999 resultados para Novas tecnologias


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O objetivo deste trabalho estudar os mecanismos de proximidade na relao entre a farmcia e o utente. Este estudo consiste em analisar a forma dos utentes/clientes tirarem o mximo partido dos servios e do nvel de acompanhamento que a farmcia pode disponibilizar. Partindo do conjunto de servios tradicionalmente oferecidos pelas farmcias, pretende-se estudar as formas de como, tirando partido das novas tecnologias e dos hbitos sociais se podem perspetivar os novos servios que venham a promover o papel da farmcia junto do utente. Com isto no se pretende que a farmcia como a conhecemos deixe de existir, mas que funcionem de forma paralela, tornando-a mais dinmica e apelativa. E que os profissionais de sade possam ter um papel mais ativo no acompanhamento dos utentes/clientes. Existem infraestruturas para aplicabilidade imediata do projeto, sendo aplicvel a toda a populao, no entanto segundo as concluses retiradas do nosso estudo a populao de utilizao mais imediata ser na sua maioria at aos 55 anos que tem total acesso a novas tecnologias e maior frequncia de utilizao da farmcia. Recorreu-se a inquritos de opinio, aplicados a utentes/clientes de farmcias selecionadas, para avaliar os hbitos, conhecer a proximidade com a farmcia e o uso que os utentes/clientes fazem das novas tecnologias nomeadamente internet e redes sociais. Estes inquritos foram distribudos num total de 9 farmcias em todo o pais. Criou-se tambm um website para o projeto com o objetivo de o divulgar, manter os intervenientes no projeto informados e interligados. Pretende-se alargar este projeto tambm as autarquias visto que tm um melhor conhecimento das populaes, sendo uma mais-valia para todos os participantes no projeto. No website encontram-se informaes sobre todos os intervenientes e a evoluo do projeto.Com este website pretende-se criar a estrutura de apoio continuidade do projeto, sendo possvel em qualquer momento prosseguir com a aplicao do mesmo. A maioria dos inquiridos tem idades entre os 31 e os 54 anos com escolaridade maioritria no ensino bsico ou secundrio. A mdia de idades da amostra est entre os 35 e os 53 anos. Conclumos que o ensino ps-graduado no tem nmero suficiente de inquiridos para conseguirmos tirar concluses, que as faixas etrias dos 31 aos 54 anos e com mais de 70 anos so as que detm maioritariamente a frequncia mais e menos elevada, respetivamente, para o geral das questes de investigao, e que os utentes /clientes do preferncia proximidade pois indicam preferir o atendimento presencial e a farmcia mais prxima da residncia.

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Esta dissertao surgiu com o intuito de criar uma prova neuropsicolgica com todas as caractersticas das tradicionais provas de papel e lpis, com o acrscimo de vantagens que as novas tecnologias lhe podem trazer. Desta forma, desenvolveu-se um ambiente virtual com um propsito avaliativo, semelhante ao da prova em papel Trail Making Test e posteriormente ao seu desenvolvimento elaborou-se uma aplicao que foi testada em dois grupos. Compostas por um total de 47 elementos, estas amostras abrangeram populao com e sem diagnstico de problemas de alcoolismo (Sndrome de Dependncia Alcolica), que foram submetidas execuo das provas Cozinha Virtual e Trail Making Test. Os dados da resultantes comprovam a capacidade desta prova avaliar os dfices cognitivos ao nvel da flexibilidade cognitiva, da capacidade de sequenciao, de procura visual, velocidade motora e capacidades atencionais e confirmam tambm a sua correlao com a prova que lhe deu origem.

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O tema deste ensaio nos conduz, de imediato, reflexo sobre a problemtica museolgica em quatro direes, a saber: - patrimnio musealizado: aqueles que foram lembrados ou o universo dos esquecidos. - responsabilidade profissional: a formao e a convivncia interdisciplinar. - processo museolgico: a salvaguarda e a comunicao dos objetos, colees e acervo. - novas tecnologias: os museus e a resistncia ou convivncia com a imagem virtual. possvel afirmar que estes temas tm figurado na pauta das nossas discusses, nas ltimas dcadas, de forma contundente e os profissionais de museu no podem desconhecer as mltiplas abordagens que eles permitem ou as implicaes sociais e polticas que sempre esto presentes em nosso cotidiano de trabalho. Sabemos que os museus existem no mundo inteiro h muitos sculos e, apesar de assumirem mltiplas faces, possvel identificar pontos de encontro e semelhanas entre os diferentes processos museolgicos. Apesar dos preconceitos existentes que vinculam essas instituies com as coisas velhas e sem vida, h tambm um grande questionamento sobre o papel real que podem desempenhar no mbito das sociedades onde esto inseridas. Os museus chegaram at este sculo como os grandes repositrios de colees eclticas, como centros de saber e, evidentemente, como locais privilegiados e sacralizados.

