965 resultados para Neoplasias da boca
Resumo:
O Palácio onde actualmente está instalado o Museu Condes de Castro Guimarães foi mandado construir por Jorge O'Neill, cerca de 1900, num terreno cujo aforamento requereu à Câmara de Cascais a 10 de Novembro de 1892 “entre a Cidadella e a estrada que conduz à Boca do Inferno”. Jorge O'Neill, descendente dos príncipes de Tyrone e de Glen-Boy reis da Irlanda, homem ligado à finança e à indústria do Tabaco, nem sempre foi afortunado nos seus negócios, razão porque se viu obrigado a vender a “Torre de S. Sebastião com todo o recheio por trinta e seis contos” ao Conde Manuel Castro Guimarães, advogado e banqueiro. Este segundo proprietário, tendo falecido em 1927 e não deixando descendentes, legou “à vila de Cascais”, a sua “propriedade denominada Torre de S. Sebastião... com toda a mobília, objectos d'arte, livros e pratas,... com a condição... de ser destinado a um pequeno Museu Municipal e Biblioteca publica e os jardins e parque contíguo para recreio do público” . O Museu abriu ao público em 1930 e teve a sua inauguração oficial a 1931. Como Museu-Biblioteca, constituindo ainda hoje a mais importante Instituição Cultural no concelho, o palácio é por si só, um edifício relevante dentro da arquitectura do romantismo.
Resumo:
Os enormes avanços que ocorreram no tratamento de neoplasias nos últimos anos, pelo surgimento de novos fármacos, ao nível da radioterapia ou dos transplantes de medula óssea, fazem-se acompanhar por uma série de efeitos colaterais, que comprometem quase todas as funções orgânicas. A própria neoplasia pode estar na génese destas complicações clinicas. A toxicidade hematológica seja neutropénia, anemia ou trombocitopenia, constitui um efeito grave que necessita de intervenção imediata pelo risco que acarreta para os doentes oncológicos. As náuseas e vómitos são um transtorno frequente da quimioterapia que é particularmente desagradável e assustador para os doentes. A sua severidade pode levar mesmo à interrupção prematura do tratamento. É portanto pertinente prover uma adequada terapia antiemética baseada no potencial emetogénico da quimioterapia, fatores de risco individuais e diferentes fases da emese. A diarreia é uma complicação séria da quimioterapia, que pode surgir em resultado de processos imunológicos, infeciosos ou decorrentes do próprio cancro. Esta deverá ser bem gerida por forma a prevenir desequilíbrios eletrolíticos e desidratação que poderão comprometer o tratamento. A obstipação surge por diversas causas, frequentemente como efeito adverso resultante do controlo da dor com opiáceos. A inflamação das mucosas, ou mucosite, é outra patologia gastrointestinal que pode ser observada em vários locais, podendo ser muito debilitante e reduzir a qualidade de vida dos doentes. É uma das responsabilidades do farmacêutico dar recomendações aos doentes quanto à profilaxia da mucosite e seu tratamento. Ao nível da doença óssea, esta surge frequentemente nalguns tipos de cancro e tratamentos, pelo que a administração de moduladores da formação óssea poderá contribuir para um aumento da sobrevida. A maioria dos doentes com tumores também apresenta dor durante o curso da doença, muitas vezes pela compressão de raízes nervosas. A causa, tipo e a intensidade de dor pode ser diferente. É importante e necessário um diagnóstico e intervenção precoce.Com a presente revisão bibliográfica pretendeu-se compilar a informação relevante existente na literatura científica por forma a compreender melhor o papel do farmacêutico na terapêutica de suporte do cancro e como este profissional poderá contribuir para uma melhor qualidade de vida do doente oncológico. Para isso é necessário que este aprofunde os seus conhecimentos ao nível da fisiopatologia, prevenção e tratamento dos frequentes efeitos colaterais.
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A exposição ao sol traz benefícios à saúde, no entanto, o excesso pode ocasionar danos cutâneos dentre os quais se destacam as neoplasias. A fotoproteção é um método para a prevenção dos efeitos danosos da radiação ultravioleta (UV) e a biodiversidade Brasileira é campo fértil para pesquisas nesta área. Dessa forma, os objetivos deste estudo envolveram o desenvolvimento de formulações fotoprotetoras contendo quercetina (composto bioativo) e filtros solares físicos (dióxido de titânio e óxido de zinco), com posterior caracterização das formulações e avaliação da sua estabilidade. As formulações contendo o composto bioativo, isolado ou em associação com os filtros físicos, possuíram valores de pH biocompatíveis com a pele,intervalo de viscosidade aparente entre 10550 e 23600 cP; fator de proteção solar (FPS) estimado entre 2.1 e 22.5; e amplo espectro de proteção, com comprimentos de onda crítico acima de 379 nm. Constatou-se que não foi adequado utilizar a quercetina associada aos filtros solares físicos devido às interações negativas que ocorreram entre o composto e os metais, somente identificadas ao longo do estudo de estabilidade. No entanto, em função da eficácia estimada in vitro apresentada pelo flavonoide, seu uso ainda pode ser explorado como substituto alternativo aos filtros solares clássicos.
