983 resultados para Rio de Janeiro (RJ) Carnaval Séc. XX


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A tese analisa a dinmica curricular da educao fsica na Secretaria de Estado de Educao do Rio de Janeiro (SEEDUC) a partir dos pressupostos do ciclo de polticas curriculares de Ball e Bowe (1992). A fim de compreender a amplitude das polticas curriculares da SEEDUC, o estudo investiga os contextos da dinmica curricular e o modo com o qual se articulam. Para o contexto das influncias, as notcias e informes publicados no site da SEEDUC e da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer constituem as nossas fontes. Foram catalogados e analisados 117 documentos. Para o contexto da construo curricular foram realizadas entrevistas com trs dos professores que foram responsveis pela construo do Currculo Mnimo para a educao fsica da SEEDUC, publicado no ano de 2012. Alm disso, foi realizada uma anlise de todos os documentos curriculares prescritivos que compem o Currculo Mnimo. Para o contexto da prtica curricular foram entrevistados oito professores de educao fsica e duas de lngua portuguesa que estavam, no momento das entrevistas, atuando como professores de escolas da SEEDUC. As anlises dos dados nos permitem as seguintes inferncias: as polticas curriculares da SEEDUC se direcionam primordialmente para a obteno de melhorias nos ndices de qualidade da educao no estado, aferidos atravs de avaliaes externas de larga escala; essas polticas esto associadas ao regime de verdade da performaticidade (BALL, 2005), uma vez que tm como pressupostos bsicos a padronizao, o controle e a meritocracia; a vinculao com a pedagogia das competncias complementa esse pacote de performatividades; as disposies crticas do grupo de professores de educao fsica que construiu o Currculo Mnimo concorreram com e, em alguma medida, subverteram as polticas da performatividade da SEEDUC, de tal modo que os documentos prescritivos tm a marca da ambivalncia do controle e da diversidade; os professores de educao fsica que lidam com a prtica curricular no compartilham as disposies crticas dos professores que construram as prescries, e fazem suas tradues curriculares influenciados pelas problemticas inerentes do cotidiano; entre elas, se destaca o trao da cultura escolar que toma os tempos e espaos da educao fsica na escola como os lugares do gosto e da liberdade; a comparao das tradues curriculares dos professores de educao fsica com as de lngua portuguesa contribuiu para iluminar algumas caractersticas da dinmica curricular da educao fsica, especialmente os impactos distintos que as sistematizaes curriculares tiveram no cotidiano; para as professoras de lngua portuguesa as novas sistematizaes presentes no Currculo Mnimo repercutiram em desestabilizaes de tradies, para os de educao fsica significaram a possibilidade de um norte.

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Este trabalho teve como objetivo geral avaliar o potencial das imagens do sensor ASTER, utilizando a regio do infravermelho de ondas curtas (SWIR), para discriminao espectral de rochas carbonticas aflorantes na regio Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, complementando produtos existentes de mapeamento geolgico. As rochas carbonticas servem de matria-prima para produo de cimento, que atualmente apresenta forte demanda dado o crescimento de obras civis devido expanso da infraestrutura do Estado do Rio de Janeiro. Este crescimento no consumo oferece desafios s companhias produtoras, tornando-se de vital importncia a identificao de novas reas para explorao de insumos para a indstria civil. Neste sentido, o carbonato tem sofrido grande presso com relao a sua produo pois a principal matria-prima utilizada na fabricao do cimento. Imagens do sensor Aster vem sendo utilizadas na rea da geologia com xito, discriminando litologias e minerais como quartzo, xido de ferro e calcita. Na regio do intervalo de ondas entre 2,235-2,285 μm e 2,295-2,365 μm , as bandas 7 e 8 do sensor ASTER na regio do SWIR, mostram-se adequadas para a identificao de minerais de calcita e dolomita. Como metodologia, foram aplicadas as tcnicas de razes de bandas para separao de calcrios e dolomitos e para a classificao espectral, foi utilizada a tcnica SAM. Tornou-se como referncia para a classificao espectral amostras de reas de rochas carbonticas aflorantes e espectros da biblioteca espectral da USGS. As classificaes espectrais obtiveram resultados significativos na discriminao espectral das reas carbonticas, no entanto as tcnicas de razes de bandas no obtiveram resultados suficientes para a discriminao de calcrios e dolomitos. Para trabalhos futuros sugere-se a realizao de trabalho de campo para a coleta de espectros, atravs da espectrorradiometria dos afloramentos dos carbonatos.

