1000 resultados para Adolescentes - Doenças
Resumo:
Ao abordarmos a temática “Crescer & Saúde-Desenvolvimento e Comportamento dos Adolescentes e Jovens Recém-Ingressados no ISCED de Benguela”, enfatizamos a relevância dos aspetos que constituem a sua génese, no sentido de sugerir ações que contribuam para uma educação para a saúde no âmbito do sistema educativo do ensino superior público em Benguela, e a sua promoção na formação de professores. A questão de partida do estudo foi: Qual é a situação dos adolescentes e jovens em matéria de comportamentos de saúde e seus contextos? Para responder à questão, foram desenvolvidos dois estudos: O estudo quantitativo realizado através de um questionário constituído, entre outras, por questões do Health Behaviour School Aged-Children (HBSC) (Currie, et al., 2001, Matos et al., 2002, 2010), contou com um universo estudantil distribuído por nove especialidades. Assim sendo, foi extraída uma amostra de 20% do total de indivíduos que frequentam o primeiro ano, num total de 255 estudantes. O estudo qualitativo, através de grupos focais, contou com 78 indivíduos, distribuídos entre a universidade pública e privada, e teve a finalidade de caracterizar os comportamentos sexuais e outros aspetos relacionados com a saúde nos adolescentes e jovens do 1º ano do ISCED de Benguela. Os resultados refletem a necessidade de uma educação com cariz formativo e informativo que desenvolva ações pedagógicas específicas de dimensão social, presente nas várias instâncias de socialização, através da interação social para que os jovens adquiram normas, atitudes, conhecimentos e comportamentos aceites socialmente. Esperamos que o presente sirva de ferramenta importante para melhor conhecimento dos seus comportamentos, estilo de vida, conhecimentos face ao VIH/SIDA e IST’s, comportamento de risco, saúde mental, atitudes face à diferença e às adversidades, entre outros aspetos, permitindo o exercício de uma influência positiva por parte dos trabalhadores da instituição, dos colegas, familiares e sociedade civil.
Resumo:
O treino competitivo envolve exercício intenso e prolongado, capaz de modular o número e actividade das células imunitárias. Quando demasiado exigente poderá induzir fadiga e aumentar a susceptibilidade a doenças. Esta dissertação apresenta três estudos desenvolvidos no âmbito da Imunologia do Exercício, considerando a análise da resposta celular imunitária sistémica aguda e crónica ao exercício aplicada em situações reais do treino competitivo de natação, controlando factores passíveis de influenciar esta resposta. Pretendeu-se avaliar a resposta imunitária a uma sessão de treino prolongada e intensa, durante as 24h de recuperação (Estudo 1) e a uma época de treino com sete meses (Estudo 2), e estudar a influência de um macrociclo de treino de quatro meses sobre a resposta imunitária à mesma sessão de treino e período de recuperação (Estudo 3), controlando sexo, fases do ciclo menstrual, maturidade, escalão, especialidade, performance, cargas de treino e sintomas respiratórios superiores (URS). A sessão de treino induziu a diminuição da vigilância imunitária adquirida imediatamente e, pelo menos nas 2h seguintes. Juvenis e seniores recuperaram totalmente 24h depois, mas não os juniores, reforçando a ideia da existência de uma janela aberta para a infecção após exercícios prolongados e intensos e sugerindo uma recuperação menos eficiente para os juniores. No período de treino mais intenso da época observou-se uma imunodepressão e maior prevalência de URS. No final da época, a imunidade inata diminuiu aparentando maior sensibilidade aos efeitos cumulativos da carga de treino, enquanto a imunidade adquirida parece ter recuperado após o taper. O macrociclo de treino atenuou a resposta imunitária à sessão de treino e aumentou o período de janela aberta às infecções (efeitos mais acentuados nos adolescentes). Os resultados evidenciam a importância de controlar alterações imunitárias durante a época competitiva, especialmente em períodos de treino intenso e quando se realizam sessões de treino intensas consecutivas com recuperações inferiores a 24h.
