1000 resultados para Aspecto radiológico
Resumo:
Foi feito o estudo anatomopatológico sistematizado de 106 corações de chagásicos falecidos subitamente os quais, tanto quanto se pode apurar, não apresentaram em vida sinais e/ou sintomas da doença. O estudo, macro e microscópico, destes corações demonstrou que no aspecto qualitativo, de um modo gerai, as lesões observadas são muito semelhantes às vistas no mesmo órgão de portadores da tripanossomíase que falecem após um período de insuficiência congestiva. Entretanto, do ponto de vista quantitativo, a intensidade das alterações nos chagásicos com morte súbita é, em geral, bem menor do que a observada nos tripanossómoticos com I.C.C. Baseados nos presentes resultados e, em dados da literatura, são discutidos os prováveis fatores responsáveis pela subitaneidade do óbito neste grupo de chagásicos. Concluem, os AA, que nem a miocárdite, nem a lesão do sistema nervoso autônomo intracardíaco e tampouco a presença de parasitos no miocàrdio são os responsáveis pelo evento. De outro lado encarecem a importância que certos achados, como por exemplo os fenômenos regressivos das miocélulas cardíacas, reação granu lama tosa, comportamento dos linfonodos intrapericárdicos e lesões do sistema excitocondutor, podem ter na elucidação do problema.
Resumo:
O jogo de pressões seletivas que se estabelece na relação agente infeccioso/hospedeiro tende a uma condição em que a garantia de sobrevivência seja máxima para ambos. Considerando este aspecto, propomos um modelo no qual è possível avaliar o grau de adaptação do hospedeiro ao agente infeccioso, e vice-versa, partindo de relações epidemioiógicas bastante simples.
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Com o objetivo de demonstrar algumas modalidades distintas do comprometimento pulmonar na esquistossomose mansoni, ressaltando sempre a diversidade dé interação dos múltiplos fatores envolvidos, os Autores iniciam a publicação de uma seqüência de casos ilustrativos, embora considerados pouco comuns na clínica diária. No caso ora descrito, ao lado de sintomatologia definida dominantemente por surtos paroxísticos de asma, o estudo radiológico seriado, durante sete anos, revelou imagem pieuro-parenquimatosa caracterizada por irregularidades de radiopacidade com traves fibróticas extensas, notadamente à direita e desvio acentuado do mediastino para este lado; a área cardíaca encontrava-se aparentemente normal. À microtoracotomia, observou-se lesão pleural dominante com enclausuramento do LSD e condensação extensa subpleural do LSD, afetando amplamente o parênquima. Procedeu-se àdetorticação do LM e LID e reexpansão parcial de seus parénquimas, bem como à biopsia pulmonar. Apesar de o estudo histopatológico haver revelado uma arterite pulmonar grave, não foram registrados sinais e sintomas de cor pulmonale. Este comprometimento pulmonar verificou-se, entretanto, isoladamente de uma forma hepato-esplênica e, conseqüentemente, na ausência de síndrome de hipertensão portai a determinar a rota oreferencial de migração de ovos e, eventualmente, de vermes aos pulmões.
Resumo:
Um estudo histopatológico e ultraestrutural das lesões da leishmaniose cutânea causada pela Leishmania mexicana amazonensis em duas cepas isogênicas de camundongo, uma susceptível (Balb/c) e outra resistente (A/J), demonstrou que os amastigotas ficavam bem preservados nos vacúolos parasitóforos dos macrófagos, igualmente em ambas as cepas. A reação de imunofluorescência revelou antigenos parasitários no interior e na membrana dos macrófagos de maneira idêntica para ambas as cepas. A diferença ocorria quando os macrófagos apareciam destruídos e as leishmanias ficavam livres ou fagocitadas por polimorfonucleares, neutrófilos e eosinófilos. Estes parasitos exibiam então graus variáveis de nítidas alterações degenerativas. No camundongo resistence, a necrose, de tipo caseoso ou fibrinóide, era mais disseminada e mais freqüente que no animal susceptível. Os achados observados indicaram que as leishmanias não são destruídas no interior dos macrófagos e sim fora deles, especialmente quando fagocitadas por leucócitos polimorfonucleares. A necrose apareceu como o mecanismo mais saliente através do qual o hospedeiro elimina os parasitos das lesões, sendo a mesma um aspecto importante da reação de hipersensibilidade tardia que ocorre nos animais resistentes.
