1000 resultados para Práticas educativas escolares


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Esta pesquisa teve por objetivo investigar as práticas musicais extra-escolares de adolescentes que freqüentam ensino médio na cidade de Londrina/PR. Utilizando metodologia de survey, com uma amostra estratificada de 364 estudantes, procurou-se identificar regularidades e diferenças nas práticas musicais dessa população, a qual foi constituída a partir de uma estratificação por sexo e por diferentes níveis de status econômico. A partir da análise dos dados recolhidos através de um questionário auto-administrado com maioria de questões fechadas, descreve-se os hábitos musicais dos adolescentes pesquisados, em relação à quantidade e assiduidade das práticas de fruição e produção direta de música, bem como são identificados os lugares e recursos por eles utilizados para desenvolvê-las. A análise dos dados revela que a acessibilidade a determinados recursos e/ou práticas tende a evidenciar índices diferenciados de fazeres musicais realizados pelos diferentes estratos sociais. Revela ainda que, entre os diferentes estratos, existem similaridades nos índices de execução de algumas práticas, a exemplo do canto, e diferenças acentuadas em outras, como no caso da execução instrumental. A partir da análise da totalidade dos dados recolhidos, pode-se confirmar a intensa assiduidade com que a música é praticada pelos adolescentes fora do ambiente escolar, seja através de sua fruição, seja através de sua execução ou criação.

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As problematizações que me levaram a realização desse estudo vinculam-se a minha formação como bióloga e professora de Biologia. A partir de aproximações com leituras do campo dos Estudos Culturais, dos Estudos Culturais da Ciência e de estudos com inspiração foucaultiana, passei a questionar tanto a formação acadêmica que me constituiu, quanto o lugar que os objetos, as classificações e as explicações ligados ao corpo no campo da Biologia adquiriam nas práticas escolares. Nesse estudo, tomo o corpo como produção de práticas sociais; inscrito por discursos e práticas de diferentes instâncias culturais que se articulam e se confrontam, constituindo corpos múltiplos, sujeitos particulares. Com esses entendimentos e questionamentos, busquei, nessa dissertação, conhecer e problematizar o corpo nas práticas escolares, ou melhor, como a escola lida com os corpos nas suas práticas cotidianas e naquelas relacionadas ao campo da Biologia, assim como alguns efeitos nos corpos dos estudantes. Realizei esta pesquisa numa escola da rede pública estadual de Porto Alegre. Para tanto, freqüentei o espaço escolar e as aulas de duas turmas do segundo ano do Ensino Médio, por aproximadamente dois meses, e também uma atividade “extra-muros”, um passeio à 4ª Bienal de Arte do Mercosul, com a turma da manhã. Para a realização da pesquisa na escola, utilizei ferramentas de cunho etnográfico e realizei entrevistas com alguns estudantes. Nas análises, fui fazendo relações com autores dos estudos anteriormente citados, conforme as questões que emergiam nessa trajetória. Ao integrar as atividades escolares cotidianas, passei a observar e analisar questões relativas aos efeitos de estratégias disciplinares, direcionadas à fabricação de corpos escolares; ao mesmo tempo, busquei apontar alguns movimentos de resistência e diferentes formas, que estudantes e professores, encontraram para lidar com tais estratégias Procurei mostrar como, nessas relações configuram-se uma pluralidade de sujeitos e práticas que significam o espaço escolar. Da imersão que empreendi na sala de aula, foram criadas questões relativas ao corpo no campo de saberes. Nessa discussão, o corpo associado aos discursos da disciplina biológica foi trazido para a sala de aula vinculado a explicações da área científica, tais como a Embriologia e a Genética, sendo que esse modo de tratar o corpo não articulou-se, muitas vezes, às experiências e problematizações dos estudantes. Por último, analisei uma aula específica, que tratou da temática do aborto numa gestação de um feto com uma patologia grave, sem perspectivas de vida. Essa aula foi uma encenação dos estudantes de um julgamento, em que a mãe pediu autorização na justiça para a interrupção da gravidez. Nesse momento, as problematizações que fiz disseram respeito ao posicionamento de sujeitos — mulher, homem, mãe, pai, filhos, experts, monstros e outros — em nossa sociedade, por diferentes discursos — médicos, biológicos, políticos, religiosos, morais, éticos, etc.