Resumo:
Tipo de Estudo: Revisão. Temática: Efeito do exercício na biomecânica da locomoção de crianças e adolescentes com paralisia cerebral que apresentam marcha em agachamento (designada como “crouch gait”). Objetivos: 1) verificar e analisar as metodologias de programas de treino de força que, combinados ou não com outros programas de treino, exercícios ou intervenções, visam melhorar o padrão da marcha e a funcionalidade destes indivíduos; 2) tendo por base os resultados do primeiro objetivo, compilar uma bateria de exercícios e propôr um exemplo de plano de treino adequado a esta população. Métodos: Usou-se o PICOS para a definição de uma estratégia de busca segura e confiável. A “PubMed”, “Cochrane” e “Web of Knowledge", foram as bases de dados selecionadas e utilizadas. A pesquisa aconteceu na Faculdade de Motricidade Humana e no Hospital de Santa Maria em Lisboa. A seleção final dos artigos decorreu no mês de Janeiro, durante uma semana, e foi realizada e rastreada por dois investigadores de forma diferente. Incluíram-se nesta revisão estudos randomizados e controlados, com crianças e adolescentes com paralisia cerebral e que apresentam “crouch gait”, e nos quais foram utilizados protocolos de exercício como método de intervenção nesta população, tendo em vista a melhoria do padrão de marcha. Resultados: Da pesquisa inicial resultaram 223 estudos. Com a leitura dos resumos, selecionaram-se 96. Excluíram-se 85 porque apenas 11 cumpriram com todos os critérios de eligibilidade. Foi avaliada a qualidade metodológica destes 11 estudos com a escala PEDro e excluíram-se 3, resultando em 8 artigos como potenciais estudos para a revisão. Discussão: Um melhor alinhamento biomecânico e a obtenção de uma base mais estável podem afetar positivamente a função da marcha nestas crianças. O treino da força, sozinho, nem sempre melhora a capacidade da marcha. A melhoria da marcha advém dos efeitos e resultados significativos da força muscular, da amplitude de movimento articular, da diminuição da espasticidade, da regulação do tónus e da melhoria do equilíbrio e da postura. Conclusão: O treino da força não é uma contra indicação para estes indivíduos. Este oferece efeitos benéficos para a melhoria das suas funcionalidades. Para um efeito significativo, a intervenção deve ser superior a seis (6) semanas.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar o monitor OMRON 705-CP de medida de pressão arterial em adolescentes e adultos jovens. MÉTODOS: De acordo com o protocolo da British Hypertension Society e da Association for the Advancement of Medical Instrumentation, realizamos a validação do aparelho em 60 adolescentes. O monitor foi conectado em Y com a coluna de mercúrio e foram realizadas 4 medidas consecutivas e simultâneas, analisadas as independentes e calculadas as diferenças médias entre as pressões e o desvio padrão dessas diferenças. Os resultados foram analisados de acordo com o sistema de grau do protocolo utilizado. RESULTADOS: Foram avaliadas 240 medidas. A idade média dos pacientes foi 16,3 anos. Quando comparada a medida realizada pela coluna de mercúrio com o aparelho houve uma diferença < 15 mmHg em 97,9% das medidas sistólicas e 98,8% das diastólicas; uma diferença < 10 mmHg em 86,3% das medidas sistólicas e 90,4% das diastólicas, classificada como grau A; uma diferença < 5 mmHg em 59,1% das medidas sistólicas e 67% das medidas diastólicas, considerada pela classificação entre A/B. A diferença média e o desvio padrão dessa diferença na pressão sistólica foi de 2,91±6,42 mmHg e para a diastólica de 1,16±5,79 mmHg. CONCLUSÃO: O monitor OMRON 705-CP mostrou-se válido para medidas de pressão arterial de adolescentes segundo o protocolo empregado.
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OBJETIVO: Estabelecer a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS), do "risco de sobrepeso", sobrepeso, sedentarismo e tabagismo em crianças e adolescentes, de 7 a 17 anos, de ambos os sexos, da rede pública e privada de ensino de Maceió, AL. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal. Amostragem por conglomerados em escolas de nível fundamental e médio. Cálculo da amostra baseado na menor prevalência esperada das variáveis estudadas. Protocolo de avaliação: questionário estruturado, antropometria e medidas da pressão arterial. Análise de associação das variáveis realizada pelo método do qui-quadrado. RESULTADOS: Em 2001 foram avaliados 1253 estudantes (547 do sexo masculino, média de idade 12,4±2,9 anos), demonstrando-se que 1172 não praticavam atividade física de moderada a intensa; "risco de sobrepeso" e sobrepeso presentes em 116 e 56 indivíduos, respectivamente; pressão arterial no percentil > de 95 identificada em 97 estudantes e apenas 30 admitiram fumar regularmente. Observou-se associação significante do "risco sobrepeso" e do sobrepeso com estudantes de escolas particulares (*p=0,0001) e do sedentarismo com o sexo feminino (*p=0,0001). CONCLUSÃO: A prevalência de sedentarismo, "risco de sobrepeso", sobrepeso, hipertensão arterial sistêmica e tabagismo na população estudada foi de 93,5%; 9,3%; 4,5%; 7,7% e 2,4%, respectivamente.
