266 resultados para eritrócitos


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Introdução. Estudos da etiologia do corrimento genital se apresentam como alternativa na tomada de decisão por parte dos médicos no que concerne ao diagnóstico e tratamento, tendo em conta que, a origem de corrimento genital é multifactorial e que as associações entre as diferentes infecções são frequentes, portanto, o diagnóstico e tratamento tornam-se fulcral devendo ser individualizados a fim de, diminuir o impacto que possa ocorrer quando se aplica um tratamento sindrómico. Este estudo teve como objectivo estudar a ocorrência do corrimento genital nos pacientes atendidos na Delegacia de Saúde de São Domingos. Metodologia. Realizou-se o estudo de 68 amostras de exsudado genital de pacientes atendidos na Delegacia de Saúde de São Domingos que apresentavam corrimento. Pretendeuse analisar algumas variáveis nomeadamente sexo dos pacientes, idade, estado em que se encontram (grávida ou não), Caracterização da flora microbiana mediante a coloração de gram, manifestações clínicas, resultados de cultivo, contagem de células (células epiteliais, leucócitos e eritrócitos). Os resultados foram tabulados utilizando como ferramenta a panilha Exel 2007 e SPSS versão 17.0, sendo, expressos em frequência absoluta e relativa. Fez-se o teste de correlação de Pearson, afim de, determinar a associação entre as diferentes variáveis. Também aplicou-se teste de Qui-quadrado (p> 0,05 ou seja p> 5 %) para saber se a associação entre casos de vulvovaginites com as manifestações clínicas apresentadas pelos pacientes é uma mera coincidência. Os resultados de diferentes tipos de células (células de descamação, leucócitos e eritrócitos) foram expressos em intervalo de confiança 95%. Resultados e Conclusão. Os resultados demostraram que aproximadamente 74% dos amostrados reportaram casos positivos referentes a estudo etiológico, sendo a maioria com idade compreendida entre 21 a 30 com o maior destaque para candidíase vaginal (N= 36; 53%), indo de acordo com estudos feitos em outros países. Em média os pacientes tinham 27 anos. Através desse estudo concluiu-se que a maioria das infecções vaginais diagnosticadas nos pacientes atendidos na delegacia com corrimento genital refere-se a candidíase vaginal, sendo portanto os pacientes em idade fértil as que apresentaram maior número de casos. Portando considera-se pertinente o auxílio laboratorial para o diagnostico das diferentes etiologias.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação dietária com ácido L-ascórbico (vitamina C) no ganho de peso e em parâmetros hematológicos de juvenis de tambaqui, Colossoma macropomum. Após dez semanas, em que foram alimentados com dietas contendo 0, 100 e 500 mg de ácido L-ascórbico por kg de ração, os peixes foram capturados e imediatamente anestesiados para a coleta de sangue da veia caudal e determinação dos parâmetros hematológicos. Animais alimentados com maiores níveis de ascorbato mostraram pesos corpóreos maiores, melhores taxas de conversão alimentar e sobrevivência. A asência de ácido L-ascórbico na ração, além de causar redução nos valores de hematócrito e no número de eritrócitos, que caracteriza anemia, provocou aumento no volume corpuscular médio, na hemoglobina corpuscular média e na concentração de hemoglobina corpuscular média. Esses resultados revelam a importância do ácido L-ascórbico na dieta dos juvenis de tambaqui. O nível de 100 mg de ácido L-ascórbico/kg de ração é adequado, garantindo bom ganho de peso e manutenção da homeostase do organismo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas de tambaqui (Colossoma macropomum, Cuvier 1818) a banhos terapêuticos com mebendazol. Juvenis de tambaqui (n = 108, massa média de 37,80±0,24 g) foram submetidos a banhos terapêuticos de mebendazol a 0, 100, 300 e 600 mg L-1, com três repetições, em exposições de 30, 60 e 120 minutos. Não foram observadas diferenças significativas para íons plasmáticos (sódio, potássio e cálcio) e parâmetros hematológicos - hematócrito, número de eritrócitos e constantes corpusculares -, com exceção da hemoglobina, que apresentou aumento significativo, após 120 minutos na concentração de 300 mg L-1 de mebendazol, de forma similar ao que ocorreu com a glicose. Os indicadores fisiológicos de estresse avaliados revelam que o tambaqui mantém a sua homeostasia em concentrações de até 600 mg L-1 de mebendazol por até 120 minutos, com boa tolerância ao mebendazol.

