948 resultados para Arte moderna Brasil - Séc. XXI


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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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A etiquetagem morfossinttica uma tarefa bsica requerida por muitas aplicaes de processamento de linguagem natural, tais como anlise gramatical e traduo automtica, e por aplicaes de processamento de fala, por exemplo, sntese de fala. Essa tarefa consiste em etiquetar palavras em uma sentena com as suas categorias gramaticais. Apesar dessas aplicaes requererem etiquetadores que demandem maior preciso, os etiquetadores do estado da arte ainda alcanam acurcia de 96 a 97%. Nesta tese, so investigados recursos de corpus e de software para o desenvolvimento de um etiquetador com acurcia superior do estado da arte para o portugus brasileiro. Centrada em uma soluo hbrida que combina etiquetagem probabilstica com etiquetagem baseada em regras, a proposta de tese se concentra em um estudo exploratrio sobre o mtodo de etiquetagem, o tamanho, a qualidade, o conjunto de etiquetas e o gnero dos corpora de treinamento e teste, alm de avaliar a desambiguizao de palavras novas ou desconhecidas presentes nos textos a serem etiquetados. Quatro corpora foram usados nos experimentos: CETENFolha, Bosque CF 7.4, Mac-Morpho e Selva Cientfica. O modelo de etiquetagem proposto partiu do uso do mtodo de aprendizado baseado em transformao(TBL) ao qual foram adicionadas trs estratgias, combinadas em uma arquitetura que integra as sadas (textos etiquetados) de duas ferramentas de uso livre, o TreeTagger e o -TBL, com os mdulos adicionados ao modelo. No modelo de etiquetador treinado com o corpus Mac-Morpho, de gnero jornalstico, foram obtidas taxas de acurcia de 98,05% na etiquetagem de textos do Mac-Morpho e 98,27% em textos do Bosque CF 7.4, ambos de gnero jornalstico. Avaliou-se tambm o desempenho do modelo de etiquetador hbrido proposto na etiquetagem de textos do corpus Selva Cientfica, de gnero cientfico. Foram identificadas necessidades de ajustes no etiquetador e nos corpora e, como resultado, foram alcanadas taxas de acurcia de 98,07% no Selva Cientfica, 98,06% no conjunto de teste do Mac-Morpho e 98,30% em textos do Bosque CF 7.4. Esses resultados so significativos, pois as taxas de acurcia alcanadas so superiores s do estado da arte, validando o modelo proposto em busca de um etiquetador morfossinttico mais confivel.

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Apesar das demandas e presso da sociedade civil e dos prprios trabalhadores no sentido de fazer valer uma Poltica de Combate ao Trabalho Escravo que, existe desde a dcada de noventa do século passado no Brasil, todavia, identifica-se, em pleno século XXI, a existncia de trabalho escravo, que coloca em evidncia o problema da ausncia de direitos humanos e sociais, assim como a fragilidade da construo da democracia e da cidadania na sociedade brasileira. Para compreender a poltica de combate ao trabalho escravo no Brasil, parte-se de um referencial crtico de anlise que compreende a poltica pblica como um desdobramento da relao Estado e sociedade na sociedade capitalista e, apoiado, em autores da tradio marxista, faz-se um percurso terico-metodolgico, que abrange desde a constituio do Estado oligrquico brasileiro, na poca da escravido colonial, at o surgimento de novas formas de trabalho escravo contemporneo, com contedos semelhantes s antigas prticas sociais. Desta forma, a pesquisa apresenta uma anlise das convergncias e divergncias, por parte dos executores, na operacionalizao da Poltica de Combate ao Trabalho Escravo, materializada no II Plano Nacional para Erradicao do Trabalho Escravo, criado em 2008. Ressalta-se na operacionalizao da poltica, ambiguidades e ambivalncias da prpria constituio do Estado capitalista brasileiro, que atravs das polticas pblicas media interesses que so inconciliveis. Essas ambiguidades e ambivalncias do Estado se traduzem nas divergncias e convergncias dos executores da poltica, tal fato se apresenta como um limite ao funcionamento da poltica e contribui para a reincidncia dos trabalhadores ao trabalho escravo contemporneo. Ao mesmo tempo, reflete um Estado pactual que ao tomar a sua posio junto aos donos do poder, no dispe de instrumental para que estes direitos sejam cumpridos atravs da poltica. Assim sendo, apesar dos avanos, a poltica de combate ao trabalho escravo no Brasil apresenta-se como uma exigncia transnacional para se manter a poltica da boa vizinhana do que a efetivao da promoo da condio de cidado para os que dela necessitam, no passa de um simulacro de civilidade que visa manter uma imagem de pas democrtico e disposto a resolver as causas dos direitos humanos quando na verdade mantm uma poltica interna cruel que refora as condies de explorao desse tipo de trabalho.

