1000 resultados para Terapia por ultra-som
Resumo:
Os prematuros são submetidos a diversas manipulações e procedimentos durante internação em unidades neonatais, com consequências deletérias para a saúde. O objetivo do presente estudo foi descrever a manipulação a que são submetidos os prematuros durante as 24 horas em uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN). Estudo observacional, descritivo, exploratório, realizado com 20 prematuros, filmados continuamente por um período de 24 horas, de setembro de 2008 a março de 2009 numa UTIN. Os prematuros foram submetidos a uma média de 768 manipulações e 1.341 procedimentos. A manipulação durou em média 2 horas e 26 minutos em um período de 24 horas. Cada manipulação agrupou uma média de 2,2 procedimentos, a maioria no turno matutino As manipulações isoladas representaram 65,6% do total de manipulações e a maioria teve duração inferior a um minuto. Conclui-se que nas 24 horas avaliadas, os prematuros foram submetidos a um excesso de manipulações na UTIN.
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Pesquisa de campo, qualitativa, cujo objetivo foi caracterizar a clínica do cuidado de enfermagem específica da terapia intensiva. Para isso forma realizadas observação e entrevista com 21 enfermeiros de uma unidade de terapia intensiva. Os resultados evidenciaram oito características desta clínica, que abarcam tanto a subjetividade quanto a objetividade, traduzidas em: interação, diálogo, princípios humanísticos, vigilância, conhecimento e domínio do maquinário. Em razão dessa clínica, a subjetividade nem sempre expressa-se de modo claro e a objetividade exige capacitação dos enfermeiros para cuidar na terapia intensiva. Conclui-se que a clínica do cuidado de enfermagem na terapia intensiva alia técnica, tecnologia e humanização, que fundamentam os cuidados de enfermagem que lá se realizam.
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A continental subduction-related and multistage exhumation process for the Tso Morari ultra-high pressure nappe is proposed. The model is constrained by published thermo-barometry and age data, combined with new geological and tectonic maps. Additionally, observations on the structural and metamorphic evolution of the Tso Morari area and the North Himalayan nappes are presented. The northern margin of the Indian continental crust was subducted to a depth of >90 km below Asia after continental collision some 55 Ma ago. The underthrusting was accompanied by the detachment and accretion of Late Proterozoic to Early Eocene sediments, creating the North Himalayan accretionary wedge, in front of the active Asian margin and the 103-50 Ma Ladakh arc batholith. The basic dikes in the Ordovician Tso Morari granite were transformed to eclogites with crystallization of coesite, some 53 Ma ago at a depth of >90 kin (>27 kbar) and temperatures of 500 to 600 degrees C. The detachment and extrusion of the low density Tso Morari nappe, composed of 70% of the Tso Morari granite and 30% of graywackes with some eclogitic dikes, occurred by ductile pure and simple shear deformation. It was pushed by buoyancy forces and by squeezing between the underthrusted Indian lithosphere and the Asian mantle wedge. The extruding Tso Morari nappe reached a depth of 35 km at the base of the North Himalayan accretionary wedge some 48 Ma ago. There the whole nappe stack recrystallized under amphibolite facies conditions of a Barrovian regional metamorphism with a metamorphic field gradient of 20 degrees C/km. An intense schistosity with a W-E oriented stretching lineation L, and top-to-the E shear criteria and crystallization of oriented sillimanite needles after kyanite, testify to the Tso Morari nappe extrusion and pressure drop. The whole nappe stack, comprising from the base to top the Tso Morari, Tetraogal, Karzok and Mata-Nyimaling-Tsarap nappes, was overprinted by new schistosities with a first N-directed and a second NE-directed stretching lineation L-2 and L-3 reaching the base of the North Himalayan accretionary wedge. They are characterized by top-to-the S and SW shear criteria. This structural overprint was related to an early N- and a younger NE-directed underthrusting of the Indian plate below Asia that was accompanied by anticlockwise rotation of India. The warping of the Tso Morari dome started already some 48 Ma ago with the formation of an extruding nappe at depth. The Tso Morari dome reached a depth of 15 km about 40 Ma ago in the eastern Kiagar La region and 30 Ma ago in the western Nuruchan region. The extrusion rate was of about 3 cm/yr between 53 and 48 Ma, followed by an uplift rate of 1.2 mm/yr between 48 and 30 Ma and of only 0.5 mm/yr after 30 Ma. Geomorphology observations show that the Tso Morari dome is still affected by faults, open regional dome, and basin and pull-apart structures, in a zone of active dextral transpression parallel to the Indus Suture zone.