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O objetivo deste estudo foi de analisar os modelos e funes dos planejamentos estratgicos adotados nas instituies de ensino superior (IES) de Palmas, Tocantins. Procuramos, para tanto, enfatizar trs grandes prticas empresariais globais que fazem parte do contexto das universidades: a competitividade, visualizada pela introduo da inovao e de novas tecnologias; a mercantilizao da educao, que emergiu da forma como a educao tratada - mercadoria- e, assim, reflete sobre a autonomia universitria; e, por ltimo, o planejamento estratgico, que tomou grande proporo de uso no ensino superior nas ltimas dcadas. Frente ao exposto, a questo central que conduziu a pesquisa foi: como as prticas empresariais globais (planejamento estratgico, competitividade e mercantilizao da educao) tm influenciado os modelos de gesto adotados pelas universidades frente aos desafios que enfrentam no tocante oferta da educao superior e como os planejamentos estratgicos expressam essa influncia? Nesse sentido, analisamos os documentos dos planejamentos estratgicos de duas IES, uma pblica e outra privada, de forma a evidenciar suas diferenas e similaridades por meio dos modelos de gesto e suas principais funes, bem como entrevistamos os gestores das IES sobre suas concepes em relao influncia das prticas empresariais globais quanto ao planejamento estratgico. Como resultado das anlises e das entrevistas realizadas, conclumos que o planejamento estratgico utilizado, pelas IES, como importante ferramenta para formar a imagem institucional, pensar a universidade no futuro, evitar retrabalhos e, principalmente, melhorar os servios prestados sociedade.

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O alargamento da noo de patrimnio, e a consequente redefinio de "objecto museolgico", a ideia de participao da comunidade na definio e gesto das prticas museolgicas, a museologia como factor de desenvolvimento, as questes de interdisciplinaridade, a utilizao das "novas tecnologias" de informao e a museografia como meio autnomo de comunicao, so exemplos das questes decorrentes das prticas museolgicas contemporneas.

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A gesto pedaggica do ensino e aprendizagem on-line: especificidades abordam os desafios da Gesto do Projeto Pedaggico que tem as Tecnologias de Informao e Comunicao por base didtico-pedaggica. O fenmeno constitui-se na gesto do ensino-aprendizagem de curso lato senso a distncia, no uso do computador conectado internet, e a formao do educador especialista responsvel pela coordenao, ensino, avaliao e/ou monitoria a frente do trabalho educativo. Reflete sobre os desafios da prxis pedaggica, subsidiada pela busca questionadora das tecnologias, a fim de responder tambm demanda por incluso scio-digital. A abordagem metodolgica de natureza qualitativa pauta-se na interpretao da realidade, de carter hermenutico com o intuito de considerar a experincia vivida pelos sujeitos na educao on-line a partir de uma viso crtica. Questiona o descompasso da educao formal brasileira e os avanos sociais com as incorporaes de novas tecnologias de aprendizagens. Estabelece nas anlises, a relao entre as teorias que sedimentam os objetivos do curso, as prticas de gesto e as influncias ideolgicas que marcam esse cenrio, no PIGEAD da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro Brasil, perodo de 2010 a 2012. Os resultados desta pesquisa mostram que a interatividade, diferencial que aproxima o indivduo e o torna parte da comunicao estabelecida na EAD on-line, no ocorre plenamente entre os sujeitos do processo. Alm disso, a gesto democrtica participativa declarada em seus objetivos de formao se mostra na realidade como prtica centralizadora, sinalizando um descompasso entre teoria e prtica. Esta pesquisa, entre outros, oferece elementos de avaliao e aprimoramento ao PIGEAD.

