961 resultados para Raça Lusitana
Resumo:
As capacidades produtivas dos animais dependem de diversos fatores: genéticos e ambientais. O conhecimento da forma como os referidos fatores afetam a produtividade dos animais, carne e leite, permite ao produtor tomar as decisões técnicas necessárias para atingir um melhor índice de produtividade e rentabilidade da sua exploração. Este trabalho teve como objetivo principal evidenciar alguns dos fatores que afetam as características creatopoiéticas e lactopoiéticas da Serpentina e a forma como atuam sobre as mesmas, usando dados recolhidos pela APCRS, desde 1991 a 2014, em efetivos dos seus associados, explorados em sistemas de produção tradicionais. Foram estudados os pesos ao nascimento (PN) (3,17 kg), ajustado aos 30 dias (P30) (6,47 kg) e aos 70 dias (P70) (10,51 kg), bem como os diferentes modos de cria dos cabritos. Considerando as diversas modalidades de cria, o potencial de crescimento observado foi: (i) aleitamento natural os machos cresceram 0,108 kg e as fêmeas 0,095 kg; (ii) aleitamento em boxes os machos cresceram 0,109 kg e as fêmeas 0,099 kg; (iii) aleitamento em grupo os machos cresceram 0,141 kg e as fêmeas 0,119 kg; (iv) aleitamento em cornadi os machos cresceram 0,106 kg e as fêmeas 0,100 kg; (v) aleitamento artificial os machos cresceram 0,095 kg e as fêmeas 0,085 kg. A análise das diferentes características lactopoiéticas basearam-se na duração da lactação (DL), duração da ordenha (DO), produção total de leite (PTL), produção de leite comercializável (PLC), teor de matéria gorda (TMG) e teor de matéria proteica (TMP). Analisando os resultados de produção verificou-se: (i) duração da lactação de 207,18 dias; (ii) produção total de leite 167,81 L; (iii) produção de leite ajustado aos 210 dias de 118,46 L; (iv) teor butiroso ajustado aos 210 dias de 4,91 %; teor proteico ajustado aos 210 dias de 3,78 %. Verificou-se que os caracteres de crescimento e de produção de leite estudados apresentaram diferenças altamente significativas (P < 0,01) de forma generalizada, como consequência das diferenças técnicas e condições ambientais existentes nas diferentes explorações. Os valores médios obtidos, bem como a sua variabilidade, para as características creatopoiéticas e lactopoiéticas, revelam que a aptidão da raça para a produção de carne e leite tem um peso considerável na sua viabilidade produtiva. A existência de animais com valores produtivos elevados incute a esperança que através de um maneio mais cuidado e de um melhoramento genético mais criterioso, será possível obterem-se valores médios mais elevados aos obtidos neste estudo.
Resumo:
Em Portugal, apesar da sua reduzida diferenciação genética, existem 6 raças de caprinos: Algarvia, Bravia, Charnequeira, Preta de Montesinho, Serpentina e Serrana. É plausível que estas raças tenham origem em animais provenientes de diversas regiões da Península Ibérica (considerando a ocorrência histórica de transumância) e do Norte de África, com possível influência de populações/raças de outras regiões (e.g. populações/raças comerciais transfronteiriças). Este trabalho teve como objetivo uma reflexão sobre dados históricos, bem como resultados de estudos de diversidade genética realizados recentemente por diversos autores (ADN mitocondrial, microssatélites e cromossoma Y), no sentido de discutir as possíveis origens da raça Serpentina. Com solar na região do Alentejo, a raça Serpentina, de aptidão mista carne/leite, tem características fenotípicas distintas das outras raças autóctones Portuguesas. De pelagem branca com listão e cabos pretos, foi conhecida no passado por Espanhola, Castelhana e Raiana, apresentando semelhanças morfológicas evidentes com a raça Blanca Celtibérica do Centro-Sul de Espanha, nomeadamente com o ecótipo onde surgem animais com pelagem idêntica, chamados “Rayados”. No seu conjunto os dados atuais refletem as introduções de animais efetuadas ao longo do tempo nos efetivos. Os estudos de diversidade genética dos caprinos Ibéricos baseados em marcadores moleculares neutros (i.e., microssatélites) ilustram a proximidade entre estas duas raças, mas não refletem a totalidade das diferenças genéticas associadas à seleção de animais com base em caracteres produtivos. Revela-se importante considerar análises genómicas de forma a incorporar informação de caracteres morfológicos como, por exemplo, a coloração da pelagem na avaliação das relações genéticas entre raças caprinas.