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Collection : French books before 1601 ; 66.2
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BACKGROUND AND PURPOSE: We previously reported increased benefit and reduced mortality after ultra-early stroke thrombolysis in a single center. We now explored in a large multicenter cohort whether extra benefit of treatment within 90 minutes from symptom onset is uniform across predefined stroke severity subgroups, as compared with later thrombolysis. METHODS: Prospectively collected data of consecutive ischemic stroke patients who received IV thrombolysis in 10 European stroke centers were merged. Logistic regression tested association between treatment delays, as well as excellent 3-month outcome (modified Rankin scale, 0-1), and mortality. The association was tested separately in tertiles of baseline National Institutes of Health Stroke Scale. RESULTS: In the whole cohort (n=6856), shorter onset-to-treatment time as a continuous variable was significantly associated with excellent outcome (P<0.001). Every fifth patient had onset-to-treatment time≤90 minutes, and these patients had lower frequency of intracranial hemorrhage. After adjusting for age, sex, admission glucose level, and year of treatment, onset-to-treatment time≤90 minutes was associated with excellent outcome in patients with National Institutes of Health Stroke Scale 7 to 12 (odds ratio, 1.37; 95% confidence interval, 1.11-1.70; P=0.004), but not in patients with baseline National Institutes of Health Stroke Scale>12 (odds ratio, 1.00; 95% confidence interval, 0.76-1.32; P=0.99) and baseline National Institutes of Health Stroke Scale 0 to 6 (odds ratio, 1.04; 95% confidence interval, 0.78-1.39; P=0.80). In the latter, however, an independent association (odds ratio, 1.51; 95% confidence interval, 1.14-2.01; P<0.01) was found when considering modified Rankin scale 0 as outcome (to overcome the possible ceiling effect from spontaneous better prognosis of patients with mild symptoms). Ultra-early treatment was not associated with mortality. CONCLUSIONS: IV thrombolysis within 90 minutes is, compared with later thrombolysis, strongly and independently associated with excellent outcome in patients with moderate and mild stroke severity.
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RESUMO Objetivo Identificar e analisar os coeficientes de incidência de úlceras por pressão (UP) e os fatores de risco para o seu desenvolvimento em pacientes críticos com doenças cardiopneumológicas. Método Estudo de coorte, prospectivo realizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cardiopneumológica de um hospital de grande porte na cidade de São Paulo, durante os meses de novembro de 2013 a fevereiro de 2014. Participaram do estudo 370 pacientes maiores de 18 anos, que não apresentavam UP na admissão e que estavam na UTI há menos de 24 horas. Os dados foram analisados por meio de análises univariadas e multivariada (Classification And Regression Tree - CART). Resultados Os coeficientes de incidência de UP foram: 11,0% para o total, distribuindo-se em 8,0% entre os homens e 3,0% para as mulheres (p=0,018); 10,0% na raça branca e 6,5% em pessoas com idade igual e superior a 60 anos. Os principais fatores de risco encontrados foram tempo de permanência na UTI igual ou superior a 9,5 dias, idade igual ou superior a 42,5 anos e raça branca. Conclusão O estudo contribui para os conhecimentos relacionados à epidemiologia das UP em pacientes críticos com doenças cardiopneumológicas, favorecendo o planejamento de cuidados preventivos específicos para essa clientela.
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RESUMO Objetivo Analisar a influência da carga de trabalho de enfermagem na ocorrência de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) em pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), segundo o tipo de tratamento. Método Estudo de coorte retrospectivo desenvolvido em nove UTI em São Paulo, Brasil, de setembro a dezembro de 2012. A carga de trabalho de enfermagem foi mensurada pelo Nursing Activities Score (NAS). Os testes T-Student, Exato de Fisher e regressões logísticas foram utilizados nas análises. Resultados A casuística foi composta por 835 pacientes (54,3±17,3 anos; 57,5% do sexo masculino), dentre os quais 12,5% adquiriram IRAS na UTI. O NAS dos pacientes admitidos para tratamento clínico foi de 71,3±10,9 e para cirúrgico, 71,6±9,2. O tempo de permanência na unidade e a gravidade foram fatores preditivos para ocorrência de IRAS em pacientes admitidos nas UTI para tratamento clínico ou cirúrgico e o sexo masculino apenas para pacientes cirúrgicos. Ao considerar as admissões independentes do tipo de tratamento, além das variáveis citadas, o índice de comorbidades também permaneceu no modelo de regressão. O NAS não foi fator preditivo de IRAS. Conclusão A carga de trabalho de enfermagem não exerceu influência na ocorrência de IRAS nos pacientes deste estudo.
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RESUMO Objetivo Investigar o estresse emocional, o coping e burnout da equipe de enfermagem e a associação com fatores biossociais e do trabalho em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método Estudo transversal, realizado em oito UTI de hospital-escola, do município de São Paulo, em 2012. Coletaram-se dados biossociais e de trabalho dos profissionais, juntamente com Escalas de Estresse no Trabalho, Coping Ocupacional, Lista de Sinais e Sintomas e Inventário Maslach de Burnout. Resultados Participaram da pesquisa 287 sujeitos, predominantemente mulheres, com companheiro e filhos. O nível médio de estresse e coping controle foram prevalentes (74,47% e 79,93%, respectivamente) e a presença de burnout em 12,54%. Fatores associados ao estresse referiram-se às condições de trabalho. Ter companheiro, atuar em UTI Clínica e gostar do trabalho foram fatores de proteção para coping prevalente, enquanto que horas de sono adequadas foi fator de proteção para burnout. Conclusão O controle do ambiente de trabalho e o sono adequado são fatores decisivos e protetores para enfrentamento das situações de estresse ocupacional.
