854 resultados para Promoção da Saúde e Doenças Não Transmissíveis


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O autoconceito é sentido de forma diferente entre géneros, com uma pontuação mais diminuída nas raparigas em dimensões como a ansiedade, popularidade, aparência física e satisfação global. Diferenças foram também registadas no decorrer do seu desenvolvimento académico. Estes achados reforçam a necessidade de privilegiar o autoconceito na promoção da saúde mental junto da comunidade educativa e, particularmente, junto dos adolescentes. Tendo em conta os dados recolhidos não será de desvalorizar uma intervenção dirigida a questões de género, elencando as dimensões diagnosticadas como menos satisfatórias e visando uma intervenção mais dirigida e focada dada a importância do autoconceito. ô€‚±ô€¢ô€ô€‚ô€‚†ô€¼ô€¿ô€™ô€‚ô€‚´ô€–ô€€ƒô€‚Œô€…ô€‚ô€€ƒô€‚´ô€¢ô€‚±ô€€¹ô€€ƒô€™ô€¢ô€€ƒô€™ô€¢ô€‚´ô€ƒ‡ô€€¸ô€‚†ô€‚ô€‚±ô€¿ô€ƒô€€¸ô€‚±ô€€ƒô€ƒô€‚‰ô€€¸ô€€ƒô€¿ô€‚Œô€‚¼ô€¢ô€‚±ô€ƒ‡ô€¢ô€‚Œô€‘ô€…ô€‚ô€€ƒô€™ô€¿ô€‚±ô€¿ô€´ô€¿ô€™ô€€¸ô€€ƒô€€¸ô€€ƒô€‚¦ô€ƒô€¢ô€‚´ô€‚¼ô€‚›ô€¢ô€‚´ô€€ƒô€™ô€¢ô€€ƒô€´ô€£ô€‚Œô€¢ô€‚±ô€‚ô€–ô€€ƒô€¢ô€‚†ô€¢ô€‚Œô€ô€€¸ô€‚Œô€™ô€‚ô€€ƒô€€¸ô€‚´ô€€ƒô€™ô€¿ô€‚‰ô€¢ô€‚Œô€‚´ô€‚›ô€¢ô€‚´ô€€ƒô€™ô€¿ô€€¸ô€´ô€‚Œô€‚ô€‚´ô€‚¼ô€¿ô€ô€€¸ô€™ô€€¸ô€‚´ô€€ƒ como menos satisfatórias e visando uma intervenção mais dirigida e focada, dada a importância do autoconceito.

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Introdução: Em 2011 residiam em Portugal 394.496 cidadãos estrangeiros, 3.7% do total da população do país.A partir de 2008, diminuiu o número global de imigrantes mas aumentou o número de estrangeiros altamente qualificados. Em 2013/2014 cerca de 9% do total dos estudantes do ensino superior em Portugal eram estrangeiros. Alguns estudos empíricos revelam que os estudantes universitários internacionais apresentam vulnerabilidades específicas. Estudos sobre processos de transição em saúde focando este grupo são escassos ou inexistentes em Portugal. Objectivos: Identificar os factores de vulnerabilidade em saúde, através da análise de experiências vivenciais de integração, inclusão ou exclusão de estudantes estrangeiros no ensino superior em Coimbra; Compreender de que forma a pertença a um grupo de expressão minoritária influencia a integração na vida académica; Identificar factores de inclusão e de exclusão, com vista à prestação de cuidados de enfermagem sensíveis e culturalmente congruentes. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura sobre o tema e analisada informação estatística sobre fluxos migratórios recentes em Portugal. O estudo exploratório, de natureza qualitativa, incluiu uma amostra de conveniência constituída por 8 estudantes estrangeiros inscritos no ensino superior em Coimbra no ano lectivo 2015-2016. Para proceder à recolha de dados, cada estudante participou numa entrevista semiestruturada durante cerca de 30 minutos, realizada em inglês e português que foi gravada em áudio e posteriormente transcrita e analisada de acordo com a metodologia análise de conteúdo. Resultados: A amostra foi constituída por 8 participantes, 3 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com idadesentre 20 e 39 anos. As nacionalidades, representativas de alguns dos principais grupos de estudantes do ES emPortugal foram: países da união europeia (Bélgica, Grécia, Itália, Polónia e Suíça), EUA, Brasil e China. Foram identificados 4 temas comuns, com impacto nos processos de integração, que influenciam a saúde e bem-estar:diferenças culturais relativas a valores estruturais e as formas de sociabilidade; religião; barreira linguística;experiências concretas de exclusão. A maioria dos inquiridos reportou alterações nos padrões de consumo de álcool relacionado com a cultura permissiva de consumo em Portugal no meio académico. A experiência de serestudante internacional em Coimbra foi considerada positiva, permitindo um forte contacto com outras culturas e vivências pessoais de liberdade e autonomia. Os estudantes em contacto com o sistema nacional de saúde, relataram diferentes concepções culturais sobre cuidados de saúde e valores dos profissionais de saúde. Conclusões: Os achados do estudo vão de encontro a estudos empíricos que revelam a importância de factores como as barreiras linguísticas e culturais, a perda de apoio social e dificuldades de integração académica nos estudantes internacionais do ensino superior. A existência de aulas e unidades curriculares em Inglês é facilitadora da integração. O suporte entre estudantes nas mesmas circunstâncias, embora de nacionalidades e culturas diferentes é um factor positivo de integração. Estes dados podem proporcionar indicadores relevantes para as necessidades específicas de promoção de saúde deste grupo.

