto artigo estudou “Razões subjacentes ao baixo consumo de pescado pelo consumidor brasileiro.” Neste objetivou-se investigar o comportamento referente ao consumo de pescado de uma população com baixo consumo de pescado (Brasil), aplicando a Teoria do Comportamento Planejado (TCP). Os resultados indicaram que tanto a intenção como a atitude provou serem determinantes significativos na frequência de comer pescado, sendo a atitude inversamente correlacionada com o consumo de pescado. Hábito apareceu como uma importante variável discriminante para o consumo de pescado. O quinto artigo intitula-se “Modelagem de equações estruturais e associação de palavras como ferramentas para melhor compreensão do baixo consumo de pescado”. O objetivo foi desenvolver um modelo e explicar o conjunto das relações entre os construtos do consumo de pescado em uma população com baixo consumo de pescado (Brasil) através da aplicação da TCP e pelo Questionário das Escolhas dos Alimentos. Além disso, a percepção cognitiva de produtos de pescado (Engraulis anchoíta) foi avaliada pela mesma população. Os resultados indicaram um bom ajuste para o modelo proposto e mostraram que os construtos “saúde” e “controle de peso” são bons preditores da intenção. A técnica associação de palavras provou ser um método útil para a análise de percepção de um novo produto de pescado, além de ajudar a explicar os resultados obtidos pelas equações estruturais. O sexto e último artigo “Percepção de saudável em produtos de pescado em uma população com alto consumo de pescado. Uma investigação por eye tracking” em que se objetivou explorar o uso do método eye tracking para estudar a percepção de saudável em diferentes produtos de pescado. Dois pontos importantes podem ser salientados como influentes na percepção de saudável: produtos de pescado processados e alimentos fritos.

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Objetivo: Avaliar os fatores motivacionais de idosos praticantes do Método Pilates e sua relação com o sexo. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, realizado no período de abril e maio de 2014, utilizando amostra por conveniência com 39 idosos, independentemente do sexo, praticantes do Método Pilates em um bairro da zona norte do Rio de Janeiro-RJ. Utilizouse o “Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividades Físicas (IMPRAF-54)”, que avalia as dimensões de motivação (“Controle de Estresse”, “Saúde”, “Sociabilidade”, “Competitividade”, “Estética” e “Prazer”). Aplicou-se a estatística descritiva para análise das dimensões. Resultados: Os principais aspectos motivacionais descritos pelos idosos foram “Saúde” (escore bruto médio; mulheres: 34,3(±4,7); homens: 30,3(±5,2)), “Sociabilidade” (escore bruto médio; mulheres: 27,8(±10,2); homens: 28,8 (±9,7)) e “Prazer” (escore bruto médio; mulheres: 30,8(±7,5); homens: 29,3(±8,3)); somente entre os homens o domínio de “Sociabilidade” foi classificado como “motivação alta” (percentil 70), segundo tabelas normativas do instrumento. Conclusão: Fatores relacionados à saúde, sociabilidade e prazer foram determinantes motivacionais entre os idosos avaliados praticantes do Método Pilates.

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Comparar o desenvolvimento de profissionais e estudantes de enfermagem quanto à realização da técnica de curativo. Metodologia: estudo descritivo com abordagem quantitativa. A amostra foi escolhida através de amostragem por conveniência, tendo participado da pesquisa 14 profissionais de enfermagem, que foram observados no período de março a junho de 2009, e 24 estudantes de enfermagem, regularmente matriculados no último período do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba, os quais foram observados no período de março e maio de 2010. O procedimento de coleta de dados foi efetuado através da observação não participante e preenchimento de um roteiro semi-estruturado, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley, sob Protocolo n. 011/09. Resultados: na maioria dos aspectos analisados, os estudantes se sobressaíram aos profissionais, principalmente com relação à lavagem das mãos, orientação do paciente e utilização de movimentos únicos para limpeza da ferida. Conclusão: os profissionais devem melhorar seu conhecimento, buscando atualização nessa área, e os estudantes devem ser supervisionados durante a realização do procedimento