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A cavidade oral é o quarto local mais afetado por neoplasias em cães e gatos, representando 3% em gatos e 6% em cães, podendo ser benignas ou malignas e de origem dental ou extradental. O objetivo do trabalho foi relatar o tratamento cirúrgico por hemi-maxilectomia parcial num cão de 10 anos de idade, da raça pastor alemão, atendido no Hospital Veterinário diagnosticado histopatologicamente por fibroma oral. Durante o exame físico foi observado um aumento de volume do tipo tumoral, no palato duro, estendendo-se desde o canino esquerdo até o primeiro molar, com tecido necrosado. Foram realizados hemograma, bioquímica sérica, urinálise, radiografia do tórax e biopsia. O tratamento cirúrgico instituído foi eficaz, pois após um ano não se observou qualquer sinal de recidiva tumoral.
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Os tumores odontogénicos são neoplasias derivadas da ectoderme ou dos componentes mesenquimais do periodonto. As lesões possuem características clínicas similares aos tumores odontogénicos, sendo a diferenciação histopatológica essencial para o diagnóstico. Existe controvérsia em relação aos nomes, as características clínicas e histopatológicas dos mesmos. Por outro lado, a maioria dos cirurgiões removem-nos sem exame histopatológico pré-cirúrgico. O objetivo do trabalho foi relatar um caso de fibroma periférico odontogénico (FPO) em um cão castrado, sem raça definida, 11 anos de idade. O paciente apresentava uma massa ao redor do segundo, terceiro e quarto dente pré-molar da maxila direita. Foi realizado o hemograma, bioquímica sérica, exame de urina e a biópsia da massa enviada para a histopatologia, sendo o diagnóstico pré-cirúrgico de fibroma periférico odontogénico. O tratamento foi cirúrgico, utilizando o bisturi elétrico. O presente relato de caso permitiu concluir que o exame histopatológico pré-cirúrgico é importante para o diagnóstico do tumor e a exérese total da massa tumoral é o tratamento de eleição.
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De acuerdo con el historiador boliviano Fernando Cajías, con la conquista no se produjo el encuentro de dos mundos, sino de tres; el tercero fue el africano. Lamentablemente, en el caso afroboliviano, este encuentro significó la negación de sus derechos humanos porque ni siquiera su nombre conservaron y, peor aún, su idioma, fueron tratados como objetos o animales y no como seres humanos. Hace 183 años que Bolivia es una República y en sus entrañas acogió a sus hijos afrobolivianos; pero el ejercicio de la colonialidad del poder enquistado en las mentes de la élite y pueblo boliviano, los mantuvieron en la clandestinidad de los Yungas, “sin derecho ni siquiera a abrir la boca para reclamar sus derechos” de acuerdo al testimonio de Benjamín Inofuentes. Después de tantos años sin ser reconocidos constitucionalmente ni aparecer en la historia oficial de Bolivia, recién ahora, en el siglo XXI, con la realización de la Asamblea Constituyente el año 2006, son reconocidos con plenos derechos igual que los otros bolivianos. Es así que, la tesis constituye un esfuerzo por mostrar el proceso de reconocimiento de derechos humanos de los afrobolivianos en la realización de la Constituyente en Bolivia, con especial atención en su participación, los logros que alcanzaron después de una intensiva movilización. Realicé este proceso a partir de entrevistas y diálogos con dirigentes y actores sociales involucrados en la Asamblea Constituyente y un análisis exhaustivo de los documentos que existen. En cada capítulo si bien hago referencia a autores, privilegio la voz de los afrobolivianos como un intento de promover su visibilización positiva, por eso, expongo los derechos humanos y a su interior los derechos colectivos desde la concepción y vida cotidiana de ellos. Así mismo, planteo una serie de acciones afirmativas que constituyen una opción pertinente para que los afrobolivianos ejerzan sus derechos humanos.