Resumo:
Em Portugal, apesar da sua reduzida diferenciação genética, existem 6 raças de caprinos: Algarvia, Bravia, Charnequeira, Preta de Montesinho, Serpentina e Serrana. É plausível que estas raças tenham origem em animais provenientes de diversas regiões da Península Ibérica (considerando a ocorrência histórica de transumância) e do Norte de África, com possível influência de raças de outras regiões (e.g. raças comerciais transfronteiriças). Este trabalho teve como objectivo uma reflexão sobre dados históricos, bem como resultados de estudos de diversidade genética realizados recentemente por diversos autores (ADN mitocondrial, microssatélites e cromossoma Y), no sentido de discutir as possíveis origens da raça Serpentina. Com solar na região do Alentejo, a raça Serpentina, de aptidão mista carne/leite, tem características fenotípicas distintas das outras raças autóctones Portuguesas. De pelagem branca com listão e cabos pretos, foi conhecida no passado por Espanhola, Castelhana e Raiana, apresentando semelhanças morfológicas evidentes com a raça Blanca Celtibérica do Centro-Sul de Espanha, nomeadamente com o ecótipo onde surgem animais com pelagem idêntica, chamados “Rayados”. No seu conjunto os dados actuais refletem as introduções de animais efectuadas ao longo do tempo nos efectivos. Os estudos de diversidade genética dos caprinos Ibéricos baseados em marcadores moleculares neutros (i.e. microssatélites) ilustram a proximidade entre estas duas raças, mas não refletem a totalidade das diferenças genéticas associadas à selecção de animais com base em caracteres produtivos. Revela-se importante considerar análises genómicas de forma a incorporar informação de caracteres morfológicos como, por exemplo, a coloração da pelagem na avaliação das relações genéticas entre raças caprinas.
Resumo:
2015
Resumo:
A ABCCAN e a raça Canchim; Utilização do touro Canchim em cruzamento comercial; Novos métodos de avaliacao da capacidade reprodutiva de touros; Critérios de seleção para a raça Canchim; Pesquisa na raça Canchim; Terminação do bovino jovem em confinamento; Produção intensiva de carne bovina a pasto.
Resumo:
2015
Resumo:
Objetivou-se nesse trabalho verificar se a idade ao abate e o uso de suplementação no período pré-desmame altera o perfil lipídico da carne de cordeiros da raça Morada Nova.
Resumo:
2016
Resumo:
2016
Resumo:
1973
Resumo:
2016
Resumo:
Discussões e pesquisas sobre igualdade, inclusão, justiça social, identidade, diversidade e práticas sociais e cidadãs estão ocorrendo globalmente, bem como, localmente. Estas discussões neste momento histórico são necessárias, pois as injustiças e desigualdades estão ocorrendo a todo o momento. Documentos oficiais tais como os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998a, 1998b) bem como a Lei 10.639/2003 (BRASIL, 2003, 2004, 2005) tornou obrigatório no ensino básico público e privado o ensino de assuntos relacionados a pluralidade cultural, diversidade e relações étnico-raciais. Sendo assim, torna-se necessário estar discutindo questões que apontem possíveis formas de interação que sejam mais justas e igualitárias dentro e fora do sistema escolar. Os cursos de formação de professores de línguas é uma das arenas que estas temáticas podem e devem ser discutidas, para que tenhamos professores críticos e reflexivos a fim de formar cidadãos/ãs mais críticos. Esta comunicação tem a intenção de apresentar resultados de uma pesquisa que considerou à formação de professores de língua inglesa como língua estrangeira e o preparo destes professores para exercer um ensino voltado para as práticas sociais em sala de aula. A pesquisa foi embasada com os seguintes suportes teóricos: prática reflexiva (WALLACE, 1991, SCHÖN, 1983) e letramento crítico e práticas sociais (PENNYCOOK, 2001). O resultado da pesquisa demonstrou uma necessidade de se considerar à reflexão crítica nos cursos de formação de professores e curssos de formação continuada de professores de língua inglesa, desta forma tanto os professores em pré-serviço como os professores em serviço possam exercer o letramento crítico como uma forma de prática social no momento em que estiverem atuando em sala de aula.
