965 resultados para Minas Gerais - História - Economia
Resumo:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Economia, 2015.
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Este artigo elege a clivagem naturais/ reinóis como vetor principal de análise das características do clero presente no espaço Atlântico português. Aborda os clérigos seculares dos Açores, da Madeira e do Brasil durante o século XVIII. Identifica os traços principais do perfil dos sacerdotes que se habilitaram no Santo Ofício e a origem dos titulares das prebendas dos cabidos do centro-sul brasileiro: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Demonstra-se que o acesso aos lugares do poder eclesiástico foi permeado por uma série de dinâmicas sociais e políticas, intermediando as relações entre a coroa, as elites locais e segmentos intermédios.
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Esse trabalho discute experiência didática recentemente desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais/ Belo Horizonte (MG)- Brasil, que teve como objetivo essencial a investigação das interfaces entre diferentes campos do Conhecimento, viabilizando a reelaboração de idéias em torno de um período emblemático da história do país: o Ciclo do Café. A abordagem adotada privilegiou categorias conceituais de análise e paradigmas de interpretação da Etnogeografia e Percepção Ambiental, colocando em pauta a memória visual dos processos de etnocídio e desterritorialização indígena associados ao avanço da fronteira agrícola neste período histórico em São Paulo, Minas Gerais e Paraná, utilizando a iconografia como instrumental metodológico. A proposta fundamentou-se numa postura de respeito às diferenças de estilo e habilidades de aprendizagem dos graduandos, procurando estimular suas potencialidades criativas, afetivas e sociointerativas.
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O Barroco compreende amplo fenômeno associado à arte, à vida e à história dos séculos XVII e XVIII. No Brasil, mais especificamente no estado de Minas Gerais, o barroco assumiu características próprias, passando a constituir não somente um estilo artístico e arquitetônico, mas uma forma de enxergar e compreender o mundo, diretamente associado à origem da cultura mineira. Diamantina, cidade colonial mineira reúne significativo acervo histórico e cultural barroco, o que justificou seu reconhecimento, em 1999, como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Inspirado nas reflexões sobre paisagem, patrimônio e identidade, este trabalho visa investigar o sentimento da população local em relação ao patrimônio da cidade de Diamantina. Para cumprir tal objetivo, foi realizada pesquisa teórica sobre barroco, paisagem, mineiridade, topofilia e topofobia e, pesquisa empírica, através de entrevistas semi-estruturadas com 40 moradores de diferentes regiões da cidade. De maneira geral, a população manifesta sentimento topofílico em relação à cidade, mas demonstra certo distanciamento em relação ao patrimônio. Apesar de reconhecerem sua importância, os entrevistados expressam ressentimento em relação à valorização do centro histórico para o uso turístico em detrimento a iniciativas que aproximem o patrimônio da população, estimulando sua capacidade em valorizá-lo.
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O processo de urbanização de Juiz de Fora, uma das principais cidades do Estado de Minas Gerais, tem sua história completamente associada ao domínio das águas de seu principal rio. De fundamental elemento norteador da ocupação regional, desde o início do século XVIII, transformou-se em ponto de destinação final de todo efluente produzido pela cidade que ele viu nascer e crescer às suas margens. Nosso objetivo nesse artigo é apresentar os principais planos de saneamento e de controle das inundações do rio Paraibuna, concebidos de forma a dotar a cidade de salubridade e de novas áreas demandadas pelo rápido processo de expansão, o que, em grande medida, definiu seu atual ordenamento territorial urbano. A pesquisa está fundamentada em bibliografia específica, jornais de época e nos vários planos concebidos. A contribuição geográfica do trabalho é tornar acessível esse importante material histórico, raro e disperso, bem como aprofundar o conhecimento sobre a cidade e sua relação com seus recursos hídricos, para que se possa planejar mais adequadamente seu processo de expansão e gestão territorial.
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O Vale Histórico da Serra da Bocaina, na região do Vale do Paraiba paulista, apresenta uma paisagem exuberante, através da qual transitaram pelos seus caminhos, o ouro das Minas Gerais, os tropeiros e o café que por ali penetrou em São Paulo. As cidades da região da Bocaina viveram períodos de riqueza e decadência e a região se tornou “deprimida”. Os esforços recentes visam dinamizar sua economia pelo turismo, de modo trazer de volta os tempos de opulência.
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O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, sendo responsável por mais de 30% da produção, com o plantio numa área total de 1,96 milhões de hectares (CONAB, 2014). A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revelou que em 2014 foram produzidas entre 46,53 a 50,15 milhões de sacas de 60 quilos de café (arábica e conilon) do produto beneficiado, que irá contribuir significativamente para o crescimento do PIB brasileiro. Minas Gerais possui o maior parque cafeeiro do País, respondendo por mais de 51% da produção nacional e por 2/3 da produção total de café arábica com o volume variando entre 25,6 a 27,1 milhões de saca (CONAB, 2014). O café é vendido para mais de 60 países do mundo, sendo quatro as regiões produtoras no Estado: Sul de Minas (47%), Matas de Minas (30,7%), Cerrado Mineiro (19%) e Chapada de Minas (3,3%).
