738 resultados para Hospitalized


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Objetivos: Analizar características clínicas y morbimortalidad de las bacteriemias por Pseudomonas aeruginosa comparadas con Klebsiella spp en pacientes hospitalizados en un Servicio de Clínica Médica de adultos. Material y métodos: Estudio protocolizado, descriptivo, observacional de 15 años de duración. Criterio de inclusión: 2 o más hemocultivos positivos para el germen. Los datos fueron procesados en EPI Info 6.04. El criterio de significación se estableció para un error alfa menor del 5%. Resultados: Se detectaron en el período de estudio 282 bacteriemias por bacilos gram negativos de las cuales 19 fueron por Pseudomonas aeruginosa (6.7%) y 76 por Klebsiella (26.9%). No se encontraron diferencias significativas entre ambas en cuanto a edad media [53.9 años (DS±17.9 ) vs 58.7 años (DS±15.2)], sexo (femenino: 26.3 vs 38.2%) ni complicaciones (77.8 vs 77.3%). La presencia de neutropenia (52.6 vs 9.2%)(p<0.0001), comorbilidad mayor (94.7 vs 68.4%)(p<0.05), neoplasias (47.4 vs 22.4%)(p<0.05), uso de corticoides (21.1 vs 3.9%)(p<0.05), e inmunosupresores (31.6 vs 7.9%)(p<0.01), trombocitopenia (77.7 vs 49.3%) (p<0.05) y leucopenia (52.6 vs 21.3%)(p<0.01) fueron más frecuentes en las bacteriemias por P. aeruginosa. Resultó más frecuente la hipoalbuminemia (88.5 vs 37.5%)(p<0.001) en las bacteriemias por Klebsiella spp. No se encontraron diferencias significativas en cuanto a puerta de entrada conocida (78.9 vs 77.6%), anemia (84.2 vs 71.2%), complicaciones infecciosas (84.2 vs 73.7%), descompensación de comórbidas (55.6 vs 51.3%) y encefalopatía (36.8 vs 57.9%)(pNS). La mortalidad precoz (dentro de los 7 días) fue significativamente mayor en el grupo de las bacteriemias por P.aeruginosa (57.1 vs 12%) (p<0.01), sin diferencias en la mortalidad global (36.8 vs 32.9%) (pNS). Conclusiones: Las bacteriemias por P.aeruginosa comparadas con las producidas por Klebsiella spp. se asociaron significativamente a mayor frecuencia de neoplasias, leucopenia, trombocitopenia y neutropenia, comorbilidad mayor, uso de corticoides e inmunosupresores, y a mortalidad precoz.

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Objetivos: Evaluar efectividad y adecuación de la terapia analgésica en pacientes internados con dolor. Materiales y Métodos: Estudio transversal, descriptivo y observacional, mediante revisión de historias clínicas y encuesta validada que incluye el Brief Pain Inventory (BPI). Consideramos respuesta analgésica adecuada un valor ≤ 3 (0-10). Criterio de inclusión: paciente internado con dolor. Análisis estadístico: medidas de tendencia central y dispersión, IC95%. Resultados: Se incluyeron 139 pacientes, distribuidos en clínica médica 13.67%, cardiología 2.88%, cirugía 38.13%, quemados 1.44%, ginecología 9.35%, maternidad 9.35%, traumatología 20.14%, neurología 0.72% y urología 2.16%. Edad media 43.40 años (DS±17.52); 41.73% hombres. Mediana de permanencia al momento de evaluación 3 días (1-60). Presentaron dolor somático 56.83% (IC95% 65.07-48.60), visceral 39.57% (IC95% 47.70-31.44) y neuropático 5.04% (IC95% 8.67-1.40). Las principales etiologías del dolor fueron patología quirúrgica aguda 31.65% (IC95% 39.39-23.92), traumatológica 20.14% (IC95% 26.81-13.48), postoperatorio 17.99% (IC95% 24.37-11.60) y neoplásico 10.07% (IC95% 15.08-5.07). El 82.73% (IC95% 89.02-76.45) tenía indicada analgesia, 47.48% endovenosa y en 3.60% participó especialista en dolor. La dosis fue adecuada en 65.47%; el analgésico más indicado diclofenac 36.69%, ketorolac 16.55%, tramadol 6.47%, paracetamol 5.76%, ibuprofeno 2.16%. Recibía morfina 3.60%, AINE combinado con opioide débil 11.51%, corticoides 3.60% y 0.72% anticonvulsivantes. El 3.60% reportó efectos colaterales atribuibles a la analgesia. Mediante BPI el 38% controló su peor dolor y 53% su valor promedio. Existió demora mayor a 24 hs en indicación de analgesia en 7.91%. La analgesia aplicada figuraba en historia clínica en 40.29%, en indicaciones para enfermería 82.73%. La valoración del dolor fue registrada en 46.76% de las evoluciones diarias.

