593 resultados para Fraturas ósseas
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Objetivo: Analisar as associações entre a potência muscular dos membros inferiores e a saúde óssea avaliada através de ultrassonografia quantitativa. Métodos: A amostra incluiu 63 crianças de 9 anos de idade. A velocidade de som (VS) do rádio e da tíbia foi avaliada através de ultrassonografia quantitativa, a potência de salto foi estimada a partir de um salto vertical com contramovimento e a maturidade somática foi determinada a partir da estimação do pico de velocidade em altura. O estado geral de saúde e o historial de fraturas foram avaliados através de questionário. As associações entre medidas dos parâmetros ósseos e a potência de salto foram analisadas através de correlações bivariadas, com as variáveis expressas em valores absolutos e relativos (estandardizados). Resultados: Foram observadas associações positivas entre a maturidade somática e a potência de salto expressa tanto em valores absolutos como relativos (p <0,05). A maturidade somática correlacionou-se ainda positivamente com a VS da tíbia nas raparigas (r=0,358, p=0,045), enquanto nos rapazes se verificou uma associação negativa, embora não significativa (r=-0,290, p=0,126). Observou-se uma associação ou propensão para associação negativa entre a VS da tíbia e a potência de salto nos rapazes (r=-0,490, p=0,007) e nas raparigas (r=-0,344, p=0,054). Conclusão: A potência de salto não parece constituir um bom marcador da saúde óssea de rapazes e raparigas de 9 anos de idade quando avaliada através de ultrassom.
Resumo:
Tese de Doutoramento, Arqueologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015
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As rochas carbonáticas ocupam, numa visão global, um expressivo volume da crosta terrestre. De maneira geral, pode-se dizer que essas rochas estão presentes nas diversas unidades litoestatigráficas da Terra. Os reservatórios carbonáticos são reservas naturalmente fraturadas que exigem uma abordagem diferenciada na modelagem em programas de simulação numérica. Os modelos de dupla porosidade são descritos por funções de tranferências que modelam o fluxo de óleo entre matriz e fraturas. Em um reservatório carbonático naturalmente fraturado o sistema de fraturas é determinante no escoamento de fluidos dentro da reserva. Os maiores reservatórios carbonáticos do mundo estão situados no Oriente Médio e na América do Norte. As maiores reservas de óleo brasileiras encontradas neste tipo de reservatório estão localizadas nos campos do Pré-Sal. No Pré-Sal, um volume significativo de dióxido de carbono é produzido juntamente com o óleo. A disponibilidade de um volume consideravél de dióxido de carbono derivado da produção de óleo no Pré-Sal favorece a utilização dos processos de EOR (Enhanced Oil Recovery) por injeção de gás. O processo de injeção de dióxido de carbono vem sendo utilizado em uma grande quantidade de projetos pelo mundo. A afinidade existente entre o óleo e o dióxido de carbono causa uma frente miscível entre as duas fases causando inchamento e vaporização do óleo dentro do reservatório. Para o estudo, foi utilizado um modelo base de reservatório de dupla-porosidade, desenvolvido pela CMG para o 6° Projeto de Soluções Comparativas da SPE, que modela sistemas de fraturas e de matriz e a tranferência de massa fluida entre elas, características de reservatórios naturalmente fraturados. Foi feita uma análise da injeção de diferentes vazões de dióxido de carbono no modelo base e em modelos semelhantes, com aumento e redução de 5 e 0.5 pontos nas propriedades de porosidade e permeabilidade da matriz, respectivamente, tendo a produção de óleo como resultado. A injeção de 25 milhões de pés cúbicos por dia de CO2 foi a vazão que obteve a melhor fator de recuperação
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Introdução: A artrite reumatoide é uma doença inflamatória, crónica, de etiologia e patogénese ainda desconhecida, caraterizada pelo envolvimento preferencial da membrana sinovial das articulação, pelo desenvolvimento de erosões ósseas e progressiva destruição articular (Fonseca et al., 2002). A periodontite é uma doença infeciosa e crónica caraterizada por perda irreversível dos tecidos de suporte periodontais e de osso alveolar (Ziebolz et al., 2002). Liubomorova (1964) foi o primeiro autor a descrever os possíveis mecanismos inflamatórios comuns de ambas as doenças, assistindo-se, nos últimos anos, a um aumento de evidência científica relativa a uma possível associação entre a periodontite e a artrite reumatoide. Objetivo: A presente revisão de literatura teve como objetivo analisar a evidência científica disponível relativa a uma possível associação entre a periodontite e a artrite reumatoide, atentando-se em particular à prevalência e severidade da periodontite em pacientes com artrite reumatoide. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed, priorizando-se revisões sistemáticas e meta-análises, estudos coorte e caso-controlo. Foram apenas incluídos estudos disponíveis em inglês e publicados entre 2010 a 2016. Resultados: Onze estudos compreenderam os critérios para integrar esta revisão. A grande maioria verificou que pacientes com artrite reumatoide são mais suscetíveis a manifestar periodontite e a apresentar piores parâmetros periodontais, quando comparados com indivíduos saudáveis.
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Os fármacos anti-reabsorção óssea mais utilizados atualmente são os bifosfonatos que são medicamentos que inibem a actividade osteoclástica. O mecanismo de ação destes fármacos consiste na redução da reabsorção óssea pois inibem a apoptose dos osteoclastos e promovem a inibição da angiogénese. Estes fármacos são utilizados no tratamento de doenças como a osteoporose, hipercalcemia, doença de Paget e em pacientes oncológicos com metástases ósseas de tumores sólidos e mieloma múltiplo. Por outro lado, estes fármacos além de todos os benefícios que têm para os pacientes nestas condições, podem ter como complicação a osteonecrose dos maxilares (ONM). A ONM é uma complicação oral grave caracterizada, na maioria, por uma osteomielite inicial que normalmente evolui para uma exposição de osso necrosado acompanhada por dor na maxila ou na mandíbula. Nos doentes oncológicos têm sido diagnosticados vários casos de necrose óssea mais frequentemente na mandíbula. Esta patologia (ONM) apesar de ter baixa incidência e do seu aparecimento ser relativamente recente, levou à introdução de algumas recomendações internacionais para o uso de bifosfonatos, principalmente em pacientes oncológicos. Para a execução deste trabalho recorri a fontes de pesquisas como as bases de dados como a PubMed, B-On e, também ao Repositório Institucional da Universidade Fernando Pessoa das quais resultaram 198 artigos e duas monografias realizadas por exalunos da Universidade Fernando Pessoa. Com a realização deste trabalho foi possível esclarecer algumas dúvidas acerca dos efeitos que os fármacos anti-reabsorção óssea têm no organismo e mais especificamente na cavidade oral, de forma a estar consciente dos riscos que estes pacientes correm, caso lhes sejam realizados procedimentos como é o caso, das exodontias ou da colocação de implantes.
Resumo:
A Endodontia é uma área em constante evolução. Consideráveis desenvolvimentos nos materiais e técnicas têm sido essenciais para o melhoramento dos resultados nos tratamentos realizados. É exemplo disso mesmo a constituição dos instrumentos Endodônticos primordiais, construídos em cordas de piano, com evolução para aço de carbono, material este que sofria corrosão provocado pelo cloro presente no hipoclorito de sódio. O aço de carbono evoluiu para aço inoxidável e deste as limas endodônticas passaram a ser feitas em níquel-titânio, conferindo-lhes melhor flexibilidade e efeito de memória de forma. Mesmo com todas estas melhorias significativas, fraturas de instrumentos e erros durante a instrumentação continuam a acontecer e com eles veio a necessidade da pesquisa de possíveis melhorias da constituição das limas em NiTi. Como resultado surgiram ligas como o M-wire, fase-R e CM-wire, criadas a partir de tratamentos térmicos, que trouxeram às limas Endodônticas maior flexibilidade e resistência à fratura que os instrumentos feitos em NiTi convencional. A mais recente evolução das limas Ni-Ti, desenvolvida pela Coltene Whaldent (Allstätten, Suiça), são as limas Hyflex EDM, limas para canais radiculares de 5ª geração. O seu processo de fabrico por eletroerosão cria uma superfície única fazendo com que estas limas sejam mais duras e resistam mais à quebra, aliado à sua alta flexibilidade. É possível assim reduzir o número de limas para a limpeza e modelagem dos canais durante os tratamentos endodônticos sem comprometer a preservação da anatomia dos canais. As limas Hyflex EDM possuem, tal como as limas Hyflex CM, o efeito de controle de memória (CM), o que confere propriedades muito similares entre os dois sistemas.
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O presente relatório de conclusão do curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária da Universidade de Évora é baseado no estágio curricular realizado no hospital de equinos “Pferdeklinik in Kirchheim” na Alemanha e em clínica ambulatória com a Dra. Rita Rocha Pires na zona da Grande Lisboa e no concurso de saltos de obstáculos internacional de Vilamoura. O presente relatório é dividido em duas partes. A primeira parte apresenta a casuística nos dois locais do estágio e descreve alguns dos casos clínicos e cirúrgicos acompanhados nas diferentes áreas da clínica de equinos. A segunda parte aborda uma monografia sobre as vantagens e desvantagens de diferentes tipos de tratamento de fraturas completas do terceiro osso do metacarpo/tarso e apresenta um caso clinico de fratura cominutiva do terceiro osso do metatarso, o qual foi acompanhado durante o estágio na Alemanha; EQUINE CLINICS AND SURGERY ABSTRACT: The present report is based on the curricular internship, integrated on the Master´s degree in veterinary medicine at the University of Évora, which took place at the equine hospital “Pferdeklinik in Kirchheim” in Germany and at outpatient clinic with Dr. Rita Rocha Pires in the Greater Lisbon area and at the international show jumping competition in Vilamoura. This report is divided into two sections. The first section presents the casuistry at the two internship sites and describes some of the clinical and surgical cases followed in different areas of equine clinics. The second section develops a monograph on the advantages and disadvantages of different types of treatment for complete third metacarpal/tarsal bone fractures and presents a clinical case of a comminuted third metatarsal bone fracture, which was accompanied during the internship in Germany.