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Este artigo analisa os debates historiogrficos travados em 1923 por ocasio das comemoraes da adeso do Par Independncia do Brasil. Para isso, retoma os usos, pela intelectualidade paraense da poca, dos mitos polticos da Antiguidade clssica, como as Guerras Pnicas, e de uma srie de conceitos veiculados internacionalmente nos anos de 1910 e 1920, em obras polticas e literrias: "paz cartaginesa" em Keynes (1919), "terra desolada" em Elliot (1922) e ainda as imagens de Cartago na obra de Flaubert (1862). Mais do que um exerccio de erudio, esse repertrio analtico significou um longo e atribulado processo de construo da "moderna" identidade nacional na Amaznia.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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As neoplasias gstricas so a segunda maior causa de morte por cncer e apesar das descobertas sobre a fisiopatologia das clulas tumorais, o cncer considerado como, no melhor das hipteses, minimamente controlado pela medicina moderna. O carcinoma gstrico uma das poucas neoplasias malignas nas quais os agentes infecciosos tem um importante papel etiolgico. O objetivo do presente trabalho foi pesquisar a prevalncia e o grau de associao da infeco por Helicobacter pylori e do vrus de Epstein-Barr em adenocarcinoma gstrico, em uma populao do norte do Brasil. Foram analisadas 125 amostras de adenocarcinoma gstrico que foram submetidas tcnica de PCR para deteco de H. pylori e da cepa cagA de H. pylori, tcnica de hibridizao in situ para deteco do EBV e anlise histopatolgica para determinao de caractersticas clnico-patolgicas e epidemiolgicas. Observou-se o maior acometimento de pacientes do sexo masculino (68%) e de faixa etria acima de 50 anos (78%). A prevalncia encontrada para H. pylori foi de 88%, e foi considerada alta quando comparada a estudos anteriores na regio norte. A prevalncia encontrada para o EBV foi de 9,6%. Os pacientes positivos para H. pylori-cagA+ apresentaram um risco relativo aumentado para adenocarcinoma do tipo intestinal. A frequncia para os estdios III e IV foi de 82,4%, evidenciando que o diagnstico desta neoplasia geralmente realizado tardiamente. Os casos positivos para urease apresentaram um fator de risco relativo (OR=4,231) maior que quatro vezes, para H. pylori-cagA+, que a cepa mais virulenta de H. pylori. No houve significncia estatstica para a associao entre H. pylori e EBV na populao estudada, porm os casos positivos para EBV apresentaram 100% de positividade para H. pylori, sugerindo uma possvel atuao sinrgica destes agentes na carcinognese gstrica.

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Ps-graduao em Msica - IA

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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A prtica de medicina, a organizao dos servios de sade e o incio do ensino mdico no Estado do Par so apresentados em uma perspectiva cronolgica desde os primeiros relatos, aps a chegada de Francisco Caldeira Castelo Branco, em 1616, at a fundao da Faculdade de Medicina e Cirurgia do Par, em 1919. Alguns fatos histricos so destacados e contextualizados, assim como mencionados determinados personagens que tiveram participao efetiva nos acontecimentos relatados. Tambm so comentados aspectos relacionados ao ensino mdico, tanto no mbito nacional quanto no Estado do Par, e sua importncia para a Regio Amaznica e parte do nordeste brasileiro.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Este trabalho investigou e interrogou as prticas discursivas do UNICEF direcionadas aos adolescentes brasileiros. Utilizou-se o mtodo histrico-genealgico foucaultiano para interrogar o relatrio Situao da Adolescncia Brasileira (2002), que se constituiu como fonte privilegiada desta pesquisa. Desse modo, os questionamentos que moveram o estudo foram: que prticas do UNICEF incidem sobre os corpos de adolescentes brasileiros, no século XX e incio do século XXI? Que subjetividades essas prticas produzem? Como objetivam a adolescncia? Que relaes de poder acionam frente a esses corpos? Que efeitos elas produzem? Tais problematizaes no tiveram por finalidade, fazer a histria do falso ou do verdadeiro, pois isso no tem importncia poltica, mas problematizar a produo dos regimes de verdades a respeito destes sujeitos e os efeitos destes na atualidade. Dessa forma, marcar a singularidade dos acontecimentos que forjaram este objeto como um problema para as cincias humanas, e como uma questo para o UNICEF e para o Sistema de Garantia de Direitos. O objetivo do estudo foi analisar as prticas discursivas de poder e subjetivao que objetivam e subjetivam a adolescncia brasileira. De posse da ferramenta foucaultiana, desmontamos o documento, cortamos as sries que o compem, desarticulamos as pretensas continuidades, reescrevemos e reinventamos o objeto adolescncia, deixando em suspenso as certezas e verdades que o atravessam e que pretendem constitu-lo como objeto natural, imersos em essencialismos e homogeneizaes. Como resultados, identificamos dicotomias no documento, como: potencialidade/risco, fase positiva/negativa, por exemplo, que tentam naturalizar o sujeito como algo dado a priori, portador de uma essncia objetivado e subjetivado por uma perspectiva linear do desenvolvimento humano, como: adaptao/desadaptao, normal/anormal, maturidade/imaturidade e uma sequncia linear de fases, que atende tambm a concepes econmicas desenvolvimentistas e neoliberais preocupadas com a equao custo-benefcio.Foi com um olhar atento s ninharias do poder, que buscamos destruir certezas e evidncias, atentando no para as intencionalidades dos jogos de foras, mas, ao acaso das lutas.