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No Brasil, a indução do aborto é legalmente permitida somente quando necessária para salvar a vida da mulher ou quando a concepção ocorreu de estupro. Apesar das restrições legais, morais e religiosas, a indução do aborto é amplamente praticada. Com o objetivo de identificar as características do aborto incompleto nas mulheres admitidas na maternidade pública de Florianópolis, foram entrevistadas 620 mulheres, entre 1o de julho de 1993 e 30 de junho de 1994. Com base em dados coletados por meio de questionário estruturado, são apresentadas características sócio-demográficas, reprodutivas e médicas dos abortos, classificados como certamente provocados, possivelmente provocados e espontâneos. Entre os 141 casos de aborto provocado, cerca de 50% das mulheres reportaram uso isolado do Cytotec® (misoprostol), ou deste associado a outro método abortivo. Os resultados revelam que na população estudada a indução do aborto é prática comum entre mulheres jovens, solteiras ou sem parceiro estável, de bom nível de escolaridade e não usuárias de métodos anticonceptivos. Foi também registrada uma redução do número de complicações graves relacionadas ao aborto provocado admitido ao hospital.

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This cross-sectional study was conducted in southern Minas Gerais, in two counties: São Gonçalo do Sapucaí and Silvianópolis. Presented as objective to verify the important variables associated with the occurrence of symptoms of subacute intoxication related to pesticides exposure. A questionnaire was dedicated to a sample of 412 workers. An analysis of non-conditional logistic regression was applied gradually. The likelihood ratio method was used to define the significant variables in the final model. Of the analysed population, 59.2% reported symptoms typical of subacute intoxication. Of the respondents, 91.5% reported knowing the deleterious effects associated with exposure to pesticides. The adjusted model was found with the significant variables: being male that presented Prevalence Odds Ratio (POR) adjusted . PORof 0.54 (95% CI 0.36 to 0.81), already hospitalized for poisoning with pesticides, POR of 3.26 (95% CI 1.08 to 9.82), living in the rural area of residence., POR of 2.17 (95% CI 1.20 to 3.93) and type of employment relationship or temporary employment, POR of 2.32 (95% CI 1.08 to 4.95).

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Esta pesquisa investiga a influência de intervenções lúdicas na diminuição da ansiedade materna com mães de recém-nascidos pré-termo hospitalizados, em um hospital universitário da Grande São Paulo. São estudadas 30 mães que tiveram parto prematuro, com faixa etária entre 16 e 40 anos e escolaridade até 2º grau, por meio de estudo avaliativo-interventivo-evolutivo. Inicia-se por uma entrevista psicológica semidirigida, com o objetivo de traçar o histórico gestacional, seguida de aplicação da Escala de Ansiedade, Depressão e Irritabilidade IDA, visando identificar o nível de ansiedade materna e do Inventário de Percepção Neonatal IPN-I para verificar a expectativa das mães em relação ao comportamento de choro, alimento e vômito de seus bebês pré-termo. A seguir são efetuadas intervenções grupais lúdicas em 16 encontros, um a cada semana, de 60 minutos, segundo modelo piagetiano, que estimula processos afetivosemocionais e cognitivos. Os dados relativos ao histórico gestacional revelam que 75% das mães encontram-se na segunda gestação e já sofreram aborto ou óbito fetal; têm ida de gestacional média de 31 semanas; peso médio do bebê ao nascer de 1.640g. e tempo de internação médio de 39,93 dias. Na análise do IDA em relação à ansiedade, 75% delas apresentam escore de alta intensidade (11,25), também alto quanto à depressão (10); o escore médio (3,73) da irritabilidade exteriorizada acompanha o da irritabilidade interiorizada (3,23). A correlação entre depressão e ansiedade indica que uma reação emocional segue a outra, não havendo diferença significativa importante entre ambas (p=0,306). O IPN-I comprova que as 30 mães têm expectativas em relação ao próprio filho similares aos bebês em geral, mostrando escores médios de 8,63 e 9,20, respectivamente, confirmados pelo escore 10,0 apontado em 75% da amostra, o que configura uma alta expectativa quanto aos aspectos de sono, alimentação e vômito dos bebês. A análise qualitativa revela que a criação de grupos lúdicos mostra-se favorável, com alta adesão e motivação das mães, favorecendo a diminuição da ansiedade, a adaptação à realidade vivida e a interação mãe-bebê de forma saudável durante a internação. O estudo apresenta a trajetória interventiva de três casos emblemáticos de diferentes níveis de ansiedade, ilustrando esta evolução. Estes dados sugerem que esta modalidade de intervenção caracterize-se como uma medida de prevenção, promoção e preservação da saúde física e psíquica da mãe e do recémnascido prematuro, com repercussões na família e na sociedade.(AU)