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O presente trabalho tem como objetivo a anlise numrica do comportamento dos aterros instrumentados que compem a obra do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro. Os resultados da instrumentao de campo sero retroanalisados, juntamente com dados disponveis na literatura, buscando-se a definio de parmetros confiveis, representativos do comportamento da argila compressvel da regio em estudo. O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro uma rodovia projetada que servir como ligao entre as principais rodovias que cortam o municpio do Rio de Janeiro. Devido a presena de grandes espessuras de solo compressvel em alguns trechos da regio, cortados pelo traado da rodovia, instrumentos de monitoramento, como placas de recalque e inclinmetros, foram utilizados para avaliar os deslocamentos verticais e horizontais dos aterros durante o processo construtivo. Para este trabalho foram selecionados trechos de aterros representativos, devido magnitude dos recalques, qualidade do resultado da instrumentao e diferentes mtodos construtivos. A partir da anlise dos parmetros de projeto e dos parmetros encontrados na literatura, procede-se simulao numrica do processo construtivo dos aterros selecionados com o programa PLAXIS, de elementos finitos, atravs de modelagem bidimensional. Os resultados numricos so confrontados com a instrumentao de campo (placas de recalque e inclinmetros) e com os resultados de previses tericas (teoria de adensamento unidimensional). Os resultados comprovaram que a modelagem numrica mostrou-se uma ferramenta adequada para a previso dos recalques totais, tempos de adensamento e ganho de resistncia ao longo do tempo. A retroanlise do comportamento de aterros sobre solos moles permite a reavaliao das premissas de projeto, uma vez que as limitaes das teorias de anlise e a dificuldade na seleo de parmetros, muitas vezes acarretam em estimativas de recalque incoerentes com as observaes de campo.

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O presente trabalho investiga as tenses e intenes da poltica de bonificao elaboradas pela Secretaria de Estado e Educao do Rio de Janeiro (2011-2014), tendo como objetivo: identificar que configuraes o trabalho docente tem assumido aps a implementao da poltica de bonificao, a partir da perspectiva de professores; caracterizar os aspectos relativos qualidade entre uma escola que recebe a bonificao e outra que no recebe e identificar indcios da natureza da qualidade que permeia a escola que recebe a bonificao. Todavia, a investigao das relaes estabelecidas no contexto escolar pela poltica de bonificao, tambm perpassa por questes importantes na atualidade como: a contribuio da cultura do exame na confeco de indicadores e de que forma isso interferiu nas aes da Secretaria. Para tanto, os relatos dos docentes, a respeito das experincias tecidas na implantao da bonificao na escola, construram a parte central do trabalho. A escolha da metodologia qualitativa, com uma grande contribuio do paradigma indicirio e nos estudos sobre performatividade, foi justificada pelo seu poder de ver na complexidade das relaes praticadas na escola um grande potencial para o entendimento e significado das tenes existentes no cotidiano escolar. Assim, para um amplo entendimento, tambm foram investigados os movimentos que ocorreram para a implementao da primeira poltica de bonificao do Estado do Rio de Janeiro, nomeada de Nova Escola. Alm disso, foram pesquisadas polticas de bonificao docente em outros estados. Contudo, os indcios apresentados, inicialmente, deixaram dvidas sobre a real eficcia da bonificao. Afinal, qual a qualidade promovida por essa poltica de bonificao?

