999 resultados para Edições Piaget
Resumo:
o trabalho nomográfico desenvolvido por Alexandra Leal Barradas, centrado no mecenatismo do 4.° conde de Ourem, e, de alguma forma, pioneiro na sua área, vindo preencher uma enorme lacuna no âmbito destes estudo s de Historia da Arte. Torna-se imperioso, em meu entender; avançar paulatinamente nestes domínios, explorando com segurança estes promissores campos de investigação. Este, afinal, 0 caso do presente livro, uma monografia resultante da dissertação de Mestrado em História da Arte apresentada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Em boa hora, a autora aceitou a sugestão e 0 desafio que lhe lancei.
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Apenas disponível índice e prefácio da obra
Resumo:
Para o conhecimento da Arte da Antiguidade Greco-Romana contribuem significativamente as informações que nos vêm de textos contemporâneos da sua produção, mesmo aqueles que não foram escritos na perspectiva da Arte ou da sua História. Os livros neotestamentários, in genere datados da segunda metade do século I d.C., tiveram como objectivo essencial o anúncio do kerigma evangélico.Todavia, dão-nos conta de situações histórico-sociais, vivências e propostas inseridas num quotidiano dinamizado pelo fenómeno da aculturação do judaísmo e do cristianismo com a cultura greco-romana e o seu urbanismo, a sua arquitectura e a sua arte em geral, permitindo um outro tipo de olhar, o do Historiador da Arte.
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A reflexão sobre a novidade que a invenção do jacente representa, em termos artísticos e mentais, constitui o ponto de partida para a análise da evolução dos espaços funerários na arquitectura europeia ao longo da Idade Média e das funções e objectivos da representação escultórica tumular: de memória individual – o monumento, e de memória social – a imagem de si. Neste contexto, procede-se de seguida à inventariação e entendimento dos temas, das representações dos principais centros de produção artística, para se concluir com alguns casos particulares: um contrato de encomenda de um túmulo e as arcas tumulares de D. Pedro I e de D. Inês de Castro.
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A fundação de uma missão jesuita no Norte da Etiópia em 1603, na província do Tigré, pelo enérgico Pe. Pero Pais, S. J. teólogo, construtor e historiador vindo de Goa, tomou um forte impulso com a aliança pretendida com os Portugueses pelo imperador Susénios (1619-20) para o apoio militar contra os muçulmanos; e, sobretudo, após a sua conversão oficial à Igreja Católica Romana, em 1626. Uma dúzia de inovadores edifícios foram então construídos pelos Jesuítas na região paradisíaca em torno do Lago Tana: basílicas, igrejas, palácios e jardins, complexos palatinos e eclesiásticos, colégios, etc. A tipologia em cruz latina e ornatos incisos é deliberadamente diferente das igrejas ortodoxas etíopes, circulares e em madeira. A técnica de construção em pedra e cal, ignorada na Etiópia, significou uma revolução. No presente texto procura-se determinar a quem deve ser atribuído este inédito surto construtivo, deixando de lado as teorias tradicionais de pedreiros vindos de Portugal ou de construtores locais. Com base na evidência estilística e em referências de textos da época, atribui-se a inovação a padres e “irmãos” jesuitas com experiência de arquitectos na Índia portuguesa e a construtores de Goa e de Diu, definindo a arte portuguesa na Etiópia como uma província da arquitectura indo-portuguesa na Índia, prosseguida após a expulsão dos Jesuítas (1633) com os “castelos portugueses”, ou paços acastelados da nova capital, Gondar.
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Os principais responsáveis pelo ensino em Portugal na chamada Aula da Esfera no Colégio de Santo Antão, em Lisboa, dedicaram-se à investigação das teorias da perspectiva, reunindo os seus estudos em pequenos tratados e manuais. O ensino da Companhia de Jesus associava a arte com a religião e a ciência, procurando levar até aos fiéis uma composição ordenada do universo, num amplo movimento onde a perspectiva se torna num método valioso para alcançar e difundir a manifestação de imagens e de pensamentos. Lente de Matemática, o Padre Inácio Vieira deixou influentes estudos sobre esta disciplina, sendo O Tractado de Prospectiva o manuscrito mais importante, primeiro tratado português onde se define e reconhece toda a importância do estudo e entendimento da perspectiva. É a arquitectura de uma ordem cristã do universo conseguida graças a uma origem geométrica e sistematizada do infinito. Este jesuíta preocupou-se não apenas com a argumentação teórica, bem fundamentada nos melhores autores do seu tempo, como ainda na aplicação prática da perspectiva à pintura e cenografia. O seu papel como docente em Santo Antão, desde 1701, influenciando uma geração de pintores e cenógrafos, vai transformá-lo assim numa figura de grande relevo da cultura portuguesa setecentista..
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ENTREVISTA com José-Augusto França conduzida por Raquel Henriques da Silva*
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Revista do IHA, N.1 (2005), pp. 143-156
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Contém notícias: MACIEL, Manuel Justino, Xº Colóquio Internacional da Associação Internacional para o Estudo do Mosaico Antigo, p.159; SILVA, José Custódio Vieira da, VIº Encontro Internacional de Estudos Medievais, pp.159-160; MOREIRA, Rafael, Filipe Terzi em Miramar, p.160-162; SILVA, Raquel Henriques da, Comemorações do centenário da morte de Rafael Bordalo Pinheiro, p.162-164; SILVA, Raquel Henriques da, Duzentos e cinquenta anos depois do Terramoto, p.164
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ENTREVISTA com o Arquitecto Nuno Teotónio Pereira conduzida por Raquel Henriques da Silva*
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A tipologia do teatro nasceu na Grécia e foi apropriada por Roma, com alterações significativas que constituem instrumento importante da investigação em História da Arte. Assim acontece com o teatro romano de Lisboa que, foi construído “ao modo grego”. Parece evidente que o Teatro foi adaptado para “espectáculos aquáticos”, embora o aprofundamento da reflexão exija a continuação de trabalhos arqueológicos, sob a Rua de São Mamede ao Caldas.
Resumo:
O estudo das cidades europeias da Idade Média tem confirmado que, ao contrário de visões simplistas ainda seguidas por muitos, elas se constituem como continuum em relação aos modelos da arquitectura e urbanismo da Antiguidade grega e romana, nomeadamente os veiculados pela tratadística. No caso de Lisboa medieval houve três momentos decisivos de alargamento estruturado: o primeiro, em tempos do rei D. Dinis e D. Fernando; o segundo com D. João I até à regência de D. Pedro; o terceiro, sob D. João II e D. Manuel.