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Esta pesquisa investiga a influência de intervenções lúdicas na diminuição da ansiedade materna com mães de recém-nascidos pré-termo hospitalizados, em um hospital universitário da Grande São Paulo. São estudadas 30 mães que tiveram parto prematuro, com faixa etária entre 16 e 40 anos e escolaridade até 2º grau, por meio de estudo avaliativo-interventivo-evolutivo. Inicia-se por uma entrevista psicológica semidirigida, com o objetivo de traçar o histórico gestacional, seguida de aplicação da Escala de Ansiedade, Depressão e Irritabilidade IDA, visando identificar o nível de ansiedade materna e do Inventário de Percepção Neonatal IPN-I para verificar a expectativa das mães em relação ao comportamento de choro, alimento e vômito de seus bebês pré-termo. A seguir são efetuadas intervenções grupais lúdicas em 16 encontros, um a cada semana, de 60 minutos, segundo modelo piagetiano, que estimula processos afetivosemocionais e cognitivos. Os dados relativos ao histórico gestacional revelam que 75% das mães encontram-se na segunda gestação e já sofreram aborto ou óbito fetal; têm ida de gestacional média de 31 semanas; peso médio do bebê ao nascer de 1.640g. e tempo de internação médio de 39,93 dias. Na análise do IDA em relação à ansiedade, 75% delas apresentam escore de alta intensidade (11,25), também alto quanto à depressão (10); o escore médio (3,73) da irritabilidade exteriorizada acompanha o da irritabilidade interiorizada (3,23). A correlação entre depressão e ansiedade indica que uma reação emocional segue a outra, não havendo diferença significativa importante entre ambas (p=0,306). O IPN-I comprova que as 30 mães têm expectativas em relação ao próprio filho similares aos bebês em geral, mostrando escores médios de 8,63 e 9,20, respectivamente, confirmados pelo escore 10,0 apontado em 75% da amostra, o que configura uma alta expectativa quanto aos aspectos de sono, alimentação e vômito dos bebês. A análise qualitativa revela que a criação de grupos lúdicos mostra-se favorável, com alta adesão e motivação das mães, favorecendo a diminuição da ansiedade, a adaptação à realidade vivida e a interação mãe-bebê de forma saudável durante a internação. O estudo apresenta a trajetória interventiva de três casos emblemáticos de diferentes níveis de ansiedade, ilustrando esta evolução. Estes dados sugerem que esta modalidade de intervenção caracterize-se como uma medida de prevenção, promoção e preservação da saúde física e psíquica da mãe e do recémnascido prematuro, com repercussões na família e na sociedade.(AU)

