959 resultados para Arte brasileira História e crítica
Resumo:
Esta dissertao examina as organizaes do espao pblico no-estatal e suas relaes de accountability com o Estado e com outros atores da sociedade, com o propsito de avaliar as necessidades e possibilidades de regulao para a responsabilizao de tais organizaes no Brasil. A partir de parmetros normativos e acadmicos internacionais, a pesquisa busca apreciar em que medida a regulao brasileira das organizaes do espao pblico no-estatal assegura ― e o que necessrio para que assegure ― a accountability destas organizaes perante o Estado e a sociedade, indicando os principais mritos e falhas do correspondente aparato regulatrio e apresentando possibilidades para seu aprimoramento. Esta anlise salienta que apesar de tais organizaes terem numerosos deveres de demonstrar sua probidade administrativa e financeira e as atividades executadas, so pouqussimas as obrigaes de comprovar o cumprimento dos resultados pretendidos. Alm disso, depreende-se que o Estado detm amplos poderes para fiscalizar tais organizaes e aplicar-lhes sanes, mas a sociedade como um todo tem consideravelmente menos oportunidades de demandar sua accountability. Isto evidencia a importncia de tais organizaes ampliarem seus deveres de transparncia e de assegurar a prevalncia do interesse pblico, de modo a garantir a qualquer cidado a prerrogativa de fiscalizar as organizaes do espao pblico no-estatal.
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Tratando-se de uma burocracia governamental criada em 1938, o Inep e sua história institucional so acompanhados pela trajetria da agenda educacional brasileira. Esta dissertao teve por objetivo examinar o desenvolvimento institucional do Inep, verificando a reforma ocorrida em meados da dcada de 90, que implantou um amplo sistema de avaliao de desempenho poltica educacional do Pas. A dissertao est divida em duas partes. A primeira, analisando a conjuntura crítica, destaca o peso de processos histricos para explicar a mudana ocorrida no Inep, enquanto a segunda, analisando a trajetria dependente, destaca o peso da mudana para explicar tendncias de continuidade. Resumidamente, os principais fatores que possibilitaram a conjuntura crítica foram: financiamento e consultoria internacional, interrupo do Censo Escolar, emergncia da metodologia da Teoria de Resposta aos Itens, construo de rede entre as Secretarias Estaduais de Educao e a emergncia de determinadas lideranas polticas. Criados Saeb, Enem, Provo entre outras avaliaes, o Inep passou a mensurar o desempenho do ensino. A ascenso de um governo oposicionista no desviou essa trajetria, mas a acentuou. Assim, inovaes incrementais foram promovidas, com destaque para a criao do Ideb e do Plano de Metas Todos pela Educao. Por fim, considerando o posicionamento do Inep para a retroalimentao do ciclo da poltica educacional, a dissertao aponta uma tendncia institucional para a necessria integrao de dados educacionais dos diferentes nveis federativos.
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O objetivo principal desse estudo foi o de verificar como se processou a influncia norte-americana no sistema contbil do Brasil. Baseados na anlise do estudo da American Accounting Association, dos documentos dos acordos MEC/USAID, para a modernizao da Administrao da Universidade Brasileira e para criao dos cursos de ps-graduao ligados rea econmica, e dos fatos que concorreram para a elaborao e promulgao da Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976, Lei das Sociedades por Aes, constatamos a grande relao da contabilidade enquanto instrumento de apoio evoluo econmica em nosso Pas. No Brasil, a influncia americana foi de grande importncia ao propiciar condies financeiras e culturais para a criao das bases para a concretizao do modelo econmico vigente, introduzindo novas tcnicas de ensino e de organizao nos nveis: primrio, secundrio e superior. A partir dos anos 50, ampliou-se o nmero de estabelecimentos de ensino superior pblico e privado, implementando-se a ps-graduao nas reas de economia, administrao e cincias contbeis, realizaram-se as reformas na administrao pblica e universitria, culminando com a elaborao de uma srie de Leis, sustentculo da economia brasileira atual. Nesse sentido, torna-se imperativo, a adoo de uma postura questionadora no ambiente contbil, de forma a permitir a emergncia de uma conscincia crítica no contador, propiciando-lhes condies favorveis ao exerccio profissional, com vistas a uma participao, no alienada, nas decises polticas, econmicas e jurdicas, que definem os caminhos da contabilidade.