Alterações clínico-radiológicas pulmonares pós-tratamento na esquistossomose mansoni aguda e crônica
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Em 28,8% dos pacientes com esquistossomose mansoni tratados com oxamniquine ocorrem alterações radiológicas pulmonares caracterizadas por broncopneumonite (41%), pneumonite (35%), abaulamento do arco médio (17%) e congestão pulmonar (7%). As alterações são transitórias, com início até 3 dias após a terapêutica, em 50,7% regredindo em 15 dias, completa e espontaneamente. Predominam na faixa etária entre os 4 aos 12 anos, não dependem, de padrão radiológico pré-tratamento, cor, sexo, naturalidade ou fase/forma da doença. As alterações clínicas associadas às anormalidades radiológicas pós-tratamento são inexpressivas na forma aguda, toxêmica, enquanto na fase crônica surgem como estertores crepitantes e roncos. O encontro de eosinófilos no escarro até o décimo segundo dia após o tratamento correlaciona-se com o encontro de alterações radiológicas pulmonares pós-tratamento independentemente da fase/forma da doença.
Resumo:
De janeiro a abril de 1982 foi desenvolvido um estudo seccional sobre a morbidade da doença de Chagas humana na área urbana do município de Virgem da Lapa, nordeste de Minas Gerais, Vale do Jequitinhonha. A prevalência da infecção chagásica avaliada através da reação de imunofluorescência indireta em sangue colhido em papel de filtro foi de 12,6%, em uma amostra de 2.787 pessoas residentes. O índice da infecção foi mais elevado no grupo de mulheres (p < 0,001) em relação ao de homens; aumentou progressivamente com a idade até a quinta década da vida, a partir da qual se estabilizou. Os exames clínico, eletrocardiográfico e radiológico de 255 chagásicos crônicos, pareados por idade e sexo com igual número de não chagásicos-controles, revelaram as formas clínicas da doença nas seguintes freqüências: 118 (46,3%) na forma indeterminada, 109 (42,7%) na cardíaca, 19 (7,5%) na mista (cardiopatia + megaesôfago) e 9 (3,5%) na digestiva (megaesôfago). A positividade global em 90 xenodiagnósticosfoi de 36,7%, com predomínio entre os pacientes do sexo masculino e na forma clínica indeterminada.
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores
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Foram analisados os aspectos das células musculares parasitadas pelo Trypanosoma cruzi, na veia da supra-renal de chagásicos crônicos, através de exame ao microscópio óptico de lâminas coradas pela hematoxilina-eosina (HE), PAS, Feulgen e peroxidase-antiperoxidase (PAP) para antigenos do T. cruzi. Além das modificações nucleares descritas anteriormente, os leiomiócitos parasitados exibem alterações citoplasmáticas que podem ser vistas mesmo em células que albergam poucos parasitas. As formas amastigotas geralmente estão envoltas por halo claro e o citoplasma restante adquire aspecto granuloso ou reticular, basófilopelo HE, sendo sempre PAS e Feulgen negativos. Estes dados sugerem que o material basófilo no citoplasma deve ser RNA ribossômico. A periferia dos ninhos que mostram uma "membrana" com reação do PAP para antigenos do T. cruzi fortemente positiva, poderia ser devida a reação cruzada de material celular rechaçado para a periferia ou a difusão de antigenos do T. cruzi e sua adsorção à periferia celular. O material citoplasmático PAP positivo poderia resultar de artefato, de reação imunocitoquimica cruzada, de antigenos tripanossomóticos difundidos ou de antigenos tripanossoma-simile resultantes de interações entre o leiomiócito e o parasita.
Resumo:
E apresentado um caso de adiaspiromícose pulmonar disseminada, em paciente oriundo de Corrente, Estado do Piauí. Trata-se do segundo caso dessa forma clínica diagnosticado no Distrito Federal. As manifestações principais consistiram em febre, calafrios, tosse e dispnéia. Com dez meses da doença, veio o paciente à consulta, motivado por exacerbação dos sintomas ocorrida cerca de dois meses antes. Após toracotomia direita, numerosas lesões nodulares, brancas, miiiares, aparecem disseminadas por toda a superfície exposta do órgão. O exame microscópico de um fragmento do pulmão permitiu reconhecer-se a presença de microabscessos e granulomas, alguns contendo no seu interior estruturas redondas, queforam identificadas como adiaconidios de Chrysosporium parvum var. crescens. O aspecto variado das lesões foi considerado por representar estádios evolutivos diferentes do processo inflamatório, estando a variação ligada a inóculos diversos do fungo, separados no tempo. Admite-se que a exacerbação, referida pelo paciente, resultou de uma nova exposição ao fungo, sugerida pela existência de lesões recentes, de natureza supurativa, entre outras, de aspecto granulomatoso, tidas como mais antigas.