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A incluso de crianas com Necessidades Educativas Especiais tem sido uma problemtica abordada ao longo dos tempos, questo essa que se mantm nos dias de hoje no sentido de alcanar um ensino de qualidade para todos os alunos, mesmo os que apresentam caractersticas distintas, alcanando assim uma Escola Inclusiva. Lidar com crianas portadoras desta problemtica num contexto de turma, onde os programas e currculos so extensos e trabalhosos no tarefa fcil. Assim sendo, necessrio incluir no currculo destes alunos as Novas Tecnologias de Informao e Comunicao(NTIC). Estas so encaradas como uma ferramenta preciosa porque permitem desobstruir barreiras de aprendizagem em alunos com problemas motores e de linguagem. A presente investigao pretende responder questo: Qual a perceo dos professores do 2 e 3 ciclo acerca da importncia das Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) no desenvolvimento cognitivo de crianas com paralisia cerebral (PC)? Desta forma, trata-se de um estudo de caso acerca de um aluno que portador de PC. O estudo de carcter qualitativo e quantitativo, uma vez que foram realizadas entrevistas questionrios. Na anlise dos resultados, aferiu-se que os professores consideram as TIC uma maisvalia no desenvolvimento cognitivo de crianas com paralisia cerebral.

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Na sociedade do conhecimento em que nos encontramos entendemos que todos os alunos devem ter acesso informao e ao conhecimento, independentemente das suas capacidades e limitaes. As novas tecnologias da informao e da comunicao constituem-se como uma mais-valia para os alunos com necessidades educativas especiais (NEE), sendo os apoios tecnolgicos uma das solues existentes para minorar as suas limitaes fsicas e intelectuais, aumentando deste modo, a qualidade de vida, a participao na sociedade e integrao profissional dos mesmos. Para incluir digitalmente estes alunos, o Ministrio da Educao criou os Centros de Recursos de Tecnologias da Informao e Comunicao (CRTIC, 2007), no sentido de cumprir com o Plano de Ao para a Integrao das Pessoas com Deficincia (PAIPDI, 2006) e a reforma a Educao especial com a aplicao do decreto-lei n. 3/08, de 7 de janeiro. Por conseguinte, decidimos investigar, aps ter conhecimento da criao dos CRTIC para a Educao especial, realizando um estudo em cinco centros, a nvel nacional, optando por uma investigao de natureza qualitativa, com entrevista, observao e pesquisa documental. O nosso principal objetivo foi verificar se estes centros disponibilizavam meios tecnolgicos a todos os alunos com NEE, de acordo com os princpios da educao inclusiva ou se eram s para alguns. Aps a anlise dos dados recolhidos consideramos que existem algumas diferenas no cumprimento das normas orientadoras estipuladas pelo governo, no que diz respeito ao funcionamento e funes da equipa responsvel, isto , os responsveis pelos centros incrementam a sua atividade essencialmente em duas vertentes: na avaliao dos alunos para adequao de tecnologias de apoio e acompanhamento/monitorizao dos processos. Os docentes utilizadores dos centros disseram que os centros so teis para a educao especial, no entanto, existe algum desconhecimento sobre os servios prestados pelos mesmos.

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O projeto que se apresenta tem por finalidade investigar processos de aperfeioamento da competncia de escrita do texto argumentativo de alunos do Ensino Secundrio. Considerou-se as contribuies convergentes das teorias e tcnicas da psicologia cognitiva e de perspetivas sociais da linguagem. Em consequncia, associou-se o modelo de reviso de Hayes e Flower (1983; 1980), e de Hayes, Flower, Schriver, Stratman e Carey (1987), ao modelo de anlise do discurso de Bronckart (2004; 1996) e proposta lingustica de Adam (2006; 1992). A hiptese que sustenta a investigao que a conscincia (meta)lingustica pode facilitar a reviso textual e o aperfeioamento da competncia de escrita de textos argumentativos, em contexto de Oficina de Escrita. A investigao conjugou duas fases. Na fase intensiva do estudo de caso, os alunos do 11. ano de Portugus de uma Escola do Porto progrediram, atravs de trabalho continuado em Oficina de Escrita. Aps a experincia, mesmo alunos com dificuldades revelaram domnio de metalinguagem, mais conscincia (meta)lingustica na reviso e autorregulao da sua aprendizagem. Na fase extensiva, foi aplicado um inqurito por questionrio a uma amostra probabilstica de professores do Secundrio, igualmente do Porto. Os docentes valorizaram os aspetos supracitados, bem como a leitura de textos argumentativos e o treino do conhecimento explcito da lngua. Contudo, em triangulao, as respostas indiciam um ensino centrado no professor, pouco aberto a projetos de escrita, a novas tecnologias e divulgao de textos Escola e ao meio. Os resultados indicam que a competncia de escrita de textos argumentativos passvel de aperfeioamento em Oficina de Escrita, atravs de interiorizao do gnero textual e aprofundamento da competncia (meta)lingustica. No contexto do estudo, comprova-se a influncia de um treino de escrita inserido em Projetos de Escola, tendo o aluno como sujeito da sua prpria aprendizagem, em interao com o meio.

