946 resultados para Pupils’ mistakes
Resumo:
O presente trabalho analisa as razões que levam os alunos do ensino médio noturno, de uma escola pública de Natal, Brasil, a fracassar nos estudos. A pesquisa considera aspectos políticos, sociais, institucionais e técnicos, já que o assunto envolve fatores internos e extraescolares. Para isso, são consultados professores, pedagogos, alunos e documentos, além da literatura que trata da temática. Teóricos apontam que o fracasso escolar é originado na própria escola, que reproduz valores dominantes e por isso se apresenta como uma instituição excludente que legitima as desigualdades sociais. O aluno, por sua vez, é visto como vítima da exclusão social e educacional, uma vez que lhe falta capital cultural, econômico e social para cumprir às exigências desse modelo de escola, levando-o ao fracasso escolar. Diante disso, é preciso que o professor esteja preparado para superar essa lógica excludente. A escola deve atender às necessidades do aluno-trabalhador, garantindo-lhe o acesso ao conhecimento propedêutico e também profissional. Ao Estado cabe investir mais na educação, valorizar o professor e manter políticas públicas para superar as desigualdades sociais daqueles que dependem da escola pública noturna para ascender socialmente, tornar-se um cidadão livre e capaz de contribuir para a construção de uma sociedade menos desigual.
Resumo:
O trabalho apresentado é decorrente do Projeto de Intervenção realizado no âmbito do Curso de 2º Ciclo em Educação Especial – domínio cognitivo e motor, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Resumo A referida intervenção contempla a minimização das dificuldades apresentadas por uma menina a nível da leitura e escrita e da sua socialização, numa perspetiva inclusiva. M. é o nome fictício da aluna alvo da intervenção. Atualmente, frequenta o 3º ano de escolaridade numa escola pública, em Lisboa área da sua residência. A revisão da literatura vai sustentar e facilitar a compreensão clara e concisa da intervenção realizada e das posições defendidas sobre esta matéria. Deste modo, são tratados temas no âmbito da exclusão social e escolar, da escola Inclusiva e dos obstáculos que ainda encontramos nas escolas, dos preconceitos, dos alunos com necessidades educativas especiais, das adaptações curriculares, da aprendizagem cooperativa e diferenciação pedagógica, referimo-nos ainda às dificuldades de aprendizagem e, por último, à comunicação e à linguagem oral e escrita. Para obter informações sobre a M. e sobre o contexto da intervenção, bem como sobre todo o seu processo de inclusão escolar, utilizamos como suporte metodológico, a pesquisa documental, as entrevistas semi-diretivas à professora titular de turma e à professora de ensino especial, a observação naturalista, a sociometria e as notas de campo para se poder complementar as informações. A planificação global da intervenção foi elaborada a partir do relacionamento/ cruzamento dos dados que resultaram da análise da informação recolhida. Para uma intervenção fundamentada caracterizamos inicialmente o seu contexto escolar e familiar e posteriormente a M. Os princípios orientadores da intervenção realizada, assentam numa perspetiva de investigação para a ação, e tiveram presentes os objetivos definidos para a M. As atividades foram realizadas, numa perspetiva de aprendizagem muito estruturada, muito refletida e avaliada durante todo o processo, implicando todos os intervenientes. Esta intervenção, levou-nos a estimular práticas educativas, diferenciadas e inclusivas na turma, com a professora titular dessa turma e com a professora do ensino especial com os colegas da M.
Resumo:
Na sociedade do conhecimento em que nos encontramos entendemos que todos os alunos devem ter acesso à informação e ao conhecimento, independentemente das suas capacidades e limitações. As novas tecnologias da informação e da comunicação constituem-se como uma mais-valia para os alunos com necessidades educativas especiais (NEE), sendo os apoios tecnológicos uma das soluções existentes para minorar as suas limitações físicas e intelectuais, aumentando deste modo, a qualidade de vida, a participação na sociedade e integração profissional dos mesmos. Para incluir digitalmente estes alunos, o Ministério da Educação criou os Centros de Recursos de Tecnologias da Informação e Comunicação (CRTIC, 2007), no sentido de cumprir com o Plano de Ação para a Integração das Pessoas com Deficiência (PAIPDI, 2006) e a reforma a Educação especial com a aplicação do decreto-lei n.º 3/08, de 7 de janeiro. Por conseguinte, decidimos investigar, após ter conhecimento da criação dos CRTIC para a Educação especial, realizando um estudo em cinco centros, a nível nacional, optando por uma investigação de natureza qualitativa, com entrevista, observação e pesquisa documental. O nosso principal objetivo foi verificar se estes centros disponibilizavam meios tecnológicos a todos os alunos com NEE, de acordo com os princípios da educação inclusiva ou se eram só para alguns. Após a análise dos dados recolhidos consideramos que existem algumas diferenças no cumprimento das normas orientadoras estipuladas pelo governo, no que diz respeito ao funcionamento e funções da equipa responsável, isto é, os responsáveis pelos centros incrementam a sua atividade essencialmente em duas vertentes: na avaliação dos alunos para adequação de tecnologias de apoio e acompanhamento/monitorização dos processos. Os docentes utilizadores dos centros disseram que os centros são úteis para a educação especial, no entanto, existe algum desconhecimento sobre os serviços prestados pelos mesmos.