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O Caminho de Santiago, sendo uma rota de peregrinação importante para o território Português e Galego, que envolve o ambiente paisagístico e o Património Cultural e Religioso, tem demonstrado uma grande afluência de peregrinos nos últimos anos. Aliado a este contexto, e numa era tecnológica em que se vive, pretende-se estudar o impacto das novas tecnologias neste ambiente de peregrinação da era medieval. Mais concretamente, pretende-se perceber a utilização da tecnologia móvel por parte dos peregrinos durante a realização do Caminho de Santiago, assim como quais as características que consideram importantes para uma aplicação móvel de apoio à peregrinação e se estas têm influência na intenção de uso da mesma. Para o desenvolvimento desta investigação procedeu-se a uma exaustiva revisão da literatura sobre a utilização da tecnologia móvel no setor do Turismo, visto esta se revelar escassa no que concerne à peregrinação. Aliado à revisão da literatura, considerou-se relevante fazer um levantamento dos hábitos dos peregrinos e a utilização da tecnologia durante a peregrinação, realizando-se entrevistas exploratórias a 11 peregrinos que contribuíram para a construção do questionário. Após a realização das entrevistas, foi elaborado um questionário que foi distribuído online. Foram obtidas respostas de 1.140 peregrinos que já tinham realizado o Caminho de Santiago pelo menos uma vez. Em relação ao uso das novas tecnologias no geral, a análise fatorial aplicada revelou que os motivos de utilização de dispositivos móveis durante a peregrinação se podem dividir em quatro categorias: Lazer/informações, comunicar, conveniência e entretenimento. Em relação ao uso de uma aplicação específica sobre o caminho, os resultados mostram que apesar da grande maioria de inquiridos (81%) não ter conhecimento de uma aplicação móvel sobre o Caminho Português, mais de 55% afirmou que a probabilidade de usarem uma aplicação móvel de apoio à peregrinação seria elevada. Para analisar quais as características que os peregrinos mais valorizariam numa aplicação móvel de apoio à peregrinação a Santiago, foram identificadas três categorias de conteúdos através de uma análise fatorial: Características Gerais do Caminho, Características Turísticas e Culturais e Características Religiosas. Por último, aplicou-se uma regressão linear múltipla que revelou que os conteúdos relacionados com o Caminho e com os elementos turísticos e culturais são os que mais influenciam a intenção de uso da app por parte dos peregrinos. Considerando-se este estudo pioneiro no que concerne à utilização da tecnologia móvel por parte dos peregrinos, poderá revelar-se um suporte importante para os programadores de aplicações móveis, bem como para o desenvolvimento de estudos futuros.

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Introdução: O interesse pela Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde (QVRS) é relativamente recente e na literatura são ainda poucos os estudos em idade pediátrica. Objetivos: Avaliar a QVRS em crianças e adolescentes de duas unidades dos cuidados de saúde primários portugueses. Material e métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico. Foi aplicado o questionário KIDSCREEN-27® a uma amostra de conveniência de utentes, com idades compreendidas entre os 8 e os 18 anos, que recorreram entre 1 de fevereiro e 31 de julho de 2013, ao Centro de Saúde (CS) Sete Rios e à Unidade de Saúde Familiar (USF) Infesta. Resultados: Responderam ao questionário 163 indivíduos (85 do CS Sete Rios e 78 da USF Infesta). A média de idades foi 11,59±2,54 anos, com um predomínio do sexo feminino (102/62,6%). Os scores QVRS calculados revelaram valores elevados e estatisticamente superiores aos dados europeus disponíveis (p<0,001). As raparigas obtiveram scores QVRS mais baixos, mas apenas significativo na avaliação do bem-estar físico (p<0,001). O Suporte Social e Grupos de Pares foi a área pior avaliada pelos pais (p=0,006). O Ambiente Escolar foi o as- peto onde os adolescentes manifestaram um score significativamente inferior às crianças (p=0,041). Apesar dos utentes da USF Infesta apresentarem scores ligeiramente mais baixos, esta diferença não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os dados demonstram uma boa QVRS nas duas populações pediátricas avaliadas. Os resultados da análise comparativa evidenciaram algumas diferenças que deverão ser alvo de análise mais aprofundada em estudos posteriores, no sentido de planear medidas para a melhoria da QVRS.

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The objective of this study is to analyze the validity of working with proofs in the classroom and to present a partial list of proofs of mathematical formulae of the Brazilian secondary/high school curriculum. The adaptation of the proofs into the knowledge and abilities of a secondary school student should also be considered. How the teaching of proofs is treated in official publications in Brazil and other countries is also described. Working with proofs provides a number of benefits to the students, including: the development of logical reasoning, argumentative capacity, analytical skills on a daily basis, as well as motivation and a better understanding of mathematics as a science. The convenience of including the teaching of proofs in Brazilian secondary school curriculum and the need of a balance between the abstraction of proofs and contextualization of the school programmes is discussed. The approach of the proof teaching in the classroom can become a motivating factor or, conversely, a discouraging one. The conclusion is that it would be very useful to create a reference list covering the mathematical expressions of school programmes with their respective proofs that can be understood by secondary school students.