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OBJETIVO: Analisar o perfil lipídico e sua correlação com fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) em estudantes de medicina. MÉTODOS: Foram avaliados 153 estudantes, independente do sexo, com idade entre 18 e 31 anos, submetidos à análise do perfil lipídico, incluindo níveis séricos de colesterol total (CT), fração de colesterol das lipoproteínas de baixa (LDLc), alta (HDLc) e muito baixa densidade (VLDLc) e triglicérides (TG), além de hábitos de vida e dados antropométricos. Aplicou-se análise estatística, incluindo teste de Mann Whitney, qui-quadrado, correlação de Pearson e análise multivariada, admitindo-se nível de significância para valor p<0,05. RESULTADOS: Destacaram-se sedentarismo (43,1%) e antecedentes familiais para DCV, particularmente hipertensão arterial (74,5%). O perfil lipídico mostrou-se desejável, embora níveis alterados de CT, LDLc e TG foram detectados em 11,8%, 9,8% e 8,5% dos estudantes, respectivamente, e níveis reduzidos de HDLc em 12,4% deles. As mulheres apresentaram valores significativamente reduzidos para LDLc e elevados para HDLc comparado aos homens (p=0,031 e p<0,0001, respectivamente). Houve associação significante entre perfil lipídico e, preferencialmente, índice de massa corpórea (IMC), sedentarismo, ingesta de álcool, uso de anticoncepcional, antecedentes familiais de acidente vascular cerebral e dislipidemia. CONCLUSÃO: Antecedentes familiais para DCV, sedentarismo e uso de anticoncepcional entre os estudantes de medicina mostram-se freqüentes e associados ao perfil lipídico, assim como ingesta de álcool e IMC. Embora com perfil lipídico desejável, independente do sexo, níveis mais elevados de LDLc e reduzidos de HDLc no sexo masculino conferem aos homens desvantagem comparado às mulheres.
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OBJETIVO: Analisar a tendência de mortalidade pelas doenças isquêmicas do coração, por sexo, e do infarto agudo do miocárdio, por sexo e faixa etária, de 1980 a 1998, na cidade de Curitiba. MÉTODOS: Utilizou-se os dados de óbitos por doença isquêmica do coração e infarto agudo do miocárdio do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, por sexo, faixa etária e local de residência em Curitiba. Os dados de população foram obtidos da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As taxas de mortalidade foram ajustadas por idade pelo método direto, utilizando como referência a população de Curitiba, em 1980. A análise de tendência foi calculada através da regressão linear simples, com um nível de significância de 5%. RESULTADOS: As taxas de mortalidade das doenças isquêmicas do coração apresentaram uma tendência de declínio em ambos os sexos. Nas faixas etárias do infarto agudo do miocárdio, o sexo masculino apresentou queda até os 79 anos; no sexo feminino, até os 59 anos, mantendo-se estáveis após estes períodos. No restante das doenças isquêmicas, o sexo feminino apresentou uma queda maior que o masculino. CONCLUSÃO: O estudo demonstra uma tendência de redução da mortalidade por doenças isquêmicas do coração, em ambos os sexos, na cidade de Curitiba, de 1980 a 1998. No infarto agudo do miocárdio, essa redução vem ocorrendo de forma mais pronunciada nos homens, mantendo-se estável, a partir dos 60 anos, nas mulheres. As razões para a tendência de redução diferenciada entre os sexos não são claras, permanecendo como importante questão para novas investigações.
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OBJETIVO: Avaliar comparativamente a evolução das mortalidades por doenças do aparelho circulatório (DAC), doenças isquêmicas do coração (DIC) e cerebrovasculares (DCBV), no estados do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Rio Grande do Sul (RS), e suas capitais, no período 1980-1999. MÉTODOS: Os dados relativos a óbitos por DAC provieram do Datasus, e os das populações, do IBGE. Calcularam-se taxas de mortalidade brutas e ajustadas, por sexo e idade, pelo método direto (população padrão: maiores de vinte anos do Estado do RJ, em 2000). Em razão do crescimento relevante da mortalidade por causas mal definidas no município e no Estado do RJ, a partir de 1990, procedeu-se à compensação dos óbitos preliminares aos ajustamentos. As tendências foram analisadas com regressões lineares. RESULTADOS: Os declínios anuais da mortalidade, compensados e ajustados, variaram de -11,3 óbitos por DAC, por cem mil habitantes, no município e no Estado do RJ, até -7,4 no município de SP. As DIC foram semelhantes no Estado e município do RJ e em Porto Alegre, sendo menores no município de SP (-2,5 óbitos por cem mil habitantes). Nas DCBV, a variação observada foi de -6,0 a -2,8 óbitos por cem mil habitantes, no Estado do RJ e em Porto Alegre, respectivamente. CONCLUSÃO: Observaram-se declínios das taxas de mortalidade compensadas e ajustadas por DAC, DIC e DCBV, no período 1980-1999, nos três estados e capitais. No RJ, Estado e município, os declínios das DIC foram nítidos a partir de 1990, enquanto as DCBV mostraram quedas em todo o período.