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Determinants of the recommended dietary allowance (RDA) for vitamin C include the relationship between vitamin C dose and steady-state plasma concentration, bioavailability, urinary excretion, cell concentration, and potential adverse effects. Because current data are inadequate, an in-hospital depletion-repletion study was conducted. Seven healthy volunteers were hospitalized for 4-6 months and consumed a diet containing <5 mg of vitamin C daily. Steady-state plasma and tissue concentrations were determined at seven daily doses of vitamin C from 30 to 2500 mg. Vitamin C steady-state plasma concentrations as a function of dose displayed sigmoid kinetics. The steep portion of the curve occurred between the 30- and 100-mg daily dose, the current RDA of 60 mg daily was on the lower third of the curve, the first dose beyond the sigmoid portion of the curve was 200 mg daily, and complete plasma saturation occurred at 1000 mg daily. Neutrophils, monocytes, and lymphocytes saturated at 100 mg daily and contained concentrations at least 14-fold higher than plasma. Bioavailability was complete for 200 mg of vitamin C as a single dose. No vitamin C was excreted in urine of six of seven volunteers until the 100-mg dose. At single doses of 500 mg and higher, bioavailability declined and the absorbed amount was excreted. Oxalate and urate excretion were elevated at 1000 mg of vitamin C daily compared to lower doses. Based on these data and Institute of Medicine criteria, the current RDA of 60 mg daily should be increased to 200 mg daily, which can be obtained from fruits and vegetables. Safe doses of vitamin C are less than 1000 mg daily, and vitamin C daily doses above 400 mg have no evident value.

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The cellular mechanisms responsible for enhanced muscle protein breakdown in hospitalized patients, which frequently results in lean body wasting, are unknown. To determine whether the lysosomal, Ca2+-activated, and ubiquitin-proteasome proteolytic pathways are activated, we measured mRNA levels for components of these processes in muscle biopsies from severe head trauma patients. These patients exhibited negative nitrogen balance and increased rates of whole-body protein breakdown (assessed by [13C]leucine infusion) and of myofibrillar protein breakdown (assessed by 3-methylhistidine urinary excretion). Increased muscle mRNA levels for cathepsin D, m-calpain, and critical components of the ubiquitin proteolytic pathway (i.e., ubiquitin, the 14-kDa ubiquitin-conjugating enzyme E2, and proteasome subunits) paralleled these metabolic adaptations. The data clearly support a role for multiple proteolytic processes in increased muscle proteolysis. The ubiquitin proteolytic pathway could be activated by altered glucocorticoid production and/or increased circulating levels of interleukin 1beta and interleukin 6 observed in head trauma patients and account for the breakdown of myofibrillar proteins, as was recently reported in animal studies.

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Os acessos venosos são indispensáveis para assistência do paciente em situação crítica. O cateter venoso central (CVC) é um acesso que viabiliza a terapêutica dessa clientela, mas o seu uso pode levar à infecções. Estas infecções ocasionam maior permanência hospitalar, elevam os custos totais das instituições e aumentam a morbidade e a mortalidade do paciente. O uso de curativos como cobertura do sítio de saída do CVC é eficaz na prevenção das infecções relacionadas a estes cateteres, em particular, o uso de curativos impregnados com antissépticos como o curativo gel de clorexidina. Este estudo teve como objetivo comparar a efetividade do curativo gel de clorexidina com a do filme transparente de poliuretano na prevenção da colonização do cateter venoso central em pacientes adultos críticos. Trata-se de estudo experimental, do tipo ensaio clínico randomizado, com tratamentos em paralelo, prospectivo e monocêntrico, realizado de acordo com as recomendações do Consolidated Standards of Reporting Trials (CONSORT). O estudo foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva e na Unidade Coronariana de um hospital de ensino do interior do Estado de São Paulo. Participaram do estudo 102 indivíduos hospitalizados nestes locais, divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo intervenção, no qual o tipo de cobertura utilizada foi o curativo de gel de clorexidina e grupo controle, que utilizou como cobertura o filme transparente de poliuretano. O desfecho primário mensurado foi a colonização do cateter e os desfechos secundários foram a infecção clínica do sítio de saída, a infecção microbiológica do sítio de saída e a infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter. Para a coleta de dados foi elaborado um instrumento, e este validado quanto ao seu conteúdo e forma por 13 enfermeiros pertencentes aos locais do estudo. Estes profissionais foram treinados para a realização dos curativos e coleta das pontas dos cateteres centrais, swabs dos sítios de saída e hemoculturas. Análises descritivas foram usadas para todas as variáveis do estudo. O teste Exato de Fisher foi utilizado para comparar as proporções de cada desfecho nos grupos de intervenção e controle, e a regressão logística para explorar se a colonização no CVC poderia ser associada com o tempo de uso do cateter e com o Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II (APACHE II) dos pacientes do estudo. De acordo com os resultados não houve diferença estatisticamente significante entre a colonização nos dois grupos (p valor = 1.00), para a infecção microbiológica do sítio de saída (p valor = 0.08), para a infecção clínica do sítio de saída (p valor = 0.77) e para as infecções da corrente sanguínea relacionadas ao cateter (p valor = 1,00). Conclui-se que o presente estudo pode contribuir para que as unidades de saúde tenham subsídios para realizar a escolha do tipo de curativo baseado em suas necessidades institucionais e no desenvolvimento de protocolos relacionados à medidas de inserção e manutenção do cateter, bem como medidas educativas permanentes

