875 resultados para Serviço social - Evasão escolar - Barretos (SP)


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Dissertação de Mestrado, Psicologia da Educação, especialidade de Contextos Educativos, 2 de Março de 2016, Universidade dos Açores.

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Resumo I - O presente Relatório de Estágio foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular (UC) de Estágio do Ensino Especializado (EEE) do Mestrado em Ensino da Música da Escola Superior de Música de Lisboa, ramo de especialização em Canto. Incide sobre a Prática Pedagógica desenvolvida com três alunos de Canto da Escola de Música do Conservatório Nacional (EMCN), no ano letivo de 2012/2013, em diferentes níveis de desenvolvimento vocal, adolescentes, ou tendo saído há pouco tempo da adolescência. Nesta secção, encontram-se enumeradas as principais linhas pedagógicas seguidas, assim como os principais motivos das opções tomadas. Descreve-se também a forma como foi organizado e planeado o trabalho técnico e musical desenvolvido com os alunos, adequado à fase de desenvolvimento físico e vocal de cada um, além do conjunto de atividades escolares realizadas, as quais tiveram como finalidade promover o seu desenvolvimento artístico.

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Esta tese aborda as práticas e as representações de mulheres em idade fértil, que vivem em contextos sociais de pobreza. As práticas sobre o acesso e as formas de utilização dos cuidados de saúde reprodutiva. As representações das mulheres relativamente à maternidade e/ou fecundidade, verificando de que forma estas influenciam a utilização de cuidados de saúde reprodutiva (saúde materna e planeamento familiar). E as representações dos profissionais de saúde e técnicos de serviço social sobre os comportamentos de fecundidade e as formas como as mulheres (pobres e não pobres) utilizam os cuidados de saúde reprodutiva. Devido à natureza do objecto de estudo e à complexidade inerente, optou-se por utilizar uma combinação de métodos qualitativos e quantitativos e respectivas técnicas de recolha e análise de dados, num mesmo desenho de estudo, tendo em vista a triangulação metodológica, que ajudou à compreensão mais profunda da realidade em estudo. Como tal dividiu-se a investigação em três estudos: 1) o estudo exploratório; que apoiou nas decisões, nomeadamente na delimitação do objecto de estudo, dos objectivos gerais e específicos, das hipóteses centrais de investigação e dos aspectos metodológicos relacionados com o estudo de caso-controlo e o estudo qualitativo; 2) o estudo de caso-controlo (quantitativo); 3) o estudo qualitativo. Estudo de caso-controlo O estudo de caso-controlo foi realizado com mulheres em idade fértil, em que os casos são mulheres consideradas “muito pobres”, havendo dois controlos para cada caso: os controlos 1, que são mulheres consideradas “pobres” e os controlos 2, que são mulheres consideradas “não pobres”. Este estudo foi planeado com uma amostra de 1513 mulheres em idade fértil, com 499 casos seleccionados segundo um esquema de amostragem estratificada proporcional (de mulheres consideradas muito pobres) seleccionados da base de dados de beneficiários de RSI, da SCML. E 1014 controlos (de mulheres não consideradas como muito pobres): os controlos 1 foram seleccionados também segundo um esquema de amostragem estratificada proporcional dos restantes beneficiários da SCML; os controlos 2 foram seleccionados de forma bi-etápica, primeiro procedeu-se a uma amostragem aleatória simples de quatro Centros de Saúde e de seguida optou-se por uma regra sistemática de selecção das utentes desses Centros de Saúde, mediante a aplicação de um formulário de critérios de inclusão. Os dados foram recolhidos através de um questionário semi-quantitativo aplicado por entrevista. Responderam ao questionário um total de 1054 mulheres, sendo que o total de respondentes distribui-se pelos grupos em estudo, isto é, 304 referentes aos casos (muito pobres), e 750 respeitantes aos controlos [293 pertencentes ao grupo de controlos 1 (pobres) e 457 provenientes do grupo de controlos 2 (não pobres)]. Os dados foram analisados utilizando técnicas estatísticas bivariadas e multivariadas. Concretamente, começou-se pela análise descritiva (frequências absolutas e relativas; medidas de tendência central: moda, média, mediana, média aparada a 5%) das variáveis demográficas e das variáveis de fecundidade (representações, tensões, práticas e controlo de fecundidade) em função das variáveis de condição social (gradientes de pobreza segundo os grupos em estudo). Seguiu-se a análise de comparação e associação - o teste de Qui-quadrado para testar a homogeneidade e para testar a homogeneidade de variâncias aplicou-se o teste de Levene e a normalidade da variável quantitativa, nos grupos em estudo, foi testada através do teste de Kolmogorov Smirnov e o teste de Shapiro-Wilk. Sempre que as condições de aplicação da ANOVA não se verificaram, aplicou-se a alternativa não paramétrica: o teste de Kruskal-Wallis. O cálculo do odds ratio da variável “ter gravidez e filhos” foi efectuado de acordo com o proposto por Mantel-Haenszel aplicado nas situações em que existem dois controlos por caso. Foram ainda utilizados modelos de regressão logística (pelo método Forward: LR) para avaliar a probabilidade de ser do grupo de casos (muito pobre), relativamente a ser do grupo de controlos 1 (pobre) e ser do grupo de controlos 2 (não pobre). E dois modelos de regressão logística multinomial para estudar a relação entre uma variável dependente de resposta qualitativa não binária [no presente estudo com três classes - os três grupos em estudo: casos (muito pobres), controlos 1 (pobres) e controlos 2 (não pobres)] e um conjunto de variáveis explicativas (predictor variables), que podem ser de vários tipos. A análise efectuada confirma a existência de gradientes de pobreza e a sua associação a gradientes de fertilidade, que se reflectem em termos de acesso à saúde e nos padrões de utilização de cuidados de saúde reprodutiva. O facto de as mulheres terem tido filhos (variável “ter gravidez e filhos”) aumenta a probabilidade (OR=1,17; p<0,001; IC = 1,08 – 1,26) de serem muito pobres, comparativamente a serem pobres e não pobres. Isto é, a maternidade configura-se como um factor explicativo da pertença social das mulheres, sobretudo quando interligado com outros factores. Concretamente, verifica-se através da análise dos modelos de regressão logística que existe uma interligação entre a condição social das mulheres e um conjunto de características sóciodemográficas, que se configuram como factores de risco de pobreza, como sejam o baixo rendimento dos agregados, a dimensão dos agregados familiares, a baixa escolaridade e as pertenças étnicas. Quanto ao acesso económico, constata-se que as mulheres muito pobres apresentam incapacidades financeiras para comportar custos com a compra de medicamentos muito superiores às restantes, constituindo-se esta como uma característica forte para explicar a sua condição social actual. Em termos de utilização de cuidados de saúde reprodutiva percebe-se que as mulheres muito pobres são caracterizadas por baixa frequência das consultas de revisão do parto, com todas as eventuais implicações no seu estado de saúde. Um aspecto pertinente prende-se com a sistemática aproximação das mulheres pobres às muito pobres, distanciando-se em quase tudo das mulheres não pobres. Ou seja, existe um número considerável da nossa população “média” com vulnerabilidades, que deveriam merecer uma atenção prioritária em termos de políticas sociais (nomeadamente, na área da saúde, do trabalho e do apoio social). Assim, é de enfatizar a importância de haver uma adequação das políticas de saúde no sentido de assegurar que as populações mais vulneráveis consigam utilizar de forma apropriada os cuidados de saúde reprodutiva. Estudo Qualitativo Foi efectuado um estudo qualitativo, através de realização de entrevistas e grupos focais. Concretamente, foram feitas oito entrevistas e dois grupos focais a mulheres provenientes de diferentes contextos socioeconómicos (pobreza e não pobreza), num total de 18 indivíduos. Foram conduzidos dois grupos focais a profissionais de saúde (enfermeiros e médicos), num total de 15 participantes. E realizados quatro grupos de discussão a técnicos de serviço social, num total de 36 participantes. Todas as entrevistas e grupos focais foram gravados, seguindo-se a sua transcrição integral. Os dados foram analisados com base nos procedimentos de análise de conteúdo habituais no âmbito de abordagens qualitativas. No que diz respeito aos grupos focais, procedeu-se a uma análise categorial temática. Através da análise das representações de fecundidade percebe-se que para as mulheres, independentemente do grupo socioeconómico a que pertencem, o melhor e o pior dos filhos, envolve três níveis: os sentimentos, o desempenho das funções parentais e as privações. E a maioria das mulheres assume que foi através de amigos, dos media e/ou de vizinhos que obteve as primeiras informações sobre os métodos contraceptivos. Revelando ainda a inexistência de influência familiar, especialmente das mães, na transmissão desses conhecimentos e informações sobre contracepção, em todos os grupos socioeconómicos. Aliás, a percepção generalizada é de que o sexo foi um assunto tabu na educação destas mulheres. Muitas das mulheres no estudo descrevem uma preparação inadequada para o sexo e contracepção na primeira gravidez, acontecendo esta como resultado de impreparação e não de planeamento. Encontram-se semelhanças entre as mulheres provenientes de diferentes gradientes sociais, mas também se encontram diferenças, nomeadamente, acerca do papel do parceiro masculino no planeamento familiar e no planeamento das gravidezes. Existe uma diferença entre mulheres provenientes de grupos socioeconómicos distintos (muito pobres e pobres vs. não pobres) relativamente ao papel do parceiro na contracepção: não utilização do preservativo porque companheiros “não aceitam” vs. as mulheres que assumem que as decisões quanto à contracepção são e foram sempre da sua responsabilidade. Os resultados vêm mostrar a importância atribuída ao sexo do médico e a vergonha envolvida na utilização dos cuidados de saúde materna, cujas consequências se revelaram impeditivas de realização das consultas pós-parto. Vários estudos já apontaram o desconforto durante o encontro biomédico nos cuidados pré-natais resultando de uma incapacidade da mulher para lidar com certas características do profissional de saúde, que podem incluir idade, género e linguagem (cfr. nomeadamente, Whiteford e Szelag, 2000). Um outro aspecto em que há diferenças entre grupos socioeconómicos nos resultados do estudo de caso-controlo, e que vem ser ainda mais aprofundado através do estudo qualitativo, está relacionado com os apoios recebidos quando os filhos nascem e quando existe uma situação de doença. As mais pobres encontram-se numa posição de vulnerabilidade acrescida, porque não podem colmatar a falta de apoios, por exemplo com amas para tomar conta dos filhos, como é admitido, por exemplo, por uma mulher de etnia cigana. Mas emerge uma semelhança entre as mulheres dos diferentes grupos socioeconómicos, quando reivindicam a necessidade de existir mais apoio, nomeadamente uma rede de creches. Os profissionais (saúde e social) demonstram nas suas representações as influências do modelo biomédico de saúde. Quanto às mulheres, consoante o seu contexto cultural, elas tendem a integrar num “modelo próprio” a sua relação com