907 resultados para Língua portuguesa Sintaxe - Teses


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O trabalho analisa alguns trechos da carta que Vieira escreveu ao Geral da Companhia de Jesus em 1626, sua primeira obra escrita, em que o novio e ainda no-ordenado padre relata a invaso dos holandeses e transmite as notcias dos diversos colgios das provncias ao Geral da Companhia de Jesus. Por meio da fortuna crtica e das marcas textuais do corpus, desponta o reprter e o sermonista em formao.Entre os objetivos do trabalho, destacam-se o resgate do corpus como fonte de pesquisa primria para estudiosos de e da literatura em sentido amplo, e do prprio trabalho como fonte secundria para o entendimento da obra de Vieira como um todo e sua insero no cnone da literatura em Língua Portuguesa. O estudo se justifica por explorar a face reprter do Padre Antnio Vieira, poca da escritura ainda um jovem de 18 anos que gesta a utopia do Quinto Imprio a partir da experincia brasileira, alm de apresentar algumas concluses pertinentes presenado gnero pico como composio, os relatos de viagem, a perspectiva informativa e interpretativa, os articuladores orais e gestuais, a composio da mscara e da voz.

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Sumaria este artigo o contexto do aparecimento da OIT em 1919, descreve a estrutura central e deconcentrad da Organizao, reala o seu modo de funcionamento tripartido e os principais traos da sua atividade ao longo de mais de noventa anos de existncia. Sistematiza as relaes de Portugal com a OIT, relevando o perodo do Estado Novo em que Pas froi criticado por ausncia de liberdade sindical e o perodo posterior Revoluo de 1974. As relaes intensidicaramse no quadro democrtico, consuzindo abertura de um escritrio da OIT m Lisboa que, em articulao com a CPLP, promove o papel da língua portuguesa no seio da Organizao e na cooperao tcnica com os oito pases lusfonos espalhados pelos continentes com cerca de 250 milhes de falantes.

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No contexto internacional de considerar que, no que tange a uma maior interaco entre os povos, necessrio ter em conta que a propagao da língua factor-chave. A língua faz com que os povos se entendam e construam conhecimentos, pois, no contacto de culturas, o pensar, o agir, o falar e o conviver, ao mesmo tempo que diferenciam, tambm servem para unir os mais distintos povos, sendo que no se deve recear essas diferenas ou diversidades culturais porque no representam uma ameaa. No que concerne língua, a utilizao de um idioma comum o portugus deve ser encarada como um elo de comunicao entre os vrios pases e povos lusfonos, a exemplo daquilo que se passa com o ingls e o francs nas respectivas comunidades. A língua portuguesa oferece um vasto leque de possibilidades, ou seja, possui um potencial muito forte e ligado a vrios sectores, desde o econmico, o social, o cultural e jurdico at ao tcnico-cientfico. Porm, para que a língua portuguesa se venha a universalizar, acredita-se que seja necessria uma maior vontade poltica por parte dos governantes.

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Foi com muita satisfao que recebemos o convite para a publicao nos Cadernos de Sociomuseologia, tanto pelo fato de consider-lo uma importante publicao na rea da Museologia em língua portuguesa como, tambm, pela razo de termo-nos amparado, inmeras vezes, nas reflexes de profissionais de Portugal no que diz respeito temtica abordada, ou seja, a programao museolgica. Embora este trabalho tenha sido inicialmente apresentado como monografia de concluso das actividades acadmicas no mbito do Curso de Especializao em Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de So Paulo, realizadas entre os anos de 2001 e 2002, sofreu mnimas alteraes. A escolha pelo tema deu-se em virtude das inquietaes e reflexes profissionais e discentes no sentido de buscar a experimentao de metodologias passveis de contribuio s necessidades no campo da Museologia dentro da realidade brasileira. Tem, como estudo de caso, um trabalho de consultoria realizado para a Diviso de Iconografia e Museus do Departamento do Patrimnio Histrico da Secretaria Municipal de Cultura de So Paulo e da Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de So Paulo, que consistia em diagnosticar o acervo pertencente Anhembi visando implantao do Centro de Memria do Samba de So Paulo. (Monografia apresentada para concluso do CEAM do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de So Paulo)