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A tuberculose entre pessoas em situação de rua é um grave problema de saúde pública, que carece de entendimentos e respostas melhor construídas. Questões envolvendo a dimensão coletiva do controle da doença, a dimensão individual do tratamento e o caminho para cura desta população são trazidos neste trabalho que tem como objetivo investigar os aspectos relacionados ao processo de gestão dos tratamentos e busca da cura nesta população. Para isto foram realizados estudos etnográficos junto as equipes de Consultório na Rua da cidade de São Paulo e no Hospital Leonor de Barros, em Campos do Jordão (SP), referência para internação deste grupo. A presença do uso de drogas, as co-infecções com o HIV, DSTs e as Hepatites Virais e o passado de tráfico e criminalidade são elementos presentes na história de vida dos internados, muitos dos quais já com passagem em presídios e alguns com problemas de saúde mental. Mesmo se sujeitando as regras do local em busca de um alento a seu estado de saúde, os pacientes buscam no uso de drogas escondido e no sexo discreto e não comentado, uma alternativa mediadora para suportarem as limitações a que estão expostos. A situação ainda revela uma dificuldade das instituições de internação no lidar com o tema a prática da estratégia de Redução de Danos ao uso de álcool e outras drogas, notando-se uma tendência a destacar práticas proibicionistas em qualquer ação desenvolvida. O entendimento do paciente frente à realidade encarada, revela-se principalmente pelas formas de resistência que eles desenvolvem para o período de reclusão que estarão submetidos durante o tratamento. Ao final se conclui que as diferenças sociais, oriundas de acessos dificultados, preconceitos, segregações e outros atos discriminatórios tem forte influência no processo de adesão do tratamento e cura. Além disto, percebeu-se a existência de vários enfoques de moralidades, envolvendo principalmente os profissionais de saúde e pacientes que refletem na gestão da atenção e cuidado e ainda a presença de uma diferenciação entre o conceito de ficar doente e ficar bom entre estes atores, criando um distanciamento de entendimentos e práticas.

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Para avaliar os benefícios da comunicação rápida ao clínico do diagnóstico de vírus respiratórios, foi analisado a viabilidade econômica de 2 testes, com o tempo de entrega de resultado em 2 horas para teste rápido e 48 horas para Biologia Molecular. As amostras coletadas foram processadas utilizando técnicas convencionais e os testes disponíveis no mercado local. Foram escolhidos dois testes rápidos pelo método de imunocromatografia para quatro parâmetros analíticos: Influenza A, Influenza H1N1, Influenza B e Vírus Sincicial Respiratório (RSV) e em Biologia Molecular um teste de RT-PCR multiplex com 25 patógenos entre vírus e bactérias. O tipo de amostra utilizada foi swab e lavado de nasofaringe. A população escolhida para o estudo foi paciente adulto, em tratamento de câncer, que necessita de uma resposta rápida já que a maioria se encontra com comprometimento do sistema imune por doença ou por tratamento. O estudo foi transversal, realizado entre os anos de 2012 e 2013, para avaliar a viabilidade econômica da introdução de testes de diagnóstico da infecção respiratória aguda de etiologia viral a partir de amostras de nasofaringe em pacientes com câncer atendidos no Centro de Atendimento de Oncologia Intercorrência (CAIO ), do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), hospital público que atende exclusivamente Sistema Único de Saúde (SUS) e Hospital A.C. Camargo, que atende tanto a pacientes do SUS como da rede privada. O estudo incluiu 152 pacientes em tratamento para qualquer tipo de câncer, predominantemente do sexo feminino (81 mulheres e 70 homens) com idades entre 18-86 anos. Para participar do estudo o paciente era consultado e o critério para escolha do paciente foi ser portador de câncer, com história de febre (ainda que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta, tosse e sintomas respiratórios agudos, atendidos por protocolo padronizado que inclui avaliação na admissão, seguimento e manejo antimicrobiano. Para a avaliação econômica os pacientes foram classificados de acordo com o estado geral de saúde, se apresentavam bom estado de estado de saúde poderiam receber alta e faziam uso da medicação em casa evitando 5 dias de internação se recebessem algum resultado para Influenza ou RSV, no entanto os pacientes que apresentavam outro vírus, resultado negativo ou o estado geral era ruim permaneciam internados por 7 dias em observação e cuidados com medicação adequada. Foram realizadas análises econômicas em dois âmbitos: o sistema de saúde publico e o privado considerando o fator diminuição de dias de internação. A analise de Custo-benefício foi eficiente no Sistema privado mas inadequada para o SUS assim como, qualquer outra medida monetária já que os valores de reembolso do SUS estão defasados do custo de qualquer internação. A análise de Custo-efetividade que olha para outros fatores além do monetário foi efetiva nos dois sistemas que enfrentam falta de leitos além da condição de saúde do paciente de evitar a ingestão desnecessária de antibióticos, evitar os gastos do acompanhante, perda de dias de trabalho e estudo. Não houve correspondência de resultados dos testes rápidos com o multiplex de Biologia Molecular