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O objetivo deste trabalho foi isolar bactérias ácido-lácticas do intestino de tilápias-do-nilo, e avaliar seu potencial probiótico. Foram isoladas cepas de bactérias ácido-lácticas, e foi avaliada a inibição aos patógenos in vitro. As cepas com os melhores resultados foram identificadas e utilizadas no experimento de colonização do trato intestinal de tilápias-do-nilo, via suplementação na dieta, em delineamento inteiramente ao acaso, com três tratamentos e quatro repetições. Foram avaliados: o total de bactérias, as bactérias ácido-lácticas, Vibrio ssp. e Pseudomonas ssp. A cepa com melhor resultado foi utilizada na infecção experimental, em delineamento inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2x3: dieta suplementada com a cepa e dieta-controle; e os peixes não submetidos à injeção, peixes submetidos à injeção de solução salina e à injeção de Enterococcus durans, com três repetições. Foram avaliados os parâmetros hematológicos. As duas cepas identificadas foram: Lactobacillus plantarum e Lactobacillus brevis, que colonizaram o trato intestinal de tilápias, contudo L. plantarum teve menor número total de bactérias e de Pseudomonas ssp. Foi observado maior número total de eritrócitos, trombócitos, leucócitos, linfócitos, neutrófilos e monócitos, em peixes alimentados com L. plantarum e submetidos à injeção de E. durans. O L. plantarum tem efeito probiótico e melhora o sistema imune das tilápias.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da suplementação da dieta de tambacus com concentrações de vitamina E sobre variáveis de desempenho e hematológicas, bem como determinar a relação da atividade da glutationa peroxidase com a inclusão de vitamina E e selênio na dieta. Foram utilizados 250 juvenis de tambacu, divididos em 25 aquários. A dieta basal constituiu-se de ração peletizada com 32% de proteína bruta e 3.300 kcal kg-1 de energia digestível, e inclusão de 0,40 mg kg-1 de Se. As dietas-teste - isoprotéicas e isoenergéticas - foram compostas da dieta basal com diferentes concentrações de vitamina E (0, 100, 200, 300, 400 mg kg-1), em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições. Não foi observado efeito significativo da suplementação com vitamina E sobre o comprimento total, volume corpuscular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média e número de eritrócitos, nem sobre a atividade da glutationa peroxidase. Peso final e conversão alimentar aparente, no entanto, sofreram efeito dos tratamentos suplementados. O teor de 400 mg kg-1 de vitamina E melhorou o comprimento padrão e ganho de peso. A suplementação da dieta com vitamina E resulta em melhor desempenho produtivo de tambacus.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho zootécnico e as características bromatológicas e hematológicas de pacus alimentados a diferentes frequências de arraçoamento. Três mil e duzentos peixes, com peso inicial médio de 65,9±2,36 g, foram distribuídos em 16 tanques-rede de 5 m³ de volume útil. Durante 65 dias, foram avaliadas quatro frequências de arraçoamento (tratamentos): T1, às 12:00 h; T2, às 8:00 e às 17:00 h; T3, às 8:00, 12:00 e 17:00 h; e T4, às 8:00, 11:00, 14:00 e 17:00 h. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Analisaram-se parâmetros de desempenho produtivo, índices de gordura visceral e hepatossomático, composição centesimal da carcaça e parâmetros hematológicos e bioquímicos. Quanto ao ganho de peso, as frequências T3 e T4 proporcionaram melhores resultados do que T1 e T2. Embora a proteína, o colesterol e os eritrócitos tenham apresentado diferenças entre os tratamentos, permaneceram dentro dos valores de referência para pacus cultivados em tanques-rede. A frequência de três arraçoamentos diários resultou em maior ganho de peso, em comparação aos demais tratamentos, sem interferir na saúde e na composição centesimal das carcaças dos animais.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta hematológica e parasitológica de tambacus (Colossoma macropomum x Piaractus mesopotamicus) submetidos ao estresse de captura e a diferentes densidades de estocagem, em sistema de pesque-solte. Foram utilizados 210 peixes com peso médio inicial de 785,33±152,02 g e comprimento total médio de 34,43±2,21 cm, mantidos em viveiros escavados e divididos em três grupos: sem pesca e baixa densidade (G1), com pesca e baixa densidade (G2), e com pesca e alta densidade (G3). Não houve diferença significativa entre os valores médios da concentração de hemoglobina, do número de eritrócitos, da contagem diferencial de leucócitos e da glicose. Os peixes do grupo G3 apresentaram número maior de parasitos e trombócitos, e menor ganho de peso e hematócrito. A atividade de pesque-solte, aliada à alta densidade de estocagem, pode prejudicar o equilíbrio orgânico e o desempenho zootécnico, o que favorece a parasitose.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito anestésico de óleo de cravo e benzocaína sobre os parâmetros hematológicas e a fragilidade osmótica dos eritrócitos em tambaqui (Colossoma macropomum). Trinta peixes adultos foram avaliados em três tratamentos: controle, sem anestesia; anestesia com óleo de cravo a 50 mg L-1; e anestesia com benzocaína a 100 mg L-1. O sangue dos peixes foi coletado para a determinação do hemograma, e o teste de fragilidade osmótica dos eritrócitos foi aplicado. As doses utilizadas de óleo de cravo e benzocaína não são adequadas para estudos hematológicos, para estabelecer valores de referência em tambaquis, pois causam alterações expressivas dos parâmetros hematológicos, tais como leucocitose e hemólise iatrogênica.

