999 resultados para Crescimento desenvolvimento


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A bacabinha (Oenocarpus mapora Karsten) uma espcie de palmeira que cresce em touceiras de cinco a 12 indivduos, nativa da Amaznia, podendo ainda ser encontrada em alguns pases do norte da Amrica do Sul e da Amrica Central. Seu fruto utilizado para fabricar refresco, sorvetes e cremes. Extraindo tambm, de seu estipe palmito, com excelentes caractersticas organolpticas e bom rendimento, devido a suas potencialidades essa espcie vem sendo estudada no sentido de domestic-la. Com o objetivo de verificar o efeito da posio de semeadura na germinao, no vigor e no crescimento das plntulas, foi realizado o experimento, testando-se quatro posies de semeadura com trs repeties em parcelas de 25 sementes, sendo instalado em delineamento inteiramente casualizado. Avaliou-se a percentagem, o tempo mdio de germinao e o comprimento das plntulas. Os resultados indicaram que a germinao de sementes de bacabinha no foi afetada pela posio de semeadura, alcanando valores acima de 92%, porm, quando as sementes foram postas para germinar com o poro germinativo voltado para a superfcie e com a rafe na posio horizontal e voltada para cima, as sementes germinaram em menor tempo. O desenvolvimento inicial das plntulas de bacabinha foi afetado pela posio de semeadura.

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Embora o Rio Grande do Sul seja responsvel por cerca de 40 % da produo brasileira de arroz, a lavoura arrozeira gacha tem atravessado uma crise que est relacionada, entre outros fatores, com baixa competitividade, alto custo de produo e produtividade mdia abaixo do potencial gentico dos gentipos utilizados. Uma das formas que se tem adotado para produzir respostas mais efetivas a essa crise reside na utilizao do sistema pr-germinado, buscando diminuir custos de produo e aumentar a produtividade e, em funo disso, ampliar a competitividade. Tendo em vista essas consideraes, o presente trabalho tem como objetivos comparar o desenvolvimento inicial de plntulas de arroz de gentipos utilizados no RS (BR IRGA 409, BR IRGA 410, IRGA 416 e IRGA 417) sob diferentes temperaturas (20, 25 e 30C) e avaliar o crescimento inicial das plntulas em condies de aerobiose e anaerobiose. Nos tratamentos de anaerobiose as sementes ficaram 24 horas submersas, 24 horas em aerobiose e retornaram para a anaerobiose at o 14 dia. Os resultados dos testes permitem concluir que: a) o gentipo BR IRGA 409 mostrou-se menos adaptado semeadura em anaerobiose, quando em temperatura de 20C ; b) em anaerobiose, os gentipos apresentaram crescimento radicular maior em temperaturas mais altas.

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Este experimento foi conduzido, em sistema multiextratado em Manaus - Amazonas, com finalidade de estudar o crescimento e a maturao de frutos e de sementes de urucum (Bixa orellana L.). No perodo de mxima florao foram marcadas cerca de 1.500 flores e, a partir desta data, uma vez por semana, colheram-se, ao acaso, 45 frutos at a idade em que os frutos atingiram a maturidade de colheita, totalizando 12 coletas. Em cada colheita, foi realizada descrio detalhada do estdio de desenvolvimento dos frutos. Tambm foi determinada a matria seca dos frutos e das sementes; comprimento e dimetro dos frutos; comprimento, dimetro, umidade, viabilidade e vigor das sementes. As sementes de urucum comeam a germinar aos 62 dias aps a antese, quando alcanam 62,5% da matria seca total. O crescimento das sementes, com relao ao acmulo de matria seca, apresentou um padro sigmoidal e atingiu o valor mximo de matria seca aos 76 dias aps a antese. Nesta fase, as sementes esto com a mxima germinao e vigor, com a rea da calaza circundada por anel lils e funculo marrom e os frutos mudam de colorao de vermelha para tons amarelados caracterizando o ponto de maturidade fisiolgica.