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No estado do Rio de Janeiro e no agreste da Paraba, h centenas de grupos de mulheres voluntrias comprometidas com o resgate de saberes tradicionais sobre cuidados com a sade por meio de plantas medicinais. Esses grupos produzem preparaes medicamentosas, suplementos alimentares, sabonetes e pomadas, vendidos a preo de custo ou doados. No Rio de Janeiro, a Rede Fitovida conta com mais de cem grupos espalhados por diversas regies, promove eventos culturais e reivindica o reconhecimento de seus saberes como patrimnio imaterial. J no agreste da Paraba, as mulheres se organizam em comisses nos sindicatos de trabalhadores rurais do Polo Sindical da Borborema, a fim de promover a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares locais. Elas promovem oficinas, encontros e visitas mtuas para difundir o uso de plantas medicinais, motivadas no s pela solidariedade, mas pela bandeira de no deixar esse conhecimento ser vencido pelo tempo. A proposta desta pesquisa comparar as formas de transmisso de conhecimento de tais grupos, evidenciando, por consequncia, os resultados decorrentes dessa ao. Para efeito de uma anlise aprofundada.

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Como crtica perspectiva da Educao Fsica Escolar (EFE) voltada aptido fsica e ao desenvolvimento tcnico-esportivo, to comum at a dcada de 1970, surgem, a partir da dcada de 1980, novas propostas de ensino que a aproximariam dos reais objetivos da escola o que se chama de movimento renovador da EFE. Ao longo dos anos, essas propostas foram incorporadas aos cursos de graduao, de ps-graduao e aos documentos oficiais de ensino. Era de se esperar que as aulas de EFE nas escolas brasileiras, hoje, representassem, hegemonicamente, as propostas do movimento renovador, mas paradoxalmente temos visto intervenes difusas e at aleatrias, muitas vezes representadas pelo rola a bola. Diante da necessidade de investir em prticas renovadoras e a fim de abolir o carter de estudos que apenas pomovem denncias de prticas caducas, este estudo buscou professores que, alinhados aos conhecimentos renovadores, procuram desenvolver aulas de EFE que se aproximam e representam tais conhecimentos didtico-metodolgicos. Assim, buscou-se investigar a influncia do movimento renovador na interveno pedaggica de cinco professores de Educao Fsica da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. O estudo divide-se em trs artigos complementares. O primeiro traz a problematizao e a reviso bibliogrfica. O segundo busca identificar o que os professores pensam acerca do movimento renovador, bem como analisar caractersticas acadmicas e profissionais-interventivas. Os resultados do artigo 2 apontam que os professores parecem conhecer, se alinham e afirmam ministrar aulas em acordo com as propostas renovadoras, mas possuem ambientes e condies de trabalho distintas. O terceiro artigo traz a anlise de 20 aulas de EFE dos cinco professores, a partir de uma ficha de observao sistemtica composta por indicadores didtico-metodolgicos sugeridos por Resende e Nascimento (2004), alm da discusso de uma entrevista sobre questes didticas e metodolgicas e crticas s intervenes. Percebeu-se que, apesar de intervenes com caractersticas distintas, a maioria das aes intervetivas se aproximou dos indicadores nas categorias planejamento, objetivo, contedo, mtodo, avaliao e relao professor-aluno. Todos os professores fizeram crticas s aulas, acreditando que estas deveriam ser melhores e diferentes do que frequentemente so, o que representa limitaes do campo interventivo e o compromisso dos professores com a qualidade da interveno. Acredita-se que os dados deste estudo representam mais um pequeno passo s discusses e construes de prticas renovadoras no campo da EFE, ao buscar e apontar possibilidades, limitaes e exemplos de aes didticas concretas do cotidiano.