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Esta Dissertação, a partir da linha de pesquisa dos Estudos Culturais em Educação e das contribuições dos Estudos desenvolvidos por Michel Foucault, procura discutir e problematizar as práticas escolares e o disciplinamento dos corpos no interior de uma Escola Municipal de Educação Infantil. Nessa perspectiva, tal empreendimento analítico, à medida que considera os indivíduos escolares (crianças e adultos) sendo engendrados pela ação do poder disciplinar, possibilita a tematização das práticas escolares e sua produtividade enquanto instâncias disciplinares, exercitando (na medida do possível) a compreensão das relações de poder, dos movimentos de resistência e da pluralidade dos sujeitos que (re)significam o espaço escolar. A prática escolar da seleção de alunos/as e organização das turmas, composta por entrevistas e testes de desenho é entendida como uma prática de exame, cujo intuito principal é o de conhecer a criança (escolar) no detalhe para, assim, melhor governá-la. Desse modo, a referida prática enquanto tecnologia disciplinar implicada na normalização dos indivíduos registra, distribui, classifica, categoriza e introduz os mesmos em um sistema de objetivação que localiza, singulariza e visualiza cada um em suas características. As práticas escolares do cotidiano são consideradas, na pesquisa, os momentos (diários) de alimentação (o horário destinado às refeições), os momentos de descanso (o horário após o almoço em que as crianças devem dormir) e os momentos de brincadeira “livre”. Desse modo, tais práticas, por serem realizadas diariamente, passam a ser vistas de forma “natural”, como parte (fundamental) do cotidiano escolar, sendo que, muitas vezes, o uso que é feito da normatização do tempo e do espaço em tais momentos estão voltados para “homogeneização” das condutas a partir de uma lógica disciplinar que (entre outros aspectos) se baseia em valores entendidos como “universais” e “necessários”, inscrevendo em cada corpo uma dada forma de se ver, de se narrar, de se expressar, de se relacionar consigo e com os outros, designando uma posição de sujeito que é atribuída como própria. A prática escolar dos rituais comemorativos é entendida, na pesquisa, como o conjunto de festas que fazem parte do calendário escolar e são realizadas na instituição. Tais comemorações têm ocorrência mensal, relacionam-se (diretamente) com as propostas desenvolvidas em sala de aula, realizam-se com a participação de todas as turmas da escola e funcionam através de um conjunto de procedimentos peculiares que se repetem a cada evento. Durante a realização de tais rituais, (principalmente) as crianças são vistas e vigiadas, no intuito de que se tornem disciplinadas, sem precisar mais da figura do soberano ou do pastor para se determinarem, controlarem e justificarem suas escolhas, ações e intenções. Nesse sentido, é relevante mencionar, também, que elas passam a se constituir como disciplinadas ou não, a partir das relações que são estabelecidas com os indivíduos envolvidos em tal prática escolar (professoras, educadoras, funcionárias, equipe diretiva, etc.), agindo sobre si mesmas, submetendo-se ou resistindo às estratégias disciplinares que atuam em tal contexto. Sendo assim, ao apresentar e discutir tais práticas escolares no decorrer da Dissertação, não estão sendo apontadas alternativas de mudança para as propostas que vêm sendo desenvolvidas na Escola de Educação Infantil (pesquisada), mas considerações que possibilitem refletir, discutir e “desestabilizar” o que tem sido considerado, muitas vezes, de forma “natural” e indelével ao âmbito institucional. Dessa forma, talvez seja possível compreender (ao menos minimamente) as lógicas que disciplinam e constituem professores/as, alunos/as, pais/mães, enquanto sujeitos (envolvidos) em redes de relações de poder.

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Num mundo globalizado e complexo em que o capital humano assume centralidade em temáticas associadas à liderança das organizações e consequente gestão de recursos humanos, em termos escolares, urge perceber que percepções têm os liderados, pessoal docente e não docente, acerca das práticas e comportamentos da liderança. O estudo compreendeu uma fase exploratória que envolveu a pesquisa de teorias e trabalhos desenvolvidos, nomeadamente, monografias, livros, teses e artigos, de forma a construir-se um quadro teórico de referência acerca da gestão de recursos humanos e da liderança. O modelo de orientação privilegiado foi o das “5 Práticas da Liderança Exemplar” de Kouzes e Posner (2009). A investigação, de natureza quantitativa e qualitativa, privilegiou como estratégia de pesquisa o estudo de caso, incidindo sobre uma Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos da Região Autónoma da Madeira. Como instrumentos de recolha de dados, foram utilizados a análise de conteúdo e o inquérito por questionário. Foi administrado, ao pessoal docente e não docente da escola, o questionário LPI - Observer (Leadership Practice Inventory) desenvolvido por Kouzes e Posner (2003b). A análise de conteúdo recaiu sobre dois documentos da escola, a saber, o Projecto Educativo de Escola e o Plano Anual de Escola. Concluímos que, na opinião dos inquiridos, as práticas de liderança que deverão ser privilegiadas por um líder eficaz são “Permitir que os outros ajam” e “Encorajar a vontade”. Os inquiridos consideram que o líder adopta práticas de uma liderança exemplar, no entanto, a sua frequência é inferior às que deverão ser observadas num líder eficaz. A prática mais frequentemente observada, no líder, é “Permitir que os outros ajam”. Por último, por categoria, verificou-se que é o Pessoal Docente que percepciona mais frequentemente comportamentos de liderança exemplar no líder.