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Traduo para portugus de Handbook of Standards. Documenting African Collections International Council of African Museums AFRICOM & International Committee for Documentation (CIDOC) - ICOM / Culturlia / TERCUD-ULHT. A traduo para portugus do Manual de Normas Documentando Acervos Africanos o qual foi em boa hora realizado pelo AFRICOM Conselho Internacional dos Museus Africanos, vem facilitar a imensa tarefa dos Museus dos pases de língua portuguesa em favor da defesa e da valorizao dos patrimnios culturais em particular no domnio da Documentao Museolgica. Trata-se de disponibilizar um importante recurso de trabalho destinado a apoiar, tanto os museus existentes data da Independncia, como aqueles que desde ento foram criados, no s nas grandes cidades mas tambm nos municpios mais afastados e com menos recursos. No momento em que se edita este manual, importa prestar a devida homenagem a todos aqueles, profissionais de museologia e amigos dos museus, que durante os muitos anos de guerra civil souberam manter esses museus abertos e salvaguardar suas coleces em condies de extrema dificuldade, contra a violncia daqueles que tentaram impedir por todos os meios que Angola, Moambique e mais tarde a Guin-Bissau, seguissem o caminho da paz e do progresso aps a Independncia. Este manual ajudar, certamente, organizao, o controlo e gesto das colees que sempre ocuparo um lugar central nos Museus, quer se trate de Museus mais tradicionais ou de Museus mais envolvidos com o desenvolvimento local e nos quais as coleces so, sobretudo, um referencial de identidade e uma razo para criar parcerias e redes para a paz e o progresso da incluso social.

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Este documento apresenta uma introduo educao virtual, abordando as suas principais caractersticas, as vantagens e desvantagens desta metodologia, analisando igualmente alguns exemplos de adequao em vrias reas de ensino e graus acadmicos. Sero igualmente apresentadas algumas reflexes sobre o uso das Tecnologias de Informao e Comunicao (TICs), do Ensino Distncia (EAD) e do E-Learning. Em particular sero analisadas as motivaes, as condies e o potencial da contribuio da EAD na melhoria do ensino. Tambm ser referenciado o E-Learning como a alternativa mais correta e adequada para este tipo de ensino. A desmotivao e a falta de relao interpessoal podero ser um grande obstculo a este tipo de ensino (EAD). O E-Learning vem colmatar essa desvantagem, apoiando-se nas vantagens da educao tradicional e nas do Ensino Distncia juntando-as para se tornar num ensino recorrente vivel. Como caso prtico ser acompanhada e analisada uma experincia em curso na Universidade Lusfona, destinada a promover ensino distncia no espao lusfono, com o objectivo de provar que promover a longo prazo a integrao de alunos de outros pases de língua portuguesa definitivamente uma mais-valia para todos os intervenientes.

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A cultura de segurana do paciente tem recebido crescente ateno no campo das organizaes de sade. Os cuidados de sade, cada vez mais complexos, elevam o potencial de ocorrncia de incidentes, erros ou falhas, particularmente em hospitais.Uma cultura de segurana fortalecida no mbito hospitalar emerge como um dosrequisitos essenciais para melhorar a qualidade do cuidado de sade. Avaliar o status da cultura de segurana no hospital permite identificar e gerir prospectivamente questes relevantes de segurana nas rotinas de trabalho. O objetivo central deste estudo foi realizar a adaptao transcultural do Hospital Survey on Patient SafetyCulture (HSOPSC) instrumento de avaliao das caractersticas da cultura de segurana do paciente em hospitais para a Língua Portuguesa e contexto brasileiro. Secundariamente, objetivou-se avaliar as caractersticas da cultura de segurana nos hospitais participantes. Adotou-se abordagem universalista para avaliar a equivalnciaconceitual, de itens e semntica. A anlise de confiabilidade do instrumento foi realizada por meio da anlise da consistncia interna das dimenses, atravs do coeficiente alfa de Cronbach. A validade de constructo foi realizada por meio das Anlises Fatorial Confirmatria e Exploratria. A cultura de segurana do paciente foi avaliada com a aplicao do questionrio na populao do estudo. A amostra foicomposta por 322 profissionais que trabalham em dois hospitais de cuidados agudos. A aplicao do instrumento ocorreu entre os meses de maro e maio de 2012. O questionrio foi traduzido para o Portugus e sua verso final incluiu 42 itens. Nas etapas iniciais desta adaptao a populao-alvo avaliou todos os itens como de fcilcompreenso. A verso adaptada para Língua Portuguesa dos HSOPSC apresentou alfa de Cronbach total de 0,91.

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Esta reviso integrativa da literatura tem como objetivo conhecer as publicaes de enfermagem referente assistncia de enfermagem ao paciente colostomizado. Foram utilizados descritores e combinaes na língua portuguesa: assistncia de enfermagem and colostomia; colostomia and enfermeiro, resultando em nove artigos publicados na base de dados LILACS e MEDLINE. Os resultados mostraram uma variao de assuntos, que focavam aspectos psicossociais, assistncia de enfermagem no momento pr e ps-operatrio e tcnicas exclusivas sobre colostomia e seus cuidados, mas ainda com uma grande lacuna de material cientfico disponvel e a necessidade de maior interesse no assunto por parte dos profissionais enfermeiros.