os cuidados de saúde, especificamente com os cuidados pré-natais. Modelo esse que não exclui o uso dos serviços biomédicos durante a gravidez, o que acontece é que as mulheres conservam as suas crenças e algumas práticas tradicionais em face de novas. Deixando em aberto a possibilidade de negociação e transmissão de conhecimentos por parte dos profissionais de saúde, processo facilitado com existência de diálogo e abertura dos profissionais de saúde para as especificidades culturais (cfr. outros estudos, nomeadamente, Atkinson e Farias, 1995; Whiteford e Szelag, 2000). Os profissionais atribuem ao “pobre” uma característica-tipo: o imediatismo. Este condiciona a actuação dos indivíduos “pobres” nas práticas de planeamento familiar e nas formas de utilização de cuidados de saúde reprodutiva. Por exemplo, para os profissionais de saúde e técnicos de serviço social a utilização correcta da contracepção dependerá do nível educacional da mulher. Mas não se comprova tal facto nos estudos, havendo mesmo indício de uma certa transversalidade nas “falhas” de utilização, por exemplo da pílula. Através do estudo de caso-controlo comprovase que a pílula era o contraceptivo mais usado no momento em que as mulheres engravidaram do último filho, sendo que aparentemente algo terá falhado (dosagem, esquecimento, toma simultânea de antibiótico), não existindo diferenças entre os grupos socioeconómicos. A análise reflecte a existência de representações nem sempre coincidentes entre mulheres e profissionais de saúde, no que diz respeito à maternidade, à gravidez e à fecundidade, mas também às necessidades e formas de utilização dos cuidados de saúde reprodutiva (saúde materna e planeamento familiar). Chama-se a atenção para a importância dos decisores terem estes factos em atenção de forma a adequar as políticas de saúde às expectativas e percepções de necessidade por parte das populações vulneráveis, procurando atingir o objectivo de utilização adequada de cuidados de saúde reprodutiva e, em última análise, promover a equidade em saúde. Conclusões Gerais Esta investigação insere-se numa lógica de perceber as características associadas no continuum de pobreza, procurando-se os factores que explicam a posição relativa dos grupos nesse mesmo continuum. Em termos de saúde, contata-se existir uma associação entre a não realização de consultas de revisão do parto e as chances superiores de pertencer a um grupo socioeconómico mais pobre. Haverá aqui lugar a um cuidado acrescido em termos de organização de cuidados de saúde para que estas mulheres, com vulnerabilidades de vária ordem, sejam devidamente acompanhadas, orientadas, apoiadas para a realização deste tipo de consultas, envolvendo uma sensibilização para “gostar de si própria”, de valorização individual, mesmo depois do nascimento dos filhos. As redes de sociabilidade são distintas consoante a posição que a mulher ocupa em termos de gradiente social, sendo que a posição é mais vulnerável para as mulheres muito pobres e pobres, quer em situação de doença, quer em situação de apoio para os filhos e ainda em termos de privação material existe um efeito em termos de diluição das sociabilidades para grupos já tão fragilizados a outros níveis. Ao descrever, analisar e caracterizar os gradientes de pobreza e privação múltipla entre os grupos de mulheres em estudo posso concluir que existem aspectos diferenciadores das mulheres pobres relativamente às mulheres não pobres.Mas elas manifestam sobretudo características que as aproximam das mulheres muito pobres. Ou seja, este grupo de pessoas está particularmente envolta numa multiplicidade de riscos sociais, uma vez que são mulheres que têm filhos, trabalham, têm redes de sociabilidade enfraquecidas e não podem contar com a ajuda do Estado em termos de medidas de apoio social, não sendo elegíveis, por exemplo, para o RSI. Urge rever as condições de atribuição de medidas, não necessariamente com a configuração actual, mas que tenham em atenção este conjunto populacional. A actividade sexual começa muito cedo nas vidas das jovens, independentemente da proveniência socioeconómica, pelo que esse é um aspecto que, penso, deverá continuar a ser considerado em termos de saúde sexual e reprodutiva por parte das diferentes entidades no que se refere à educação e promoção para a saúde. As questões relacionadas com a incapacidade para comportar custos de saúde - deixar de comprar medicamentos, sobretudo, para as próprias mulheres, não poder pagar consultas em médicos especialistas e dentistas - revelam-se sérias, na medida em que fazem emergir as diferenças em termos de grupos socioeconómicos, constituindo-se como um factor associado com as iniquidades em saúde ainda existentes em Portugal. Como é sabido pelos estudos realizados, estas são também causas de pobreza. Assim, esta é uma das áreas a merecer actuação prioritária no sentido de contribuir para que caminhemos para uma sociedade com mais equidade. A existência de diferenças na acessibilidade e no acesso geográfico e económico, marcada pelas diferenças em termos de gradientes sociais, deixa em aberto a necessidade de actuar no sentido de que o sistema de saúde tenha políticas de promoção da equidade, nomeadamente a equidade de acesso económico, na investigação desenvolvida sobre “sistemas de saúde”. Parece que fica evidente a necessidade de monitorizar quais as interacções entre as políticas, de saúde e sociais, e a variabilidade nas desigualdades sociais ao longo do tempo, ou seja, a importância de monitorizar os efeitos das políticas nos grupos vulneráveis. Só avaliando poderemos saber se as medidas devem continuar com conteúdo e formas de implementação actuais ou se, pelo contrário, deverão acontecer mudanças nas medidas de apoio para melhorar as condições sociais e de saúde das populações.

