1000 resultados para COMPLICACIONES CARDIOVASCULARES DEL EMBARAZO
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a influência da alimentação durante a gestação sobre a retenção de peso pós-parto. MÉTODOS: Foram acompanhadas 82 gestantes adultas e saudáveis que iniciaram o pré-natal em serviço público de saúde no Município de São Paulo, SP, entre abril e junho de 2005. As medidas de peso e estatura foram aferidas na primeira entrevista (até 16 semanas de gestação) e a medida de peso foi repetida em visita domiciliar 15 dias após o parto. O Recordatório de 24 horas foi usado para avaliar o consumo alimentar e foi aplicado nos três trimestres da gestação. Foi calculado o consumo médio de gordura saturada, fibras, açúcar adicionado, refrigerantes, alimentos processados, frutas, verduras e legumes, e a densidade energética da dieta. A retenção de peso foi obtida pela diferença entre a medida de peso pós-parto e a primeira medida realizada. A influência da alimentação sobre a retenção de peso pós-parto foi avaliada por meio de análise de regressão linear múltipla e foi realizado o teste para tendência linear. As variáveis utilizadas para ajuste do modelo foram: índice de massa corporal no início da gestação, estatura, renda familiar per capita, tabagismo, idade e escolaridade. RESULTADOS: O índice de massa corporal inicial médio foi de 24 kg/m² e a retenção média de peso foi de 1,9 kg. O aumento do consumo de gordura saturada (p = 0,005) e alimentos processados (p = 0,014) elevou de forma significativa a retenção de peso pós-parto, após ajuste pelas variáveis de controle. As demais variáveis de consumo alimentar não apresentaram relação significativa com a variável desfecho. CONCLUSÕES: O maior consumo de alimentos não saudáveis, como alimentos processados, e de gordura saturada influencia a elevação da retenção de peso pós-parto.
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Estudos sugerem que pacientes com claudicação intermitente (CI) apresentam respostas hemodinâmicas alteradas durante o teste ergométrico. Contudo, o impacto da severidade da doença nessas respostas ainda não está claro. Em vista disso, o presente estudo analisou o impacto da severidade dos sintomas de CI nas respostas cardiovasculares ao teste de esforço, em indivíduos com doença arterial obstrutiva periférica. Participaram do estudo 47 sujeitos com CI. Foi realizado teste ergométrico em esteira, utilizando protocolo específico para essa população. A amostra foi dividida em três grupos de acordo com a distância obtida no teste de esforço em: 1º tercil, caminhavam entre 210 e 420 metros; 2º tercil, caminhavam entre 450 e 700 metros; e 3º tercil, caminhavam entre 740 e 1060 metros. A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) foram obtidos em repouso, no primeiro estágio e no pico de esforço. Nos três tercis, a PAS e a PAD aumentaram significantemente ao longo do teste ergométrico. Nos três tercis, a FC e o DP aumentaram significantemente ao longo do teste e as respostas no 1º tercil foram mais acentuadas que nos demais tercis. Todavia, no pico de esforço, a FC e o DP não houve diferença entre os tercis. Concluíu-se que a severidade da CI não influenciou as respostas da pressão arterial durante o teste ergométrico progressivo, ao passo que maiores valores de FC e DP foram observados em indivíduos com CI mais severa em uma carga submáxima.
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Avaliaram-se os efeitos cardiovasculares por um período de 24 horas, após a administração de solução salina hipertônica (NaCl) 7,5% ou em associação ao hidroxietilamido 130/0,4 (HES), em cães com hipovolemia induzida e tratados com cetamina levógira ou racêmica. Após a indução da hipovolemia, administrou-se NaCl 7,5% (4mL/kg) no grupo hipertônica levógira (GHL) e no grupo hipertônica racêmica (GHR) ou HES 130/0,4 na mesma proporção de sangue retirado, associado a NaCl 7,5% (4mL/kg) no grupo hipertônica colóide levógira (GHCL) e no grupo hipertônica colóide racêmica (GHCR). Após 30 minutos, administrou-se por via intravenosa, cetamina levógira (CL; 5mg/kg) no GHL e GHCL ou cetamina racêmica (CR; 10mg/kg) no GHR e GHCR. A frequência cardíaca (FC) e a pressão arterial sistólica (PAS) foram menores após a hipovolemia e após a CR. A pressão arterial média (PAM) e a pressão arterial diastólica (PAD) foram menores após a hipovolemia e após a administração de CL e CR. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em relação à FC, PAS, PAM e PAD durante o período de mensuração por biotelemetria desde T210 até T1440. A administração de HES associado ao NaCl 7,5% propiciou restabelecimento imediato da PAM, a administração de NaCl 7,5% não restaurou a PAM em pacientes hipovolêmicos, a administração de CR ou CL produziu efeitos semelhantes e todos os tratamentos mantiveram estáveis as pressões arteriais e a FC por um período de até 24 horas.