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INTRODUÇÃO: Em pacientes com síndromes isquêmicas miocárdicas instáveis (SIMI), tanto a hiperatividade simpática quanto a resposta inflamatória exacerbada se associam a pior prognóstico. No entanto, ainda é desconhecido se existe alguma correlação entre esses dois marcadores de evolução desfavorável. OBJETIVOS: Correlacionar a atividade nervosa simpática muscular com marcadores inflamatórios nas fases precoce e tardia de pacientes portadores de SIMI. MÉTODOS: Pacientes hospitalizados com diagnóstico de SIMI e evolução favorável foram incluídos de forma prospectiva desde que apresentassem idade entre 18 e 65 anos e aterosclerose coronária comprovada por cinecoronariografia. Logo após a inclusão no estudo foram coletadas informações basais, e no quarto dia (± 1 dia) de internação os pacientes foram submetidos à avaliação da ANSM e coleta concomitante de amostra sanguínea para dosagem de proteína CReativa ultrassensível (PCR-us), interleucina-6 (IL6), e fosfolipase A2 associada à lipoproteína (Lp-PLA2). ANSM foi obtida pela técnica de microneurografia do nervo fibular. As medidas e respectivas análises de correlação foram repetidas em 1, 3 e 6 meses após a hospitalização. Correlações entre ANSM e marcadores inflamatórios foram analisadas por meio do teste de Pearson (variáveis de distribuição não-paramétrica foram transformadas logaritmicamente). Modelos de regressão linear múltipla foram criados para avaliar os efeitos independentes. RESULTADOS: Foram estudados 34 pacientes com idade média de 51,7±7,0 anos, sendo 79,4% do sexo masculino. A prevalência de hipertensão arterial foi de 64,7%, diabetes mellitus 8,8%, e doença arterial coronária prévia de 20,6%. A apresentação foi IAM com supradesnível de ST em 18 pacientes (52,9%), IAM sem supra de ST em 14 (41,2%) e angina instável em 02 pacientes (5,9%). Tanto ANSM quanto biomarcadores inflamatórios estavam elevados durante a fase aguda das SIMI e diminuíram ao longo do tempo. Na fase hospitalar, a mediana da PCR-us foi 17,75 (8,57; 40,15) mg/L, e IL-6 6,65 (4,45; 8,20) pg/ml, a Lp- PLA2 média foi 185,8 ± 52,2 nmol/min/ml, e ANSM média 64,2 ± 19,3 impulsos/100bpm. Após 6 meses, houve diminuição significativa de todas essas variáveis quando comparadas com a fase hospitalar. Entretanto, não houve correlação significativa entre a atividade simpática e qualquer dos marcadores inflamatórios analisados, em nenhuma das fases analisadas (p > 0,05), Por outro lado, ANSM se correlacionou independentemente com níveis de CKMB na fase aguda (p=0,027), e com fração de ejeção do VE na fase crônica (p=0,026). CONCLUSÃO: Apesar do aumento inicial dos níveis de marcadores inflamatórios e da atividade simpática em pacientes com SIMI, não houve correlação significativa entre esses parâmetros em nenhuma das fases analisadas, sugerindo que as alterações dessas variáveis estariam relacionadas a diferentes vias fisiopatológicas