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A presente pesquisa aborda a formao da identidade da religio catlica no Brasil colonial e seus reflexos nos desregramentos recorrentes na segunda metade do século XVIII, na diocese de So Sebastio do Rio de Janeiro durante o episcopado de D. Jos Joaquim Justiniano Mascarenhas Castelo Branco (1773 1805) tendo sido este o primeiro bispo a assumir o comando de sua diocese natal. O tema proposto aborda diretamente a complexa relao entre os poderes temporal, representado pelo Estado portugus personificado na figura da realeza , e o espiritual, pertencente Igreja sua representatividade mxima no local varia de acordo com a posio ocupada pelos clrigos, respeitando-se, assim, a hierarquia eclesistica (monges, freiras, padres, bispos etc.). Apesar da obrigatoriedade do catolicismo na colnia, a coroa metropolitana no foi capaz de dar o suporte necessrio para o estabelecimento de uma religiosidade fiel s determinaes do Concilio de Trento, conforme determinava o direito de Padroado. Isso levou formao de um catolicismo colonial por vezes aparente. A miscigenao tnico-cultural deu brecha para o surgimento de praticas sincrticas e diferentes comportamentos sociais reprovados pela Igreja. O desvio de conduta era um problema que afetava, no s os fiis, mas tambm o clero, sendo este composto na poca por sacerdotes mal formados e alguns estrangeiros de ndoles duvidosas. Assim, os bispos do Brasil do século XVIII tiveram que lidar com problemas que eram, na verdade, reflexo da realidade da estrutura colonizadora local onde, apesar de ter sido a Igreja uma importante aliada do Estado lusitano, e vice-versa, havia tambm grande rivalidade entre ambos. Dessa forma, ocorriam na poca constantes embates entre as autoridades civil e religiosa, as quaisuniam-se e desuniam-se de acordo com seus interesses.

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O presente estudo teve como objetivo verificar, a partir das relaes de poder dentro do CRIAAD de Duque de Caxias e das possveis influncias que os jovens recebem por sua relao com o do trfico de drogas, quais so as categorias de identificao presentes na formao identitria dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no DEGASE. A gerao de dados se fez por ocasio de grupos focais com dois segmentos de adolescentes, o primeiro com idade de 17 a 19 anos; o segundo com adolescentes de 14 a 16 anos. Foram realizados dois grupos focais, alm de entrevistas com tcnicos do CRIAAD. Todo o processo de coleta de dados foi devidamente autorizado pelo Juizado da Infncia e do Idoso de Duque de Caxias e pela Escola de Gesto Socioeducativa Paulo Freire. Este estudo apoiou-se principalmente na Anlise do Discurso da Linha Francesa, proposta por Michel Pcheux, alm dos estudos sobre as instituies de atendimento ao adolescente em conflito com a lei, conforme Alto, o estudo sobre as prises e as relaes de poder, conforme Foucault e uma parte histrica sobre o surgimento do Comando Vermelho, de acordo com Carlos Amorim e o estudo sobre o slogan, de acordo com Olivier Reboul. A pesquisa constatou que h um discurso de resistncia por parte dos adolescentes, utilizando-se a categoria de silncio, e o discurso de silenciamento por parte dos profissionais que atuam com as medidas scio-educativas, de acordo com Orlandi . Tais aspectos conferem as instncias scio-educativas uma relao de poder que no se apagou, mesmo com as mudanas no sistema de atendimento criana e ao adolescente.