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OBJETIVO: Comparar os exames clínico e ecocardiográfico Doppler na avaliação das lesões valvares em crianças e adolescentes com febre reumática, bem como investigar a evolução da doença segundo essas avaliações. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional longitudinal que englobou 258 crianças e adolescentes com diagnóstico de febre reumática, baseado nos critérios de Jones. Os pacientes foram acompanhados durante o período de 2 a 15 anos. A presença e a quantificação das lesões valvares nas fases aguda e crônica foram determinadas pelas avaliações clínica e ecocardiográfica Doppler. Utilizou-se a estatística de Kappa para estimar a concordância entre as avaliações, e as evoluções clínica e ecocardiográfica Doppler da cardite e valvite, respectivamente, foram comparadas pelo teste do qui-quadrado ou de Fisher, p < 0,05. RESULTADOS: Dos 109 pacientes submetidos à avaliação ecocardiográfica Doppler na fase aguda, 31 não apresentavam clínica de cardite, mas 17 (54,8%) deles mostravam lesão valvar ao ecocardiograma Doppler (valvite subclínica). Na fase crônica, 153 dos 258 tinham exame cardiovascular normal, mas 85 (55,5%) desses mostravam lesão valvar ao ecocardiograma Doppler (valvopatia crônica subclínica). A involução das lesões valvares segundo a avaliação ecocardiográfica Doppler foi menos freqüente, ocorrendo em 10 (25,0%) dos pacientes com valvite leve e em apenas 1 (2,5%) daqueles com valvite moderada, e em nenhum com valvite grave. CONCLUSÃO: A identificação de lesões valvares na febre reumática é maior se a avaliação clínica for acrescida do exame ecocardiográfico Doppler, que também mostra menor índice de regressão das lesões valvares. O diagnóstico de valvite e valvopatia subclínicas tem implicação quanto às profilaxias secundária da febre reumática e da endocardite.
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OBJETIVO: Estimar a letalidade nos procedimentos de doenças isquêmicas do coração (DIC) aguda e crônica e por revascularização miocárdica (RVM) e angioplastia coronariana (AC) nos hospitais cadastrados no SIH/SUS (Sistema de Informações Hospitalares/Sistema Único de Saúde) no Estado do Rio de Janeiro (ERJ), de 1999 a 2003. MÉTODOS: Os procedimentos considerados de RVM e de AC provieram do Datasus. As taxas foram padronizadas por sexo, idade e gravidade de doença, tendo como padrão todos os procedimentos de alta complexidade cardiovascular, realizados no ERJ em 2000. Os grupos de DIC são: angina, infarto agudo do miocárdio, outras DIC agudas e DIC crônicas. RESULTADOS: As letalidades por angina, IAM, outras DIC agudas e DIC crônicas foram de 2,8%, 16,2%, 2,9% e 3,9%, respectivamente, no ERJ. As taxas de letalidade, ajustadas por idade, sexo e grupo diagnóstico, nas RVM e AC foram elevadas, variando entre 1,9% e 12,8% nas RVM, e atingindo 3,2% nas AC, e de 2,3% e 11,1%, quando o tratamento clínico era realizado. CONCLUSÃO: As RVM e AC no tratamento das DIC no ERJ vêm aumentando progressivamente. A letalidade esteve acima do desejável, principalmente nas internações por DIC crônicas (5,4% e 1,7%, respectivamente). O tratamento clínico otimizado parece boa opção terapêutica, reservando-se as RVM e AC para os casos de pior prognóstico. A letalidade no IAM com tratamento clínico foi semelhante à existente quando não se utilizam trombolíticos (16,7%).