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Este experimento foi conduzido em um sistema multiextratado em Manaus Amazonas com a finalidade de estudar o crescimento e a maturao de frutos e de sementes de urucum (Bixa orellana L.). No perodo de mxima florao foram marcadas cerca de 1.500 flores e, a partir desta data, uma vez por semana, colhiam-se ao acaso 45 frutos, at a idade em que os frutos atingiram a maturidade de colheita, totalizando 12 coletas. Em cada colheita, foi realizada uma descrio detalhada do estdio de desenvolvimento dos frutos. Tambm foi determinada a matria seca dos frutos e das sementes; comprimento e dimetro dos frutos; comprimento, dimetro, umidade, viabilidade e vigor das sementes. As sementes de urucum comeam a germinar aos 62 dias aps a antese, quando alcanam 62,5% da matria seca total. O crescimento das sementes com relao ao acmulo de matria seca apresentou um padro sigmoidal e atingiu o valor mximo de matria seca aos 76 dias aps a antese. Nesta fase, as sementes esto com a mxima germinao e vigor, com a rea da calaza circundada por anel lils e funculo marrom e os frutos mudam de colorao de vermelha para tons amarelados caracterizando o ponto de maturidade fisiolgica.

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As pastagens naturais so um importante recurso utilizado para sustentar a produo pecuria da regio sul do Brasil. Contudo, por serem constitudas em sua maior parte de espcies estivais, paralisam seu crescimento e perdem a qualidade no perodo de outono-inverno, causando elevados prejuzos econmicos. Bromus auleticus uma gramnea perene de clima temperado, cuja contribuio forrageira ocorre no perodo de maior carncia alimentar do rebanho sul-brasileiro. O objetivo do trabalho foi avaliar os componentes da quantidade e a qualidade de sementes de B. auleticus, em funo da ordem cronolgica de desenvolvimento dos perfilhos. Foram selecionadas 30 plantas representativas, as quais tiveram seus perfilhos marcados em funo da ordem cronolgica de diferenciao e alongamento dos entre-ns. A colheita de sementes aconteceu de acordo com a maturao de cada perfilho, em geral 30 dias aps a antese mxima. A ordem cronolgica de desenvolvimento dos perfilhos determina a produo de sementes de B. auleticus. A produo de sementes de B. auleticus similar nos trs primeiros perfilhos que se desenvolvem em uma planta, sendo responsveis por aproximadamente 75% do rendimento final. Esses perfilhos reprodutivos so mais altos, apresentam maior nmero de sementes por pancula, maior peso e germinao de sementes e menor dormncia em relao aos demais perfilhos da mesma planta.

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A cafena, alcalide conhecido como 1,3,7-trimetilxantina, encontrada em sementes quiescentes de cafeeiro, perfazendo um total de 1,1 a 1,7% em Coffea arabica L. e 2 a 3% em Coffea canephora Pierre, localizada em sua grande maioria no endosperma, na forma livre no citoplasma das clulas ou complexada com cidos clorognicos. Com funo fisiolgica em plantas ainda no totalmente esclarecida, a cafena causa efeito aleloptico, seja inibindo a germinao de vrias espcies, seja como anti-herbvoro ou como agente pesticida natural. A lenta germinao de sementes de caf ainda no foi esclarecida e vrias causas so apontadas, como presena do endocarpo, baixa absoro de gua e O2, presena de inibidores naturais e balano hormonal. Embora sugeridos, estudos sobre a inibio de sementes de cafeeiro por ao da cafena endgena e ou exgena so escassos. Assim, o presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito da cafena exgena sobre a germinao e o desenvolvimento de embries de Coffea arabica L. e de Coffea canephora Pierre. O experimento foi realizado utilizando-se frutos no estdio cereja das cultivares Rubi e Apoat IAC-2258. Aps desinfestao dos frutos por 30 minutos de imerso em hipoclorito de sdio (2% i.a.) e lavagem por trs vezes em gua destilada e autoclavada, os embries foram retirados e inoculados, de modo assptico, em placas de petri com meio MS 50%, acrescido de sacarose e suplementado com diferentes concentraes de cafena (0,00; 0,05; 0,10; 0,15; 0,20; 0,25; 0,30 e 0,40%). Os embries foram mantidos em sala de crescimento a 27 ± 2C e densidade de fluxo de ftons de 13mol.m-2.s-1, durante 23 dias, quando foram avaliados comprimento da parte area, comprimento de raiz e massa fresca das plntulas. Cinco dias aps o cultivo, foram avaliadas a porcentagem de emisso de radculas e cotildones, computando-se os embries com cotildones abertos e radculas expandidas. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com seis repeties por tratamento, sendo cada repetio constituda por cinco embries. Concluiu-se que a germinao e o desenvolvimento in vitro de embries de Coffea arabica L. e Coffea canephora Pierre so afetados por cafena exgena. O efeito detrimental da cafena exgena em embries de Coffea maior nas radculas do que nos cotildones. Embries de Coffea arabica L. so mais sensveis aos efeitos negativos da cafena exgena do que embries de Coffea canephora Pierre. A cafena pode contribuir para a lenta germinao de sementes e o lento desenvolvimento de plntulas de cafeeiro.