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El presente trabajo investigativo titulado “Competencia, ámbito e incidencia del habeas corpus en la protección de la libertad en el Ecuador”, tiene como propósito hacer un estudio de esta garantía constitucional, destinada a la protección de la libertad personal, dentro de los contenidos de adecuación, eficacia e independencia. Con la vigencia de la actual Constitución de la República del Ecuador, el habeas corpus por primera vez desde su inclusión en el ordenamiento normativo constitucional, va a ser conocido y resuelto por los jueces, lo cual, podría traer incidencias notables para la protección y garantía de la libertad personal, respecto al accionar de los alcaldes, cuya facultad les fue concedida con las anteriores Cartas Constitucionales, situación que genera expectativas en la comunidad. La actuación de los jueces en el conocimiento y resolución del habeas corpus, determina nuevas perspectivas constitucionales, básicamente de abandonar las criterios y prácticas decimonónicas fundamentadas en los jueces como “la boca de la ley” o su recurrencia a simples silogismos o a la “subsunción”; exigiéndose de los jueces una mayor responsabilidad y razonamiento jurídico en sus actuaciones, que los involucre en el garantismo y nuevo constitucionalismo. Ello no significa, que se de como un hecho su evolución, respecto a la anterior actuación de los alcaldes en la protección y garantía de la libertad personal. En este contexto, se emitirán algunos criterios sobre de la actuación de los alcaldes y hoy de los jueces en el conocimiento y resolución del habeas corpus, respecto de los contenidos de la adecuación, eficacia e independencia. Mediante el análisis empírico de casos, se procura demostrar algunos posicionamientos con relación a las actuaciones de los alcaldes en el conocimiento y resolución del habeas corpus, en cuanto a los parámetros de adecuación, eficacia e independencia de la garantía jurisdiccional.
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El carnaval de Guaranda es un espacio sociocultural en el que se evidencian las interacciones culturales entre los diferentes grupos sociales que participan desde posiciones distintas: los sectores oficiales en la administración y control del carnaval y los sectores populares o carnavaleros en el desarrollo “empírico” de esta celebración. Así por ejemplo, los carnavaleros se identifican con la reciprocidad en las comidas y bebidas, la fantasía y esplendor en el juego con agua y la inagotable creatividad en la composición y canto de coplas. En todas estas prácticas es fundamental la participación colectiva y directa de los asistentes lo que le da un carácter caótico e irreverente al carnaval. Los sectores oficiales, en cambio, han elaborado reglamentos y ordenanzas para la incorporación de espectáculos y la prohibición de los “excesos” cometidos por los carnavaleros, con lo cual pretenden mostrar la imagen de un carnaval civilizado y culto. Estas diferencias culturales también se expresan en los discursos que cada grupo construye para contar sus historias. Sin embargo, mientras los carnavaleros mantienen y transforman su memoria histórica a través de la oralidad, de la transmisión de boca en boca mediante las coplas; los sectores oficiales, en cambio, priorizan el uso de la escritura y los medios de comunicación. Esto significa que, aun cuando en este carnaval existen claras diferencias culturales y, aún contradicciones, los distintos actores intercambian sus bienes simbólicos a través de un complejo y conflictivo proceso de negociaciones culturales que les permiten mantener y renovar su repertorio cultural y su memoria histórica; así como afirmar su identidad como grupo.
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El esmeraldeño fue una lengua que se habló en el curso medio e inferior del Esmeraldas hasta finales del siglo diecinueve, cuando fue registrada por J. M. Pallares para Theodor Wolf de boca de los últimos ancianos que aún la recordaban. Saber más sobre cuál fue el asiento original de esta lengua y quiénes fueron sus hablantes es una pieza clave rompecabezas etnolingüístico de la costa norte del Ecuador antes de la conquista castellana y de las relaciones interétnicas entre conquistadores, indígena y afrodescendientes desde mediados del siglo dieciséis. Aunque ha habido algunos intentos por describir y clasificar el esmeraldeño con criterios lingüísticos y a partir de fuentes etnohistóricas, sigue siendo una lengua no clasificada y poco o nada se sabe de sus hablantes. Esto se debe a la falta de una coteja exhaustiva entre los datos lingüísticos y etnohistóricos disponibles, pero sobre todo a un acercamiento clasificatorio tradicional que no toma en cuenta las consecuencias lingüísticas del contacto interétnico. Se pretende resolver ambas falencias con una interpretación sociolingüística de las fuentes etnohistóricas y un análisis lingüístico comparativo del corpus disponible, que incluye la evidencia toponímica, antroponímica, pero sobre todo de las palabras y oraciones glosadas que conforman el corpus Pallares-Wolf.