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Determinar el peso de algunos factores que pudieran estar incidiendo en el fracaso escolar en el Ciclo Medio. 18 colegios públicos ubicados en zonas urbanas, semiurbanas y rurales de Asturias. 404 alumnos en total, divididos en dos grupos: experimental y de control. El grupo experimental lo formaron alumnos nacidos en el año 1972 que estuviesen repitiendo o hubiesen repetido algún curso en el Ciclo Medio y cursaran cuarto o quinto nivel. El grupo de control lo formaron alumnos nacidos en 1972 y que estaban en sexto nivel. Variables independientes: haber tenido o no Educación Preescolar, utilización de transporte, nivel cultural familiar, nivel socioeconómico, participación de los padres en las tareas escolares y expectativas familiares. Variables dependientes: inteligencia y velocidad y comprensión lectora. 2 cuestionarios elaborados 'ad hoc'. Test de inteligencia general G-2 de Cattell. Test de aptitudes TEA-1. Prueba de comprensión lectora de P. Pérez González. Prueba de cálculo. Cuestionario de adaptación P-5 de la escala EOS-5. Análisis de diferencias significativas entre los datos del grupo experimental y del grupo control utilizando el cálculo de la Chi-cuadrado y el coeficiente de correlación de Pearson. Los factores que más parecen incidir favorablemente en un buen rendimiento escolar son: expectativa de los padres, participación de éstos en las tareas escolares y el nivel cultural y socioeconómico de la familia. Los alumnos del grupo experimental pertenecían, en mayor numero que los del grupo de control, a familias de nivel cultural y socioeconómico bajo y sus padres muestran un nivel bajo de preocupación y colaboración con el quehacer educativos y pocas expectativas. Del estudio de personalidad se deduce que el grupo de control tiene siempre una mejor adaptación en los factores personal, familiar, social y escolar que el grupo experimental. Se constatan diferencias significativas a favor del grupo de control en los siguientes aspectos: inteligencia general, comprensión lectora y cálculo operativo. Propone como alternativa el facilitar una atención individualizada a los niños que, por sus características psicosociales, la necesitan de forma imperiosa puesto que si no, están abocados al fracaso escolar. Los factores extraescolares tienen un gran peso en el rendimiento académico y la mejora del mismo no es sólo problema de la escuela, sino que también es problema de cambio en las condiciones socioambientales y socioculturales que rodean al niño antes y durante el proceso educativo.