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O presente trabalho teve por objetivo descrever a morfologia dos frutos, das sementes e o desenvolvimento ps-seminal de faveira (Clitoria fairchildiana R. A. Howard. - Fabaceae). Os frutos e as sementes foram caracterizados quanto forma e dimenses. Periodicamente, unidades representativas de cada fase de germinao foram retiradas para as descries morfolgicas. Os frutos so do tipo legume, deiscentes e de colorao marrom. As sementes so exalbuminosas, de forma orbicular e achatada, com tegumento de colorao castanho-esverdeada. O hilo tem forma elptica, homocromo e de tamanho pequeno em relao semente. Os cotildones so livres, de colorao verde, macios e plano-convexos e o embrio invaginado. O incio do desenvolvimento ps-seminal marcado pelo rompimento do tegumento e emisso da raiz primria, glabra, de colorao amarelo-esverdeada e de forma cilndrica. Posteriormente, observa-se o desenvolvimento das razes secundrias, levemente esbranquiadas, curtas e filiformes. Em seguida, o crescimento do hipoctilo proporciona a emergncia dos cotildones e da plmula acima do substrato. O epictilo alonga-se e, em seguida, observa-se a expanso dos efilos, simples, opostos, com tricomas simples e esparsos, pecolos curtos com estpulas em sua base. Posteriormente ao desenvolvimento dos efilos, ocorre a formao do segundo par de folhas, alternas, trifolioladas, estipuladas e com estipelas na base dos pecilulos.

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Sabe-se que os micronutrientes e os reguladores de crescimento so importantes ativadores metablicos, o que pode trazer benefcios germinao e ao vigor das sementes quando incorporados ao tratamento e, com isso, aumentar o potencial de desenvolvimento das plantas no campo. O estudo foi desenvolvido com objetivo de avaliar o efeito da aplicao de micronutrientes e reguladores de crescimento na germinao, no vigor, na atividade de algumas enzimas e no teor de protenas totais em sementes de alface durante o armazenamento. As sementes foram tratadas com os produtos Starter, Cellerate e Stimulate nas dosagens correspondentes a 0, 50, 100, 150 e 200% da dose recomendada pelo fabricante, utilizando a tcnica de peliculizao. As avaliaes foram realizadas aos 0, 6 e 12 meses de armazenamento pelas seguintes caractersticas: porcentagem de germinao, porcentagem e ndice de velocidade de emergncia, atividade das enzimas endo-β-mananase e esterase, teor de protenas totais e sanidade. Concluiu-se que o produto base de reguladores de crescimento promove aumento na velocidade de emergncia das plntulas de alface quando aplicado na dose recomendada e na pr-semeadura. O revestimento das sementes de alface com o dobro da dose recomendada dos produtos base de micronutrientes e reguladores de crescimento provoca reduo na sua qualidade. A atividade da enzima esterase aumenta com o armazenamento das sementes de alface, indicando aumento no processo de deteriorao. O revestimento com micronutrientes e reguladores de crescimento e o armazenamento interferem na atividade da enzima endo-β-mananase em sementes de alface.

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Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentraes salinas na gua de irrigao na emergncia e desenvolvimento inicial de plntulas de flamboyant (Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf.). O experimento foi desenvolvido em casa de vegetao do Departamento de Cincias Vegetais da Universidade Federal Rural do Semirido - UFERSA, Mossor-RN. O delineamento estatstico utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repeties, com 25 sementes cada. Os tratamentos consistiram das concentraes salinas (0,5; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1), que foram obtidas atravs da adio de NaCl em gua de forma que as solues fossem calibradas para as condutividades eltricas pr-estabelecidas. As variveis avaliadas foram: porcentagem de emergncia de plntulas, ndice de velocidade de emergncia, rea foliar, altura de plntula, nmero de fololos, comprimento de raiz e massa seca da parte area. A salinidade interfere negativamente em todas as variveis avaliadas de forma proporcional ao seu aumento na gua de irrigao das plntulas de flamboyant, sendo o maior desenvolvimento das plntulas obtido na dose 0,5 dS m-1.