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Os radicais livres são espécies altamente reativas geradas nos organismos vivos com a finalidade de proteção. Porém, em algumas circunstâncias, estes são responsáveis pela ocorrência ou o agravo de danos teciduais. Muitos antiinflamatórios apresentam ação direta sobre radicais livres e espécies reativas não radicalares, o que contribui para suas ações contra a inflamação. O cetoprofeno é um antiinflamatório não esteroidal que gera radicais livres ao sofrer fotoirradiação e tem com isso um efeito hemolítico importante. A complexação de metais a diferentes fármacos tem sido utilizada como estratégia para melhorar a ação farmacológica de diferentes moléculas e reduzir seus efeitos colaterais. Neste trabalho são apresentados resultados do estudo de ação do cetoprofeno e seus complexos de cério e cobre sobre radicais livres e sobre eritrócitos. Observou-se que o cério intensifica as propriedades scavenger do cetoprofeno sobre radicais livres enquanto o cobre intensifica as ações sobre oxidantes não radicalares. O cobre ainda reduziu o efeito hemolítico apresentado pelo cetoprofeno e mantido pelo seu derivado de cério.

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Objetivos: avaliar os níveis de folatos maternos e fetais gestações com malformações por defeitos de fechamento do tubo neural (DFTN). Métodos: o estudo foi do tipo caso-controle, no qual 14 casos de fetos com DFTN (grupo estudo) e 14 casos de fetos com outras malformações (grupo controle) foram estudados em gestantes de baixo risco para DFTN. Propusemo-nos a dosar o ácido fólico, na sua forma total e metilada, nos compartimentos fetal e materno, utilizando dosagens séricas e tissulares (eritrocitárias), assim como o volume corpuscular médio, o hematócrito e a hemoglobina. As coletas foram realizadas imediatamente antes da interrupção da gestação. Os resultados nos dois grupos foram comparados pelo teste t de Student, método de amostras pareados pela idade gestacional. Resultados: não se encontrou diferença nas taxas de folatos fetais e nos parâmetros hematológicos dos fetos, entre os dois grupos. Por outro lado, taxas anormalmente baixas de folatos foram encontradas nos eritrócitos das mães portadoras de fetos com DFTN, tanto para as formas totais(293,9 ng/mL contra 399,1 ng/mL no grupo controle, p=0,01) quanto para as formas metiladas (201,9 ng/mL contra 314,0 ng/mL para o grupo controle, p=0,02). Os folatos séricos maternos não se mostraram diferentes nos grupos estudo e controle. Conclusão: este estudo demonstrou que há uma menor taxa de folatos intratissulares, nas mães de fetos acometidos por DFTN, porém com taxas de folatos séricos semelhantes em relação ao grupo controle.

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OBJETIVO: avaliar o significado da presença de esquizócitos em esfregaço de sangue periférico de gestantes com pré-eclâmpsia, identificando-os e correlacionando-os com outros marcadores de hemólise e da gravidade da doença. MÉTODOS: foram avaliadas 76 lâminas de esfregaço de sangue periférico de gestantes portadoras de pré-eclâmpsia. Após a realização do esfregaço, as lâminas foram submetidas ao corante de Leishman e armazenadas até a leitura, feita em microscópio modelo DLMB, da marca Leica, com aumento de 40 vezes e imersão em óleo. O microscópio era dotado de software Qwin Lite 2.5, que permitia gravar as imagens dos campos escolhidos em CD-ROM. Em cada lâmina foram contados dez campos com aproximadamente 100 eritrócitos. Foi considerada presença de esquizócitos (fragmento irregular ou em forma de capacete, de mordida ou triângulo) quando a porcentagem dos mesmos era maior ou igual que 0,2%. A presença de esquizócitos foi correlacionada com outros marcadores de hemólise (hemoglobina, bilirrubina total, desidrogenase lática e reticulócitos), marcadores da pré-eclâmpsia (proteinúria e número de plaquetas) e com a gravidade da pré-eclâmpsia. Para análise estatística foi utilizado o programa Statistical Package in Social Science (SPSS), versão 10.0, com valor de p<0,05. RESULTADOS: os esquizócitos estiveram presentes em 31,6% das gestantes com pré-eclâmpsia, sendo que na maioria (75%) dos esfregaços de sangue havia três ou quatro esquizócitos. Não houve correlação entre a presença de esquizócitos e outros marcadores de hemólise, marcadores da pré-eclâmpsia e a gravidade da doença. CONCLUSÕES: os esquizócitos foram identificados em pequeno número e em menos que um terço das gestantes com pré-eclâmpsia. Não houve correlação com outros parâmetros marcadores de hemólise ou com a gravidade da doença. Assim, a presença de esquizócitos não é um marcador da evolução clínica da pré-eclâmpsia.