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Os cosmticos sempre estiveram presentes desde os primrdios da Humanidade, existindo actualmente uma enorme panplia de produtos ao alcance dos consumidores. Desde sempre o homem se preocupou com a sua aparncia e para tal utilizou os cosmticos como forma de realar a sua beleza. Durante o sculo XIX a rea dos cosmticos e da farmcia sofreu uma grande evoluo devido revoluo industrial e ao aparecimento de novas tecnologias. No sculo XIX surgiram pela primeira vez mtodos de eliminao de rugas, de embelezamento do rosto e na higiene deu-se importncia aos banhos com a criao dos balnerios pblicos. A crescente procura de beleza levou criao de produtos cosmticos diversos, alguns dos quais perigosos para a sade, sendo este um dos pontos a abordar nesta tese. Os cosmticos sero abordados como um bem de luxo num pas que vivia em extrema pobreza. Sero abordados outros pontos como a importncia de produtos cosmticos estrangeiros e efectuar-se- uma comparao entre um cosmtico actual e um do sculo XIX. A Farmcia em Portugal sofreu profundas alteraes no sculo XIX. A botica deu lugar farmcia e a produo de medicamentos que anteriormente era feita artesanalmente, passou a ser feita industrialmente. A extino das ordens religiosas em Portugal em 1834 foi crucial para o desenvolvimento das farmcias. O encerramento das farmcias dos mosteiros originou uma maior viabilizao e abrangncia territorial dos estabelecimentos privados. Este foi o momento na histria da farmcia em Portugal que levou formao do associativismo. O avano da produo cientfica e da literatura tcnico profissional que se verificava por toda a Europa tambm se repercutiu em Portugal. Como exemplo da Literatura Farmacutica Portuguesa neste sculo temos a publicao do Codigo Pharmaceutico lusitano. Com o surgimento da era industrial e consequente aumento dos bens produzidos, aperfeioou-se a tcnica publicitria que deixou de ser unicamente informativa para ser mais persuasiva e agressiva levando o consumidor a comprar. Com esta tese de mestrado tenta-se demonstrar o impacto da revoluo industrial no Farmacutico em Portugal e avaliar a sua resposta s necessidades de mercado. O profissional de sade dever apreender rapidamente conhecimento de modo a no perder a sua identidade.

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A investigadora fixou o objetivo de se atualizar a nvel profissional, por autoformao. Considera ser relevante para o ensino que se aposte em estratgias /atividades inovadoras sob um ponto de vista pedaggico, assentes nas novas tecnologias. Neste contexto, a questo de partida foi: como pode a docente inovar na sua prtica pedaggica com impacto no desenvolvimento das suas competncias digitais e profissionais? Pode inovar, explorando, a nvel educativo, as caratersticas de uma rede social como o Facebook, que intuitiva e permite o acesso por computador. Alm disso, aposta na natureza ubqua, desenhada para Tablet ou telemvel, em mobilidade. Possibilita a comunicao sncrona e assncrona. Pode ser rentabilizada em dois nveis: no da Web 1.0, para pesquisa e arquivo; e no da Web 2.0, para criao/cocriao. Nesta investigao, o paradigma da Web 2.0 facultou a conceo de uma Wiki e de outros produtos criativos. Sendo inbil em tecnologia digital, a docente investigadora pretendeu inverter a situao ao comear pelo Facebook, que se revelou uma forma muito pragmtica de ir aprendendo, paulatinamente, a operar outras ferramentas digitais e de consolidar uma autoformao em espiral ascendente. O Trabalho de Projeto, de que ora se lavra este relatrio, seguiu a metodologia de investigao-ao, pelo modelo de Whitehead (1989). Foram cinco fases distintas: desde a identificao do problema at sua superao, passando pelas fases intermdias de planificao do trabalho e de implementao. A ltima fase foi a reformulao, isto , a planificao do ano letivo seguinte, com base na experimentao anterior e nos resultados obtidos. Dos resultados obtidos, destacam-se os seguintes: os discentes empenharam-se nas inovaes digital e pedaggica porque compreenderam que a docente as concebeu para eles e eram adequadas s suas capacidades; elucidaram a docente, quando esta teve dvidas de ordem digital; aprovaram o mtodo ecltico que concilia o tradicional com o moderno, sem exageros; apreciaram que a docente se implicasse, conferindo um cunho pessoal s aulas; aceitaram bem a entrada do Facebook em meio escolar, com a associao do telemvel, para partilha de informao e de conhecimento; o Facebook ajudou a docente a desenvolver as aprendizagens tecnolgicas e a comunicar com os alunos; os intervenientes reconheceram que podem criar produtos propositadamente para exibir na pgina, entrando portanto, na Web 2.0.

