950 resultados para Gema de ovo - Cor
Resumo:
Recentemente, surgiram alguns trabalhos que ressaltaram a importância do cálculo do volume da aurícula esquerda (VAE) como um marcador de eventos cardíacos adversos. Foi objectivo deste estudo avaliar a importância prognóstica deste parâmetro em doentes (dts) com deficiente função ventricular esquerda e correlacioná-lo com outros parâmetros clássicos de prognóstico – consumo de O2 (VO2 max) e pro-BNP (pBNP). Métodos: Analisou-se o volume da aurícula esquerda (VAE) por método de Simpson, numa população de 35 dts com cardiopatia dilatada (idiopática e isquémica) com fracção de ejecção (FE) 31±9,6% doentes (dts) eram de sexo masculino e a média de idades foi de 50,5±10,5 anos. Toda a população efectuou estudos de ecocardiografia convencional (incluindo avaliação por M-mode, bidimensional e Doppler), prova cardiorespiratória (VO2max) e doseamento de pro-BNP. O tempo médio de seguimento foi de 24 ± 4 meses, tendo-se considerado como eventos cardíacos (EC): internamento por insuficiência cardíaca, transplante e morte. Resultados: Dos parâmetros da ecocardiografia - o diâmetro da AE foi de 46,6±5,7mm, as dimensões do VE em diástole – 73,5±10mm e em sístole -58,9±11mm, a média da fracção de ejecção foi de 31±9,6%, o VAE foi de 78,6±33 ml, os volumes do VE foram de 214±82ml em diástole e de 153±75ml em sístole, 15 dts tinham padrão restritivo de enchimento ventricular (E/A>2), a média da área (Doppler cor) da insuficiência mitral foi de 4±3,3cm2, 14 dts tinham E/E’>15. O VO2 max médio foi de 20±5,8ml/kg/min e o pro-BNP de 3146±4629pg/mL. Para além da correlação de outros parâmetros clássicos ecocardiográficos com o prognóstico (volumes VE, FE e E/E’), o VAE e o volume indexado da AE (VAE/SC) mostraram uma correlação com o prognóstico (EC) com r=0,4 (p=0,02) que não se verificou para o diâmetro da AE (p=ns). Em relação à tolerância ao esforço, houve uma correlação inversa entre o diâmetro, o volume e o volume indexado da AE e o VO2max, com maior significado estatístico para o VAE e VAE/SC com r=-0,48, p=0,008. Quanto ao pro-BNP, quer o diâmetro, quer o VAE (ou volume indexado) tiverem o mesmo nível de significado estatístico (r=0,43; p=0,02). O valor predictivo de eventos (curvas ROC) para o VAE foi de 70ml e de 37ml/m2 para o VAE/m2. Conclusão: O volume da aurícula esquerda/volume indexado é um parâmetro ecocardiográfico com significado prognóstico em dts com deficiente função ventricular esquerda, correlacionando-se com a tolerância ao esforço e pro-BNP.