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ARAÚJO, Marluce Oliveira de; ENDERS, Bertha Cruz. A mãe nas ações de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Revista Baiana de enfermagem, Salvador, v.19,n.1/2/3,p.93-103, jan./dez. 2004, jann./dez.2005.

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Objetivo: Compreender o conhecimento e o uso da voz por mulheres que cantam em coral e as repercussões para a promoção da saúde. Métodos: Realizou-se estudo qualitativo, de dezembro de 2011 a fevereiro de 2012, com 13 mulheres de 23 a 66 anos, membros de um coral de uma universidade, em Fortaleza, Ceará, Brasil. Coletaram-se os dados através de entrevista semiestruturada. Aplicou-se a análise temática para organizar os resultados em categorias, analisando-as à luz do interacionismo simbólico. Resultados: Identificaram-se dois núcleos de sentido: conhecimento sobre voz e uso da voz. As coralistas definiram a voz como meio de comunicação, identidade pessoal e forma para expressar emoções. Elas não demonstraram conhecimento consistente sobre os aspectos anatômicos e fisiológicos da voz, mas as definições apresentadas mostram que elas entendem que a voz permeia espaços pessoais, sociais e profissionais. A voz profissional e o envelhecimento destacaram-se no contexto do uso vocal. As participantes reconhecem que o conhecimento e o uso da voz podem ser aprimorados pelas atividades no coral, o que remete à promoção da saúde. Conclusão: As coralistas apresentam conhecimento limitado sobre a saúde vocal, porém, compreendem os efeitos benéficos do coral sobre sua saúde, ampliando a compreensão sobre a voz; isso estimula a adoção de hábitos saudáveis e de medidas preventivas, o que favorece o uso vocal.

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O presente trabalho objetiva investigar a Revitalização dos Saberes e Práticas Kaingang Sobre as Plantas Tradicionais como Proposta de Educação Ambiental na comunidade Terra Indígena de Ligeiro no município de Charrua - RS. Trata-se de uma pesquisa de campo que busca melhor compreender o que provocou o abandono e esquecimento desses saberes, bem como possíveis alternativas teóricas e práticas para que a revitalização dos saberes culturais ancestrais seja realizada. Justifica-se pelo fato da utilização de plantas medicinais para o tratamento de enfermidades estar enraizada nas culturas indígenas e poder assim suprir, em parte, a deficiente atenção à saúde e as realidades da fome em muitas T.I. Foram realizadas visitas a campo para análise da situação atual e coleta de informações, com aplicação de entrevistas com vários indígenas, bem como com kujà e curandeiras; se implantou um horto medicinal com várias plantas, ervas e se distribuíram mudas de plantas frutíferas nativas. Para este projeto, dois alunos indígenas do IFRS - Campus Sertão atuaram na implantação deste Horto, assim como outros alunos indígenas da Escola Estadual Indígena de Ensino Médio Fág Mág (Pinheiro Grande) trabalharam e apoiaram na execução dessa ação. Através da realização de fotos e vídeos, foram analisadas também as expressões atuais da cultura Kaingang na conjuntura, os elementos significativos que estão guardados ao longo das gerações e apontamos os desafios de permanecer na comunidade e revitalizar com sustentabilidade os saberes e práticas Kaingang, sempre com um olhar incondicional pela natureza. Foram sistematizadas as denominações específicas da cada planta, em correspondência com seu nome científico e com o seu nome tradicional da cosmologia dual Kaingang (kam e kanhru). Conclui-se a partir dessa investigação que houve efetivamente o abandono e a falta de valorização de saberes e práticas relacionadas com a educação ambiental, pelas pressões da sociedade branca, o desejo de alguns indígenas de ser moderno e aceito na sociedade branca e pela ausência de trabalho de um educador ambiental. As iniciativas de revitalização são possíveis; o uso de plantas e alimentos tradicionais estão relacionadas com atividades que precisam ser vivenciadas primordialmente na escola, na relação com os kujà tradicionais e no desenvolvimento de projetos específicos e na motivação permanente para a responsabilidade ambiental, preservando a cultura e os costumes Kaingang que ainda são preciosos, especialmente na promoção da saúde da comunidade