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RESUMO Objetivo Avaliar a percepção dos profissionais de saúde sobre o clima e a cultura de segurança do paciente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e a relação entre os instrumentos Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) e o Safety Attitudes Questionnaire (SAQ). Método Estudo transversal realizado em hospital de ensino no interior do estado de São Paulo, Brasil, em março/abril de 2014. Aplicaram-se o HSOPSC, o SAQ e um instrumento para levantamento das informações sociodemográficas e profissionais aos funcionários das UTI adulto, pediátrica e neonatal. A análise utilizou a estatística descritiva. Resultados As escalas apresentaram boa confiabilidade. Maiores fragilidades para a segurança do paciente foram observadas nos domínios “condições de trabalho” e “percepções da gerência” do SAQ e “resposta não punitiva aos erros” do HSOPSC. As fortalezas no SAQ foram o “clima de trabalho em equipe” e a “satisfação no trabalho” e para o HSOPSC “expectativas e ações de promoção de segurança supervisores/gerentes” e “aprendizado organizacional e melhoria mútua”. Na UTI Neonatal houve maior satisfação no trabalho do que nas demais UTI. A UTI Adulto apresentou menores pontuações para a maioria dos domínios do SAQ e HSOPSC. A correlação entre as escalas foi de força moderada (r=0,66). Conclusão Há diferenças de percepções quanto à segurança do paciente entre as UTI, o que corrobora com a existência de microculturas locais. O estudo não demonstra que o SAQ e o HSOPSC sejam equivalentes.
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RESUMO Objetivo Relatar a experiência sobre os diferentes processos envolvidos no desenvolvimento de um Projeto de Pesquisa em Segurança do Paciente em Unidades de Terapia Intensiva. Método Estudo com delineamento misto: coorte histórica para a coleta dos dados dos pacientes e eventos adversos/incidentes e transversal para a coleta dos dados da equipe de enfermagem. A coleta de dados ocorreu durante 90 dias, em 2012, no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo e o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Processos desenvolvidos A pesquisa envolveu diversas etapas para sua efetivação: implantação doNursing Activities Score (NAS) no Instituto Central do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, desenvolvimento de sistema de banco de dados, digitalização de prontuários, treinamento de monitores, extração e carga de dados dos pacientes e coleta de dados durante a passagem de plantão, prontuários. Considerações finais Treinamentos, comprometimento dos pesquisadores e parceria com profissionais da tecnologia da informação foram fundamentais para a qualidade dos resultados obtidos e da produção científica alcançada. Espera-se que esse relato de experiência possa orientar e encorajar os pesquisadores a realizar pesquisas complexas que contribuam para a construção do conhecimento na enfermagem e saúde.
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There is increasing evidence that the clinical efficacy of tamoxifen, the first and most widely used targeted therapy for estrogen-sensitive breast cancer, depends on the formation of the active metabolites 4-hydroxy-tamoxifen and 4-hydroxy-N-desmethyl-tamoxifen (endoxifen). Large inter-individual variability in endoxifen plasma concentrations has been observed and related both to genetic and environmental (i.e. drug-induced) factors altering CYP450s metabolizing enzymes activity. In this context, we have developed an ultra performance liquid chromatography-tandem mass spectrometry method (UPLC-MS/MS) requiring 100 μL of plasma for the quantification of tamoxifen and three of its major metabolites in breast cancer patients. Plasma is purified by a combination of protein precipitation, evaporation at room temperature under nitrogen, and reconstitution in methanol/20 mM ammonium formate 1:1 (v/v), adjusted to pH 2.9 with formic acid. Reverse-phase chromatographic separation of tamoxifen, N-desmethyl-tamoxifen, 4-hydroxy-tamoxifen and 4-hydroxy-N-desmethyl-tamoxifen is performed within 13 min using elution with a gradient of 10 mM ammonium formate and acetonitrile, both containing 0.1% formic acid. Analytes quantification, using matrix-matched calibration samples spiked with their respective deuterated internal standards, is performed by electrospray ionization-triple quadrupole mass spectrometry using selected reaction monitoring detection in the positive mode. The method was validated according to FDA recommendations, including assessment of relative matrix effects variability, as well as tamoxifen and metabolites short-term stability in plasma and whole blood. The method is precise (inter-day CV%: 2.5-7.8%), accurate (-1.4 to +5.8%) and sensitive (lower limits of quantification comprised between 0.4 and 2.0 ng/mL). Application of this method to patients' samples has made possible the identification of two further metabolites, 4'-hydroxy-tamoxifen and 4'-hydroxy-N-desmethyl-tamoxifen, described for the first time in breast cancer patients. This UPLC-MS/MS assay is currently applied for monitoring plasma levels of tamoxifen and its metabolites in breast cancer patients within the frame of a clinical trial aiming to assess the impact of dose increase on tamoxifen and endoxifen exposure.