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Enquadramento: Atualmente a prevalência da amamentação à saída da maternidade é elevada, no entanto não temos valores semelhantes quanto ao aleitamento materno exclusivo, nem no seu prolongamento até aos dois anos. Objetivos: Verificar as relações entre a motivação das puérperas para a amamentação e variáveis sociodemográficas e obstétricas e analisar a influência das variáveis sociodemográficas e obstétricas na motivação para a amamentação quando mediadas pela escolaridade da puérpera. Material e métodos: Estudo não experimental, quantitativo, descritivo correlacional e analítico. O tipo de amostragem é não probabilístico por conveniência. O instrumento de colheita de dados foi o questionário, aplicado a 479 puérperas (média de idade 30,56 anos) no dia da alta hospitalar. O questionário permitiu fazer a caracterização da amostra em termos sociodemográficos e obstétricos. Foi ainda utilizada a escala de Motivação para Amamentação de Nelas, Ferreira & Duarte (2008). Resultados: Os resultados obtidos revelam que 86,6% são casadas ou vivem em união de fato e pertencem a uma família nuclear (89,1%). Na amostra, 59,5% tem o Ensino Superior e 73.9% encontra-se empregada e 55,3% reside em meio urbano. A maioria (43,0%), esteve grávida só uma vez e 34.4% já tinha tido uma gestação anterior. São mães pela primeira vez 48,0%, 79,3% realizou seis ou mais consultas tal como o preconizado, e 92,4% planeou a gravidez. A maioria dos partos foi de termo (68,4%). A quase totalidade (9 em cada 10) revela elevada motivação para amamentar. A idade, o estado civil, a residência e as habilitações literárias não influenciam a motivação geral para a amamentação As puérperas desempregadas são as mais motivadas. As puérperas mais motivadas tiveram duas ou mais gestações, e são multíparas. Não foi provada a relação entre as outras variáveis obstétricas e a motivação para a amamentação. A variável mediadora apenas teve impacto com o local de residência, onde as participantes residentes em meio urbano e com ensino superior são as mais motivadas na dimensão fisiológica, seguidas das residentes em meio urbano e com habilitações literárias até ao ensino secundário. Conclusões: Sugerimos a criação de um grupo de trabalho com atuação na comunidade escolar para capacitar os jovens sobre a importância do aleitamento materno, recriando uma 8 cultura de amamentação assente nas orientações emanadas na política de aleitamento materno dos Hospitais amigos dos bebés. Palavras-chave: Amamentação, Motivação, Escolaridade.

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Enquadramento: A amamentação nutre, protege e favorece o desenvolvimento cognitivo e a criação do vínculo afetivo entre mãe e filho. No entanto, há vários fatores que dificultam a manutenção da amamentação como os psicológicos, socioculturais, profissionais, nível de educação, ação dos profissionais de saúde entre outros. Objetivos: Determinar o perfil sociodemográfico das puérperas; identificar as dificuldades mais frequentes associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento; analisar a influência das variáveis sociodemográficas associadas às dificuldades na amamentação nos dois momentos de avaliação; avaliar a influência das atitudes maternas e a da vinculação pós-natal nas dificuldades associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação. Métodos: Estudo quantitativo, longitudinal em painel de curta duração, descritivo-correlacional, numa amostra não probabilística por conveniência de 255 participantes (média de idades de 30,78 anos). Utilizou-se um questionário para caracterizar sociodemograficamente e os contextos de amamentação da amostra, a escala de atitudes maternas face à amamentação (Pereira, 2004) e a escala de vinculação pós-natal (Airosa, Silva & Bachu, 2012), versão portuguesa de Gomez e Leal (2007). Este foi aplicado às participantes em dois momentos (7º e 30º dias após o nascimento do bebé). Resultados: As participantes são maioritariamente casadas, com o ensino superior, empregadas em tempo completo e residentes na cidade. Quanto às dificuldades mais frequentes associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação do estudo (7º e 30º dia de vida do bebé) verificamos que as dificuldades sentidas ao 7º dia se mantêm no 30º, predominando as fissuras (7.º dia 41.7%; 39.3% 30.º dia), as dificuldades na pega (7.º dia 28.8%; 31.9% 30.º dia), o ingurgitamento mamário (7.º dia 16.7%; 14.8% 30.º dia). Em relação à influência das variáveis sociodemográficas nas dificuldades associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento, apurou-se que as diferenças são estatisticamente significativas em relação à escolaridade (p=0,000), situação profissional (p=0,034) e local de residência (0,042), sugerindo que estas variáveis têm poder explicativo sobre as dificuldades sentidas na amamentação pelas mães nos dois momentos de avaliação. Nenhuma das dimensões relativas às atitudes maternas face à amamentação e à vinculação pós-natal se assumiu preditora das dificuldades associadas à amamentação. Conclusão: Os resultados sugerem que os enfermeiros, especialmente no âmbito da saúde materna, obstétrica e ginecológica, estejam mais despertos para as dificuldades que as mães possam ter na amamentação sobretudo no primeiro mês, considerado o mais crítico na adaptação ao aleitamento materno, de modo a conseguirem que estas ultrapassem essas complicações, evitando assim, o abandono precoce da amamentação. Palavra-chave: Amamentação, Atitudes Maternas, Vinculação pós-natal, Dificuldades na amamentação.