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Dissertação de Mestrado em Engenharia Informática
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ecologia Humana e Problemas Sociais Contemporâneos
Resumo:
Foram estudados 186 pares de indivíduos sorologicamente positivos e negativos para infecção chagásica, da mesma idade e sexo, do Sertão da Paraíba e 200 indivíduos também sorologicamente positivos nos municípios de Oeiras e Colônia do Piauí. Depois de confirmados por pelo menos dois outros testes sorológicos: imunofluorescência indireta quantitativa, ELISA, hemaglutinação ou fixação do complemento,foi feito o exame clínico, eletrocardiográfico e radiológico nos indivíduos selecionados para o estudo exenodiagnóstico, hemocultura e PCR em amostras representativas dos casos soropositivos. As manifestações clínicas predominantes entre os soropositivos em ambas as áreas foram palpitações, dispnéia aos esforços, disfagia, odinofagia, pirose e obstipação. As freqüências das alterações eletrocardiográficas sugestivas da doença de Chagas foram, respectivamente, na Paraíba e no Piauí: BAV = 3,8 % e 2 %, BRD III = 6,4 % e 7 %, BRD III + HBAE = 10,7 % e 10,5 % e extra-sístoles ventriculares complexas = 2,7 % e 3,% . O xenodiagnóstico foi positivo em 13 % dos casos soropositivos da Paraíba e em 34 % dos casos do Piauí, enquanto que o PCR foi positivo, respectivamente, em 44,6 e 59,5 %. A hemocultura realizada apenas no Piauí foi positiva em 25,7 % dos casos estudados. Foram realizados inquéritos triatomínicos em 132 domicílios e peridomicílios no Sertão da Paraíba e em 159 na Caatinga do Piauí, sendo capturados 16 exemplares de T. brasiliensis não infectados no peridomicílio na Paraíba e 750 exemplares no Piauí, dos quais 625 foram examinados: 49 de T. pseudomaculata não infectados com T. cruzi (19 no intradomicílio e 30 no peridomicílio) e 576 de T. brasiliensis (371 no intradomicílio e 205 no peridomicílio) entre os quais 32 (5,5% ) estavam infectados com T. cruzi (31 no intradomicílio e um no peridomicílio).
Resumo:
São descritos três casos de feo-hifomicose subcutânea, os primeiros encontrados no Estado do Pará, todos oriundos de localidades situadas a leste de Belém, nas micron-regiões do Salgado e Bragantina. O diagnóstico teve por base o reconhecimento dos parasitos em cortes histológicos, sem identificação de espécie, uma vez que todo o material disponível para exame - compreendendo as lesões completamente excisadas -, ao ser recebido, já estava fixado em formol e imprestável, portanto, para qualquer tentativa de estudo micológico. A abmidância de elementos fúngicos verificada nos tecidos, após impregnação pela prata (métodos de Grocott e de Fontana-Masson), contrastava com a dificuldade para visualizá-los em cortes não-corados ou corados por hematoxilina-eosina, fato devido certamente ao aspecto das hifas neles existentes: delgadas, de paredes finas e cor quase imperceptível.
Resumo:
Em 1992, foi obsewada lesão cutânea por Leishmania em um cão do município de Sabará, Minas Gerais, onde já haviam sido registrados casos humanos de leishmaniose tegumentar. O parasita foi caracterizado como pertencente ao subgênero Viannia, ao qual pertence a Leishmania braziliensis, principal espécie encontrada tia região sudeste do Brasil. Com o objetivo de determinar o papel do cão no ciclo de transmissão da doença, foi realizado um inquérito canino na área. Foram examinados 631 cães, sendo a soroprevalência para leishmaniose igual a 3,2%. Foi observada a proximidade ou presença no mesmo domicílio de cães e pessoas doentes. Este aspecto fala a favor da transmissão domiciliar ou peridomiciliar, com o cão infectado podendo atuar como fator de risco nesta área periurbana. Entretanto, a baixa soroprevalência encontrada deve-se provavelmente ao pequeno papel deste animal na transmissão da doença neste foco recente da doença.
Resumo:
Paciente com doença de Chagas, em fase crônica, após ter sido submetida a transplante de rim sofreu reativação da infecção devido ao Trypanosoma cruzi, como conseqüência de imunodepressão medicamentosa. O acontecimento manifestou-se exclusivamente através de lesões cutâneas ulceradas, merecendo portanto divulgação tal aspecto clínico inusitado.