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Tecnologia Alimentar/Qual
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Introdução: A Processionária (thaumetopoea pityocampa Schiff), vulgarmente conhecida como “lagarta do pinheiro” é um inseto dos pinheiros e cedros, endémico em meios rurais mas também em meios urbanos em Portugal. A toxicidade ocular, rara nas últimas décadas pelo desenvolvimento de métodos de erradicação eficazes, é provocada pelos seus pelos e prevê-se mais frequente com o recrudescimento deste inseto. Revemos a epidemiologia da Processionária e as suas lesões oculares a partir de 3 casos clínicos. Material e métodos: Caso 1: Doente de 64 anos recorre ao Serviço de Urgência (SU) com olho direito vermelho e sensação de corpo estranho após prática de jardinagem. A observação revela VODc: 0.5, erosão epitelial, presença de 1 filamento no estroma corneano profundo, flare (++) e Tyndall (+++). Caso 2: Doente de 28 anos, recorre ao SU por dor intensa no olho direito acompanhada de hiperémia após contacto com lagarta. Apresenta VODc: 0.6 e Tyndall (+++) com presença de múltiplos filamentos (mais de 20) a diferentes profundidades da córnea. Caso 3: Doente de 26 anos, recorre ao SU por sensação de corpo estranho e lacrimejo constante no olho direito, após ter estado a realizar exercícios militares num parque urbano. Apresenta VODc: 0.3, múltiplas erosões epiteliais punctiformes na metade nasal da córnea que recobriam filamentos de cor laranja e Tyndall (+). Foi instituída terapêutica com corticoide tópico e vigilância sintomática a cada um dos casos. Resultados: A patologia ocular por Processionária decorre da toxicidade dos seus pelos, cuja migração ocorre preponderantemente no sentido intraocular. Inclui por isso lesões precoces (conjuntivite, queratite e uveíte) e tardias (catarata, pars planite, vitrite e retinite). Os casos apresentados possuíam lesões iniciais, tendo recuperado totalmente do quadro inflamatório após 6 meses mas mantendo os pelos inativos no estroma corneano. A gravidade destes casos prende- -se com a possibilidade de migração intraocular, que pode ocorrer anos após o episódio inicial, obrigando a uma vigilância ao longo da vida. Conclusões: O recrudescimento da Processionária tanto em meios rurais como urbanos em Portugal justifica o conhecimento das lesões oculares que pode causar e do seu tratamento.
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia de Materiais
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Pelo menos a partir de Platão, o problema da “vontade de verdade” tornou-se um dos problemas filosóficos mais badalados do pensamento ocidental. A polémica e a tinta gasta à volta deste problema, a partir daí, foram mais que muitas. Desde a Antiguidade até aos séculos mais recentes o trabalho filosófico tenta e volta a tentar olhar para este problema. Muito resumidamente, o problema da “vontade de verdade” diz respeito à pergunta pela forma como está constituída a relação entre o homem e a verdade, i.e., entre o projecto vital humano e o seu projecto de conhecimento. Não deve causar espanto, por isso, que seja um dos problemas centrais da filosofia; está preso a duas questões essenciais do homem: a vida boa e a possibilidade de conhecer. As Confissões de Agostinho são um momento importante da discussão em torno do conceito de «vontade de verdade». Ao longo dos treze livros, Agostinho, que diz ter descoberto a verdade, parece situar-se numa posição impossível que se caracteriza pela radicalização tanto da necessidade de perseguição da “vontade de verdade” para alcançar a felicidade como pela radicalização do diagnóstico da profunda fragilidade do conhecimento humano. O objectivo deste estudo é mostar como tanto a identificação do homem com a ideia de “cor inquietum” como com a ideia de “cor contenebratum” se articula com a tese agostiniana de que se deve, a risco de todo o perigo, procurar a verdade.
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Do presente trabalho resultou a submissão de um artigo, com o título UV Curing Adhesives for Conservation of Glass- Chemical and Mechanical Stability, para comunicação oral em conferência internacional intitulada Recent Advances in Glass and Ceramics Conservation, a ocorrer em Wroclaw, Polónia, de 25 a 29 de Maio de 2016, no âmbito do ICOM-CC Glass and Ceramics Working Group Interim Meeting.