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O controlo de segurana para preservao da integridade estrutural da barragens , durante a fase de explorao normal, uma actividade que tem essencialmente como elemento fulcral as inspeces estrutura e os dados resultantes das observaes peridicas da obra, apoiando-se em modelos de comportamento da mesma. Neste sentido, a anlise de situaes de emergncia requer, em regra, a ateno de um especialista em segurana de barragens, o qual poder, perante os resultados da observao disponveis e da aplicao de modelos do comportamento da estrutura, identificar o nvel de alerta adequado situao que se est a viver na barragem. Esta abordagem tradicional de controlo de segurana um processo eficaz mas que apresenta a desvantagem de poder decorrer um perodo de tempo significativo entre a identificao de um processo anmalo e a definio do respectivo nvel de gravidade. O uso de novas tecnologias de apoio deciso e o planeamento de emergncia podem contribuir para minorar os efeitos desta desvantagem. O presente trabalho consiste no desenvolvimento de um modelo de aferio do comportamento de uma barragem atravs da aplicao de redes neuronais do tipo Perceptro Multicamadas aos resultados da observao de uma barragem de aterro, por forma a identificar anomalias de comportamento e a quantificar o correspondente nvel de alerta. A tese divide-se essencialmente em duas partes. A primeira parte aborda os aspectos que se relacionam com as barragens de aterro, nomeadamente definindo as solues estruturais mais correntes e identificando os principais tipos de deterioraes que podem surgir nestas estruturas. So, igualmente, abordadas as questes que se relacionam com o controlo de segurana e o planeamento de emergncia em barragens de aterro. A segunda parte do trabalho versa sobre o modelo de rede neuronal desenvolvido em linguagem de programao java o modelo ALBATROZ. Este modelo permite definir o nvel de alerta em funo do nvel de gua na albufeira, da presso registada em quatro piezmetros localizados no corpo e na fundao da barragem e do caudal percolado atravs da barragem e respectiva fundao. Nesta parte, o trabalho recorre, aos resultados da observao da barragem de Valtorno/Mouro e usa os resultados de um modelo de elementos finitos (desenvolvido no Laboratrio Nacional de Engenharia Civil, no mbito do plano de observao da obra) por forma a simular o comportamento da barragem e fornecer dados para o treino da rede neuronal desenvolvida.O presente trabalho concluiu que o desenvolvimento de redes neuronais que relacionem o valor registado em algumas das grandezas monitorizadas pelo sistema de observao com o nvel de alerta associado a uma situao anmala na barragem pode contribuir para a identificao rpida de situaes de emergncia e permitir agir atempadamente na sua resoluo. Esta caracterstica transforma a redes neuronais numa pea importante no planeamento de emergncia em barragens e constitui, igualmente, um instrumento de apoio ao controlo de segurana das mesmas.