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O presente estudo prope-se investigar os debates sobre literatura e questo nacional na imprensa porto-alegrense, entre os anos de 1922 e 1937. Para tanto, pesquisaram-se os jornais Correio do Povo e Dirio de Notcias, bem como as revistas Mscara e Revista do Globo. O objetivo verificar, de uma parte, de que modo a imprensa de Porto Alegre, no referido perodo, percebeu e debateu a literatura sua contempornea, e, de outra, de que modo percebeu e debateu a questo da nacionalidade, da identidade nacional, da brasilidade. Com tal intuito, examina-se, inicialmente, a questo nacional e a literatura no largo perodo anterior, do romantismo s vsperas da Semana de Arte Moderna. Tal exame mostrou-se fundamental para fins de comparao e contraste, em suma, de alicerce para a leitura aqui proposta. O entrelaamento de literatura, questo nacional, história e sociedade igualmente ensaiado, objetivando um quadro mais completo do momento poltico, social e cultural do perodo. Os resultados evidenciam a permanncia do debate sobre a questo nacional, desde o romantismo brasileiro, no significando, contudo, continuidade invarivel de respostas s questes em pauta. Grosso modo, um ufanismo legitimador e um pessimismo reformista so as posies dominantes e em disputa. A partir de 1924, com a virada nacionalizante dos modernistas, uma nova espcie surge: um ufanismo reformista, que ser a tnica desses anos aqui estudados.
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Este trabalho - As imagens do povo e o espao vazio da arte - educao - o desenvolvimento de uma reflexos sobre a arte, suas condies de produo e o seu conteudo, na busca de subsdio para o desenvolvimento da educao artstica no contexto da Educao Formal. Esta refleo se fundamenta no pressuposto de que a arte no um momento separado da praxis humana, mas que se constitui num objeto de apropriao do real, que ao express-lo cria uma realidade humano-social e a ela se integra, estabelecendo uma rede de interaes. A metodologia empregada para as verificaes concernentes aos pressupostos tericos, situa-se no que se convencionou denominar "estudo de caso". Analisa-se a produo do artista plstico, Antnio Poteiro, ceramista e pintor, de origem popular, procurando nela instncias de crítica e renovao social. Do ponto de vista da apresentao, este estudo se constitui de quatro partes. Na primeira parte, introdutria, sao abordados aspectos tericos da arte em sua relao com a realidade social. Enfatiza-se o problema da fruio nas artes figurativas.A segunda dedicada vida do artista. Faz-se transcrio da história de vida, segue-se um comentrio evidenciando aspectos da capacidade criadora do artista. A terceira dedicada a sua obra, pintura e escultura. Procede-se o deciframento de um conjunto de obras, a partir de um tema recorrente. Numa fase final, reunem-se as questes concernentes a produo do artista, para que venham contribuir para a educao, supondo-se que a arte ocupe nos processos educacionais, um espao que leve ao desenvolvimento da sensibilidade humana.