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Enquadramento: Nas últimas décadas, tem-se assistido a um envelhecimento populacional crescente e a um progressivo aumento da institucionalização dos idosos. A institucionalização representa frequentemente para o idoso uma rutura com o seu passado, levando à perda da sua individualidade e consequentemente a um processo de isolamento que poderá contribuir para níveis elevados de insatisfação com a vida. O Investimento na vida pessoal remete-nos para a valorização e atribuição de objetivos de vida ao ser humano, naquela que é a última etapa da sua vida, em todos os seus atributos e caraterísticas, inclusive na sua complexa estrutura física, intelectual e espiritual. Objetivos: Avaliar o nível de Investimento na vida pessoal percecionado pelos idosos institucionalizados e analisar a sua relação com as variáveis socio demográficas, clínicas, e psicossociais. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional e de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 90 pessoas idosas a residir nas ERPI do concelho de Vila Nova de Paiva. Para a mensuração das variáveis utilizou-se um instrumento de colheita de dados que integra uma secção de caraterização sócio demográfica, e uma secção de caraterização clínico-funcional (índice de Barthel), caraterização familiar (Escala de Apgar Familiar) e situacional, lazer (Índice de Atividades de Lazer), espiritualidade (Escala da Espiritualidade), perceção da vida atual (Escala de Satisfação com a Vida) e futura, e por fim a Escala de Avaliação de Investimento na Vida Pessoal. Resultados: Os dados mostram que a perceção dos idosos sobre o investimento na sua vida pessoal se distribui de uma forma relativamente equitativa por três níveis. Contudo, o maior grupo percentual (37,8%) perceciona o seu investimento como elevado, enquanto 32,2% o entende como baixo e o grupo mais reduzido (30,0%) o considera moderado. A análise por género mostra que os homens tendem a avaliar o investimento de uma forma mais positiva que as mulheres; também os idosos com habilitações académicas superiores (p= 0,041) e com maior nível de independência funcional (p= 0,037) são os que percecionam um maior investimento na vida pessoal. Constatamos ainda que a família tem um efeito significativo (p= 0,020) no nível do investimento na vida do idoso, à semelhança da existência de mais esperança (p= 0,002), maior satisfação com a vida (p= 0,013) e do desenvolvimento de planos para o futuro (p= 0,032). Conclusão: As evidências encontradas neste estudo mostram que há níveis diferenciados de Investimento na vida pessoal entre os idosos. Este Investimento correlaciona-se de forma significativa com diversas variáveis independentes que depois de devidamente identificadas devem ser promovidas para assegurar aos idosos um envelhecimento ativo e com qualidade. As competências atribuídas ao enfermeiro especialista em reabilitação são de uma mais-valia inegualável no desenvolvimento do referido envelhecimento com qualidade, quando inserido numa equipa multidisciplinar, nas Estruturas Residenciais Para Idosos. Palavras-chave: idosos, institucionalização, satisfação com a vida, investimento na vida pessoal.