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O ambiente universitrio um espao estratgico para a promoo da alimentao saudvel e da segurana alimentar e nutricional, pois muitos hbitos alimentares adquiridos pelos estudantes se mantm na idade adulta. No Brasil, nos ltimos anos, esse ambiente passou a ser ainda mais estratgico, uma vez que incorporou medidas de ao afirmativa (sistema de cotas) e de permanncia dos estudantes. O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da implementao do Restaurante Universitrio (RU) na alimentao de estudantes de uma universidade pblica brasileira. Seus resultados esto apresentados na forma de dois artigos. O primeiro objetivou descrever as prticas alimentares de estudantes do campus Maracan da UERJ antes da implementao do RU e examin-las segundo sua forma de ingresso na universidade (cotistas e no cotistas). No segundo semestre de 2011, foi realizado um estudo seccional com o universo de estudantes ingressantes no primeiro semestre daquele ano. Utilizou-se questionrio autopreenchido e identificado que abarcou os hbitos de realizar desjejum e de substituir o almoo e/ou o jantar por lanche regularmente (≥ 5 dias/semana) e o consumo regular (≥ 5 dias/semana) de alimentos marcadores de alimentao saudvel e no saudvel. Participaram do estudo 1336 estudantes. Foram descritas e comparadas a distribuio da frequncia semanal dessas prticas e, tambm, a proporo de estudantes que realizaram essas prticas em pelo menos cinco dias na semana que antecedeu o estudo. Foram observadas propores expressivas de: no realizao do desjejum, substituio do jantar por lanche, baixo consumo de frutas, hortalias e feijo e consumo frequente de bebidas aucaradas, guloseimas e biscoitos e/ou salgadinhos de pacote. Entre cotistas, foi mais frequente o consumo de feijo, de biscoitos e/ou salgadinhos de pacote e de biscoitos doces e menos frequentes a substituio de jantar por lanche e o consumo de hortalias e de frutas. Cotistas e no cotistas apresentaram prticas alimentares com algumas semelhanas e desfavorveis para a sade. As diferenas observadas entre os dois grupos foram, em sua maioria, na direo de um quadro mais desfavorvel para os cotistas, exceto para o feijo. O segundo artigo objetivou avaliar o impacto da implementao do RU sobre as prticas alimentares dos estudantes segundo forma de ingresso na universidade. Para isso, entre os meses de dezembro de 2012 e maro de 2013, os estudantes responderam outra vez o questionrio autopreenchido no baseline complementado com questes sobre utilizao do RU (n= 1131). A variao das prticas alimentares foi examinada pela diferena entre propores obtidas antes e depois da implementao do RU e pela trajetria individual de cada estudante em relao s prticas estudadas. Foi observada associao entre maior assiduidade ao RU e maior frequncia de consumo regular de feijo, hortalias, hortalias cruas, hortalias cozidas e frutas e, tambm, menor frequncia de consumo regular de batata frita e/ou salgados fritos e de biscoitos e/ou salgadinhos de pacote. Quando comparados aos demais, os usurios assduos tiveram maior chance de trajetria positiva para realizao do almoo, do jantar e consumo de feijo, hortalias, hortalias cruas, frutas e guloseimas e menor chance de trajetria negativa para consumo de feijo, hortalias cruas, batata frita e/ou salgados fritos. Cotistas assduos ao RU apresentaram resultados favorveis para consumo de feijo, hortalias, hortalias cruas, biscoitos e/ou salgadinhos de pacote e batata frita e/ou salgados fritos e no cotistas assduos ao RU, para consumo de feijo, hortalias cruas, embutidos e guloseimas. A implementao do RU promoveu a melhoria na alimentao dos estudantes assduos ao RU.

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O presente trabalho aborda duas sub-bacias hidrogrficas do municpio do Rio de Janeiro atravs da apresentao de indicadores ambientais e da percepo de seus moradores. Destaca-se que a interao/utilizao dos recursos no meio urbano em um municpio de alta densidade demogrfica sofre reflexos principalmente do padro de ocupao do territrio. As duas sub-bacias aqui analisadas, do rio Morto e do rio Maracan, representam, respectivamente, bacias periurbanas e urbanas. Como indicadores ambientais so apresentados dados secundrios, majoritariamente de rgos pblicos, como IBGE e INEA. A percepo dos moradores representada pelas respostas a 210 questionrios aplicados nas reas das sub-bacias. Os principais resultados so apresentados ao longo do texto em mapas temticos. Tanto entre os indicadores, quanto em relao percepo, os servios de saneamento demonstraram ter papel fundamental nas condies dos rios. Pequenos trechos mais carentes de cobertura de esgoto nas sub-bacias resultam em deteriorao da qualidade da gua, embora a cobertura de coleta geral apresente altos percentuais. Um ponto de destaque entre os problemas levantados atravs dos questionrios a ocorrncia de enchentes. Dentre resultados positivos cita-se a cobertura de coleta de lixo, prxima a 100% nas sub-bacias. Uma matriz PEIR (presso-estado-impacto-resposta) condensou as informaes obtidas pelos indicadores e sinalizou os fatores associados. A matriz destacou para a sub-bacia do rio Morto o menor acesso ao abastecimento de gua e rede de esgoto, e para sub-bacia do rio Maracan a degradao da qualidade da gua, representada pelas baixas concentraes de oxignio. reas com mais alta densidade populacional representaram a principal presso exercida nas sub-bacias.