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Qualquer assunto relacionado com a saúde é sempre um tema sensível, pela importância que tem junto da população, já que interage diretamente com o bem-estar das pessoas e, essencialmente, com a sensação de segurança que as estas pretendem ter na prestação dos cuidados básicos de saúde. Dados estatísticos mostram que a população está cada vez mais envelhecida, reforçando a importância da existência de bons centros hospitalares e de um bom Sistema Nacional de Saúde (SNS) (Plano Nacional de Saúde, 2010). Em Portugal, caso os pacientes necessitem de cuidados mais urgentes, podem recorrer ao Serviço de Urgências disponibilizado para toda a população através do SNS. No entanto, a gestão e planeamento deste serviço é complexa, dado este serviço ser frequentemente utilizado por pacientes que não necessitam de cuidados urgentes, levando a que os hospitais deixem de conseguir dar a resposta esperada, implicando a prestação por vezes um serviço de menor qualidade. Neste sentido, analisaram-se dados de um hospital do norte do país com o intuito de perceber o ponto de situação das urgências, de forma a encontrar padrões relevantes através da análise de clusters e de regras de associação. Começando pela análise de clusters, utilizaram-se apenas as variáveis que foram consideradas importantes para o problema, resultando da análise final 3 clusters. O primeiro cluster é constituído por elementos do sexo masculino de todas as idades, o segundo cluster por elementos do sexo masculino mais jovens e por elementos do sexo feminino até aos 60 anos e o terceiro cluster apenas por elementos do sexo feminino a partir dos 40 anos. No final verificaram-se muitas semelhanças entre os clusters 1 e 3, pois ambos continham os pacientes mais idosos, havendo um padrão comum no seu comportamento. No ano 2012 não houve registo de nenhuma epidemia, não havendo por isso nenhuma doença que se destacasse comparativamente às restantes. Concluiu-se também que na maior parte dos casos houve a necessidade de uma intervenção urgente (pulseira de cor Amarela), no entanto a maioria dos pacientes observados conseguiu regressar às suas habitações após as consultas nas Urgências Hospitalares, sem intervenções médicas adicionais. Relativamente às regras de associação, houve a necessidade de transformar e eliminar algumas variáveis que enviesassem o estudo. Após o processo da criação das regras de associação, percebeu-se que as regras eram muito similares entre si, apresentando uma maior confiança nas variáveis que apareceram em maior número (“Pacientes com pulseira de cor Amarela”, “distrito do Porto” ou “Alta Médica para a Residência”).
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Effects of insulin upon glucose metabolism were investigated in chick embryos explanted in vitro during the first 30 h of incubation. Insulin stimulated the glucose consumption of the chick gastrula (18 h) and neurula (24 h), but had no effect on the late blastula (0 h:laying) and on the stage of six to eight somites (30 h). The increase in glucose consumption concerned both the embryonic area pellucida (AP) and extraembryonic area opaca (AO). AP responded to a greater extent (50%) and at a lower range of concentrations (0.1-1.0 ng/ml) than AO (30%; 1-100 ng/ml). Insulin had no effect on the oxygen consumption of blastoderms, whereas it stimulated the aerobic lactate production (approximately 70% of the additional glucose consumption was converted to lactate). The nanomolar range of stimulating concentrations suggests that insulin has a specific effect in the chick embryo, and that it could modulate glucose metabolism in ovo as well. The transient sensitivity of the embryo to insulin is discussed in relation to behavior of mesodermal cells.
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The article reopens the file of sources, parallels and rewritings of 1 Cor 2.9, a saying that Paul attributes to some written source, when others sources put it into Jesus' mouth (e.g. GosThom 17). A state of research highlights that the hypothesis of an oral source is generally preferred but an accurate study of 1 Clem 34.8, a parallel too often neglected, supports the presence of a written source that existed before 1 Cor 2.9. GosJud 47.10-13 will help to understand the attribution of the saying to Jesus. The last important part of this article studies its parallel in Islamic traditions, a ḥadīth qudsī.
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Avec prologues et arguments. Épître et préface de S. JEROME, incompl. (1 et 2v). Genesis XX,8-L,25 (3), etc. — Esdras I-III (159v), etc. — Oratio Salomonis (252v) ; Isaias (253), etc. — Daniel II,38-XIV,42, avec prologue jusqu'à : « gravi volasse cor[pore] » (315v) ; XII Proph. min., jusqu'à Malachiam III,1 (322v) ; Macchab. I,I,46-II,XV,40 avec prologues de RABAN MAUR (340). — Evang. Matthaei (361), etc. — XIV Epist. Pauli (401v) ; Actus Apost. (427), etc. — Interpretationes nominum hebraicorum : « Az, in hebreo... — ... Gailoth exultas... ante devorationes. » (452).