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Esta reviso integrativa da literatura tem como objetivo conhecer as publicaes de enfermagem referente assistncia de enfermagem no uso dos cateteres venosos. Foram utilizados descritores e combinaes na língua portuguesa: cateter venoso and enfermagem; cateter venoso and enfermeiro and cateter venoso and assistncia de enfermagem, resultando em dezesseis artigos publicados na base de dados LILACS e SCIELO. Os resultados mostraram uma variao de assuntos, que focavam na educao na equipe de sade, cuidados com os curativos dos cateteres, aperfeioamento dos profissionais que realizam o procedimento com o PICC, falhas infusionais, e manejo de cateter venoso central totalmente implantado.

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Esta pesquisa procurou demonstrar que o aspecto progressivo representa a opo disponibilizada pela língua portuguesa para que o falante, diante de determinadas situaes, possa se referir apenas ao fragmento manifesto, revelando, assim, o seu desejo de se comprometer somente com a parte da verdade evidenciada pela situao. Quando uma situao apresentada com um verbo de estado, os falantes de língua inglesa, para atingir o mesmo objetivo, utilizam perfrases dos verbos de estado. Foram selecionados verbos de estado que expressam estados mentais/cognitivos para testar as hipteses, porque a mitigao de comprometimento revelou ser mais claramente observvel em enunciados com este tipo de verbos. Os resultados obtidos evidenciaram que os falantes de ambas as línguas distinguem situaes completas de incompletas e que optam por mais de uma forma para expressar menor comprometimento, e no somente pela forma do aspecto progressivo quando, aps interpretar uma situao como incompleta, desejam manifestar-se a respeito dela. Os falantes de ambas as línguas tambm utilizaram formas no perfectivo + perfrase modalizadora e perfrases dos verbos de estado no progressivo. A opo pelo uso destas formas, para ser fiel verdade de sua interpretao da situao como no-completa, indiciou que h uma avaliao de grau de comprometimento por parte do falante. Os resultados apontam para a possibilidade de que o aspecto progressivo atue como um modal epistmico, no obstante o fato de o falante poder expressar comprometimento parcial tambm atravs de outras formas.

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Proponho, com este trabalho, uma anlise da variao da manuteno da marca de concordncia verbal de segunda pessoa do singular em Pelotas (RS). Considero, para tanto, os aspectos lingsticos e, sobretudo, os aspectos sociais dessa variao. Almejo, assim, auxiliar na descrio de fenmenos de concordncia verbal. Apio esta anlise na Teoria da Variao Laboviana e em vises de classes sociais que levam em conta princpios socioeconomicistas, marxistas, econolingsticos, ocupacionais e das condies estruturais de manuteno das desigualdades sociais. Analisei dados de concordncia de segunda pessoa do singular em noventa entrevistas do Banco de Dados Sociolingsticos Variveis por Classe Social VarX que foram realizadas em Pelotas (RS) em 2000 e 2001. O VarX possui uma diviso equilibrada de informantes por gnero, faixa etria e classe social. Das entrevistas realizadas na casa do informante, afloram falas espontneas sobre histrias familiares, peripcias do passado. Utilizei, para a anlise dos dados, metodologia quantitativa com base na interface Windows para o Varbrul e em formulrio de codificao de dados. Alm dos dados de fala do VarX, utilizei como fonte de pesquisa o Questionrio do VarX e os resultados do Censo 2000 do IBGE. Os resultados, com relao concordncia de segunda pessoa do singular em Pelotas, apontam na direo de que: ocorra apagamento varivel da desinncia nmero-pessoal em virtude de uma regularizao do paradigma verbal em que so privilegiadas formas neutras; o apagamento da marca de segunda pessoa do singular sofra influncia de condicionadores lingsticos (salincia fnica, interlocuo entrevistado/entrevistador, ausncia do pronome-sujeito e tipo de frase) e sociais (h indcios de que: a utilizao de marca tenha prestgio, mas sua no-utilizao no sofra estigma; o fenmeno esteja em fase de consolidao e se configure como uma mudana lingstica quase completada; as mulheres resistam ao processo de apagamento da marca de concordncia mais do que homens).

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Este estudo diz respeito ao acento do latim e do portugus arcaico. Interpretado o acento luz da Fonologia Mtrica, admitimos, seguindo Jacobs (1990, 1997), que o troqueu irregular caracteriza melhor o latim clssico do que o troqueu mrico. Depois de discutir o acento do latim clssico e dar especial ateno s enclticas, que ampliam o domnio do acento e sobre as quais, com respeito a seu papel no acento, defendemos uma posio contrria de anlises mais recentes, citadas neste trabalho, passamos ao acento em latim vulgar e, aps, ao acento em portugus arcaico. Nessa trajetria, observa-se a perda das proparoxtonas por sncope em latim vulgar e, subseqentemente, a perda da vogal final por apcope em algumas palavras em portugus arcaico, resultando palavras terminadas em slaba pesada. A simplicidade conduz a evoluo do latim clssico ao vulgar, passando o sistema acentual do troqueu irregular ao troqueu silbico, mas, do latim vulgar ao portugus arcaico, h uma volta ao troqueu irregular, em virtude da ocorrncia de palavras terminadas em slaba pesada. Essas ltimas linhas encerram a tese que esta anlise sustenta.