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Poucos são os estudos que relacionam variáveis de nível individual como o género, idade e antiguidade na empresa, com a percepção de contracto psicológico, no entanto para além destas variáveis moldarem o conteúdo do contracto psicológico (Guest, 2004), parecem também determinar diferentes valores e interesses de trabalho (Elizur, 1994; Bal, Lange, Jansen e Velde, 2008). Tais evidências chamam a atenção das organizações para o facto de diferentes grupos de trabalhadores apresentarem diferentes percepções de contracto psicológico, podendo consequentemente responder de diferente forma às mesmas políticas organizacionais (Freese & Schalk, 1996). O presente estudo procurou perceber se diferentes grupos de trabalhadores, de diferentes géneros, idades e antiguidades apresentam diferentes percepções de contracto psicológico, procurando posteriormente aceder às causas percebidas de quebra de contracto (Renegação, Disrupção, Incongruência e Anulação), mencionadas na literatura por Rousseau (1995) e Morrinson e Robinson (1997). Foi utilizada uma amostra, recolhida por conveniência, de 83 participantes pertencentes a uma empresa do sector alimentar, constituída por 57,8% de mulheres e 42,2% de homens. Em média possuem 37 anos de idade e 9 anos de antiguidade na empresa. Foi aplicado um questionário, desenvolvido por Lester, Turnley, Bloodgood e Bolino (2002) constituído por diferentes dimensões (Compensação, Recompensas com base na performance, Características da Função, Progressão e Desenvolvimento, Recursos e Relação Laboral) que constituem o contracto psicológico, assim como pelas diferentes causas percebidas de incumprimento da promessa. Após uma análise factorial, foram extraídos 5 factores (Características da Função, Relação Laboral, Compensação, Recursos e Progressão e Recompensas com base na performance). Os resultados demonstraram que os trabalhadores mais velhos percepcionam que a sua empresa lhes proporciona menos do que o prometido relativamente à Compensação, resultados igualmente obtidos para os trabalhadores com mais antiguidade na empresa. Uma posterior análise correlacional demonstrou que a idade está associada com a antiguidade dos trabalhadores. Quanto à causa percebida de incumprimento, os resultados evidenciaram que a maioria dos trabalhadores atribui o incumprimento das promessas à Renegação. Por outras palavras, os trabalhadores entendem que a sua organização não cumpriu as promessas que lhes fez, simplesmente porque assim o quis.

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Enquadramento: Conhecer a perceção que os cuidadores informais possuem sobre o planeamento da alta dos idosos internados, permite que os enfermeiros conheçam as reais necessidades do cuidador e do idoso, contribuindo assim, para a diminuição da ansiedade, prevenção de complicações e consequentemente uma maior satisfação pelos cuidados recebidos. Objetivos: Conhecer a perceção dos cuidadores informais sobre o planeamento da alta hospitalar do idoso, e analisar associações entre as variáveis sociodemográficas, profissionais, familiares, clínicas e psicossociais e a referida perceção. Métodos/ Procedimentos: Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, utilizando uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 41 cuidadores informais de idosos internados no serviço de Medicina 1 do Centro Hospitalar do Algarve – Unidade de Faro. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica, profissional, familiar e clínica, bem como a utilização do Índice de Barthel, questionário de Planeamento da Alta (PREPARED) e a escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS). Resultados: Dos 41 cuidadores informais,73,17 % são do género feminino, 78% são casados/ união de fato, 39,0% mantêm-se ativos profissionalmente a tempo inteiro e em 51,2% são filhos do idoso, que apresentam uma média de idade de 78,78 anos. A maioria (82,9%) reside na mesma habitação que o idoso, sendo cuidadores informais há menos de 3 meses (58,5%). Os cuidadores apresentam um nível de ansiedade leve a moderada, sendo superior para o género feminino, embora não se verificasse diferenças estatisticamente significativas. Relativamente à perceção dos cuidadores relacionados com o planeamento da alta, a maioria privilegia as informações relacionadas como conseguir fazer as AVD, afirmando que se sentem preparados para regressar a casa, contudo a maioria não sente confiança para executar as tarefas diárias no domicílio. Constatou-se que a presença de apoio da rede formal influencia significativamente a perceção do planeamento da alta (p< 0,05), sendo que o género, agregado familiar e grau de dependência, embora de forma parcial (apenas para um indicador) também são preditivas da perceção. Conclusões: Apesar do número reduzido da amostra, os resultados obtidos evidenciam a relevância de organização dos cuidados face à satisfação das necessidades dos idosos e seus cuidadores em cuidados de saúde, no que dizem respeito ao planeamento da alta, como busca da qualidade. Palavras-chave: perceção do planeamento da alta, cuidadores informais, idosos.

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Dissertação de Mestrado apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica