683 resultados para Knowledge Management Strategy
Resumo:
A pesquisa teve como objetivo geral analisar as principais razões pelas quais as empresas públicas paulistas utilizam coaching e mentoring como práticas de compartilhamento de conhecimento. No ano de 2009, foi instituído pelo governador do Estado de São Paulo, o decreto nº 53.963 que instituiu a Política de Gestão do Conhecimento e Inovação para as empresas públicas. Kuniyoshi e Santos (2007) realizaram uma pesquisa, na qual identificaram práticas e iniciativas de gestão do conhecimento adotadas por algumas empresas, dentre elas, coaching e mentoring. As práticas são processos que necessitam de investimento não somente financeiro, mas de tempo e pessoas adequadas, por serem processos mais complexos, instigam a investigação de ações no contexto organizacional de empresas públicas. Este estudo busca contribuir para o desenvolvimento de estudos na área pública. O método utilizado neste estudo de abordagem qualitativa é do tipo exploratória. O objeto desta pesquisa foram as empresas públicas paulistas, que, atualmente, somam 21. Foi realizado estudo de caso, com entrevista e análise documental em duas destas empresas, A Sabesp, empresa do segmento de saneamento de água e esgoto, teve como objetivo analisar a prática de coaching e, o Instituto de Pesquisa Tecnológicas (IPT), referência nacional em metrologia, teve como objetivo analisar a prática de mentoring. Uma vez que não existem práticas exclusivas à Gestão do Conhecimento, e o sucesso de uma prática está relacionado ao contexto na qual está inserida. No caso da Sabesp, a prática de coaching é utilizada como uma das atividades dentro de dois programas, visando desenvolver o capital humano como força competitiva. O IPT teve como objetivo da aplicação do programa de mentoring, especificamente, o compartilhar conhecimento tácito. Foi constatado que as práticas de coaching e mentoring podem ser utilizadas como recurso capaz de tornar a empresa singular perante as demais, mesmo empresas públicas não tendo foco em competitividade, mas utilizam o conhecimento de forma estratégica para melhorar a qualidade de atendimento à sociedade.
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Este estudo teve como objetivo principal analisar a relação entre a Liderança Transformacional, a Conversão do Conhecimento e a Eficácia Organizacional. Foram considerados como pressupostos teóricos conceitos consolidados sobre os temas desta relação, além de recentes pesquisas já realizadas em outros países e contextos organizacionais. Com base nisto identificou-se potencial estudo de um modelo que relacionasse estes três conceitos. Para tal considera-se que as organizações que buscam atingir Vantagem Competitiva e incorporam a Knowledge-Based View possam conquistar diferenciação frente a seus concorrentes. Nesse contexto o conhecimento ganha maior destaque e papel protagonista nestas organizações. Dessa forma criar conhecimento através de seus colaboradores, passa a ser um dos desafios dessas organizações ao passo que sugere melhoria de seus indicadores Econômicos, Sociais, Sistêmicos e Políticos, o que se define por Eficácia Organizacional. Portanto os modos de conversão do conhecimento nas organizações, demonstram relevância, uma vez que se cria e se converte conhecimentos através da interação entre o conhecimento existente de seus colaboradores. Essa conversão do conhecimento ou modelo SECI possui quatro modos que são a Socialização, Externalização, Combinação e Internalização. Nessa perspectiva a liderança nas organizações apresenta-se como um elemento capaz de influenciar seus colaboradores, propiciando maior dinâmica ao modelo SECI de conversão do conhecimento. Se identifica então na liderança do tipo Transformacional, características que possam influenciar colaboradores e entende-se que esta relação entre a Liderança Transformacional e a Conversão do Conhecimento possa ter influência positiva nos indicadores da Eficácia Organizacional. Dessa forma esta pesquisa buscou analisar um modelo que explorasse essa relação entre a liderança do tipo Transformacional, a Conversão do Conhecimento (SECI) e a Eficácia Organizacional. Esta pesquisa teve o caráter quantitativo com coleta de dados através do método survey, obtendo um total de 230 respondentes válidos de diferentes organizações. O instrumento de coleta de dados foi composto por afirmativas relativas ao modelo de relação pesquisado com um total de 44 itens. O perfil de respondentes concentrou-se entre 30 e 39 anos de idade, com a predominância de organizações privadas e de departamentos de TI/Telecom, Docência e Recursos Humanos respectivamente. O tratamento dos dados foi através da Análise Fatorial Exploratória e Modelagem de Equações Estruturais via Partial Least Square Path Modeling (PLS-PM). Como resultado da análise desta pesquisa, as hipóteses puderam ser confirmadas, concluindo que a Liderança Transformacional apresenta influência positiva nos modos de Conversão do Conhecimento e que; a Conversão do Conhecimento influencia positivamente na Eficácia Organizacional. Ainda, concluiu-se que a percepção entre os respondentes não apresenta resultado diferente sobre o modelo desta pesquisa entre quem possui ou não função de liderança.
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Purpose – This study seeks to analyse the links between strategies, structures and processes in the case of the largest Spanish town halls, using the Miles and Snow's models about organisational strategies, and asking the following questions: “What is the situation of municipal services' outsourcing in the largest Spanish town halls?”; “Do Spanish town halls follow the strategies suggested in Miles and Snow's model?”; and “Is there a relationship between the strategic position adopted by town halls and their stance on outsourcing?”. Design/methodology/approach – In order to achieve these aims a questionnaire was administered to the human resource managers in the town halls of the largest Spanish cities. Findings – The paper finds that outsourcing is a complement, which seeks to improve the services delivered, and local institutions do not resort to it due to a lack of internal resources but as a way to complement their own capabilities. Originality/value – The paper has identified three distinct strategic profiles in the town halls interviewed which coincide with the profiles that Miles and Snow call prospective, defensive and reactive strategies. It reveals that town halls which outsource to a greater extent are the ones which identify more with the prospective or reactive strategy, whereas those which outsource less are closer to the defensive strategy.
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Frequently, population ecology of marine organisms uses a descriptive approach in which their sizes and densities are plotted over time. This approach has limited usefulness for design strategies in management or modelling different scenarios. Population projection matrix models are among the most widely used tools in ecology. Unfortunately, for the majority of pelagic marine organisms, it is difficult to mark individuals and follow them over time to determine their vital rates and built a population projection matrix model. Nevertheless, it is possible to get time-series data to calculate size structure and densities of each size, in order to determine the matrix parameters. This approach is known as a “demographic inverse problem” and it is based on quadratic programming methods, but it has rarely been used on aquatic organisms. We used unpublished field data of a population of cubomedusae Carybdea marsupialis to construct a population projection matrix model and compare two different management strategies to lower population to values before year 2008 when there was no significant interaction with bathers. Those strategies were by direct removal of medusae and by reducing prey. Our results showed that removal of jellyfish from all size classes was more effective than removing only juveniles or adults. When reducing prey, the highest efficiency to lower the C. marsupialis population occurred when prey depletion affected prey of all medusae sizes. Our model fit well with the field data and may serve to design an efficient management strategy or build hypothetical scenarios such as removal of individuals or reducing prey. TThis This sdfsdshis method is applicable to other marine or terrestrial species, for which density and population structure over time are available.
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Mode of access: Internet.
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The role of the board of directors in firm strategy has long been the subject of debate. However, research efforts have suffered from several deficiencies: the lack of an overarching theoretical perspective, reliance on proxies for the strategy role rather than a direct measure of it and the lack of quantitative data linking this role to firm financial performance. We propose a new theoretical perspective to explain the board's role in strategy, integrating organisational control and agency theories. We categorise a board's approach to strategy according to two constructs: strategic control and financial control. The extent to which either construct is favoured depends on contextual factors such as board power, environmental uncertainty and information asymmetry.
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In both Australia and Brazil there are rapid changes occurring in the macroenvironment of the dairy industry. These changes are sometimes not noticed in the microenvironment of the farm, due to the labour-intensive nature of family farms, and the traditionally weak links between production and marketing. Trends in the external environment need to be discussed in a cooperative framework, to plan integrated actions for the dairy community as a whole and to demand actions from research, development and extension (R, D & E). This paper reviews the evolution of R, D & E in terms of paradigms and approaches, the present strategies used to identify dairy industry needs in Australia and Brazil, and presents a participatory strategy to design R, D & E actions for both countries. The strategy incorporates an integration of the opinions of key industry actors ( defined as members of the dairy and associated communities), especially farm suppliers ( input market), farmers, R, D & E people, milk processors and credit providers. The strategy also uses case studies with farm stays, purposive sampling, snowball interviewing techniques, semi-structured interviews, content analysis, focus group meetings, and feedback analysis, to refine the priorities for R, D & E actions in the region.
Should the knowledge-based economy be a savant or a sage? Wisdom and socially intelligent innovation
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Discourse about knowledge-based economies rarely moves beyond the commercialization of science and engineering, and is locked in the discursive limits of functionalism. We argue that these discourses limit the scope of what knowledge-based economies might achieve because they are uninformed by an adequate conception of knowledge. In particular, knowledge management and knowledge-based economy discourse has not included the axiological dimension of knowledge that leads to wisdom. Taking an axiological perspective, we can discuss policy frameworks aimed at producing the social structures needed to bring fully formed and fully functioning knowledge societies into being. We argue that while the dominant discourse of industrial modernity remains rationalist, functionalist, utilitarian and technocratic, knowledge-based economies will resemble a savant rather than a sage. A wisdom-based renaissance of humanistic epistemology is needed to avoid increasing social dysfunction and a lack of wisdom in complex technological societies.
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Recent research in the non-profit performing arts has shown that marketing efforts designed to increase revenue from ticket sales are not achieving the results required to sustain the performing arts. This paper applies operations management analytical techniques to the non-profit performing arts to increase understanding of operational issues and inform service management strategy. The paper takes a two-study idiographic approach. Implementing a modified version of service transaction analysis (STA), Study One describes a performing arts service from provider and customer perspectives, identifies service gaps and develops an elaborated service description incorporating both perspectives. In Study Two, building on the elaborated service description and extant research, in-depth interviews are conducted to gather thick descriptions of predictors of satisfaction, value and service quality as they relate to repurchase intention (RI). Technical, functional and critical factors required to improve organizational performance are identified. Implications for operational strategy, service design and service management theory for this context are discussed. (c) 2005 Published by Elsevier B.V.
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Wool tenderness is a significant problem in Australia, especially in areas where sheep graze under highly seasonal conditions. In this study, a profit function model is specified, estimated and simulated to assess the economic impact of staple strength-enhancing research on the profits of Australian woolgrowers. The model is based on a number of fundamental characteristics of the Australian wool industry and the staple-strength enhancing technology being assessed. The model consists of a system of demand and supply equations that are specified in terms of effective, rather than actual, prices. The interrelationships between the inputs and outputs are allowed for in the model in a manner that is consistent with theoretical restrictions. The adoption of the new feed management strategy results in a 4.4% increase in the expected profits of Australian wool producers in the short-run, and a 2.2% increase in expected profits in the long-run.
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Knowledge sharing is an essential component of effective knowledge management. However, evaluation apprehension, or the fear that your work may be critiqued, can inhibit knowledge sharing. Using the general framework of social exchange theory, we examined the effects of evaluation apprehension and perceived benefit of knowledge sharing ( such as enhanced reputation) on employees' knowledge sharing intentions in two contexts: interpersonal (i.e., by direct contact between two employees) and database (i.e., via repositories). Evaluation apprehension was negatively associated with knowledge sharing intentions in both contexts while perceived bene. it was only positively associated with knowledge sharing intentions in the database context. Moreover, compared to the interpersonal context, evaluation apprehension was higher and knowledge sharing lower in the database context. Finally, the negative effects of evaluation apprehension upon knowledge sharing intentions were worse when perceived benefits were low compared to when perceived benefits were high.
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This paper argues that individual small firms just like large firms, place differing emphasis on strategy-making and may employ different modes of strategy-making. It offers a typology of the different modes of strategy-making that seem most likely to exist in small firms, and hypothesises how this typology relates to performance. It then describes the results of an empirical study of the strategy-making processes of small firms. The structural equation analysis of the data from 477 small firms with less than 100 employees indicates among other results that the simplistic, adaptive, intrapreneurial and participative modes of strategy-making exist in these small firms. Of these modes, the simplistic mode exhibits the strongest relationship with firm performance.