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A alterao no sistema de controles internos da empresa estudada teve como marco principal a mudana do foco no trabalho da auditoria interna, que comeou a desempenhar suas atividades de forma estruturada e seguindo uma metodologia especfica; alm, de perseguir um objetivo estratgico da organizao. A auditoria interna, antes do processo de certificao do sistema de controles internos exigido pela seo 404 da SOX, era apenas um instrumento de deteco de erros e compliance fiscal, que baseava seus trabalhos somente em fatos passados, com a constatao de deficincias de controles. Todavia, sem assessorar a alta a administrao da empresa na resoluo das deficincias, objetivando a implementao das melhorias dos controles internos. Com a necessidade de certificao da eficcia dos controles internos, a partir do ano de 2005, o foco dos trabalhos de auditoria interna foi direcionado para lograr melhorias nos mtodos de controle, gesto de riscos, preveno de fraudes e erros, nos processos operacionais, contbeis e financeiros da organizao. O objetivo dessa pesquisa foi, por meio de estudo de caso nico, mensurar os principais procedimentos realizados para a implantao do sistema de controles internos da empresa estudada, incluindo a metodologia adotada, o modelo escolhido, o processo de controle estabelecido, a identificao e avaliao dos principais riscos e controles, bem como a forma de seleo, avaliao e teste dos controles internos existentes. Buscou-se coletar dados preconizados pela literatura de autores renomados e analisar as diversas bibliografias, com o objetivo de comparar com a pesquisa que foi realizada nos documentos fornecidos pela empresa analisada. Este estudo levantou pontos importantes sobre o processo de gesto da empresa e da forma como se utilizou da auditoria interna como ferramenta para a melhoria de seus controles internos. Destacam-se a gerao de valor empresarial que um bom ambiente de controle interno traz e os motivos que levam uma organizao a implementar uma rea de auditoria interna, com especial ateno ao foco de assessoramento e consultoria, alinhado as prticas internacionais de auditoria interna. Entretanto, apesar de observar melhorias na atuao da auditoria interna da organizao, constata-se a necessidade de alinhamento de algumas prticas internacionais, ainda no implementadas. Descobriu-se, tambm, que a auditoria interna, com o devido emporwerment da alta administrao, e utilizando-se das tcnicas atuais e internacionais, aumentam a confiabilidade do sistema de controles internos e com isso geram valor s suas organizaes. Nesta pesquisa pde-se constatar a utilizao da auditoria interna como ferramenta de gesto de recursos organizacionais, ocasionando melhorias no sistema de controles internos da empresa, e ficando constatada, por meio de auditoria executada por firma independente, a irrefutvel melhoria dos controles internos da organizao estudada.

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Aps centenas de anos de explorao dos recursos naturais, a Terra comea a mostrar as consequncias de seu uso descontrolado. Nas ltimas quatro dcadas o homem tem voltado seus olhos para a causa ambiental de forma mais intensa e conciliadora. Como resultado dessa nova maneira de pensar, a sociedade e a indstria, que se veem obrigadas a se adaptar s novas tendncias de mercado e novas formas de produo. Produzindo melhor e consumindo menos, fecha-se uma cadeia de produo estruturada. Mas, por mais que se invista em tecnologia, um problema sempre existir: o resduo, incluindo-se nesta categoria, tambm os rejeitos produzidos pelas atividades humanas. O tratamento de resduos uma questo de difcil soluo mesmo longo prazo. As cooperativas de reciclagem se apresentam como uma nova forma de empreendimento, inserido em moldes mais modernos, baseados nos princpios da Economia Solidria, existente em pases da Europa e Amrica Latina, com destaque para o Brasil. nesse cenrio que se encontra o objeto de estudo da pesquisa: a mulher catadora/recicladora. Estatsticas apontam que em muitos estados do pas elas chegam a 65% dos trabalhadores. Muitas dessas cooperativas so administradas por mulheres, quando no, frequentadas majoritariamente por elas. O objetivo geral desta pesquisa analisar como se configuram as relaes de gnero e diviso sexual do trabalho, partindo da viso das dirigentes das cooperativas. Questes semiestruturadas, com abordagem qualitativa foram elaboradas e aplicadas nove lderes de associao de catadores da regio metropolitana do Rio de Janeiro e do Vale do Paraba Fluminense (Resende). As entrevistas foram filmadas para a elaborao de um documentrio acadmico, tambm produto desta pesquisa. Foram encontradas na pesquisa, convergncias em relao diviso sexual do trabalho, partindo de princpios sexistas onde os homens deveriam se encarregar do trabalho mais pesado e as mulheres do trabalho mais fino, como a triagem. No entanto, a realidade apontada pelas entrevistadas nos remete naturalizao do trabalho multitarefa, onde elas se incubem de realizar todos os procedimentos, estando ou no na presena de homens na cooperativa.