Resumo:
The most common connective tissue research in meat science has been conducted on the properties of intramuscular connective tissue (IMCT) in connection with eating quality of meat. From the chemical and physical properties of meat, researchers have concluded that meat from animals younger than physiological maturity is the most tender. In pork and poultry, different challenges have been raised: the structure of cooked meat has weakened. In extreme cases raw porcine M. semimembranosus (SM) and in most turkey M. pectoralis superficialis (PS) can be peeled off in strips along the perimysium which surrounds the muscle fibre bundles (destructured meat), and when cooked, the slices disintegrate. Raw chicken meat is generally very soft and when cooked, it can even be mushy. The overall aim of this thesis was to study the thermal properties of IMCT in porcine SM in order to see if these properties were in association with destructured meat in pork and to characterise IMCT in poultry PS. First a 'baseline' study to characterise the thermal stability of IMCT in light coloured (SM and M. longissimus dorsi in pigs and PS in poultry) and dark coloured (M. infraspinatus in pigs and a combination of M. quadriceps femoris and M. iliotibialis lateralis in poultry) muscles was necessary. Thereafter, it was investigated whether the properties of muscle fibres differed in destructured and normal porcine muscles. Collagen content and also solubility of dark coloured muscles were higher than in light coloured muscles in pork and poultry. Collagen solubility was especially high in chicken muscles, approx. 30 %, in comparison to porcine and turkey muscles. However, collagen content and solubility were similar in destructured and normal porcine SM muscles. Thermal shrinkage of IMCT occurred at approximately 65 °C in pork and poultry. It occurred at lower temperature in light coloured muscles than in dark coloured muscles, although the difference was not always significant. The onset and peak temperatures of thermal shrinkage of IMCT were lower in destructured than in normal SM muscles, when the IMCT from SM muscles exhibiting ten lowest and ten highest ultimate pH values were investigated (onset: 59.4 °C vs. 60.7 °C, peak: 64.9 °C vs. 65.7 °C). As the destructured meat was paler than normal meat, the PSE (pale, soft, exudative) phenomenon could not be ruled out. The muscle fibre cross sectional area (CSA), the number of capillaries per muscle fibre CSA and per fibre and sarcomere length were similar in destructured and normal SM muscles. Drip loss was clearly higher in destructured than in normal SM muscles. In conclusion, collagen content and solubility and thermal shrinkage temperature vary between porcine and poultry muscles. One feature in the IMCT could not be directly associated with weakening of the meat structure. Poultry breast meat is very homogenous within the species.
Resumo:
When genome sections of wild Solanum species are bred into the cultivated potato (S. tuberosum L.) to obtain improved potato cultivars, the new cultivars must be evaluated for their beneficial and undesirable traits. Glycoalkaloids present in Solanum species are known for their toxic as well as for beneficial effects on mammals. On the other hand, glycoalkaloids in potato leaves provide natural protection against pests. Due to breeding, glycoalkaloid profile of the plant is affected. In addition, the starch properties in potato tubers can be affected as a result of breeding, because the crystalline properties are determined by the botanical source of the starch. Starch content and composition affect the texture of cooked and processed potatoes. In order to determine glycoalkaloid contents in Solanum species, simultaneous separation of glycoalkaloids and aglycones using reversed-phase high-performance liquid chromatography (HPLC) was developed. Clean-up of foliage samples was improved using a silica-based strong cation exchanger instead of octadecyl phases in solid-phase extraction. Glycoalkaloids alpha-solanine and alpha-chaconine were detected in potato tubers of cvs. Satu and Sini. The total glycoalkaloid concentration of non-peeled and immature tubers was at an acceptable level (under 20 mg/100 g of FW) in the cv. Satu, whereas concentration in cv. Sini was 23 mg/100 g FW. Solanum species (S. tuberosum, S. brevidens, S. acaule, and S. commersonii) and interspecific somatic hybrids (brd + tbr, acl + tbr, cmm + tbr) were analyzed for their glycoalkaloid contents using liquid chromatography-electrospray ionization-mass spectrometry (LC-ESI-MS). The concentrations in the tubers of the brd + tbr and acl + tbr hybrids remained under 20 mg/100 g FW. Glycoalkaloid concentration in the foliage of the Solanum species was between 110 mg and 890 mg/100 g FW. However, the concentration in the foliage of S. acaule was as low as 26 mg/100 g FW. The total concentrations of brd + tbr, acl + tbr, and cmm + tbr hybrid foliages were 88 mg, 180 mg, and 685 mg/100 g FW, respectively. Glycoalkaloids of both parental plants as well as new combinations of aglycones and saccharides were detected in somatic hybrids. The hybrids contained mainly spirosolanes, and glycoalkaloid structures having no 5,6-double bond in the aglycone. Based on these results, the glycoalkaloid profiles of the hybrids may represent a safer and more beneficial spectrum of glycoalkaloids than that found in currently cultivated varieties. Starch nanostructure of three different cultivars (Satu, Saturna, and Lady Rosetta), a wild species S. acaule, and interspecific somatic hybrids were examined by wide-angle and small-angle X-ray scattering (WAXS, SAXS). For the first time, the measurements were conducted on fresh potato tuber samples. Crystallinity of starch, average crystallite size, and lamellar distance were determined from the X-ray patterns. No differences in the starch nanostructure between the three different cultivars were detected. However, tuber immaturity was detected by X-ray scattering methods when large numbers of immature and mature samples were measured and the results were compared. The present study shows that no significant changes occurred in the nanostructures of starches resulting from hybridizations of potato cultivars.
