761 resultados para Cuidar


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A finalidade deste estudo foi descrever a sobrecarga e o desconforto emocional dos cuidadores de idosos. Estudo epidemiológico e transversal conduzido em 2009 com 124 cuidadores residentes na comunidade de Ribeirão Preto-SP, por meio dos instrumentos: Escala de Sobrecarga de Zarit e Self-Reporting Questionaire (SRQ-20) para o cuidador. A análise dos dados foi realizada no aplicativo SPSS, 15.0, de forma descritiva, univariada (tabelas de frequência) e bivariada (tabelas de contingência para variáveis qualitativas). Os cuidadores, 85,6% do sexo feminino, média de 56,5 anos, utilizaram, em média, 12,4 horas diárias para o cuidar e 57,6% dos cuidadores apresentaram de leve a moderada sobrecarga. Dependência funcional do idoso, sexo do cuidador e tempo em horas para o cuidado, foram preditores da sobrecarga (p<0,05). Encontrou-se, também, que a sobrecarga é fator de risco para desconforto emocional (p<0,05). Cabe aos enfermeiros utilizarem protocolos de avaliação, com base nos fatores de risco, para prevenir a sobrecarga.

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A proposta desta pesquisa bibliográfica é conhecer e analisar a produção científica do campo da saúde, em periódicos nacionais, sobre o ensino da humanização do cuidado nos cursos de graduação. Realizou-se um levantamento bibliográfico na base de dados LILACS, utilizando o termo humanização, com textos publicados a partir do ano de 2000 até 2010, sendo analisados 42 artigos. Da análise dos artigos emergiram temáticas centrais: Humanização: algumas considerações sobre seus conceitos; Universidade e as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação na Área da Saúde: relações com o ensino da humanização; Mudanças curriculares, conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem no cuidado humanizado e Sujeitos do processo ensino-aprendizagem: alunos e professores na aprendizagem da humanização do cuidado. Alguns elementos teórico-práticos vêm sendo construídos sobre o ensino da humanização no contexto de saúde, sendo imprescindível, todavia, maiores investimentos na construção efetiva de novos modos de cuidar.

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Estudo de abordagem quantitativa que teve como objetivo implantar a Visita de Enfermagem na UTI adulta e verificar e atender as principais necessidades de informação e acolhimento verbalizadas pelas famílias. Após autorização do CEP do HU-USP foi questionado aos familiares se gostariam de receber alguma informação por parte da Enfermagem. Todos os familiares quiseram receber informações do enfermeiro nas três visitas realizadas com cada família. Os temas de maior dúvida entre os familiares foram o Estado Clínico do paciente e a Alta da UTI. Verificamos que o número médio de dúvidas diminuiu da primeira para a terceira visita. A Visita de Enfermagem atendeu as principais necessidades dos familiares de informação e acolhimento, respondendo suas questões sobre o cuidado de Enfermagem prestado para o paciente. Também foi observado que as dúvidas e ansiedades dos familiares diminuíram no decorrer dos dias, enfatizando a necessidade desse contato de Enfermeiros e Familiares.

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OBJETIVO: Descrever como são identificadas e acolhidas as necessidades de saúde mental (SM) por equipes de saúde da família, conforme a concepção de enfermeiros. MÉTODOS: Estudo exploratório, descritivo de caráter qualitativo. Utilizaram-se entrevistas semiestruturadas junto a cinco enfermeiros e a interpretação foi norteada pelas preconizações do Ministério da Saúde Brasileiro sobre a inclusão das ações de SM na atenção básica. RESULTADOS: Identificou-se que a falta de indicadores no Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) afeta o planejamento das ações de SM e que outras doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, são prioritárias para as equipes. As ações de SM vêm sendo incorporadas gradativamente no processo de trabalho das equipes de saúde da família, e a consultoria de psiquiatria exerce importante papel nisso. CONCLUSÃO: Reconhece-se a necessidade de educação permanente, revisão do SIAB e, sobretudo, criação de projetos terapêuticos sistematizados e à disposição para novos modos de cuidar.

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Estudo exploratório-descritivo que objetivou descrever variáveis sociodemográficas e de saúde dos cuidadores de idosos com Alzheimer, associando os cuidados realizados à resiliência. Participaram do estudo 101 cuidadores, maiores de 18 anos, que acompanhavam os idosos em unidade básica e em hospital público, no ano 2009. Foram aplicados questionários para perfil, Inventário de Depressão de Beck e Escala de Resiliência. Realizada análise estatística dos dados. A maioria dos cuidadores eram mulheres, sem depressão, recebia ajuda de outras pessoas para cuidar e possuía alto grau de resiliência. Houve associação significativa da resiliência com as variáveis: grau de parentesco, tratamento médico, uso de medicamentos, cansaço, esgotamento, desânimo e saúde mental do cuidador. Saúde física foi associada, significativamente, à experiência no cuidado, sendo que 82 idosos tinham prejuízos cognitivos graves. O idoso no contexto familiar pode ser beneficiado quando o cuidador é mais resiliente.