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Marcadores genticos presentes no cromossomo Y, como os microssatlites (Y-STRs) e polimorfismos de nico nucleotdeo (Y-SNPs) so utilizados na caracterizao de linhagens masculinas, visto que so transmitidos s geraes seguintes sem alteraes, a menos que ocorram mutaes (Singh et al., 2011; Mitchell & Hammer, 1996; Butler, 2009). Por isso, esses marcadores so amplamente empregados em diversas situaes, destacando-se o uso constante dos Y-STRs na gentica forense por apresentarem alta capacidade de discriminar linhagens. Recentemente, foram descritos 13 marcadores com taxas de mutao substancialmente superiores quelas verificadas para loci STR do cromossomo Y, denominados Rapidly Mutating (RM) Y-STRs (Ballantyne et al., 2010; Kayser et al., 2012). Devido s taxas de mutao elevadas, os RM-YSTRs apresentam maior eficincia na discriminao entre indivduos proximamente relacionados, pertencentes mesma linhagem patrilnea. O presente trabalho buscou aprofundar o conhecimento acerca das caractersticas populacionais e mutacionais dos loci RM-YSTRs em amostra do Rio de Janeiro, contribuindo com estudos desta natureza na populao brasileira. Realizou-se a anlise de 13 loci do cromossomo Y em 258 indivduos do sexo masculino, compondo 129 pares de pais e filhos, nascidos no estado do Rio de Janeiro. O DNA das amostras foi extrado, conforme os protocolos vigentes na rotina do LDD-UERJ. As sequncias genticas de interesse foram amplificadas pela tcnica de reao em cadeira da polimerase (PCR) atravs da realizao de trs PCR multiplex, cujos produtos de amplificao foram separados por eletroforese em sequenciador automtico ABI-3500 (Applied Biosystems). Para os pares pai/filho que apresentaram hapltipos mutados, empregou-se a tcnica de sequenciamento para confirmao das mutaes. Os loci RM-YSTR geraram um poder de discriminao de 1,0 na amostra analisada, o que significa que todos os 129 indivduos da amostra populacional apresentaram hapltipos diferentes para tais marcadores, com frequncias de 0,0077 e diversidade haplotpica igual a 1. Alm disso, foram obtidos valores elevados de diversidade gnica para os 13 marcadores. A anlise de distncia gentica e os resultados de AMOVA baseados nos valores de Fst demonstraram que os RM-YSTR no indicam subdiviso populacional e traos ancestrais comuns. Tais valores esto associados s elevadas taxas de mutao encontradas, cuja mdia foi de 2,11 x 10-2. Foi possvel observar que os loci RM-YSTR so muito discriminativos na amostra miscigenada analisada, alm de terem maior capacidade de diferenciar indivduos do que outros conjuntos de marcadores normalmente usados em estudos populacionais e anlises forenses. Sendo assim, possvel concluir que os marcadores RM-YSTR so promissores para discriminar indivduos da mesma linhagem patrilnea, visto que devido s suas elevadas taxas mutacionais e poder de discriminao, so capazes de diferenciar indivduos de maneira mais eficiente do que os outros conjuntos de STR. Porm, necessrio maior nmero de estudos para melhor caracterizao destes loci em diferentes populaes.