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Diversos fatores de risco cardiovascular são preveníveis e modificáveis pela dieta. Esta revisão foi baseada nos dados do PubMed e posicionamento da órgãos oficiais. A proteína da soja contendo ou não isoflavonas exerce pouco efeito (<6%) sobre as dislipidemias, sendo que as isoflavonas isoladas têm efeito nulo. Os ácidos graxos saturados e trans permanecem como nutrientes controlados, sendo a exclusão dos trans meta de diversas leis. Em contrapartida, o ômega 3 e 9 deve ser estimulado nos países onde o consumo é reduzido. Embora a literatura apresente ações contraditórias sobre ômega 6, as entidades oficiais reforçam seus benefícios sobre o risco cardiovascular. Os fitoesteróis trazem benefícios no controle lipídico em intervenções primárias e secundárias. Essas observações ganham dimensão populacional quando alimentos (frutos secos, peixes, azeite de oliva, vinho) e modelos dietéticos (Mediterrâneo e Asiática) apresentam relação negativa com as doenças cardiovasculares. Portanto, há fortes evidências que justificam o consumo de alimentos contendo esses nutrientes
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OBJETIVO: Analisar a freqüência de hipertensão arterial sistêmica auto-referida e fatores associados. MÉTODOS: Estudo baseado em dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), coletados em 2006 nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Estimou-se a freqüência de hipertensão arterial sistêmica entre 54.369 adultos, estratificada por sexo, região geográfica, variáveis sociodemográficas e comportamentais e morbidades auto-referidas. Foram calculadas os odds ratios brutos de hipertensão e ajustados para variáveis do estudo. RESULTADOS: A freqüência de hipertensão auto-referida foi de 21,6 por cento, maior entre mulheres (24,4 por cento versus 18,4 por cento), menor nas regiões Norte e Centro-Oeste e maior na Sudeste. A freqüência de hipertensão aumentou com a idade, diminuiu com a escolaridade, foi maior entre negros e viúvos e menor entre solteiros. A chance de hipertensão, ajustada para variáveis de confusão, foi maior para os indivíduos com excesso de peso, diabetes, dislipidemia e de eventos cardiovasculares. CONCLUSÕES: Cerca de um quinto da população referiu ser portadora de hipertensão arterial sistêmica. As altas freqüências de fatores de risco modificáveis indicam os segmentos populacionais alvos de intervenção, visando à prevenção e controle da hipertensão
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A síndrome de Turner é uma das doenças genéticas mais comuns, ocorrendo em cerca de 1:2.500 recém-nascidas. Representa a forma mais freqüente de hipogonadismo hipergonadotrófico. O hipoestrogenismo é a principal causa atribuída ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, osteopenia e osteoporose. Diante da elevada incidência dessas doenças, o objetivo deste trabalho foi analisar a densidade mineral óssea das mulheres portadoras da síndrome de Turner e verificar a presença de fatores de risco de doença cardiovascular (DCV). Foram encontrados, pelo método Dexa, 14,28 por cento das mulheres com densidade mineral óssea normal, 28,5por cento com osteopenia e 57,1por cento com osteoporose. Foi observada hipertensão em uma mulher, obesidade em outra, diabetes em duas e todas referiram ser sedentárias (sete). Ressalta-se, portanto a importância da avaliação precoce do tecido ósseo e do rastreamento dos fatores de risco de DCV, assim como o controle dos fatores modificáveis e orientações de mudança do estilo de vida com finalidade preventiva