Resumo:
O projeto que se apresenta tem por finalidade investigar processos de aperfeiçoamento da competência de escrita do texto argumentativo de alunos do Ensino Secundário. Considerou-se as contribuições convergentes das teorias e técnicas da psicologia cognitiva e de perspetivas sociais da linguagem. Em consequência, associou-se o modelo de revisão de Hayes e Flower (1983; 1980), e de Hayes, Flower, Schriver, Stratman e Carey (1987), ao modelo de análise do discurso de Bronckart (2004; 1996) e à proposta linguística de Adam (2006; 1992). A hipótese que sustenta a investigação é que a consciência (meta)linguística pode facilitar a revisão textual e o aperfeiçoamento da competência de escrita de textos argumentativos, em contexto de Oficina de Escrita. A investigação conjugou duas fases. Na fase intensiva do estudo de caso, os alunos do 11.º ano de Português de uma Escola do Porto progrediram, através de trabalho continuado em Oficina de Escrita. Após a experiência, mesmo alunos com dificuldades revelaram domínio de metalinguagem, mais consciência (meta)linguística na revisão e autorregulação da sua aprendizagem. Na fase extensiva, foi aplicado um inquérito por questionário a uma amostra probabilística de professores do Secundário, igualmente do Porto. Os docentes valorizaram os aspetos supracitados, bem como a leitura de textos argumentativos e o treino do conhecimento explícito da língua. Contudo, em triangulação, as respostas indiciam um ensino centrado no professor, pouco aberto a projetos de escrita, a novas tecnologias e à divulgação de textos à Escola e ao meio. Os resultados indicam que a competência de escrita de textos argumentativos é passível de aperfeiçoamento em Oficina de Escrita, através de interiorização do género textual e aprofundamento da competência (meta)linguística. No contexto do estudo, comprova-se a influência de um treino de escrita inserido em Projetos de Escola, tendo o aluno como sujeito da sua própria aprendizagem, em interação com o meio.
Resumo:
Mediante a grande relevância que a sociedade ao longo dos tempos tem dado sobre a temática da educação das crianças, atualmente, esta é vista como um suporte fundamental de todo um processo de aprendizagem ao longo da vida das crianças. E embora a Educação pré-escolar (EPE) tenha cariz opcional, contemporaneamente esta é reconhecida como sendo a primeira etapa de um processo de formação integral que visa, principalmente, preparar as crianças para a escola, preparando-as para o longo caminho educativo, com um peso decisivo no sucesso escolar e social destas mesmas. Consciente da relevância da EPE, apresentamos um trabalho de projeto que procura elucidar e dar resposta ao problema da: comunicação na transição do Pré-Escolar para o 1.º Ciclo. A ser implementado, a metodologia do mesmo será a investigação ação (I-A), devido às características de intervenção social, inerentes às variáveis em estudo e aos destinatários alvo do projeto de intervenção. Pretende-se alcançar os seguintes objetivos: a) “identificar as principais barreiras da comunicação na transição do Pré-Escolar para o 1.º Ciclo; b) enunciar estratégias que estimulem práticas alternativas à passagem de informação entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo; c) articular a passagem de informação entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo”, Para tal, propósito, propôs-se implementar uma ação de formação com onze sessões, assente na revisão da literatura da especialidade, na autorreflexão, na experiência didática de cada um dos participantes, assim como, na pertinência do trabalho em equipa, cooperativo e participativo entre docentes. Pretende-se com esta formação, para além de atingir os objetivos acima referidos, promover atitudes de mudança, dinâmicas colaborativas contextualizadas, ancoradas na comunicação, na reflexão contínua, na supervisão como ação de monitorização da prática pedagógica e, ao mesmo tempo, gradualmente, robustecendo atitudes e condutas que alteram alguns pré-conceitos existentes.