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Determinar el peso de algunos factores de tipo personal y ambiental que puedan estar incidiendo en el fracaso escolar. Esta investigación se realiza en el Ciclo Medio durante el curso 1983-84. Muestra representativa de 18 colegios de zonas urbanas, semiurbanas y rurales. Se forman dos grupos el experimental y el de control; cada uno de ellos con 202 alumnos. El grupo experimental está formado por repetidores del Ciclo Medio nacidos en 1972, que estén repitiendo o hayan repetido curso y se encuentren en cuarto o quinto. El de control: alumnos nacidos en 1972, que estén en sexto. Se analizaron los siguientes factores influyentes en el fracaso escolar: realización o no del Preescolar, tipo de transporte, nivel cultural de la familia, nivel socioeconómico, participación de los padres en las tareas escolares, expectativas familiares, inteligencia, velocidad lectora, comprensión lectora, personalidad, adaptación personal, familiar, social y escolar, etc. Dos cuestionarios, uno para profesores y otro para los niños sujetos de experimentación, ambos elaborados por los miembros del Servicio de Orientación. Para medir la personalidad se aplicó el cuestionario de adaptación P-5 de la escala EOS-5. Se utilizó también la prueba G-2 de Catell para la inteligencia general. El índice de fracaso escolar, en las familias cuyo nivel cultural no supera los estudios primarios, es mayor. Cuanto mayor es el nivel de estudios de las familias mayor es el número de alumnos que superan con éxito el Ciclo Medio. A mayor nivel socioeconómico existen mayores posibilidades de éxito en el Ciclo Medio. Los alumnos que fracasan son aquellos cuyos padres muestran un bajo nivel de preocupación y de colaboración en el quehacer educativo. En el grupo de control hay un 16 por ciento más de padres con expectativas altas, mientras que en el grupo experimental hay un 24 por ciento más con expectativas bajas. En cuanto a la adaptación se encuentran también diferencias altamente significativas entre ambos grupos, favorables al grupo de control que manifiesta siempre una mejor adaptación. Se llega a la conclusión de que factores extraescolares, tienen un gran peso en el rendimiento académico y que la mejora del mismo no es sólo problema de la escuela, sino también de cambio en las condiciones socioculturales y socioambientales que rodean al niño antes y durante el proceso educativo.

