Reflexão museológica — o torreão do Palácio Condes de Castro Guimarães
Data(s) |
18/06/2013
18/06/2013
1996
|
---|---|
Resumo |
O Palácio onde actualmente está instalado o Museu Condes de Castro Guimarães foi mandado construir por Jorge O'Neill, cerca de 1900, num terreno cujo aforamento requereu à Câmara de Cascais a 10 de Novembro de 1892 “entre a Cidadella e a estrada que conduz à Boca do Inferno”. Jorge O'Neill, descendente dos príncipes de Tyrone e de Glen-Boy reis da Irlanda, homem ligado à finança e à indústria do Tabaco, nem sempre foi afortunado nos seus negócios, razão porque se viu obrigado a vender a “Torre de S. Sebastião com todo o recheio por trinta e seis contos” ao Conde Manuel Castro Guimarães, advogado e banqueiro. Este segundo proprietário, tendo falecido em 1927 e não deixando descendentes, legou “à vila de Cascais”, a sua “propriedade denominada Torre de S. Sebastião... com toda a mobília, objectos d'arte, livros e pratas,... com a condição... de ser destinado a um pequeno Museu Municipal e Biblioteca publica e os jardins e parque contíguo para recreio do público” . O Museu abriu ao público em 1930 e teve a sua inauguração oficial a 1931. Como Museu-Biblioteca, constituindo ainda hoje a mais importante Instituição Cultural no concelho, o palácio é por si só, um edifício relevante dentro da arquitectura do romantismo. |
Identificador |
972-8296-38-7 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Edições Universitárias Lusófonas |
Palavras-Chave | #MUSEOLOGIA #MUSEUS #MUSEALIZAÇÃO #PALÁCIO DOS CONDES DE CASTRO GUIMARÃES #MUSEOLOGY #MUSEUMS #MUSEALISATION |
Tipo |
article |