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Objetivo: Avaliar os aspectos associados à qualidade de vida (QV) de professoras do ensino básico da rede pública de Viçosa-MG, buscando relações com a classe econômica. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal, desenvolvido entre março e outubro de 2013, realizado com 156 professoras da cidade de Viçosa-MG. Foram aplicados os questionários World Health Organization Quality of Life/BREF e o Critério de Classificação Econômica. Utilizou-se também um questionário contendo tempo de atuação e carga horária semanal de trabalho. Para comparação dos domínios da QV entre as classes econômicas, utilizou-se o teste ANOVA one way, com post hoc de Tukey. Para todos os tratamentos, adotou-se um nível de significância de p<0,05. Resultados: As avaliadas apresentaram idade média de 43,88 (+ 10,61) anos, carga horária de trabalho semanal de 29,00 (+ 10,35) horas e tempo de atuação profissional de 16,17 (+ 8,91) anos. A maioria das avaliadas se encontrava na classe econômica B1/B2, com 60,3%. O escore médio da QV geral foi de 68,43 (+ 11,69) pontos, com maiores valores para os domínios “relações sociais” e “físico”. Foi encontrada uma redução na média do domínio “meio ambiente” em relação à menor classe econômica (p=0,011). Houve correlação fraca e inversa entre o domínio “relações sociais” e a carga horária semanal de trabalho (r=-0,16; p=0,031). Conclusão: A QV da população estudada foi considerada entre regular e boa, levando-se em conta a escala do protocolo. Houve associação somente entre o domínio “meio ambiente” e a classe econômica.

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Objetivo: Caracterizar o perfil de religiosidade e estilo de vida de uma população adulta e analisar a associação entre essas variáveis. Métodos: Pesquisa descritiva, transversal e quantitativa, realizada com participantes (n=206) de duas Feiras de Saúde na cidade de São Paulo, em 20/10/2013 e 04/05/2014. Aplicaram-se dois instrumentos, o Duke University Religion Index (DUREL, subdividido nas dimensões Religiosidade Organizacional, Não Organizacional e Intrínseca) e o Estilo de Vida FANTÁSTICO. Realizaram-se os testes Rho de Spearman para associação das variáveis “estilo de vida” e “religiosidade”, e Qui- Quadrado para análise bivariada entre sexo e religiosidade. Resultados: Encontrou-se perfil de religiosidade predominantemente bom nas três dimensões, com destaque para a Religiosidade Intrínseca, que alcançou 83,5% (n=167) nos três quesitos. Quanto ao estilo de vida (FANTÁSTICO), obteve-se a classificação de: 26,6% (n=34) “Bom”, 48,4% (n=62) “Muito Bom” e 12,5% (n=16) “Excelente”. Das 125 análises bivariadas, 13 (11,3%) apresentaram correlação fraca (ρ< 0,30), porém significativa (p<0,05). Nas associações do Qui-Quadrado, a religiosidade se relacionou às dimensões do estilo de vida quanto ao uso de álcool e drogas, alimentação equilibrada e saúde mental. Conclusão: A religiosidade na população estudada, considerando-se as três dimensões analisadas, caracterizou-se como “boa” e “muito boa”; e o estilo de vida, segundo escore total do questionário FANTÁSTICO, pôde ser considerado saudável. Apesar de fraca, confirmou-se associação entre a religiosidade e o estilo de vida.