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Seleccionado en la convocatoria: Ayudas para desarrollar proyectos de convivencia, Gobierno de Arag??n 2008-09

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Resumen tomado de la publicaci??n

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Este estudio pretende dar a conocer la situación del bachillerato en las Islas Baleares. Analiza los datos de matrícula del periodo 1995-2004 y completa estas cifras con las de los resultados académicos contabilizados, mayoritariamente, en tasas para poder compararlos con las demás comunidades. Asimismo, contextualiza los resultados de bachillerato entre los resultados del resto de las etapas educativas y repasa brevemente sus características académicas.

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Resumen tomado del autor. Incluye gráficos y tablas de datos. Coordinadores del programa: Servei d'Atenció a la Diversitat (Direcció General d'Innovació i Formació del Professorat) de la Consellera d'Educació i Cultura y Fundació Institut Socioeducatiu s'Estel. Conselleria d'Afers Socials Promoció i Immigració. Centros que participaron en el programa: IES Politècnic, IES Juníper Serra, IES Quartó de Portmany, IES Can Peu Blanc (Sa Pobla), IES Felanitx (Felanitx), IES Cap de Llevant, IES Josep Sureda i Blanes e IES Calvià (Santa Ponça, Calvià)

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Documento electrónico de 6 páginas en formato PDF. Resumen tomado de la propia comunicación

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Incluido en el número dedicado a inmigración e integración escolar

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Incluido en el número dedicado a inmigración e integración escolar

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Se trata de investigar y poner a disposición del alumnado que abandona el Instituto, alternativas concretas a las que pueda engancharse para continuar una vez abandone el centro, ya sea como segunda o siguiente oportunidad. Habrá un acercamiento directo o indirecto (personal o por correspondencia) a las bases potenciales de información laboral, de estudios, de ayudas en entidades públicas o privadas a nivel, fundamentalmente, comarcal. La investigación se ha llevado a cabo con alumnos-as de primero, segundo, tercero de BUP y COU, siendo un total de 1.400, del Instituto Canarias Cabrera Pinto. Se han realizado actividades, como participación en conferencias, orientación e información oral y escrita sobre las opciones en COU y sobre carreras y trabajos, así como su salida al mercado de trabajo; asistencia a jornadas de información profesional, social y escolar. Se cumplimenta un cuestionario inicial, de autoorientación y el inventario de hábitos de estudio. Resultados: progresiva integración de profesores, tutores y alumnos en el desarrollo del proyecto. El alumno se siente autoorientado a la hora de elegir las materias y opciones de cursos superiores. El grado de repetidores reiterados es menor. Existe una constante demanda de información por parte de los alumnos-as y profesores-as. Se proporciona a los alumnos-as un mayor grado de información y a los componentes de la comunidad educativa un mayor grado de relación y comunicación entre ellos. Conclusiones: el futuro académico y profesional del alumno-a está estrechamente vinculado a una información clara, precisa y a tiempo. Se debe seguir valorando y potenciando los departamentos de orientación e información existentes en los centros. La utilidad y eficacia de los mismos sólo se puede medir a corto y a largo plazo.