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Avec prologues et arguments. Epist. ad Rom. (8), I et II ad Cor. (44-78), ad Galat. (101v), ad Ephes. (argument seul) (112v).
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Cf. notice du ms. par Leroquais, Sacramentaires, II, 180-183 n° 366. Les incipit des proses ont été relevés dans la table des incipit. F. 1-6v Calendrier de Paris : 3 janv., en rouge, «Genovefe virg. IX lc.» (1); 22 avr., «Inventio corporis s. Dyonisii sociorumque ejus. Oportune virg. semid.» (2v); 28 mai, en rouge, «Germani ep. Parisiensis semid. Carauni mart. memoria» (3); 25juin, en violet, «Translatio s. Eligii ep.» (3v); en violet, «In prima dominica hujus mensis [augusti] fit d. de cruce» [réception à Notre-Dame d'un fragment de la vraie Croix] (4v); 9 oct., en rouge, «Dyonisii sociorumque ejus duplex» (5v); 28 oct., «Germani ep. Translatio s. Genovefe virg. mart. memoria» (5v); 3 nov. «Marcelli ep. Parisiensis dupl.»; 13 nov., «Gendulphi ep. et conf. [Parisiensis] dupl.»; 26 nov., en violet, «Genovefe virg. de miraculo [ardentium] IX lc.» (6); 4 déc., «Susceptio capillorum b. Marie et capitis b. Dyonisii in ecclesia Parisiensi» (6v). Le calendrier ne contient pas la fête de s. Louis au 25 août (établie en 1298) ni au 17 mai la translation du chef de s. Louis à la Sainte-Chapelle (en 1306); — Ajout du XIVe s. au 30 avr., «Eutropii mart. et conf.» [culte établi à Paris en 1296] (2v); cf. Leroquais, Bréviaires, I, CXII-CXIII, Tableau chronologique des fêtes parisiennes. — Au début de chaque mois, vers sur les jours égyptiaques (éd. Hennig, Traditio, XI (1955), 84 III), sauf celui de janvier (1) qui correspond au premier vers de la série éd. par Riese (Anthol. lat., I2 (1906), 680a); — À la fin de février, vers sur l'année bissextile : «Byssextum sexte martis tenuere kalende...»; cf. ms. Latin 3162, f. 102 (1v); — À la fin de mars, vers sur la date de Pâques : «Post martis nonas ubi sit nova luna requiras...» (2); — Notations astrologiques et de comput, passim. F. 7-353v Temporal, avec parties chantées notées. Incomplet du début par la perte du premier f., il commence dans la prose du premier dimanche de l'Avent : «... [eterna indefici]ens mundi vita...» (7). À remarquer : «dominica IIIa [in Adventu] more ecclesie Parisiensis» (24v); — Cérémonie des Cendres avec rubriques liturgiques (62v-66v); — Dimanche des Rameaux, «congregatis processionibus conventualibus in ecclesia B. Marie, capiceriis portantibus capsam et tribus clericis in albis paratis tres textus, exitur de ecclesia nichil cantando et sic eundum est ad ecclesiam Sancte Genovefe de Monte...» (147); cf. Leroquais, 181; — Dans l'évangile des Rameaux, le Christ est désigné par la lettre L, le narrateur par la lettre C et les autres par la lettre S (153-158); dans les autres évangiles de la Passion (162-186 passim), ces lettres suscrites ont été effacées et remplacées à la mine de plomb de façon sporadique, le Christ étant alors désigné par une croix; — «Oremus pro papa nostro N...» (186v); «... pro christianissimo rege nostro N...» (187); — Parmi les litanies, «s.Stephane... s. Dyonisi...» (191v)..., « s. Lucane... s. Justine... s. Gendulphe... s. Germane...» (199)..., « s. Genovefa...» (201v). — «Incipit ordo misse. Sacerdos primo induat se rocheto dicens : Actiones nostras...» (203v-206); pour les rubriques liturgiques, cf. Leroquais, 181; — Préfaces notées : «Incipiunt prefationes...» (206-210); — Canon de la messe (210-213); pour les rubriques liturgiques, cf. Leroquais, 182; — «In die Re[sur]rectionis» (214); — «In die sancto [Pentecostes]» (262v); — [De