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O bom funcionamento de uma empresa passa pela coordenao dos seus vrios elementos, pela fluidez das suas operaes dirias, pelo desempenho dos seus recursos, tanto humanos como materiais, e da interaco dos vrios sistemas que a compem. As tecnologias empresariais sentiram um desenvolvimento contnuo aps a sua apario, desde o processo bsico, para gesto de processos de negcios (BPM), para plataformas de recursos empresariais (ERP) modernos como o sistema proprietrio SAP ou Oracle, para conceitos mais gerais como SOA e cloud, baseados em standards abertos. As novas tecnologias apresentam novos canais de trnsito de informao mais rpidos e eficientes, formas de automatizar e acompanhar processos de negcio e vrios tipos de infra-estruturas que podem ser utilizadas de forma a tornar a empresa mais produtiva e flexvel. As solues comerciais existentes permitem realizar estes objectivos mas os seus custos de aquisio podem revelar-se demasiado elevados para algumas empresas ou organizaes, que arriscam de no se adaptar s mudanas do negcio. Ao mesmo tempo, software livre est a ganhar popularidade mas existem sempre alguns preconceitos sobre a qualidade e maturidade deste tipo de software. O objectivo deste trabalho apresentar SOA, os principais produtos SOA comerciais e open source e realizar uma comparao entre as duas categorias para verificar o nvel de maturidade do SOA open source em relao s solues SOA proprietrias.

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A narrativa est ligada histria da humanidade, est presente em todos os tempos e lugares, transversal ao homem e sociedade, independente da classe, cultura ou religio. As evolues tecnolgicas trouxeram um avano e mudanas de comportamentos na forma como comunicamos e contamos histrias. Com a digitalizao dos contedos apareceram tecnologias que tornaram os contedos portteis, respondendo e facilitando um desejo de participao no texto por parte das audincias e, consequentemente, conduzindo a uma mudana de comportamento da sociedade e a uma sofisticao da narrativa. Neste contexto, coloca-se ento o desafio para a produo de narrativas que possam ir ao encontro das expectativas e do estilo de vida da audincia e pergunta-se: de que forma as empresas de media esto preparadas para responder sofisticao das narrativas e mudanas de comportamentos da audincia? Que novos tipos de narrativas esto a emergir para ir ao encontro das expectativas e estilos de vida da audincia? Este relatrio pretende discutir o conceito de narrativa transmedia bem como compreender as potencialidades do mesmo no contexto da sua aplicao a um projeto concreto o projeto Lpis Azul. Aps a produo de uma narrativa transmedia, Mutter, que teve por base um universo de fico cientfica, destinada a uma audincia habituada s novas tecnologias e que seguem as narrativas por vrias plataformas, foi traado o objetivo de testar, atravs de um trabalho prtico, a eficcia das narrativas transmedia para uma audincia menos habituada s novas tecnologias, com um tema que encaixasse no gnero de entretenimento e educao. Tendo como tema a censura, desenvolveu-se um projeto que possibilitasse contedos mais rentveis e coerentes, que criasse hbitos e fluxos de consumo entre plataformas e que facultasse novas oportunidades de financiamento e modelos de negcio para criadores e produtores. A presente proposta tem como principal objetivo o desenvolvimento de uma narrativa transmedia que agregue diferentes plataformas e tecnologias e que inclua cruzamentos narrativos e dramticos. Tendo como tema central a censura, a narrativa vai estender-se por uma curta-metragem de fico enganchado em factos reais, um documentrio com personalidades que foram visados pela censura, um site com material de arquivo e um jogo online que desafia a escrita sobre a liberdade de imprensa.

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Este artigo procura resgatar, brevemente, o momento histrico em que a Teoria das Mediaes e os Estudos Culturais desenvolveram-se e as categorias que construram para compreender os processos de produo de sentido em um mundo no qual a comunicao mediada fez-se, cada vez, mais presente. Procura-se tratar, aqui, das convergncias na orientao da pesquisa baseada nos trabalhos de Raymond Williams e as novas geraes dos Estudos Culturais (como Stuart Hall, Roger Silverstone, David Morley) com relao aos trabalhos de Jsus Martn-Barbero, Nstor Canclini e Guilhermo Orozco. Essas convergncias e perspectivas precisam ser avaliadas, pois devem compor o referencial terico de uma srie de pesquisas com a produo de sentido em novos ambientes integrados s novas tecnologias. Tecnologias que possibilitam uma maior ou menor interveno direta do usurio, cada vez mais, por meio de redes sem fio, e que podem tirar do espao domstico a primazia do contexto de fruio, usos e apropriaes.