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1\ guisa de uma fundarrentao terica, procura esta dissertao, desmistificar tcx:1a uma noo de neutralidade conceitual do capital desenvolvida em funo de una viso ideol~izada da economia da educao. A critica a este preconceito procurou se respaldar nos argumentos de autoridade dos classicos da economia; igualrrente, tenta desideologi zar a noo de capital humano, cujo desenvolvirrento irrpropriarcente ~ tribuido funo da educao; e finaJ..nente, dirrensiona-a, no cont:exto prprio do iderio capitalista. Procura dem::mstrar que a ajuda proporcionada pela USAID ao processo educacional brasileiro era mais uma tentativa de garantir o lucro dos capitais investidos no Brasil, na rredida em que o aparelho ~ ducativo produzisse um contigente de mo de obra eficientemente capaz' de implerrentar o novo mcx:1elo econmico, implantado a partir de 1964. Olestiona a rrodernizao do subsistema de ensino rrdio, considerado em funo do "efeito derronstrao" das Escolas polivalentes , que buscava adaptar o aparelho escolar racionalidade da empresa, na rredida em que, assim, internalizava, no alunaCio, pela profissionalizao precoce, os valores capitalistas da competio e do lucro, COItO va leres universais. Discute a EPEM e o PREMEN como organismos criados para impl~ rrentar a transformao do subsistema de ensino ndio. Anlisa as Confe rncias de Educao e questiona o iderio da Escola Polivalente, identificando- o como contraditrio e inconsistente para o modelo de sociedade sob o modo de produo capitalista, conforme proposto pelo atual sistema de governo no Brasil. O seu contedo pretende atingir a profissionais de educao' em geral, e mais especificamente aos interessados em economia da educao,sociologia da educao e estudos sociais.
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Revisa as principais tcnicas de Anlise de Demonstrativos Contbeis, apontando algumas das causas que afastam da realidade, as concluses obtidas por tal sistemtica. Aborda com destaque as limitaes de ordem tcnica, vinculadas ao processo contbil, e aquelas de ordem estrutural decorrentes da exigncia legal da adoo de certos procedimentos contbeis imprprios em diversas situaes. Apresenta algumas propostas corretivas.
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A presente dissertao tem por objetivo desenvolver uma reflexo sobre a relao entre mtodo e escrita da história a partir da anlise dos escritos de Joo Capistrano de Abreu. A hiptese que orienta a leitura de sua obra a de que os dispositivos da crítica documental, praticada pelos historiadores do sculo XIX, ao mesmo tempo em que conferem as marcas de credibilidade ao texto histrico, tambm impem coeres e limites incontornveis sua construo. O estudo do caso Capistrano oferece a possibilidade de investigar alguns desdobramentos epistemolgicos desta questo, sobretudo em um momento em que a história nacional investiu-se de pretenses cientficas, com diretrizes tericas e temticas prprias. A história em captulos do historiador corresponderia instaurao de um novo regime de escrita cujos dispositivos de validao no se encontrariam exclusivamente na explicitao do aparato crtico utilizado, mas na coerncia explicativa prpria do texto que ele elaborou.
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Este estudo objetiva identificar os principais desafios que a Agncia X encontrou no caminho do desenvolvimento de um modelo de gesto de pessoas por competncias e quais as possveis formas de superar esses desafios, tendo como foco a percepo e o entendimento dos entrevistados. A organizao estudada procura, h tempos, amadurecer o processo de elaborao de um plano de cargos e salrios baseado em mrito e competncia, que culminou na aprovao da nova modelagem institucional em gesto de recursos humanos. Com este ferramental tpico da iniciativa privada, dedica-se a Agncia X, fortemente, criao de um ambiente favorvel para uma gesto eficiente e produtiva, claramente alinhada aos conceitos de uma adhocracia e de uma organizao inovadora sustentvel. Ocorre que todo processo de mudana organizacional encontra seus desafios e seus obstculos. No complexo ambiente das empresas pblicas, este processo no diferente, sendo ainda mais forte e evidente. Elaboraram-se, nesta pesquisa, trs tipologias de grupos organizacionais, tendo como base a forma de entrada na organizao: o Grupo 01 da Oposio os funcionrios