sancta Trinitate] (280v); — «Dominica XXVa» (348v); — «In dedicatione ecclesie» (350-353v). La fête du Saint-Sacrement ne figure pas. F. 354-496v Sanctoral, avec parties chantées notées. À noter parmi les saints parisiens : 3 janv., «S. Genovefe virg.» (373v); 22 avr., «Inventio corporis s. Dyonisii, Rustici et Eleuterii» (398v); — 28 mai, «S. Germani ep. Parisiensis» (407v); — 10 juin, «S. Landerici Parisiensis ep.» (410); — 26 juill., «In translatione s. Marcelli» (432); — 11août, «De receptione s. corone...» (443v); —, 4 oct., «Auree virg. [abb. Parisiis]» (480); 9 oct., «In die [s. Dyonisii]», avec octave (481v); — 28oct., «In translatione s. Genovefe» (487); — 3nov., «S. Marcelli Parisiensis ep.», avec octave (489v); — 26 nov., «S. Genovefe de miraculo ardentium» (495); — «De s. Gendulpho. Prosa» (495). F. 497-541 Commun des saints, avec pièces chantées notées. F. 541-559 Messes votives, sans parties notées à l'exception de la messe des morts (551v-556). Aux ff. 546v-547, en marge de la messe «pro amico», deux additions d'une écriture cursive de la fin du XIVe s. précisent : «ducem nostrum et duxissem ejusque prolem». — Prières diverses (556-559). F. 559-563 Rituel de mariage. «Incipit ordo ad sponsam benedicendam. Cum venerint ante valvas ecclesie sponsus et sponsa, accinctus sacerdos alba et stola... auxilium et argentum super scutum positum benedicat dicens : Manda Deus... Tunc aspergatur aqua benedicta et thurificetur et sponsus et sponsa; quo facto sacerdos dicat : Bones genz nos avons faiz les bans III foiz de ces II genz et encore les faison nous, que se il i a nul ne nule qui sache enpeschement par quoi l'un ne puisse avoir l'autre par loi de mariage, si le die. Et re[spon]dent assistentes : Nous ni savons se bien non. Quo audito, accipiat sacerdos manum dexteram sponse et ponat in dextera manu sponsi et dicat... nominandos eos : Vos Marie et vos Jeham vous prometez, fianciez et jurez l'un à l'autre à garder la foi et la loiauté du mariage... Tunc sacerdos tradat anulum sponso et sponsus autem per manum sacerdotis primo in police sponse... dicens... : Marie de cest annel t'espous et de mon cors t'ennor et de douaire qui est devisiez entre mes amis et les tiens. In nomine... Secundo in indice dicens... Tercio in medio dicens : Et Spiritus sancti. Amen... Postea sacerdos extensa manu super illos dicat orationes... Tunc sacerdos centus [sic] sponsum per manum dexteram et sponsam et introducat eos in ecclesiam...» (559-559bis); — Messe de mariage, comportant deux préfaces notées : «Deinde celebratur missa...» (559bis-562v); pour les rubriques liturgiques, cf. Leroquais, 183. — «Missa celebrata, recedant sponsus et sponsa et, ipsis stantibus ante hostium domus illorum presentibus pane et vinum [sic], faciat sacerdos benedictionem super panem dicens : Benedic Domine creaturam... Tunc sponsus mordet in pane, postea sponsa. Item benedictio super vinum... Tunc sponsus bibat, postea sponsa. Quo facto introducit eos sacerdos per manum in domum... Item in sero benedictio thalami... Tunc turificet thalamum, postea sponsum et sponsam sedentes vel jacentes in lecto suo benedicat dicens : Benedic Domine adulescentulos...» (562v-563) (éd. avec variantes par E. Martène, De antiquis Ecclesiae ritibus, II, 374-376, d'après le ms. Latin 859A); même ordo dans le ms. NAL 2649, f. 333-336. F. 563-565v Exorcisme de l'eau et du sel (563-564v). — «Pro Terra sancta» (564v-565). — «Pro rege nostro» (565). — «Benedictio pere et baculi peregrinorum» (565-565v). — «Benedictio crucis... Benedictio novorum fructuum... Benedictio panis» (565v).