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Toxocara canis es un parásito cosmopolita frecuentemente hallado en el intestino delgado de los caninos. El hombre adquiere la infección con Toxocara por la ingestión de huevos embrionados que se encuentran en el suelo contaminado. En Argentina, las cifras reales de prevalencia de esta infección no se conocen por tratarse de una patología que no es de notificación obligatoria y por la existencia de casos asintomáticos. Los objetivos de este proyecto de investigación son: a) determinar el grado de contaminación con huevos de Toxocara canis de suelos en áreas de uso público y privado de las comunas de Villa El Prado y Los Cedros de la Provincia de Córdoba, b) detectar la presencia de anticuerpos anti-Toxocara canis en niños y adolescentes de estas Comunas, c) relacionar la presencia de anticuerpos con factores de riesgo y d) obtener antígenos excresión/secreción de larvas L2 de Toxocara canis. La presencia de huevos de Toxocara se evaluará en suelo (tierra, arena, mixta) del área de recreo de las escuelas y de áreas externas de cada vivienda (patio, jardín). La presencia de anticuerpos específicos será detectada en niños y adolescente entre 1 a 15 años de edad de ambos sexos que asistan a los dispensarios de las comunas. Para elaborar un sistema de detección de anticuerpos específicos se obtendrán antígenos excresión/secreción de larvas L2 de Toxocara canis. Este proyecto permitirá comparar la seroprevalencia de infección por Toxocara en niños y adolescentes, con otras regiones del país y el extranjero y analizar la relación entre títulos y manifestaciones clínicas. Además, posibilitará caracterizar asociaciones entre infección y factores de riesgo. Debido a la carencia de información sobre esta infección parasitaria en nuestro medio, esta investigación aportará datos útiles para las campañas de desparasitación de mascotas, saneamiento ambiental, tratamiento antiparasitario en personas afectadas y caracterización de manifestaciones clínicas asociadas a esta parasitosis.
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OBJETIVO: Examinar o perfil lipídico e parâmetros nutricionais de adolescentes com história familiar de doença arterial coronariana (DAC) prematura e avaliar os efeitos da orientação nutricional. MÉTODOS: O estudo incluiu 48 adolescentes de ambos os sexos e idades entre 10 e 19 anos (grupo caso, n=18; grupo controle, n=30). RESULTADOS: Os filhos de coronarianos jovens apresentaram valores mais elevados de colesterol total (189 ± 30 vs. 167 ± 26 mg/dl, p<0,01), LDL-C (144 ± 20 vs. 100 ± 27 mg/dl, p<0,001) e Apo B (80 ± 15 vs. 61 ± 18 mg/dl, p=0,001) e valores mais baixos de HDL-C (45 ± 9 vs. 51 ± 13 mg/dl, p<0,02) que os jovens controles. Não se observaram diferenças para os triglicérides e Apo A-I. Com a orientação dietoterápica obteve-se redução no consumo alimentar de ácidos graxos saturados (pré: 15,5 ± 4,7% vs. pós: 6,6 ± 3,7%, p=0,003) e melhora no perfil lipídico: CT (-8%, p=0,033), LDL-C (-18,2%, p=0,001), TG (-53%, p=0,002) nos filhos de pacientes com DAC prematura que apresentavam hiperlipidemia. CONCLUSÃO: A presença de dislipidemia foi mais prevalente em adolescentes filhos de portadores de DAC prematura, mas foi responsiva à intervenção nutricional.
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OBJETIVO: Examinar a associação de sobrepeso e obesidade com perfis de atividade física, pressão arterial (PA) e lípides séricos. MÉTODOS: Inquérito epidemiológico com 1.450 estudantes - seis a dezoito anos, em Belo Horizonte-MG. Dados: peso, altura, PA, espessura de pregas cutâneas, circunferência das cinturas, atividade física, colesterol total (CT), LDL-c, HDL-c, e hábitos alimentares. RESULTADOS:Prevalências de sobrepeso e obesidade foram 8,4% e 3,1%. Em relação aos estudantes situados no quartil inferior (Q1) da distribuição da prega subescapular, os estudantes do quartil superior (Q4) apresentaram um risco (odds ratio) 3,7 vezes maior de ter um CT aumentado. Os estudantes com sobrepeso e obesos tiveram 3,6 vezes mais risco de apresentar PA sistólica aumentada, e 2,7 vezes para PA diastólica aumentada, em relação aos estudantes com peso normal. Os estudantes menos ativos, no Q1 da distribuição de MET, apresentaram 3,8 vezes mais riscos de terem CT aumentado comparados com os mais ativos (Q4). CONCLUSÃO: Estudantes com sobrepeso ou obesos ou nos quartis superiores para outras variáveis de adiposidade, assim como os estudantes com baixos níveis de atividade física ou sedentários apresentaram níveis mais elevados de PA e perfil lipídico de risco aumentado para o desenvolvimento de aterosclerose.