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Introducción. La leche humana es el primer alimento escogido para alimentar a los recién nacidos (RN), especialmente a los prematuros (RNPT y a los de peso muy bajo (RNMBP). Cuando esta leche no está disponible, deben ser recetadas fórmulas especializadas, que promuevan un crecimiento y desarrollo adecuados. El uso de los hidrolizados proteicos (HP) en la UTI neonatal ha sido promovido, debido al riesgo potencial que los RNPT/MBP presentan, por la inmadurez gastrointestinal, problemas de absorción e intolerancia alimentaria. Sin embargo, tales formulaciones no fueran elaboradas para atender las necessidades específicas de estos niños, y pueden, cuando son utilizadas, ocasionar un déficit nutricional. Objetivo. Comparar la progresión de la nutrición enteral (NE) (a través de la oferta de volumen, calorías y proteínas), la evolución ponderal, y las complicaciones clínicas entre recién nacidos de peso muy bajo (RNPMB) alimentados con fórmula para prematuros (FP) e hidrolizado proteico (HP) en la UTI neonatal. Casuística y métodos. Fueran estudiados dos grupos de RNPMB: grupo 1:13RNPMB con edad gestacional media de nacimiento de 30 semanas, peso medio de nacimiento de 1 167 gramos, que recibieron FP. Grupo 2:8 RN con edad gestacional media de nacimiento de 29 semanas, peso medio de nacimiento de 1 141 gramos, alimentados con HP. Las ofertas de volumen, la de calorías y la de proteínas fueran diariamente calculadas para todos los niños en ambos grupos. La nutrición parenteral (NP) que complementaría a la terapia nutricional en las primeras semanas, también fue calculada. Los RNMBP fueron pesados diariamente, por la mañana, en balanza digital (escala de 10 g) debidamente calibrada. El peso medio diario fue calculado hasta el dia 15 de vida. Fueron construidas curvas de crescimento, a través del polinomio de segundo grado para ambos grupos. Para el análisis estadístico se utilizó el test de medias. Resultados. ) La oferta media de volumen, calorías y proteínas fue mayos en la primera semana en el grupo 2, pero de una forma no significativa (p=0.38; 0.34 y 0.05, respectivamente). En las semanas subsequentes, no hubo diferencias significativas en la progresión de NE entre los grupos. No fueron observadas complicaciones clínicas, sólo ocurrieron dos casos de distensión abdominal en el grupo 1, pero no fueron caracterizados como enterocolitis necrosante (ECN). No hubo diferencias estadísticas relacionadas con el aumento de peso entre los dos grupos durante el periodo de estudio; sin embargo, el grupo 1 presentó una tendencia de mejor evolución. conclusión. La prograsión de la NE fue semejante con la utilización de los dos tipos de fórmulas, no feron encontradas diferencias en el aumento de peso de los grupos, y no hubo complicaciones clínicas en ninguno de ellos. No hubo ventajas en el uso del HP en la UTI neonatal; por tanto, no está indicado para RNPMB, sin disfunción intestinal, debido a que su composición nutricional no prevé las necesidades de este grupo de niños
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The HR Del nova remnant was observed with the IFU-GMOS at Gemini North. The spatially resolved spectral data cube was used in the kinematic, morphological, and abundance analysis of the ejecta. The line maps show a very clumpy shell with two main symmetric structures. The first one is the outer part of the shell seen in H alpha, which forms two rings projected in the sky plane. These ring structures correspond to a closed hourglass shape, first proposed by Harman & O'Brien. The equatorial emission enhancement is caused by the superimposed hourglass structures in the line of sight. The second structure seen only in the [O III] and [N II] maps is located along the polar directions inside the hourglass structure. Abundance gradients between the polar caps and equatorial region were not found. However, the outer part of the shell seems to be less abundant in oxygen and nitrogen than the inner regions. Detailed 2.5-dimensional photoionization modeling of the three-dimensional shell was performed using the mass distribution inferred from the observations and the presence of mass clumps. The resulting model grids are used to constrain the physical properties of the shell as well as the central ionizing source. A sequence of three-dimensional clumpy models including a disk-shaped ionization source is able to reproduce the ionization gradients between polar and equatorial regions of the shell. Differences between shell axial ratios in different lines can also be explained by aspherical illumination. A total shell mass of 9 x 10(-4) M(circle dot) is derived from these models. We estimate that 50%-70% of the shell mass is contained in neutral clumps with density contrast up to a factor of 30.