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Tratou-se de um estudo descritivo-exploratório, de abordagem qualitativa, que objetivou identificar o significado de espiritualidade para a equipe de enfermagem de Unidade de Cuidados Intensivos e investigar como os valores de espiritualidade dos profissionais interferem no processo de cuidar. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com trinta e quatro profissionais da equipe de enfermagem intensiva de um hospital público do município de São Paulo. As categorias de análise foram: A dimensão espiritual e seus significados, composta pelas subcategorias: Fé e crença religiosa; Crença em uma força/poder superior; Bem-estar espiritual e atributo do espírito, e a outra categoria emergente foi: Entre o Vínculo e o conflito: a influência de valores no cuidado ao paciente gravemente enfermo, subdividida em: os valores religiosos e os valores bioéticos. A multiplicidade de significados refletiu a multidimensionalidade conceitual expressa na literatura e estiveram relacionadas às condições emocionais da própria equipe de enfermagem, por interferirem nas relações de empatia e nas questões existenciais.

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A finalidade deste estudo foi descrever a sobrecarga e o desconforto emocional dos cuidadores de idosos. Estudo epidemiológico e transversal conduzido em 2009 com 124 cuidadores residentes na comunidade de Ribeirão Preto-SP, por meio dos instrumentos: Escala de Sobrecarga de Zarit e Self-Reporting Questionaire (SRQ-20) para o cuidador. A análise dos dados foi realizada no aplicativo SPSS, 15.0, de forma descritiva, univariada (tabelas de frequência) e bivariada (tabelas de contingência para variáveis qualitativas). Os cuidadores, 85,6% do sexo feminino, média de 56,5 anos, utilizaram, em média, 12,4 horas diárias para o cuidar e 57,6% dos cuidadores apresentaram de leve a moderada sobrecarga. Dependência funcional do idoso, sexo do cuidador e tempo em horas para o cuidado, foram preditores da sobrecarga (p<0,05). Encontrou-se, também, que a sobrecarga é fator de risco para desconforto emocional (p<0,05). Cabe aos enfermeiros utilizarem protocolos de avaliação, com base nos fatores de risco, para prevenir a sobrecarga.

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A tutoria, na modalidade mentoring, tem sido adotada nas escolas médicas como estratégia para oferecer suporte pessoal e estimular o desenvolvimento profissional do futuro médico. O tutor, com papel de mentor, elemento crucial desta relação arquetípica, é pouco estudado em seu desenvolvimento pessoal. Este estudo buscou compreender as motivações de um grupo de tutores e identificar as possíveis transformações ocorridas ao longo do tempo. A investigação consistiu em um estudo qualitativo em que foram entrevistados 14 tutores de um Programa de Tutoria de uma Faculdade de Medicina. Há, entre os tutores, um desejo de restabelecer a antiga, significativa e próxima relação do mestre com o seu discípulo. Simbolicamente, buscam estar em contato com o seu "aluno interno ferido", e dele cuidar. Nessa jornada, podem - mas não necessariamente isso acontece a todos - transformar e ser transformados pelo outro.

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O "monopólio da cozinha", histórica e culturalmente, é atribuído às mulheres, mães. Para cuidar da família, elas elegem alimentos, compram, cozinham e os servem. Sustentam a comensalidade. Em contextos de HIV/Aids, onde há perda da mãe, as filhas tornam-se responsáveis por esses cuidados. O que pensam as meninas do papel de cuidadoras com o qual, prematuramente, deparam-se? O que dizem seus irmãos sobre isso? Realizamos entrevistas semidirigidas com 14 jovens órfãos. Os dados foram analisados pela proposta de Mills (2009). As jovens não demonstram insatisfação por executarem novas tarefas, mas deploram o fato de impedirem o estudo e a vida além-casa. Seus irmãos entendem a lida da cozinha como coisa de mulher e, por isso, dificilmente colaboram. Essas jovens necessitam de cuidados direcionados à situação vulnerável em que vivem. As políticas de Saúde Pública poderiam pleitear macroestruturas que atuassem sobre essa demanda.

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Programa de doctorado: Economía

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La siguiente investigación tiene como fin exponer algunas de las múltiples actividades a través de las cuales se despliega la estrategia estadounidense de intervención en Africa, poniendo el acento en dos cuestiones: 1) aquellas acciones habilitantes de infraestructura, entrenamiento y asesoría a fuerzas locales, realizadas con el objeto de abaratar los costos políticos de la injerencia para el proyecto imperial y de cuidar los intereses corporativos ligados al modelo de acumulación extractivo; 2) aquellos programas que buscan incidir sobre la subjetividad de determinados segmentos poblacionales -para el Pentágono potencialmente insurgentes- a partir de una combinación y rediseño de elementos de represión con otros mecanismos de dominación cultural.