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Objective: To document the course of psychological symptomology, mental health treatment, and unmet psychological needs using caregiver reports in the first 18 months following pediatric brain injury (BI). Method: Participants included 28 children (aged 1-18 years) who were hospitalized at a children's hospital's rehabilitation unit. Caregiver reports of children's psychological symptoms, receipt of mental health treatment, and unmet psychological needs were assessed at one month, six months, 12 months, and 18 months post-BI. Results: Caregivers reported a general increase in psychological symptoms and receipt of mental health treatment over the 18 months following BI; however, there was a substantial gap between the high rate of reported symptoms and low rate of reported treatment. Across all four follow-up time points there were substantial unmet psychological needs (at least 60% of sample). Conclusions: Findings suggest that there are substantial unmet psychological needs among children during the first 18 months after BI. Barriers to mental health treatment for this population need to be addressed.

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Objetivo: El objetivo de este trabajo es validar lingüísticamente la Breastfeeding Self-Efficacy Scale-Short Form (BSES-SF) al español y determinar sus características psicométricas. Personas y método: Estudio instrumental que se llevó a cabo en dos hospitales de la provincia de Alicante. Tras los procedimientos de traducción y retrotraducción, una muestra accidental de 150 madres lactantes cumplimentaron, a las 48 horas del parto y aún hospitalizadas, la versión española de la BSES-SF y un cuestionario con variables sociodemográficas, obstétricas y sobre el estatus de lactancia materna (LM) al alta. A las 6 semanas posparto se obtuvieron, nuevamente, datos sobre el estatus de LM mediante una encuesta telefónica. Resultados: El coeficiente alfa de Cronbach fue de 0,79. Las mujeres con experiencia previa y con experiencia previa muy positiva en LM, con puntuaciones más altas en el ítem global de autoeficacia y con más hijos, tuvieron mayores puntuaciones en la versión española de la BSES-SF. Dos de los ítems (9 y 10) de la versión española presentaron correlaciones ítems-test corregidas <0,30, y saturaron por debajo de 0,30 al forzar la extracción a un factor en el análisis de componentes principales. Las puntuaciones de la escala al alta hospitalaria no guardaron relación con el estatus de LM a las 6 semanas posparto. Conclusiones: El instrumento muestra aceptables evidencias de fiabilidad y validez, aunque dos de los ítems deberían ser revisados.

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Objetivos: El objetivo principal del estudio es conocer la estancia media hospitalaria y su variabilidad en relación con el motivo de ingreso, en una unidad de hospitalización de un hospital monográfico de Traumatología. (Unión de Mutuas. Castellón) Metodología: Estudio transversal, descriptivo, basado en datos administrativos, cuya población estuvo formada por todos los individuos que tuvieron algún episodio de hospitalización durante el año 2010, siendo este el criterio de inclusión, por orden cronológico de aparición. Resultados: Se identificaron un total de 736 episodios asistenciales y 133 códigos CIE-9CM. La edad media fue 44 (+/-10) años. El 83,25% de los pacientes fueron varones. El código 836.0 (Desgarro de cartílago o menisco interno de la rodilla-actual) fue el diagnóstico más habitual (12,25%) y la artroscopia la técnica quirúrgica mayoritaria. “Fractura de pelvis” (CIE-9CM 808) resultó el código diagnóstico que presentó mayor estancia media con 25 (+/-9.84) estancias y mayor variabilidad de la misma, seguido de los diagnósticos “Fractura de diáfisis de tibia-cerrada”, “Fractura de diáfisis de tibia/peronéabierta”, “Contusión de múltiples sitios, ncoc” y “Fractura de tibia y peroné”. Conclusiones: Se observa poca variabilidad en la estancia media excepto en los procesos diagnosticados como fractura de pelvis y en los relacionados con fracturas de los miembros inferiores.