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Este trabalho sobre produo de sentidos. Seu propsito est relacionado investigao das relaes do sujeito com a linguagem na sua forma de escrita alfabtica no processo de produo textual escolar. O fato de ocorrer a partir da anlise de falas de crianas ao escreverem coletivamente histrias no computador possui dois objetivos; de um lado, interrogar sobre a representao do sujeito no texto e, de outro, questionar a utilizao do computador nas escolas como uma nova tecnologia da escrita. Para que fosse possvel dar alguma visibilidade ao processo de produo textual e no restringir-se apenas ao produto final, quer dizer histria pronta, optou-se por uma metodologia que permitisse algum tipo de acesso ao modo como a criana produzia o texto. Uma soluo vivel foi encontrada na gravao das situaes interativas de conversao, em que cada grupo de alunos estaria produzindo sua histria no computador. Esta gravao tornou-se o material a ser analisado. O referencial terico est fundamentado na psicanlise, a partir de Jacques Lacan, na lingstica enunciativa, representada por Jaqueline Authier-Revuz e na anlise de discurso inaugurada por Michel Pcheux. Seguindo estas teorias, analisamos o sujeito da enunciao e o inconsciente enquanto discurso do Outro. A anlise buscou a indicao de autonmias, onde destacam-se as no-coincidncias do dizer, termo cunhado por Authier-Revuz para explicitar a presena do outro na constituio do discurso. A partir da anlise apontamos para o sujeito como um efeito de leitura do discurso do Outro, um acontecimento que reconfigura a estrutura. Disso segue que todo discurso parte de uma escrita, pois se abre leitura. Tambm apontamos para a escrita como a presentificao da diferena. Neste sentido postulamos que a autonmia constitutiva do discurso pedaggico no que se refere aprendizagem da língua escrita. Ela um recurso necessrio ao alfabeto. Sem a possibilidade da autonmia seria impossvel o ensino da língua.. A partir destes resultados temos indcios que confirmam a hiptese de que o computador uma nova tecnologia da escrita, assim como foram uma vez o papiro, o alfabeto, a imprensa. De certo modo a questo do sujeito e da linguagem ainda a mesma, ou seja, diante do real o que o sujeito demanda que ele seja representvel. A forma que esta representao vai tomar depende dos discursos em questo.

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O presente trabalho apresenta algumas reflexes, de inspirao nos Estudos Culturais, a partir de anlise textual de vozes indgenas, sobre os atuais dilemas da escola indgena em aldeias Paresi de Tangar da Serra-MT, tendo em vista a alternativa de se propor um modelo de escolarizao formal, de valorizao diferena frente ao atual modelo de princpios homogeneizantes. Utilizando-se de conceitos de Stuart Hall, Nestor Canclini e outros autores ps-estruturalistas, discute-se a cultura numa perspectiva dinmica de movimento contnuo de (re)construes de identidades, principalmente sob efeitos do fenmeno da globalizao, quando o avano da tecnologia da comunicao e transporte permitem, com maior freqncia, as relaes e os fluxos migratrios entre as diversas culturas construindo identidades e culturas hbridas. A partir da discusso sobre como os Paresi entendem a funo da escola da aldeia amplia-se a reflexo sobre a valorizao da língua portuguesa nas rotinas escolares, assim como a relevncia do comportamento disciplinar dos alunos daquelas escolas.

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O presente trabalho apresenta algumas reflexes, de inspirao nos Estudos Culturais, a partir de anlise textual de vozes indgenas, sobre os atuais dilemas da escola indgena em aldeias Paresi de Tangar da Serra-MT, tendo em vista a alternativa de se propor um modelo de escolarizao formal, de valorizao diferena frente ao atual modelo de princpios homogeneizantes. Utilizando-se de conceitos de Stuart Hall, Nestor Canclini e outros autores ps-estruturalistas, discute-se a cultura numa perspectiva dinmica de movimento contnuo de (re)construes de identidades, principalmente sob efeitos do fenmeno da globalizao, quando o avano da tecnologia da comunicao e transporte permitem, com maior freqncia, as relaes e os fluxos migratrios entre as diversas culturas construindo identidades e culturas hbridas. A partir da discusso sobre como os Paresi entendem a funo da escola da aldeia amplia-se a reflexo sobre a valorizao da língua portuguesa nas rotinas escolares, assim como a relevncia do comportamento disciplinar dos alunos daquelas escolas.