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La permanencia del paciente en su domicilio conlleva efectos positivos y objetivables para su propia salud. El cuidado de dicho paciente en su entorno domiciliario, previene el deterioro cognitivo y el desarrollo de estados confusionales que pueden darse ante la falta de apoyo. Por otra parte se dignifica su situación de dependencia en el domicilio durante el transcurso de su enfermedad o desenlace. Pero, en forma contradictoria a lo mencionado con anterioridad, el impacto que produce sobre la salud del cuidador, el cuidar por un tiempo prolongado a un familiar-paciente dependiente, no solo se manifiesta como el daño físico sino también al daño psíquico, siendo este último el que cobra mayor importancia en los últimos años. Es por ello, que en este trabajo se intenta reconocer estos daños antes mencionados, de cara a poder poner en marcha medidas que tiendan a reducir la sobrecarga del cuidador, aliviar su sintomatología y mejorar su propia calidad de vida.

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Con el estetoscopio inventado por su amigo Laennec, el médico francés Kergaradec descubrió en 1821 que podía auscultar el corazón fetal. Él respondió adecuadamente los cuestionamientos sobre la factibilidad y utilidad del descubrimiento. La auscultación obstétrica se desarrolló precozmente en Alemania e Irlanda. En Francia, se revalorizó desde 1835; allí también Pinard inventó el estetoscopio obstétrico en uso hasta hoy. La auscultación del corazón fetal devino el primer signo seguro para diagnosticar el embarazo y evaluar la vitalidad fetal. También hizo tomar conciencia de la responsabilidad del obstetra de cuidar tanto del feto tanto como de la madre.

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El presente trabajo se inscribe a partir de la experiencia vivida en las prácticas pre-profesionales llevadas a cabo en OSEP (Obra Social de Empleados Públicos) dentro del Programa “Cuidar, Atención del dolor y Cuidados paliativos", el cual a través de un equipo interdisciplinario especializado y capacitado en cuidados paliativos, se encarga de brindar atención a pacientes adultos con dolor crónico de cualquier origen y con enfermedades oncológicas, neurológicas evolutivas o degenerativas en etapas avanzadas. El gran desarrollo y la tecnificación alcanzada por la Medicina en los últimos años y su obsesión por curar, ha ocasionado que no sepa actuar con enfermos en los que no hay posibilidades curativas. Para comenzar y acorde al relevamiento bibliográfico realizado en el trayecto de las prácticas, se ha visualizado que si bien coexisten criterios homogéneos en cuanto al tratamiento y abordaje profesional del paciente con una enfermedad terminal que se encuentra institucionalizado, no se hallan así muchas experiencias sobre intervención profesional domiciliaria, con familias en crisis por la presencia de una enfermedad terminal en uno de sus miembros.

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El presente trabajo es un estudio sobre narraciones de niños y adolescentes de barrios de la periferia de la ciudad de La Plata, hijos y nietos de migrantes internos, que fueron producidas en el marco de talleres de lectura y escritura en espacios de educación formal y no formal. El trabajo propone indagar cómo estas narraciones retoman temas de relatos tradicionales (en particular el uso de seres sobrenaturales) y los reformulan en esos nuevos contextos de producción. Las narraciones objeto de nuestro estudio actualizan figuras típicas de los relatos orales argentinos, tales como son los seres sobrenaturales. En ese sentido se indagará qué operaciones estéticas intervienen en las narraciones, es decir, cómo se articulan figuras propias de algunas tradiciones orales argentinas en nuevos contextos narrativos. Es probable que en estas narraciones los niños y adolescentes estén dialogando con la cultura de sus mayores e inscribiendo su propia subjetividad en nuevas condiciones de producción social y cultural; en palabras de Jerome Bruner la narración permite organizar nuestra identidad y nuestra visión del estado real de las cosas (2003:23). Sin embargo, aún no nos interesa (ni podríamos desarrollar) este tipo de formulaciones: primero, se busca conocer qué uso particular se hace de los seres sobrenaturales en esas narraciones recortadas como relatos. Esa articulación es dada o habilitada por las condiciones de producción discursivas que se juegan en los espacios de enseñanza de la lengua y la literatura que han dado marco a las narraciones en cuestión. Finalmente, se analizan las complejas negociaciones que se establecen entre la larga historia del relato oral (muchos relatos, por ejemplo, provienen de culturas precolombinas) y la acto de escritura en el presente. Así, por ejemplo, se escribe que el Pomberito, quien en los relatos correntinos se presenta como un ser que exige tabaco para cuidar del hombre, ahora pide marihuana. En tal sentido, la tradición es, en parte, una traición: los relatos tradicionales se mantienen y perduran pero con transformaciones necesarias que permiten que los sujetos puedan apropiarse de ellos en nuevos otorgamientos de sentidos