Resumo:
Most of the diseases affecting public health, like hypertension, are multifactorial by etiology. Hypertension is influenced by genetic, life style and environmental factors. Estimation of the influence of genes to the risk of essential hypertension varies from 30 to 50%. It is plausible that in most of the cases susceptibility to hypertension is determined by the action of more than one gene. Although the exact molecular mechanism underlying essential hypertension remains obscure, several monogenic forms of hypertension have been identified. Since common genetic variations may predict, not only to susceptibility to hypertension, but also response to antihypertensive drug therapy, pharmacogenetic approaches may provide useful markers in finding relations between candidate genes and phenotypes of hypertension. The aim of this study was to identify genetic mutations and polymorphisms contributing to human hypertension, and examine their relationships to intermediate phenotypes of hypertension, such as blood pressure (BP) responses to antihypertensive drugs or biochemical laboratory values. Two groups of patients were investigated in the present study. The first group was collected from the database of patients investigated in the Hypertension Outpatient Ward, Helsinki University Central Hospital, and consisted of 399 subjects considered to have essential hypertension. Frequncies of the mutant or variant alleles were compared with those in two reference groups, healthy blood donors (n = 301) and normotensive males (n = 175). The second group of subjects with hypertension was collected prospectively. The study subjects (n=313) underwent a protocol lasting eight months, including four one-month drug treatment periods with antihypertensive medications (thiazide diuretic, β-blocker, calcium channel antagonist, and an angiotensin II receptor antagonist). BP responses and laboratory values were related to polymorphims of several candidate genes of the renin-angiotensin system (RAS). In addition, two patients with typical features of Liddle’s syndrome were screened for mutations in kidney epithelial sodium channel (ENaC) subunits. Two novel mutations causing Liddle’s syndrome were identified. The first mutation identified located in the beta-subunit of ENaC and the second mutation found located in the gamma-subunit, constituting the first identified Liddle mutation locating in the extracellular domain. This mutation showed 2-fold increase in channel activity in vitro. Three gene variants, of which two are novel, were identified in ENaC subunits. The prevalence of the variants was three times higher in hypertensive patients (9%) than in reference groups (3%). The variant carriers had increased daily urinary potassium excretion rate in relation to their renin levels compared with controls suggesting increased ENaC activity, although in vitro they did not show increased channel activity. Of the common polymorphisms of the RAS studied, angiotensin II receptor type I (AGTR1) 1166 A/C polymorphism was associated with modest changes in RAS activity. Thus, patients homozygous for the C allele tended to have increased aldosterone and decreased renin levels. In vitro functional studies using transfected HEK293 cells provided additional evidence that the AGTR1 1166 C allele may be associated with increased expression of the AGTR1. Common polymorphisms of the alpha-adducin and the RAS genes did not significantly predict BP responses to one-month monotherapies with hydroclorothiazide, bisoprolol, amlodipin, or losartan. In conclusion, two novel mutations of ENaC subunits causing Liddle’s syndrome were identified. In addition, three common ENaC polymorphisms were shown to be associated with occurrence of essential hypertension, but their exact functional and clinical consequences remain to be explored. The AGTR1 1166 C allele may modify the endocrine phenotype of hypertensive patients, when present in homozygous form. Certain widely studied polymorphisms of the ACE, angiotensinogen, AGTR1 and alpha-adducin genes did not significantly affect responses to a thiazide, β-blocker, calcium channel antagonist, and angiotensin II receptor antagonist.