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Introdução: Os produtos agroalimentares com denominação registada são considerados como alimentos de grande conteúdo simbólico associado à tradição, ruralidade, história, natureza, região ou área geográfica. A certificação ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1151/2012, define 3 designações: a Denominação de Origem Protegida (DOP), Indicação Geográfica Protegida (IGP) e Especialidade Tradicional Garantida (ETG). O processo de certificação é um instrumento importante e eficaz que pretende promover a biodiversidade, potenciando a sustentabilidade económica de um País. Objetivo: Atualizar a informação sobre alimentos com denominação registada; compilar a informação nutricional destes alimentos; e estimar o seu contributo para a promoção da saúde da população portuguesa. Método: Procedeu-se à identificação de frutos, produtos hortícolas e cereais registados com DOP, IGP ou ETG de acordo com a informação disponível na base de dados DOOR (http://ec.europa.eu/agriculture/quality/door/), e à revisão da literatura científica relativamente à composição nutricional destes alimentos. Resultados: Até à data estão registados 27 produtos portugueses, sendo que 56% pertencem à categoria DOP e 44% à categoria IGP (Tabela 1). Maioritariamente (59%) os alimentos pertencem ao grupo dos frutos frescos e derivados. Apenas foi encontrada informação relativa à composição nutricional (macro- e micronutrientes) para 22% dos alimentos em estudo. Tabela 1. Distribuição dos alimentos registados com certificação pertencentes à classe dos frutos, produtos hortícolas e cereais, em Portugal. Grupos de alimentos Denominação de origem protegida Indicação geográfica protegida Frutos frescos e derivados 8 8 Frutos gordos e amiláceos 7 — Hortícolas e batatas — 2 Cereais — 2 Total 15 12 Conclusão: Existe uma percentagem significativa de alimentos para os quais não se encontrou informação relativa à composição nutricional, considerando-se esse conhecimento uma possível mais-valia para os produtores e consumidores desses alimentos. Para além disso estes alimentos têm sido alvo de destaque nos últimos anos, podendo vir a ter um impacto significativo no seu consumo.

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Objective: To evaluate the functional status of elderly residents in long-term institutions. Methods: Exploratory-descriptive study, developed in two long-term care institutions for the elderly (LTC), in city of Fortaleza, Ceará. The instruments utilized were: 1) Sociodemographic form, 2) Functional Independence Measure (FIM), and 3) International Classification of Functioning (ICF). Data was descriptively analyzed through the calculation of frequency, mean and standard deviation. Results: There was a predominance of males (n=47; 59.49%), with mean age of 74.58 (± 8.89) years, 68.35% (n=54) have been or are married, and 49.37% (n=39) are illiterate. In reference to the FIM, it was observed that the elderly perform the activities in a complete or modified mode and 18.99% (n=15) have difficulty climbing stairs. As to the association between the FIM and the ICF, in relation to self-care, it was seen that 96.20% (n=76) have no difficulty in performing tasks; 92.40% (n=73) move around without difficulty; and 98.73% (n=78) have preserved the cognition. In relation to the capacity of maintaining and controlling social interactions, all exhibit this domain preserved. Conclusion: The surveyed elderly presented good cognitive status and little dependence in activities regarding personal care, mobility and communication. The use of the ICF allows the visualization of the functionality scenario among the elderly, what can facilitate more effective health promotion strategies for this population.

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A alimentação influencia a saúde, de forma dinâmica a nível bio-psico-socio-cultural e de forma multifatorial. A sua natureza social e hedónica, foi construindo expressões de representações geracionais da cultura portuguesa. Objetivos: Reconhecer as expressões proverbiais acerca da água, do pão e do vinho e a sua relação com as práticas culturais alimentares e o seu contributo para a manutenção dessa cultura; Reconhecer as relações entre as expressões proverbiais e os dados científicos que eventualmente os corroborem. Metodologia: Partindo de um referencial teórico, construiu-se uma análise dialógica que confronta as relações entre os discursos proverbiais, as práticas culturais e a “massa crítica” cientificamente assumida. Usaram-se os conhecimentos paremiológicos das autoras, recorrendo-se ainda à AIP- Associação Internacional de Paremiologia. Resultados: Após análise de textos, foram encontrados provérbios que defendem o uso e a importância destes alimentos, os contextos em que emergem e advertências na Promoção da Saúde.