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Hirschman e a profanação do desenvolvimento épico na visão de um desenvolvimentista. O ensaio apresenta uma leitura da obra de Albert Hirschman "com o objetivo de destacar a sua abordagem diferenciada para o desenvolvimento econômico, enquanto explora as dimensões econômicas, sociais e políticas envolvidas na junção do crescimento econômico e da equidade social. Alguns conceitos e referências ganham importância neste esforço, como o possibilismo, racionalidades ocultas, crescimento desequilibrado, conflitos sociais, consequências não intencionais e soluções abertas. Países latino-americanos são a principal referência empírica, com preocupações específicas sobre a questão de alimentos envolvida em processos de desenvolvimento.

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As designaes crescimento e desenvolvimento, quando aplicadas dinmica social, so, muitas vezes, tomadas uma pela outra. Mas, hoje, tendese, cada vez mais, a usar o termo crescimento, quando se refere aos aspetos econmicos dessa dinmica, e desenvolvimento para se reportar evoluo, para mais e melhor, da interligao de todos os aspetos do social. No mbito da anlise aqui proposta, , sobretudo, o desenvolvimento que se ter em conta, procurando uma medida para ele. Por isso, a partir de uma noo de desenvolvimento suficiente simples e precisa, para poder ser quantificvel, vai-se procurar criar um ndice de Desenvolvimento Humano Ponderado Sustentvel, tendo em conta a informao disponvel de conceituadas entidades internacionais e os dados empricos da situao moambicana por alturas da viragem do sculo.

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O presente trabalho resulta de um estudo terico sobre as crianas portadoras de sndrome de Down, partindo da seguinte questo: como que a famlia e a escola podem intervir para promover o desenvolvimento da linguagem na criana com sndrome de Down? Para tal, iremos pesquisar vrios autores para orientar esta investigao. Descrevem-se nela notas e conceitos fundamentais para o desenvolvimento integral da criana com sndrome de Down, tais como: uma educao inclusiva, estratgias para promover a autonomia e socializao das crianas portadoras desta patologia. A relao parental ir ser objeto de estudo, pois exerce uma forte influncia no crescimento destas crianas. Se a criana viver num ambiente favorvel de estimulao ao seu desenvolvimento, vai certamente melhorar o seu nvel intelectual e social. Iremos compreender que o ritmo de aprendizagem destas crianas mais lento que o desenvolvimento de uma criana que no apresente o transtorno. As crianas com sndrome de Down, devido a caratersticas inatas, tm dificuldade na articulao dos sons e apresentam um atraso cognitivo e motor no seu desenvolvimento.

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Sabemos que urgente mudar o paradigma de superviso e ambiciona-se a edificao de uma nova cultura supervisiva, para que esta passe a ser entendida como um modo de viver a educao. Sustentando-se nesse princpio, este trabalho aspira dar resposta questo: como ajudar a alterar a perceo que os professores do agrupamento a que perteno tm de superviso e da funo do supervisor? Para o fazer, elaborei um projeto de interveno a implementar no meu agrupamento de escolas, que pretende a construo coletiva e colaborativa de saberes e prticas, com base na reflexo na e sobre a ao; na investigao; no estabelecimento de inter-relaes saudveis e produtivas; no encorajamento de atitudes positivas; e no trabalho colaborativo, constituindo, dessa forma, um incentivo democracia. Dado que uma realidade que a nossa obsesso pelo ensino e instruo roubou ao indivduo a conscincia de que uma das suas caractersticas genticas mais importantes precisamente essa extraordinria capacidade para o autodesenvolvimento, crescimento intelectual e aprendizagem autodirigida (Whitaker, 1999, p. 62), o seu percurso delineado tendo como base que o professor , primeiro que tudo, uma pessoa. Assim sendo, e porque todos estamos em aprendizagem constante, depreende-se que o mesmo poder ir sofrendo alteraes, visando a identificao de aspetos nos quais poderemos melhorar ou complementar a nossa pessoalidade e profissionalidade, e respeitando a personalidade dos envolvidos. O projeto, concebido com base na caracterizao do contexto onde ir ser aplicado, ser desenvolvido mediante a concretizao de aes que pretendem levar, gradualmente, ao desenvolvimento de atitudes, posturas e experincias que valorizem a autonomia, alterem perspetivas e pr conceitos, e conduzam (auto) superviso. Partir de uma sensibilizao inicial para a importncia e necessidade da superviso educativa e prev todo um conjunto de atividades (sesses de esclarecimento; trabalho interpares; pesquisa e investigao-ao; encontros formais e informais para partilha de experincias e reflexo; criao de materiais e planos de ao; avaliaes intermdias e final), que visam a elucidao terico-prtica das potncias da superviso, do papel do supervisor e ainda o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores.