Resumo:
Nesta dissertação investigamos o uso do manual escolar na sala de aula, em consonância com as mudanças das práticas pedagógicas resultantes da existência de novos recursos digitais agregados ao manual escolar, tais como o e-manual, os CD-ROM e DVDs e, as plataformas educacionais na Internet, em particular, a Escola Virtual, da Porto Editora. O leitmotiv da realização desta investigação é avaliar a utilização destes recursos, quer nas práticas pedagógicas inovadoras por parte dos docentes, quer na contribuição para melhorar a aprendizagem dos alunos. No sentido de melhor compreender e analisar o impacto da integração dos recursos digitais no ensino-aprendizagem, escolhemos os recursos da Porto Editora, visto tratar-se de um estudo de caso centrado numa escola que adotou estes recursos. A partir de um enquadramento metodológico que procura ultrapassar as dicotomias entre as abordagens quantitativas e as abordagens qualitativas, centramos o nosso estudo numa unidade didática, Astronomia, lecionada no 7º ano de escolaridade, na disciplina de Ciências Físico-Químicas. Com base num modelo heurístico, os dados recolhidos através de questionários a professores e alunos numa escola onde a investigadora estagiou, referente a este conteúdo, indicam que a utilização dos referidos recursos digitais no ensino-aprendizagem, fomentou a motivação para a realização de atividades propostas, facilitou a compreensão e a aprendizagem de conceitos e motivou os alunos para o estudo na disciplina de Ciências Físico-Químicas. Não podemos deixar de enfatizar a exploração do manual interativo, como um elemento extremamente inovador, e simultaneamente potenciador da disseminação de conhecimentos em espaços não convencionais de ensino, pela possibilidade de autoaprendizagem, respeitando as particularidades dos alunos. No entendimento de uma postura de abertura e de investigação permanente e, conscientes de que o ensino-aprendizagem engloba inúmeros fatores, apontamos alguns trajetos investigativos possíveis que poderão, eventualmente, despontar, a partir deste estudo.
Resumo:
El propósito de este trabajo de investigación es determinar bajo qué términos, es factible y necesaria una reformulación de la Banca de Desarrollo en América Latina como alternativa para fomentar el desarrollo, dentro de un contexto de mercados financieros subdesarrollados y dedicados al financiamiento de corto plazo concentrados en empresas de mayor tamaño; excluyendo así, a los pequeños proyectos productivos que requieren créditos bajo condiciones más favorables y adecuadas a su actividad, y que, por su aporte al crecimiento económico mediante la generación de empleo, caen en el ámbito de actividades financiables por el estado para promover el desarrollo. Para ello se realizará una revisión de los argumentos teóricos que justifican interacción del Estado con el mercado, se analizarán cuáles fueron los aciertos y errores de la Banca de Desarrollo tradicional, que han servido de base para la generación de alternativas para la reformulación de sus funciones; y finalmente, a través del estudio de un caso ecuatoriano, se verificará si dichas recomendaciones han sido implantadas. /
Resumo:
El artículo pasa revista a la carrera literaria de uno de los más grandes escritores guayaquileños del período posterior a la Generación del Treinta: Rafael Díaz Ycaza. Extraordinario cuentista, el autor se inicia con una deuda realista muy cercana a sus predecesores, pero, poco a poco, se va dando una transición hacia lo poético y lo fantástico, sin desprenderse nunca del realismo, en sus penetrantes análisis de problemáticas cercanas a su entorno: la aventura marítima, el enfrentamiento con la muerte, la obsesión del suicidio – perceptibles en algunos de sus mejores títulos, entre ellos “Rosamel” y “Las equivocaciones”. Poeta de notables calidades, está en más de una ocasión a la misma altura de sus grandes contemporáneos: David Ledesma Vásquez, Ileana Espinel Cedeño y Fernando Cazón Vera, los nombres sobresalientes de la lírica de su ciudad (Guayaquil). Los temas son cercanos a los de su narrativa, pero predomina su canto a la ciudad, que se da en diferentes momentos creativos.
Resumo:
The contents of this article analyze the right to private property after the decision of the Inter-American Court of Human Rights in the case “Salvador Chiriboga vs. Ecuador”. The author´s concern is the fact that this case represents the most expensive sentence inside the Inter-American protection system due to the violation of the right to private property (art. 21.2 AC); judicial guarantees (art. 8.1 AC) and judicial protection (art. 25.1 CA). This subject has special relevance since Ecuador is facing a judicial reform process and it is necessary to consider that the diffusion of this decision among judges could prevent the commission of the same mistakes; specially, those related to denial of justice as it occurred in the present case study.