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Objective: To analyze the panorama of breastfeeding in Brazil through an integrative literature review highlighting its advances and challenges. Methods: We carried out an integrative literature review in the SciELO and PubMed databases and in booklets published on the websites of the Ministry of Health and the International Baby Food Action Network (IFBAN) using the following Portuguese and English descriptors: aleitamento materno (breastfeeding), autoeficácia (self-efficacy), promoção da saúde (health promotion) and desmame (weaning) in the period from 2002 to 2015. Results: We identified at first 43 articles, 33 booklets, 1 thesis and 3 dissertations, including in the study 17 articles, 3 dissertations and 19 booklets due to information saturation. It was verified that breastfeeding rates have reduced significantly over time with direct implications in infant mortality rates, being associated with early weaning and the lack of promotion of maternal self-efficacy in the prenatal and postpartum. To change this situation, Brazil imposed a number of public policies aimed at breastfeeding success, which advocated to raise rates. Conclusion: Despite the advances, the Brazilian panorama of breastfeeding shows that the country remains below the recommendations of international organizations, and overcoming the obstacles to successful breastfeeding constitutes a major challenge for the Brazilian public health.

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A alimentação influencia a saúde, de forma dinâmica a nível bio-psico-socio-cultural e de forma multifatorial. A sua natureza social e hedónica, foi construindo expressões de representações geracionais da cultura portuguesa. Objetivos: Reconhecer as expressões proverbiais acerca da água, do pão e do vinho e a sua relação com as práticas culturais alimentares e o seu contributo para a manutenção dessa cultura; Reconhecer as relações entre as expressões proverbiais e os dados científicos que eventualmente os corroborem. Metodologia: Partindo de um referencial teórico, construiu-se uma análise dialógica que confronta as relações entre os discursos proverbiais, as práticas culturais e a “massa crítica” cientificamente assumida. Usaram-se os conhecimentos paremiológicos das autoras, recorrendo-se ainda à AIP- Associação Internacional de Paremiologia. Resultados: Após análise de textos, foram encontrados provérbios que defendem o uso e a importância destes alimentos, os contextos em que emergem e advertências na Promoção da Saúde. Palavras-chave: alimentação, água, pão, vinho, provérbio.

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Objective: To analyze, using a literature review, Pulmonary Rehabilitation (RP) Programs in lung transplant. Methods: A literature review in July 2014 in Ebsco Host, Periódicos Capes, BVS and Science Direct data bases using descriptors in English (“lung transplantation”, “lung transplant” AND/OR “rehabilitation”) and Portuguese (“reabilitação” AND/OR “transplante pulmonar”). The eligibility criterions were interventional studies of PR before and/or after lung transplant; participants who were candidates to lung transplant or lung transplant recipients; studies that applied any kind of PR program (hospital-based, homebased or outpatient) and articles published in English, Spanish or Portuguese. Literature reviews, guidelines and case reports were excluded. The search process yielded 46 articles of which two were duplicated. After title and abstract screening 13 articles remained for full text reading. Six studies met the inclusion eligibility and were included in the review. Results: The studies involved patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease, Cystic Fibrosis, Pulmonary Hypertension, Interstitial Lung Disease and Pulmonary Fibrosis. Pulmonary function, exercise capacity, quality of life (QoL) and quadriceps force were evaluated. Most interventions were outpatient programs with three months duration, three times a week and session with at least one hour. Protocols included physical training, educational approach and just one included nutritional, psychiatric and social assistant follow-up. The studies presented significant change in the six-minute walking distance, QoL and quadriceps force after PR programs. Conclusion: This review showed the benefits of the PR in the QoL and exercise capacity contributing to the Health Promotion of the patients.