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O crescimento e a generalizao da possibilidade de aprender colaborativamente entre colegas est a proporcionar um novo cenrio de aprendizagem, com contornos ainda no completamente definidos. Este cenrio abrange vrios domnios educativos, onde se destaca o desenvolvimento profissional de professores, que atualmente um campo de discusso particularmente ativo. Este trabalho parte de uma conceo de desenvolvimento partilhado colaborativamente, que compreende todas as experincias pessoais e profissionais em que o professor se envolve, que lhe trazem benefcios e contribuem para a qualidade do seu desempenho com os alunos. Tendo em considerao a emergncia deste novo cenrio educativo, importou-nos tentar compreender que prticas colaborativas os professores realizam e que valor lhes atribuem na busca de solues para os seus problemas quotidianos em sala de aula? Esta compreenso poder contribuir para uma organizao adequada s necessidades de aprendizagem permanente, suscetvel de contribuir para o desenvolvimento profissional docente e melhorar a prtica profissional. A criao de um quadro referencial terico, com base na informao sobre o desenvolvimento profissional no contexto da aprendizagem permanente, nos conhecimentos sobre a colaborao e as comunidades de aprendizagem contextualizadas nas escolas, pareceu fundamental para justificar e orientar esta investigao. Assim, optou-se pela metodologia de estudo de caso, com recurso s tcnicas da anlise documental, da entrevista e do questionrio. Com base nesta metodologia estudaram-se as prticas colaborativas que os professores realizam e o valor que lhes atribuem na busca de solues para os seus problemas quotidianos na sala de aula. Os resultados deste estudo apontam para um reconhecimento crescente, por parte dos professores, relativamente importncia que os contextos colaborativos, criados nas escolas, tm no seu desenvolvimento pessoal e profissional, num enquadramento em que se aliam novos desafios colocados pelas mudanas sociais, culturais e econmicas da sociedade em geral, e pela mudana curricular com que as escolas tm sido confrontadas, conduzindo a uma alterao do papel do professor e da escola. , assim, notria alguma evoluo nas concees e prticas de desenvolvimento profissional, centrado em culturas de aprendizagem colaborativa no seio das escolas.

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A avaliao de desempenho docente provoca um alargado conjunto de questes tericas e prticas, relacionadas com a sua concretizao, tornando assim, um processo difcil de conceber e de executar. uma complexa construo social dada a pluralidade de intervenientes no processo e ainda, as diferentes concees de educao, de ensino de escola e de sociedade que so defrontadas. A avaliao do desempenho docente no Brasil, embora esteja assegurada na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional n. 9394 de, 20 dezembro de 1996, no tem sido desenvolvida de acordo com os princpios apregoados pela literatura de referncia. Os docentes hoje tm progresso funcional atravs da concluso de novas habilitaes e do tempo de servio. Alguns estados, mais precisamente seis, tm utilizado os resultados das avaliaes externas (PISA, IDEB, SAEB) e tambm de pagamento de bnus, como meio para valorizar o professor e melhorar a qualidade do ensino. O Estado do Esprito Santo (ES) um dos estados que, alm da progresso funcional dos professores, por tempo de servio e por novas habilitaes, ainda oferece o pagamento do Bnus Desempenho que tem como parmetro de qualidade o Programa de Avaliao da Educao Bsica do Estado do Esprito Santo (PAEBES), pelo que, foi desenvolvido este projeto de pesquisa cuja questo geral : pode a avaliao de desempenho docente proporcionar, simultaneamente, o desenvolvimento profissional, a melhoria da qualidade do ensino e fundamentar a progresso funcional dos professores? Para responder a esta questo foi elaborado este estudo de caso mltiplo de natureza qualitativa e descritiva e que teve como intervenientes duas escolas da Rede Estadual de Ensino do ES. Deste estudo concluiu-se que a avaliao de desempenho, a progresso funcional e o pagamento de bnus, da forma como vm sendo operacionalizados no ES, no contribuem para o crescimento profissional dos professores e nem para a melhoria da qualidade do ensino.