Associações entre a potência muscular dos membros inferiores e a saúde óssea avaliada através de ultrassonografia quantitativa


Autoria(s): Serra, Pedro Filipe Ramos
Contribuinte(s)

Baptista, Maria de Fátima Marcelina

Data(s)

18/08/2016

18/08/2016

2016

Resumo

Objetivo: Analisar as associações entre a potência muscular dos membros inferiores e a saúde óssea avaliada através de ultrassonografia quantitativa. Métodos: A amostra incluiu 63 crianças de 9 anos de idade. A velocidade de som (VS) do rádio e da tíbia foi avaliada através de ultrassonografia quantitativa, a potência de salto foi estimada a partir de um salto vertical com contramovimento e a maturidade somática foi determinada a partir da estimação do pico de velocidade em altura. O estado geral de saúde e o historial de fraturas foram avaliados através de questionário. As associações entre medidas dos parâmetros ósseos e a potência de salto foram analisadas através de correlações bivariadas, com as variáveis expressas em valores absolutos e relativos (estandardizados). Resultados: Foram observadas associações positivas entre a maturidade somática e a potência de salto expressa tanto em valores absolutos como relativos (p <0,05). A maturidade somática correlacionou-se ainda positivamente com a VS da tíbia nas raparigas (r=0,358, p=0,045), enquanto nos rapazes se verificou uma associação negativa, embora não significativa (r=-0,290, p=0,126). Observou-se uma associação ou propensão para associação negativa entre a VS da tíbia e a potência de salto nos rapazes (r=-0,490, p=0,007) e nas raparigas (r=-0,344, p=0,054). Conclusão: A potência de salto não parece constituir um bom marcador da saúde óssea de rapazes e raparigas de 9 anos de idade quando avaliada através de ultrassom.

Objective: To analyze the association between the muscle power of the lower limbs and bone health assessed by quantitative ultrasound. Methods: The sample includes 63 children with 9 years old. The speed of sound (VS) of the radius and tibia was assessed by quantitative ultrasound, jump power was estimated from a vertical jump with countermovement and somatic maturity was determined from the estimation of the peak velocity in height. The general health and history of fractures were assessed by questionnaire. Associations between measurements of bone parameters and the jump power were analyzed using bivariate correlations, with the variables expressed in absolute and relative values (standardized). Results: Positive associations were observed between somatic maturity and jump power expressed in absolute and relative values (p <0.05). The somatic maturity also correlated positively with the SV of the tibia in girls (r = 0.358, p = 0.045) while in males there was a negative association although not significant (r = -0.290, p = 0.126). There was an association or propensity for negative association between VS tibia and jump power in boys (r = -0.490, p = 0.007) and in girls (r = -0.344, p = 0.054). Conclusion: The power of the vertical jump does not seem to be a good marker of bone health in boys and girls with 9 years old when this is assessed by ultrasound.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.5/11968

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Fragilidade óssea #Fratura #Unidade funcional músculo-osso #Ultrassonografia quantitativa #Salto vertical #Potência muscular #Bone fragility #Fracture #Muscle-bone functional unit #Quantitative ultrasound #Vertical jump #Muscle power #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
Tipo

masterThesis