Freqüência de hipertensão arterial e fatores associados: Brasil, 2006


Autoria(s): FERREIRA, Sandra Roberta Gouvea; MOURA, Erly Catarina de; MALTA, Deborah Carvalho; SARNO, Flávio
Contribuinte(s)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Data(s)

15/04/2012

15/04/2012

2009

Resumo

OBJETIVO: Analisar a freqüência de hipertensão arterial sistêmica auto-referida e fatores associados. MÉTODOS: Estudo baseado em dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), coletados em 2006 nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Estimou-se a freqüência de hipertensão arterial sistêmica entre 54.369 adultos, estratificada por sexo, região geográfica, variáveis sociodemográficas e comportamentais e morbidades auto-referidas. Foram calculadas os odds ratios brutos de hipertensão e ajustados para variáveis do estudo. RESULTADOS: A freqüência de hipertensão auto-referida foi de 21,6 por cento, maior entre mulheres (24,4 por cento versus 18,4 por cento), menor nas regiões Norte e Centro-Oeste e maior na Sudeste. A freqüência de hipertensão aumentou com a idade, diminuiu com a escolaridade, foi maior entre negros e viúvos e menor entre solteiros. A chance de hipertensão, ajustada para variáveis de confusão, foi maior para os indivíduos com excesso de peso, diabetes, dislipidemia e de eventos cardiovasculares. CONCLUSÕES: Cerca de um quinto da população referiu ser portadora de hipertensão arterial sistêmica. As altas freqüências de fatores de risco modificáveis indicam os segmentos populacionais alvos de intervenção, visando à prevenção e controle da hipertensão

OBJETIVO: Analizar la frecuencia de hipertensión arterial sistémica auto-referida y factores asociados. MÉTODOS: Estudio basado en datos del Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL), colectados en 2006 en las capitales brasileras y Distrito Federal. Se estimó la frecuencia de hipertensión arterial sistémica entre 54.369 adultos, estratificada por sexo, región geográfica, variables sociodemográficas y comportamentales y morbilidades auto-referidas. Fueron calculados los odds ratios brutos de hipertensión y ajustados para variables del estudio. RESULTADOS: La frecuencia de hipertensión auto-referida fue de 21,6 por ciento, mayor entre mujeres (24,4 por ciento versus 18,4 por ciento), menor en las regiones Norte y Centro-Oeste y mayor en la Sureste. La frecuencia de hipertensión aumentó con la edad, disminuyó con la escolaridad, fue mayor entre negros y viudos y menor entre solteros. El chance de hipertensión, ajustada para variables de confusión, fue mayor para los individuos con exceso de peso, diabetes, dislipidemia y de eventos cardiovasculares. CONCLUSIONES: Cerca de un quinto de la población refirió ser portadora de hipertensión arterial sistémica. Las altas frecuencias de factores de riesgo modificables indican los segmentos poblacionales para intervención, visando a la prevención y control de la hipertensión

Identificador

Revista de saúde Pública, São Paulo, v. 43, supl. 2, p. 98-106, 2009

0034-8910

http://producao.usp.br/handle/BDPI/14109

10.1590/S0034-89102009000900013

http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v43s2/ao791.pdf

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v43s2/en_ao791.pdf

Idioma(s)

por

eng

Publicador

São Paulo

Relação

Revista de saúde Pública

Direitos

openAccess

Copyright da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Proibida a reprodução, mesmo que parcial sem a devida autorização do Editor Científico. Proibida a utilização de matéria para fins comerciais

Palavras-Chave #Hypertension, epidemiology #Risk factors #Chronic disease, prevention & control #Health surveys #Telephone interview #HIPERTENSÃO (EPIDEMIOLOGIA) #VIGILÂNCIA (SISTEMAS) #FATORES DE RISCO #TELEFONIA #LEVANTAMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS #ESTUDOS TRANSVERSAIS
Tipo

article

original article

publishedVersion