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Based upon qualitative parameters experiments, this study aims to investigate how the elements of the environment, where the coffee is produced, contribute to the final quality of the product. For the analyses, it was used approximately one kilogram of coffee cherry samples collected in 14municipalities previously chosen on the East side of the Minas Gerais State, Brazil. The coffee cherry samples were collected and analyzed for each of the two varieties in four levels of altitude for each exposure side of the mountain in relation to the Sun. The quality of the coffee was evaluated through the analysis of its physical characteristics and sensory analysis, popularly known as "Test of drink or Cupping" carried out by three tasters that belonging to the group of Q -Graders, according to the rules of national and international competitions of the Brazilian Association of Special Coffees (BSCA). Were performed analysis by means descriptive statistics, analysis of variance and multivariate analysis, all of them aiming to study the individual sensor y characteristics of quality of the coffee beverage from the ?Matas de Minas? region. Path coefficient analysis also was carried out for the partition of the phenotypic correlation coefficients into measures of direct and indirect effects, in order to determine the individual sensory characteristics that playeda major role in the beverage final score. The results demonstrat e that it is not possible to concl usively establish the differences among coffees evaluated with basis on varieties and environmental factors previously cited. It can be concluded that it is not recommended to associate the quality of coffee only to a specific factor whether from the environment or being it a specific of the culture of coffee. However, the cafes that were evaluated had intrinsic quality, which were derived from the specific characteristics of the ?Matas de Minas? region where they were grown.
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As narrativas e as histórias sobre as experiências dos professores em formação, antes e durante seu trabalho profissional, são comumente utilizadas para entender as identidades dos professores de línguas, por elas estar influenciadas pelas experiências gravadas nas memórias. Porém, o conceito de pós-memória emergiu recentemente e parece não ter sido ainda utilizado na educação dos professores de línguas. Neste artigo, se comentam as possibilidades de utilizar o conceito de pós-memória na educação de professores de línguas, através das narrativas sobre as suas experiências. O propósito é estudar com mais profundidade as influências de eventos históricos traumáticos, como O Regime Militar no Brasil, sobre as identidades dos professores de inglês no Brasil, antes e durante seu trabalho profissional, através das narrativas e histórias sobre as suas experiências. O principal objetivo é analisar as relações e inter-relações entre memória, pós-memória e experiências e as identidades dos professores de inglês, especialmente com relação às experiências influenciadas pelo período militar no Brasil.
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Detailed investigation of an intermediate member of the reddingite–phosphoferrite series, using infrared and Raman spectroscopy, scanning electron microcopy and electron microprobe analysis, has been carried out on a homogeneous sample from a lithium-bearing pegmatite named Cigana mine, near Conselheiro Pena, Minas Gerais, Brazil. The determined formula is (Mn1.60Fe1.21Ca0.01Mg0.01)∑2.83(PO4)2.12⋅(H2O2.85F0.01)∑2.86 indicating predominance in the reddingite member. Raman spectroscopy coupled with infrared spectroscopy supports the concept of phosphate, hydrogen phosphate and dihydrogen phosphate units in the structure of reddingite-phosphoferrite. Infrared and Raman bands attributed to water and hydroxyl stretching modes are identified. Vibrational spectroscopy adds useful information to the molecular structure of reddingite–phosphoferrite.
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Zanazziite is the magnesium member of a complex beryllium calcium phosphate mineral group named roscherite. The studied samples were collected from the Ponte do Piauí mine, located in Itinga, Minas Gerais. The mineral was studied by electron microprobe, Raman and infrared spectroscopy. The chemical formula can be expressed as Ca2.00(Mg3.15,Fe0.78,Mn0.16,Zn0.01,Al0.26,Ca0.14)Be4.00(PO4)6.09(OH)4.00⋅5.69(H2O) and shows an intermediate member of the zanazziite–greinfeinstenite series, with predominance of zanazziite member. The molecular structure of the mineral zanazziite has been determined using a combination of Raman and infrared spectroscopy. A very intense Raman band at 970 cm−1 is assigned to the phosphate symmetric stretching mode whilst the Raman bands at 1007, 1047, 1064 and 1096 cm−1 are attributed to the phosphate antisymmetric stretching mode. The infrared spectrum is broad and the antisymmetric stretching bands are prominent. Raman bands at 559, 568, 589 cm−1 are assigned to the ν4 out of plane bending modes of the PO4 and HPO4 units. The observation of multiple bands supports the concept that the symmetry of the phosphate unit in the zanazziite structure is reduced in symmetry. Raman bands at 3437 and 3447 cm−1 are attributed to the OH stretching vibrations; Raman bands at 3098 and 3256 are attributed to water stretching vibrations. The width and complexity of the infrared spectral profile in contrast to the well resolved Raman spectra, proves that the pegmatitic phosphates are better studied with Raman spectroscopy.