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O Colgio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) est vinculado ao Exrcito Brasileiro. Fundado em 1889 considerado a mais antiga instituio educacional militar masculina do pas. Em comemorao ao seu centenrio (1989) realizou-se um concurso de admisso para introduzir alunas a partir do ensino fundamental. Com 26 anos de convivncia das alunas com a escola ocorreram modificaes no acesso bem como em suas participaes fsico-desportivas. Desta forma a elaborao desta tese tem por objetivo compreender o processo de interao de alunas neste estabelecimento de ensino, investigando e analisando a instituio educacional militar e especialmente o ingresso de mulheres, o poder disciplinar e o gnero, a construo da identidade e a representao no corpo destas. A pesquisa foi realizada atravs de trs artigos. O primeiro, O discurso sobre o acesso permanncia de mulheres nas Foras Armadas Brasileiras: o que conta a literatura teve como finalidade mapear os trabalhos cientficos produzidos sobre as mulheres no ambiente militar, o segundo, Entre a disciplina e a ordem: A construo identitria de meninas no Colgio Militar do Rio de Janeiro analisou a estruturao da identidade de alunas em atividades escolares partir de 1989, e o terceiro, A interao de alunas do Colgio Militar do Rio de Janeiro em prticas fsico-desportivas: a tradio reinventada analisou as representaes sobre as atividades fsico-desportivas realizadas no CMRJ com a insero feminina e suas interaes na atualidade. A metodologia orientou-se pela abordagem qualitativa e a pesquisa do tipo descritiva. O primeiro estudo utilizou 25 pesquisas sobre mulheres no militarismo brasileiro; no segundo e terceiro, os sujeitos foram vinte alunas da 2 srie do ensino mdio do CMRJ. A tcnica de coleta de dados realizada foi a entrevista semi-estruturada. A anlise dos dados seguiu a descrio densa proposta por Cliford Geertz, dialogando com Foucault e suas reflexes sobre identidade e com Moscovici e as teorias sobre Representao Social. Os resultados apontam para visibilizao social e poltica do ambiente escolar militar misto, evidenciando em suas experincias a estruturao da participao delas no Exrcito e nas Foras Armadas brasileiras. Conclumos que o CMRJ ajustou-se aos ares dos novos tempos, provocando adaptaes em todos os setores da escola e em especial na Educao Fsica, objeto de nossa investigao no terceiro estudo, porm admitimos que em parte, as mudanas so reflexos da desestruturao do sistema escolar do colgio, da precariedade de se manter profissionais por falta de concurso pblico, das mudanas do setor administrativo e comando do colgio, se comparadas as vivenciadas pelas pioneiras na dcada de 1990. Por outro lado, os valores institucionais se mantiveram pelas prticas cvico-militares (ordem unida) que se ancoravam nos ideais de masculinidade sustentando a tradio militar da escola. As aulas de Educao Fsica construdas com ateno especial para o treinamento fsico, resistncia e fora na centenria escola, deslocaram-se para prticas fsico-desportivas contribuindo com a disciplina e concretizao das expectativas de qualidade de ensino e tradio militar esperada pelas alunas.

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O presente trabalho busca compreender a atuao das Torcidas Organizadas e, torantes especificamente, da Associao das Torcidas Organizadas do Rio de Janeiro, no contexto da anistia poltica vivenciada no Brasil. Esse tambm um perodo onde se nota o esgotamento do Milagre econmico, com enorme inflao, que acarretou diretamente no aumento do custo de vida e, para os torcedores, na majorao do preo dos ingressos para os jogos de futebol. A alternativa encontrada uma srie de boicotes e greves das torcidas no af de reduzir o valor das entradas, contando com ampla cobertura da mdia, especializada, Jornal dos Sports, Revista Placar, ou a mais geral, Jornal do Brasil. Nosso objetivo compreender as diversas iniciativas tomadas pela ASTORJ para alcanar suas vitrias, o discurso presente em suas lideranas, e a maneira como foi construda essa relao dialtica entre torcidas e rgos da imprensa e, para tal, analisaremos reportagens de jornais, revistas e de colunas como A Voz da Galera, presente no Jornal dos Sports, que se somam a entrevistas realizadas por ns junto a figuraschave da Associao das Torcidas Organizadas do Rio de Janeiro.