com entrada pr-forma, o Grupo 02 Favorvel Financeiro os funcionrios com entrada por concurso pblico e o Grupo 03 Favorvel Meritocrtico os funcionrios com entrada por concurso pblico e que exercem cargo de confiana. As anlises demonstraram que os funcionrios com entrada pr-forma so contrrios ao novo plano por motivos que perpassam condies financeiras e motivos de ordem tcnica. Os demais grupos so favorveis ao novo plano exatamente pela lgica inversa, ou seja, motivos financeiros e motivos de ordem tcnica so identificados como os principais incentivadores da nova modelagem institucional. Os maiores desafios encontrados pela Agncia X foram: o enorme perodo aptico da prpria organizao em relao s questes meritocrticas, como na demora pela realizao de seu primeiro concurso pblico, a falta, no passado, de um comando superior dentro da empresa com o intuito de fortalecer a instituio no cenrio nacional e internacional com foco na valorizao das atividades e aes realizadas pelo seu corpo funcional, e a acomodao instalada nos empregados, fruto de gestes passadas que no se preocupavam com a gesto por resultados, perdendo o foco no desenvolvimento sustentvel. Por fim, neste cenrio de estagnao, a Agncia X entendeu a lgica de poder e os aspectos culturais envolvidos nos grupos organizacionais, e optou, mesmo sabendo das resistncias que seriam encontradas, pela priorizao da profissionalizao, e gesto por resultados e competncia. Desenvolver as competncias individuais e coletivas alinhadas com as estratgias organizacionais foram fatores determinantes para a Agncia X vencer obstculos e conseguir, depois de muitos anos, implementar uma ferramenta tpica da gesto privada na esfera pblica, com foco em competncias, mrito e resultados, sendo assim, o maior avano histrico da organizao no sentido de fortalecer seus funcionrios e robustecer a empresa dentro do cenrio poltico nacional e internacional.
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O trabalho de concluso de curso tem como objetivo central a anlise crítica da Lei Complementar n 105 de 2001- que autoriza a Receita Federal do Brasil a quebrar diretamente o sigilo bancrio dos contribuintes, com base em possveis indcios de omisses, fraudes e simulaes- como meio hbil para coibir o crime de sonegao fiscal. A partir dessa anlise, vamos testar a hiptese de que nenhum agente pblico pode determinar a quebra das informaes bancrias de um contribuinte, sem a prvia autorizao do Poder Judicirio. O artigo tem trs partes. Na primeira, os principais conceitos que envolvem o sigilo bancrio e as possveis excees quebra do sigilo bancrio so descritas e discutidas. A partir do exame conceitual, vamos estudar a correlao desse assunto com o combate sonegao fiscal e a afirmao do princpio da transparncia fiscal na comunidade internacional. Na ltima parte, somos chamados a estudar a opinio da Suprema Corte quanto ao objeto do presente trabalho. A concluso a que se chega a de que os agentes pblicos no podem obter as referidas informaes sem prvia autorizao de um juiz. Contudo, a matria apesar de muito antiga, ainda polmica para a doutrina e a jurisprudncia. Alm disso, a alterao na composio do Supremo Tribunal Federal, de 2010 para 2015, pode indicar uma mudana tambm no entendimento dos magistrados quanto ao assunto.
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O trabalho abrange o processo de desenvolvimento econmico brasileiro tendo como base de anlise o produto principal. A abordagem envolve uma interpretao essencialmente histrica da economia. Assim, a história brasileira foi dividida em perodos que seguem a sequncia cronolgica dos ciclos de produtos principais e o impulso que esses produtos ocasionaram na gerao de renda. A obra inicia-se tratando do perodo de ocupao do territrio brasileiro e o estabelecimentos dos primeiros fundamentos econmicos, segue abordando o ciclo do acar no sculo XVII como primeira grande alavancagem no processo de crescimento da economia nacional, passa pelo ciclo do ouro a partir do final do sculo XVII, para finalmente abranger o ciclo do caf como um perodo de modernizao e de preparao para uma economia de base industrial.
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O item no apresenta o texto completo, para aquisio do livro na ntegra voc poder acessar a Editora da UFSCar por meio do link: www.editora.ufscar.br
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Mdulo 2