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This research was done on hureaulite samples from the Cigana claim, a lithium bearing pegmatite with triphylite and spodumene. The mine is located in Conselheiro Pena, east of Minas Gerais. Chemical analysis was carried out by Electron Microprobe analysis and indicated a manganese rich phase with partial substitution of iron. The calculated chemical formula of the studied sample is: (Mn3.23, Fe1.04, Ca0.19, Mg0.13)(PO4)2.7(HPO4)2.6(OH)4.78. The Raman spectrum of hureaulite is dominated by an intense sharp band at 959 cm−1 assigned to PO stretching vibrations of HPO42− units. The Raman band at 989 cm−1 is assigned to the PO43− stretching vibration. Raman bands at 1007, 1024, 1047, and 1083 cm−1 are attributed to both the HOP and PO antisymmetric stretching vibrations of HPO42− and PO43− units. A set of Raman bands at 531, 543, 564 and 582 cm−1 are assigned to the ν4 bending modes of the HPO42− and PO43− units. Raman bands observed at 414, and 455 cm−1 are attributed to the ν2 HPO42− and PO43− units. The intense A series of Raman and infrared bands in the OH stretching region are assigned to water stretching vibrations. Based upon the position of these bands hydrogen bond distances are calculated. Hydrogen bond distances are short indicating very strong hydrogen bonding in the hureaulite structure. A combination of Raman and infrared spectroscopy enabled aspects of the molecular structure of the mineral hureaulite to be understood.
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"The authors agree with the statements made by Mills and Christy on the study of kapundaite [1]. These authors are correct and have removed any confusion about the origin of the sample kapundaite. The authors (Frost et al.) confirm the sample of kapundaite studied in this work is from the Tom‘s quarry, Australia and can be considered a type material. The authors do not accept the statements by Mills and Christy on “type minerals”. The sample of kapundaite from the Australian source is from the collection of the Geology Department of the Federal University of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil with sample code SAC-111. At least if our mineral sample is not a co-type mineral, our sample is from the same origin as the type mineral. Samples..."--publisher website.
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The mineral beraunite from Boca Rica pegmatite in Minas Gerais with theoretical formula Fe2+Fe5 3+(PO4)4(OH)5⋅4H2O has been studied using a combination of electron microscopy with EDX and vibrational spectroscopic techniques. Raman spectroscopy identifies an intense band at 990 cm-1 and 1011 cm-1. These bands are attributed to the PO4 3- v, symmetric stretching mode. The m3 antisymmetric stretching modes are observed by a large number of Raman bands. The Raman bands at 1034, 1051, 1058, 1069 and 1084 together with the Raman bands at 1098, 1116, 1133, 1155 and 1174 cm-1 are assigned to the m3 antisymmetric stretching vibrations of PO4 3- and the HOPO3 2- units. The observation of these multiple Raman bands in the symmetric and antisymmetric stretching region gives credence to the concept that both phosphate and hydrogen phosphate units exist in the structure of beraunite. The series of Raman bands at 567, 582,601, 644, 661, 673, and 687 cm-1 are assigned to the PO4 3- v2 bending modes. The series of Raman bands at 437, 468, 478, 491, 503 cm-1 are attributed to the PO4 3- and OPO3 2- v4 bending modes. No Raman bands of beraunite which could be attributed to the hydroxyl stretching unit were observed. Infrared bands at 3511 and 3359 cm-1 are ascribed to the OH stretching vibration of the OH units. Very broad bands at 3022 and 3299 cm-1 are attributed to the OH stretching vibrations of water. Vibrational spectroscopy offers insights into the molecular structure of the phosphate mineral beraunite.
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We have studied the mineral kaliborite. The sample originated from the Inder B deposit, Atyrau Province, Kazakhstan, and is part of the collection of the Geology Department of the Federal University of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil. The mineral is characterized by a single intense Raman band at 756 cm−1 assigned to the symmetric stretching modes of trigonal boron. Raman bands at 1229 and 1309 cm−1 are assigned to hydroxyl in-plane bending modes of boron hydroxyl units. Raman bands are resolved at 2929, 3041, 3133, 3172, 3202, 3245, 3336, 3398, and 3517 cm−1. These Raman bands are assigned to water stretching vibrations. A very intense sharp Raman band at 3597 cm−1 with a shoulder band at 3590 cm−1 is assigned to the stretching vibration of the hydroxyl units. The Raman data are complimented with infrared data and compared with the spectrum of kaliborite downloaded from the Arizona State University database. Differences are noted between the spectrum obtained in this work and that from the Arizona State University database. This research shows that minerals stored in a museum mineral collection age with time. Vibrational spectroscopy enhances our knowledge of the molecular structure of kaliborite.