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Contient : Chants royaux. Refrains ; 1 « Logis de Dieu signé du bel ymaige ». « OSMONT » ; 2 « Le lict d'honneur rempli de toute grace ». « BRASMETOT » ; 3 « Lampe illustrant l'eglise militante ». « OSMONT » ; 4 « Mer qui receoit et donne toute grace ». « OSMONT » ; 5 « Cloche sonnant le salut des humains ». « BRASMETOT » ; 6 « Parc virginal exempte de vermine ». « MAROT » ; 7 « Le val plaisant où Dieu voulut descendre ». « LESCARRE » ; 8 « Secours des cieulx, la pucelle Marie ». « BRASMETOT » ; 9 « Temple construict par divin artiffice ». « CRETHIN » ; 10 « Le noble corps de la belle Susanne ». « LESCARRE » ; 11 « Court sans erreur, sur toutes souveraine ». « BRASMETOT » ; 12 « Pour traicter paix salutaire aux humains ». « AVRIL » ; 13 « Cloistre de paix, sans envye et murmure ». « LESCARRE » ; 14 « Car ce qu'il veult, il le peult et le faict ». « BERTOULT » ; 15 « Le chois d'honneur où ne fut oncques blasme ». « BRASMETOT » ; 16 « La terre saincte où Dieu print sa naissance ». « OSMONT » ; 17 « De ung filz tout beau la mere toute belle ». « OSMONT » ; 18 « Mont distillant paix, salut, grace et gloire ». « LESCARRE » ; 19 « Le seau royal donnant grace aux humains ». « BRASMETOT » ; 20 « De tout impost et de suscite exempte ». « TURBOT » ; 21 « De tout peché par grace preservée ». « BRASMETOT » ; 22 « Le doulx myel aux humains salutaire ». « OSMONT » ; 23 « Pure en concept oultre loy de nature ». « MAROT » ; 24 « Le bien d'amour et le moyen de grace ». « PARMENTIER » ; 25 « La saincte paix du doy de Dieu signée ». « THYBAULT » ; 26 « Pure lycorne expellant tout venyn ». « LESCARRE » ; 27 « Sans vice aucun, toute belle conceue ». « BRASMETOT » ; 28 « La forte nef toute plaine de grace » ; 29 « Seule sans sy, divinement tyssue ». « CRETIN » ; 30 « Nom substantif rendant suppost au verbe ». « LESCARRE » ; 31 « Du bon pasteur le sacré tabernacle ». « CRIGNON » ; 32 « Pourpre excellent pour vestir le grant roy ». « CRIGNON » ; 33 « La saincte Bible où verité repose ». « THYBAULT » ; 34 « La main de grace aux pecheurs estendue ». « LESCARRE » ; 35 « Pour le tout beau conceue toute belle ». « THYBAULT » ; 36 « Au chois d'honneur l'honneur de la victoire ». « BRASMETOT » ; 37 « Beigle infaillible en tous caz approuvée ». « CRETIN » ; 38 « Le doctrinal, sans macule imprimé ». « LESCARRE » ; 39 « Le chariot du fort geant celeste ». « LESCARRE » ; 40 « En ung subject quatre pars concordantes ». « LEVESTU » ; 41 « L'ame parfaicte en forme raisonnable ». « LEPREVOST » ; 42 « La fille Adam, pelerine de grace ». « BRASMETOT » ; 43 « Ung aultre Adam et une Eve seconde ». « ALYNE » ; 44 « Harnoys d'espreuve au puissant roy de glore » ; 45 « Le regne franc de la loy tributaire ». « THYBAULT ; 46 « Sans lesion a passé par les picques ». « AUBER » ; 47 « L'oeil cler et nect, plain de grace et lumiere ». « BRASMETOT » ; 48 « D'un pouvre ver triumphante vesture ». « BRASMETOT » ; 49 « Le hault solleil qui luict sur tout le monde ». « TYBAULT » ; 50 « Sans estre assise en la chaire de peste ». « LESCARRE » ; Ballades. Refrains ; 1 « Des jardins la clere fontaine ». « AVRIL » ; 2 « Fontaine de paix et de grace ». « LESCARRE » ; 3 « La fontenelle de salut ». « BRASMETOT » ; 4 « Le blanc habit de purité ». « LESCARRE » ; 5 « La droicte eschelle d'innocence ». « LESCARRE » ; 6 « Mere, vierge et fille à son filz ». « BRASMETOT » ; 7 « Pomme sans ver et pourriture ». « LESCARRE » ; 8 « Marie, la mere de grace ». « THYBAULT » ; 9 « Croyre ce que l'Eglise en tient ». « LEBECIN » ; 10 « Exempte de tous infectz faictz ». « BRASMETOT » ; 11 « Pierre portant huyle et myel ». « LESCARRE » ; 12 « Beaulté excellente et parfaicte ». « CRIGNON » ; 13 « Dieu le peult, le fist et voulut ». « DEVAUX » ; 14 « Du cler solleil environnée ». « AVRIL » ; 15 « Le vray escusson de noblesse ». « BERTIN » ; 16 « La rose en Hierico plantée ». « LESCARRE » ; 17 « Franche du tribut general ». « CRETHIN » ; 18 « Exempte du premier peché ». « LESCARRE » ; 19 « Toute belle en ame et corps nect ». « BRASMETOT » ; 20 « La dame à l'aigneau sans macule ». « THYBAULT » ; 21 « La bouche adnonçant verité ». « THYBAULT » ; 22 « Le coeur, vray principe de vie ». « AVRIL » ; 23 « En ce concept tout parfaict faict ». « DOUBLET » ; 24 « Le samedi sainct et beni ». « LESCARRE » ; 25 « La haulte tour de fortitude ». « LESCARRE » ; 26 « La benoiste Vierge Marie ». « THYBAULT » ; 27 « Pour humains lyez deslyer ». « BRASMETOT » ; 28 « La franche terre du grand roy ». « PARMENTIER » ; 29 « Mouche rendant myel et cire ». « LESCARRE » ; 30 « Chandelle illuminant le monde ». « ALLIX » ; Rondeaux. Refrains ; 1 « Pour son plaisir ». « BRASMETOT » ; 2 « Qui qu'en parle ». « BRASMETOT » ; 3 « Par le meffait ». « TURBOT » ; 4 « Par la vertu ». « LESCARRE » ; 5 « Peuple devot ». « BRASMETOT » ; 6 « Pour traicter ». « AVRIL » ; 7 « Au son du cor ». « DOUBLET » ; 8 « Comme la rose ». « MAROT » ; 9 « Le dieu d'amours ». « LESCARRE » ; 10 « L'accord est faict ». « ALLYNE » ; 11 « Où penses tu » ; 12 « Royne des cieulx ». « TURBOT » ; 13 « Pan et Phebus ». « DOUBLET » ; 14 « Faulx detracteurs ». « LESCARRE » ; 15 « Povres humains ». « DAVAL » ; 16 « Pour donner fruict ». « LESCARRE » ; 17 « Est ce bien faict ». « S. WANDRILLE » ; 18 « Des imparfaictz ». « DESVAULX » ; 19 « Le jour sacré ». « BRASMETOT » ; 20 « Je suis sans sequente ». « AVRIL » ; 21 « Je mercy Dieu ». « AVRIL » ; 22 « Bien le sçavez ». « TURBOT » ; 23 « En mon concept ». « BRASMETOT » ; 24 « Pour posseder ». « LE VESTU » ; 25 « De mon cher filz ». « LESCARRE » ; 26 « Preux roy Françoys ». « LESCARRE » ; 27 « Mon