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O relacionamento de longo prazo é atualmente o elemento-chave para o sucesso das organizações. Com um mercado tão competitivo, as empresas estão desenvolvendo estratégias que melhor possam satisfazer e criar valor para seus clientes. As empresas precisam definir muito bem as suas estratégias com foco na percepção de seus clientes e do mercado. Porém a criação de valor não advém apenas da qualidade de um produto, da tecnologia e da infraestrutura. Ela também tem base em valores intrínsecos como, por exemplo, as competências. Sendo assim, as empresas precisam investir nos profissionais de linha de frente para que eles desenvolvam competências e atendam às necessidades e desejos dos clientes. Este trabalho tem o intuito de demonstrar se as competências coletivas, desenvolvidas a partir da interação social de um grupo podem trazer algum(s) benefício(s) ou não para o atendimento ao cliente em termos de satisfação e criação de valor, promovendo o marketing de relacionamento. Em seu desenvolvimento, foram utilizadas como base as teorias de competência, competências coletivas, gestão do conhecimento, satisfação e criação de valor para o cliente e marketing de relacionamento. Porém, não foi possível encontrar na literatura qualquer relação entre os temas competências coletivas e marketing de relacionamento. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo geral analisar como o desenvolvimento das competências coletivas de uma equipe de vendas pode influenciar a satisfação do cliente. Especificamente buscou-se a) levantar quais os principais fatores ligados à equipe de vendas que geram satisfação nos clientes; b) analisar como as competências coletivas da equipe de vendas influenciam a satisfação do cliente; c) identificar como se formam competências coletivas em uma equipe de vendas. A partir destes objetivos, o procedimento metodológico de abordagem qualitativa foi orientado pelo método de estudo de caso, com procedimentos de análise de dados de entrevistas, observação direta e levantamento de registros. Foram entrevistadas duas equipes de vendas de uma empresa multinacional no segmento de serviços para análise e proteção de crédito, envolvendo o gerente, três vendedores e um cliente de cada equipe, atendidos por estes vendedores. As observações foram realizadas em duas reuniões de vendas envolvendo vendedores e clientes, e os registros analisados referem-se a metas e número de clientes atendidos no mês. Os resultados evidenciam que as competências coletivas podem influenciar na satisfação do cliente, embora estes só percebam as competências individuais e organizacionais. Mas ficou evidente, por parte de vendedores e gerentes de equipe, que as competências coletivas, além de promover a satisfação do cliente, auxiliam no desenvolvimento e na formação de competências individuais das pessoas na área comercial.
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Esta pesquisa apresenta um estudo de caso cujo objetivo é analisar se arranjos produtivos locais realizam a prática da gestão do conhecimento. A pesquisa foi realizada junto ao Pólo Brasileiro de Cosmético em Diadema, organização sem fins lucrativos, que articula as ações de micro, pequenas e médias empresas organizadas em fabricantes de cosméticos, produtores de bens e serviços, fornecedores de matéria-prima, prestadores de consultoria, comercializadores, clientes e parceiros. Para atender ao objetivo proposto recorreu-se a recursos quantitativo e qualitativo, com a utilização de formulários eletrônicos estruturados, disponibilizados na internet e técnicas da observação participante, envolvendo visitas previamente agendadas ao Pólo de Cosmético. O material de análise utilizou a pesquisa bibliográfica sobre arranjo produtivo local e gestão do conhecimento, caracterização da região do grande ABC e da cidade de Diadema, dados oficiais, políticas governamentais e entrevistas com o corpo diretivo do Pólo. Foi aplicado o instrumento de Terra (2005) que a partir de sete dimensões (estratégia e alta administração, sistemas de informação e comunicação, cultura organizacional, organização e processos de trabalho, políticas e práticas para a administração de recursos humanos e mensuração de resultados), avaliou se as organizações do arranjo produtivo realizam a prática da gestão do conhecimento. Os resultados obtidos apontaram a existência de práticas de gestão do conhecimento, com índices acima da média, convergindo para o entendimento de que se trata de um processo de gestão empresarial, além de confirmar, a partir de um sistema de intercâmbio social a origem do Pólo e seu desenvolvimento.(AU)