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Nous avons pris comme point de départ le préssuposé que en exerçant ses practiques de lecture en salle de classe, les professeurs récuperent des signes de ses expériences socioculturelles par rapport à la lecture, construites au long de ses trajectoires. Indépendemment de sa discipline scolaire, la mémoire de ces expériences interviennent certainement, de manière positive ou négative, dans la médiation de la formation de l élève lecteur. C est donc, par l articulation entre les perspectives de ses études qui parlent sur l histoire de la lecture, narratives (auto)biographiques et formation du professeur que je prétends récupérer et reconstruire, par les narratives de lectures racontées par les professeurs de différentes disciplines scolaires, les processus d appropriation de la lecture en considérant ses tactiques d accès et d utilisation des matériels écrits en circulation dans les groupes sociaux auxquels ils appartennaient. Pour ça ce travail s inquérit : Quels models de lectures émergent dans les narratives de professeurs de différentes disciplines scolaires ? Comment se manifestent-elles les représentations sur sa performance pour la formation de l élève lecteur ? L objectif central est d inférer les rapports existants entre des expériences de lecture et la médiation dans la formation de lecteurs. Douze professeurs de l éducation de base des écoles de la ville de Belém y ont participé. Le corpus est constitué par les transcriptions de deux genres d instruments: douze interviews narratives et deux groupes de débats. Les analyses montrent deux grandes fases de la rencontre avec la lecture : une antérieure à l école et l autre à partir de l école. Ces fases montrent des pratiques et des représentations de lecture hétérogènes différenciés par rapport à ses aspects fonctionnaux. Elles revellent encore que la formation du lecteur professeur et élève se lie, d abord, à la constitution culturelle de l homme, marquée, fondamentalement, par son interlocution avec l autre. La famille, l école et le lieu de travail se présentent comme des espaces qui impriment des marques profondes dans le rapport avec la lecture. Malgré ça, le même matériel écrit, un fois mis en scène le lu dans ces espaces n ont pas de significat coincidents pour les différentes personnes qui s en approprient. Cette raison montre la possibilité de la construction d une histoire de la lecture, basée pas exclusivement à la description des matériels lus pendant le cours de leurs vies, mais surtout, sur les indicateurs de ses différentes manières de lire. Cette trajectoire exerce de cette façon une forte influence sur la prise de décision et les manifestations du travail du professeur en situation de salle de classe. Comme ça on peut conclure, premièrement, que les représentations et pratiques de lecture se sont constitués et se sont (re)configurés dans des différentes formes, concepts, temps et espaces, dans un entrecroisement de différents discours. Deuxièmement que la reflexion sur les mémoires de lecture a resulté un nouveau regard des participants sur son travail de professeur et a confirmé l hipothèse selon laquelle la production des narratives autoréférencées offre, à qui les narre, la possibilité de transformation des représentations du sujet avec lui-même, avec l autre et avec le monde, ce qui démontre l importance de la recherche (auto)biographique comme méthode d investigation en éducation et sa contribuition pour la formation des formateurs de lecteurs dans des différents domaines de la connaissance , comme territoires constitutifs du sujet et de ses pratiques sociales, à l école et ailleurs

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This thesis describes and analyzes various processes established and practiced by both groups about the socio-cultural objective (action) the measurement and timing, mobilized some socio-historical practices as the use of the gnômon of the sundial and reading and interpretation of movements celestial constellations in cultural contexts such as indigenous communities and fishermen in the state of Pará, Brazil. The Purpose of the study was to describe and analyze the mobilization of such practices in the socio-historical development of matrices for teaching concepts and skills related to geometric angles, similar triangles, symmetry and proportionality in the training of mathematics teachers. The record of the entire history of investigation into the socio-historical practice, the formative action was based on epistemological assumptions of education ethnomathematics proposed by Vergani (2000, 2007) and Ubiratan D'Ambrosio (1986, 1993, 1996, 2001, 2004) and Alain Bishop conceptions about mathematics enculturation. At the end of the study I present my views on the practices of contributions called socio-cultural and historical for school mathematics, to give meaning to the concept formation and teaching of students, especially the implications of Education Ethnomatematics proposed by Vergani (2000) for training of future teachers of mathematics

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Educação - FFC

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)