Resumo:
If education is to be about ‘human flourishing’ (De Ruyter, 2004) as well as preparation for adulthood and work, then religious and citizenship education would seem to have a key contribution towards this goal, both offering opportunities for the exploration and development of a robust sense of identity. However, despite the opposition of most religious educators, religious education has been treated by successive UK governments simply as a form of inculcation into a homogenous notion of citizenship based on nominal church attendance. Moreover, the teaching of the relatively new subject of citizenship education, whilst recognising that the sense of identity and allegiance is complex, has not regularly included faith perspectives. I argue that the concept of ‘spiritual development’, which centres on an existential sense of identity, offers a justification for combining lessons in both religious and citizenship education. I conclude on a cautionary note, arguing that pupils need to be given a critical awareness of ways in which such identities can be provided for them by default, particularly since consumer culture increasingly makes use of ‘spiritual’ language and imagery.
Resumo:
The paper reports a study of children's attitudes to school based on a questionnaire survey of 845 pupils in their first year of secondary school in England, together with interviews with a sample of the children. A clearly structured set of attitudes emerged from a factor analysis which showed a distinction between instrumental and affective aspects of attitudes but also dimensions within these, including a sense of teacher commitment and school as a difficult environment. Virtually all children had a strong sense of the importance of doing well at school. However, a substantial minority were not sure that they would stay on after 16. There were few differences between boys and girls or between children from different socio-economic backgrounds but children planning to leave at 16 enjoyed school less and were less sure that it had anything to offer them. There was an almost universal commitment to the value of education but, for a minority, an ambivalence about the experience and relevance of schooling for them.
Resumo:
This paper describes the main changes of Commons Act 2006 for the registration of land as a town or village green. The purpose of the Commons Act 2006 is to protect common land and promote sustainable farming, public access to the countryside and the interests of wildlife. The changes under s15 of the Commons Act 2006 include the additional 2-year grace period for application, discounting statutory period of closure, correction of mistakes in registers, disallowing severance of rights, voluntary registration, replacement of land in exchange and some other provisions. The transitional provision contained in s15(4) Commons Act 2006 is particularly a cause for controversy as DEFRA has indicated buildings will have to be taken down where development has gone ahead and a subsequent application to register the land as a green is successful, obliging the developer to return the land to a condition consistent with the exercise by locals of recreational rights, which sums up that it would be harder in future to develop land which has the potential to be registered as a town or village green.
Resumo:
Landscape narrative, combining landscape and narrative, has been employed to create storytelling layouts and interpretive information in some famous botanic gardens. In order to assess the educational effectiveness of using "landscape narrative" in landscape design, the Heng-Chun Tropical Botanical Garden in Taiwan was chosen as research target for an empirical study. Based on cognitive theory and the affective responses of environmental psychology, computer simulations and video recordings were used to create five themed display areas with landscape narrative elements. Two groups of pupils watched simulated films. The pupils were then given an evaluation test and questionnaire, to determine the effectiveness of the landscape narrative. When the content was well associated and matched with the narrative landscape, the comprehension and retention of content was increased significantly. The results also indicated that visual preference of narrative landscape scenes was increased. This empirical study can be regarded as a successful model of integrating landscape narrative and interpretation practice that can be applied to the design of new theme displays in botanic gardens to improve both the effectiveness of interpretation plans and the visual preference of visitors. (c) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
The Building Schools for the Future (BSF) programme represents the biggest single UK government investment in school buildings for more than 50 years. A key goal for BSF is to ensure that pupils learn in 21st-century facilities that are designed or redesigned to allow for educational transformation. This represents a major challenge to those involved in the design of schools. The paper explores the conceptualizations of design quality within the BSF programme. It draws on content analysis of influential reports on design published between 2000 and 2007 and interviews with key actors in the provision of schools. The means by which design quality has become defined and given importance within the programme through official documents is described and compared with the multiple understandings of design quality among key stakeholders. The findings portray the many challenges that practitioners face when operationalizing design quality in practice. The paper concludes with reflections on the inconsistencies between how design quality has been appropriated in the BSF programme and how it is interpreted and adopted in practice.
Resumo:
Research shows that poor indoor air quality in school buildings can cause a reduction in the students' performance assessed by short term computer based tests; whereas good air quality in classrooms can enhance children's concentration and also teachers' productivity. Investigation of air quality in classrooms helps us to characterise pollutant levels and implement corrective measures. Outdoor pollution, ventilation equipment, furnishings, and human activities affect indoor air quality. In school classrooms the occupancy density is high (1.8 to 2.4 m(2)/person) compared to offices (10 m(2) /person). Ventilation systems expend energy and there is a trend to save energy by reducing ventilation rates. We need to establish the minimum acceptable level of fresh air required for the health of the occupants. This paper describes a project which will aim to investigate the effect of indoor air quality and ventilation rates on pupils' performance and health using psychological tests. The aim is to recommend suitable ventilation rates for classrooms and examine the suitability of the air quality guidelines for classrooms.