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O Cancro do Colo do Útero (CCU) é uma das principais causas de morte por neoplasia nas mulheres, em todo o mundo. A principal etiologia do CCU é a infeção persistente pelas estirpes oncogénicas do Vírus do Papiloma Humano (HPV) (Ferreira, 2013). Esta temática é de grande interesse para a Saúde Pública por se tratar de uma infeção que na maioria dos casos se apresenta de forma assintomática, afetando ambos os sexos (Leite, Lisboa, & Azevedo, 2011). O presente trabalho tem como objetivos avaliar os conhecimentos dos alunos do Ensino Secundário do Agrupamento de escolas Emidio Garcia, em Bragança, sobre o HPV e CCU e conhecer os dados referentes à cobertura vacinal da população do Concelho de Bragança, relativamente à vacina do HPV no ano de 2014. O estudo efetuado é de tipologia observacional-descritivo e correlacional, de paradigma quantitativo através de um processo sistemático de recolha de dados, num plano transversal. Numa amostra de 196 alunos do ensino secundário do Agrupamento de escolas Emídio Garcia em Bragança, com base num erro amostral de 5%, com um nível de confiança de fidelidade de 95%, classificada como amostra não probabilística, acidental/ocasional. O instrumento de recolha de dados utilizado foi um questionário da autoria de Diana Ramada e Rui Medeiros, validado e devidamente autorizado. As principais conclusões do estudo relativamente aos conhecimentos sobre esta temática por parte dos alunos, revelam que o maior conhecimento reside nos mais jovens com idades compreendidas entre os 15 e 16 anos em relação aos alunos de 18 e 19 anos. São alunos que estão bem informados no que diz respeito às manifestações e aos fatores de risco da infeção por HPV, conscientes de que afeta tanto o sexo feminino com o masculino e que os indivíduos do sexo masculino podem ser portadores assintomáticos. Reconhecem que a infeção pelo vírus do HPV é curável e que a persistência desta infeção pode provocar CCU. Existe uma lacuna relativamente ao HPV ser o agente mais comum das IST, em que 93,4% dos inquiridos respondeu ser o HIV. Revelam desconhecimento relativamente à localização e modos de transmissão deste vírus. Manifestaram interesse por adquirir e aprofundar conhecimentos, assinalando a escola e os profissionais de saúde como centro de informação. Existe, no entanto, um aspeto positivo a concluir, ao se verificar que a vacinação tem uma grande adesão e que é cumprido o esperado pelo Plano Nacional de Vacinação, diminuindo o risco de infeção por HPV e em consequência reduzindo a incidência do CCU, por infeção persistente de HPV.

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Introdução: A Diabetes é considerada como um dos maiores problemas de saúde pública. Em Portugal, estima-se que a prevalência seja de 13.1% na população entre os 20-79 anos, dos quais cerca de 44% não tem conhecimento do diagnóstico. A par das diferenças observadas entre géneros (maior prevalência no sexo masculino) é necessário equacionar potenciais desigualdades socioeconómicas particularmente em grupos mais desfavorecidos. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da diabetes auto-reportada por género, grupo etário, nível de escolaridade e determinar as desigualdades socioeconómicas na distribuição da diabetes na população adulta portuguesa. Métodos: Foram analisados dados de Inquérito Nacional de Saúde de 2014, cuja amostra é representativa da população residente e é constituída por 18204 indivíduos selecionados por amostragem probabilística, por grupos em três etapas, estratificada por região. Para este estudo a análise incidiu em indivíduos com 25 ou mais anos (n=16786). Calcularam-se estimativas da prevalência da diabetes total e estratificada por variáveis de caracterização socioeconómica. Para testar associações foi utilizada a estatística F-modificada variante do ajustamento de 2ª ordem do Qui-Quadrado de Rao-Scott. O grau de desigualdade socioeconómica foi estimado através do índice relativo de desigualdades e a curva de concentração. Todas as estimativas foram ponderadas para o desenho amostral. Resultados: Em 2014, a prevalência da diabetes em Portugal foi de 10,6% IC95%=[9,9%; 11,3%] sendo superior nos grupos etários de 55-64 anos 14,5% IC95%=[12,9%; 16,3%] e 65 e mais anos 23,5% IC95%=[21,7%; 25,1%], e na população com ensino básico 14,8% IC95%=[13,8%; 15,8%]. O índice relativo de desigualdade evidenciou desigualdades a favor dos grupos com um maior nível de escolaridade, sendo 0,33 IC95%=[0,19; 0,60] para os homens e 0,1 IC95%=[0,05; 0,21] para as mulheres. Conclusão: Os resultados evidenciam desigualdades de género e desigualdades educacionais. A desigualdade educacional na prevalência da diabetes é superior nas mulheres, o que sugere que a aposta na melhoria do nível de educação, em especial no sexo feminino poderá ter um efeito favorável na adoção de comportamentos mais saudáveis e consequente redução da carga da doença. A educação permanece um pilar central no desenvolvimento de intervenções para a promoção da saúde. O planeamento destas intervenções deve, por isso, prever as diferenças de género e o seu impacto na educação.