seul plaisir ». « PARMENTIER » ; 28 « Sans vice aucun ». « BRASMETOT » ; 29 « C'est mal pensé ». « CRETHIN » ; 30 « Ne pensez pas ». « THYBAULT » ; 31 « Contre Sathan ». « AVRIL » ; 32 « Mere de Dieu ». « THYBAULT » ; 33 « Le fier serpent ». « BRASMETOT » ; 34 « Mon cher enfant ». « THYBAULT » ; 35 « Hors paradis ». « BRASMETOT » ; 36 « Par mon cher filz ». « THYBAULT » ; 37 « Grace nous vient ». « LESCARRE » ; 38 « Seule sans sy ». « BRASMETOT » ; 39 « S'esbahit on ». « LE PREVOST » ; 40 « A ung chacun ». « AVRIL » ; Epigrammata. Premiers vers ; 1 « Nox erat, et Phebus radios agitare per orbem ». « CHAPPERON » ; 2 « Ecquis in electa genialem virgine sordem ». « BELLENGUES » ; 3 « Frigidus Argestes, glaciali pulsus ab Arcto ». « BELLENGUES » ; 4 « O meritis dignata novis, quo numine salvos ». « DEQUERCU » ; 5 « Dum tua sublimi contemplor numina sensu ». « BELLENGUES » ; 6 « Torva fronte minax, scelerumque acerrimus ultor ». « DEQUERCU » ; 7 « Vidimus Eoo qua Titani surgit ab ortu ». « MARC » ; 8 « Si violenta lues nigrique voragine Ditis ». « JEMBLES » ; 9 « Post operum curas lassis cum festa puellis ». « DEQUERCU » ; 10 « Venerat insultans latebras venator agrestes ». « THEOBALDUS » ; 11 « Urbs fuit eterno quondam delecta parenti ». « LECLERC » ; 12 « Lurida sacrilego qui toxica concipis ore ». « DEBEAUVAIS » ; 13 « Hostis atrox quondam magni tabularia regis ». « LECLERC » ; 14 « Post gemitus longos veterum cum nulla parentum ». « THEOBALDUS » ; 15 « Ordior empyreum mundum quem mole rotunda ». « LECLERC » ; 16 « Concipitur gelide sacro sub viscere matris ». « BELLENGUES » ; 17 « Fecit apis, quondam celesti egressa vireto ». « THEOBALDUS » ; 18 « Nullus originea Mariam rubigine lesam ». « CELESTINUS » ; 19 « Non colit obscenas divina potentia mentes ». « CELESTINUS » ; 20 « Orta mari magno, falsi tamen inscia limi ». « THEOBALDUS » ; 21 « Nondum Romulei renovarant secla Quirites ». « GEMELLUS » ; 22 « Duxit ab antiquo candentem farre farinam ». « THEOBALDUS » ; 23 « Flevimus a magna domitam Babylone Syonem ». « LAIR » ; 24 « Fulsit ab Eoo quadrata fenestra recessu ». « THEOBALDUS » ; 25 « Impia perpendens phrigii perjuria pacti ». « JO. « LIGARIUS » ; 26 « Nil rabidas voces, nil agmina livida pendit ». « THEOBALDUS » ; 27 « Duxit ab obscura radiosam nube columnam ». « TEXTOR » ; 28 « Nuper idumeo solvens a littore puppis ». « THEOBALDUS » ; 29 « Post nimios estus tellus cum torrida fruges » « JO. LIGARIUS » ; 30 « Audite, edomiti populi, quos martius horror ». « LAIR »
Resumo:
Grandes miniatures (230 × 230 mm.) en tête de chacun des trois livres (fol. 10, 97 et 154) ; au milieu de la bordure, au bas du fol. 10, sont peintes les armes de Diane de Poitiers, parties de Brezé et de Saint-Vallier. Au commencement et à la fin du volume, on a ajouté la devise : Do cor meum Deo.