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This is the first in a series of three articles which aimed to derive the matrix elements of the U(2n) generators in a multishell spin-orbit basis. This is a basis appropriate to many-electron systems which have a natural partitioning of the orbital space and where also spin-dependent terms are included in the Hamiltonian. The method is based on a new spin-dependent unitary group approach to the many-electron correlation problem due to Gould and Paldus [M. D. Gould and J. Paldus, J. Chem. Phys. 92, 7394, (1990)]. In this approach, the matrix elements of the U(2n) generators in the U(n) x U(2)-adapted electronic Gelfand basis are determined by the matrix elements of a single Ll(n) adjoint tensor operator called the del-operator, denoted by Delta(j)(i) (1 less than or equal to i, j less than or equal to n). Delta or del is a polynomial of degree two in the U(n) matrix E = [E-j(i)]. The approach of Gould and Paldus is based on the transformation properties of the U(2n) generators as an adjoint tensor operator of U(n) x U(2) and application of the Wigner-Eckart theorem. Hence, to generalize this approach, we need to obtain formulas for the complete set of adjoint coupling coefficients for the two-shell composite Gelfand-Paldus basis. The nonzero shift coefficients are uniquely determined and may he evaluated by the methods of Gould et al. [see the above reference]. In this article, we define zero-shift adjoint coupling coefficients for the two-shell composite Gelfand-Paldus basis which are appropriate to the many-electron problem. By definition, these are proportional to the corresponding two-shell del-operator matrix elements, and it is shown that the Racah factorization lemma applies. Formulas for these coefficients are then obtained by application of the Racah factorization lemma. The zero-shift adjoint reduced Wigner coefficients required for this procedure are evaluated first. All these coefficients are needed later for the multishell case, which leads directly to the two-shell del-operator matrix elements. Finally, we discuss an application to charge and spin densities in a two-shell molecular system. (C) 1998 John Wiley & Sons.
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The Bandas del Sur Formation preserves a Quaternary extra-caldera record of central phonolitic explosive volcanism of the Las Canadas volcano at Tenerife. Volcanic rocks are bimodal in composition, being predominantly phonolitic pyroclastic deposits, several eruptions of which resulted in summit caldera collapse, alkali basaltic lavas erupted from many fissures around the flanks. For the pyroclastic deposits, there is a broad range of pumice glass compositions from phonotephrite to phonolite. The phonolite pyroclastic deposits are also characterized by a diverse, 7-8-phase phenocryst assemblage (alkali feldspar + biotite + sodian diopside + titanomagnetite + ilmenite + nosean-hauyne + titanite + apatite) with alkali feldspar dominant, in contrast to interbedded phonolite lavas that typically have lower phenocryst contents and lack hydrous phases. Petrological and geochemical data are consistent with fractional crystallization (involving the observed phenocryst assemblages) as the dominant process in the development of phonolite magmas. New stratigraphically constrained data indicate that petrological and geochemical differences exist between pyroclastic deposits of the last two explosive cycles of phonolitic volcanism. Cycle 2 (0.85-0.57 Ma) pyroclastic fall deposits commonly show a cryptic compositional zonation indicating that several eruptions tapped chemically, and probably thermally stratified magma systems. Evidence for magma mixing is most widespread in the pyroclastic deposits of Cycle 3 (0.37-0.17 Ma), which includes the presence of reversely and normally zoned phenocrysts, quenched mafic glass blebs in pumice, banded pumice, and bimodal to polymodal phenocryst compositional populations. Syn-eruptive mixing events involved mostly phonolite and tephriphonolite magmas, whereas a pre-eruptive mixing event involving basaltic magma is recorded in several banded pumice-bearing ignimbrites of Cycle 3. The periodic addition and mixing of basaltic magma ultimately may have triggered several eruptions. Recharge and underplating by basaltic magma is interpreted to have elevated sulphur contents (occurring as an exsolved gas phase) in the capping phonolitic magma reservoir. This promoted nosean-hauyne crystallization over nepheline, elevated SO3 contents in apatite, and possibly resulted in large, climatologically important SO2 emissions.