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OBJETIVO: Investigar a influência de anticoncepcionais hormonais (ACH) orais em indicadores bioquímicos relacionados à utilização metabólica e distribuição de zinco e ao turnover ósseo em mulheres adultas jovens.MÉTODOS: Estudo transversal. Amostras de sangue e urina de não usuárias (-ACH; controle; n=69) e usuárias há pelo menos três meses de contraceptivos hormonais orais (+ACH; n=62) foram coletadas em condições padronizadas. Foram analisados os indicadores de homeostase de zinco e de turnoverósseo em soro ou plasma (zinco total e nas frações de albumina e α2-macroglobulina, albumina e atividade de fosfatase alcalina total e de origem óssea), em eritrócitos (zinco e metalotioneína) e em urina (zinco, cálcio e hidroxiprolina). Ingestões habituais de zinco e cálcio foram avaliadas por questionário de frequência de consumo.RESULTADOS: A ingestão alimentar de zinco foi semelhante nos grupos e, em média, acima do recomendado, enquanto que a ingestão de cálcio foi similarmente subadequada em +ACH e -ACH. Comparadas às controles, as +ACH apresentaram menores concentrações de zinco em soro, total e ligado à α2-macroglobulina (11 e 28,5%, respectivamente, p<0,001); albumina em soro (13%, p<0,001); atividade de fosfatase alcalina em plasma, total e de origem óssea (13 e 18%, respectivamente, p<0,05); metalotioneína em eritrócitos (13%, p<0,01) e zinco urinário (34%, p<0,05).CONCLUSÕES: O uso de ACH reduz o zinco sérico, altera a distribuição de zinco nas principais proteínas ligantes do soro com possíveis efeitos na captação tecidual, aumenta a retenção de zinco no organismo e reduz o turnover ósseo. O uso prolongado de ACH poderia levar a menor pico de massa óssea e/ou prejudicar a manutenção de massa óssea em mulheres jovens, principalmente com ingestão marginal de cálcio. Os efeitos de ACH verificados foram mais evidentes nas mulheres <25 anos de idade e nas nulíparas, as quais merecem especial atenção em estudos posteriores.

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OBJETIVO: Avaliar resultados obstétricos e neonatais em gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional após 35 semanas segundo a contagem de eritroblastos (EB) no sangue de cordão umbilical.MÉTODOS: A contagem de EB por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi obtida de 61 gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional e Doppler umbilical normal. Estas foram divididas em 2 grupos: EB≥10 (grupo estudo, n=18) e EB<10 (grupo controle, n=43). Resultados obstétricos e neonatais foram comparados entre os grupos. Para a análise estatística, foram utilizados teste do χ2e t de Student, com nível de significância adotado de 5%.RESULTADOS: A média±desvio padrão de EB por 100 leucócitos foi de 25,0±13,5 para o grupo estudo e de 3,9±2,2 para o grupo controle. Os grupos EB≥10 e EB<10 não diferiram estatisticamente em relação à idade materna (24,0 versus 26,0 anos), primiparidade (55,8 versus 50%), comorbidades (39,5 versus 55,6%) e idade gestacional no parto (37,4 versus 37,0 semanas). O grupo EB≥10 apresentou maior taxa de cesárea (83,3 versus 48,8%, p=0,02), sofrimento fetal (60 versus 0%, p<0,001) e pH<7,20 (42,9 versus11,8%, p<0,001). O peso de nascimento e o percentil de peso para a idade gestacional foram significativamente menores no grupo EB≥10 (2.013 versus 2.309 g; p<0,001 e 3,8 versus 5,1; p=0,004; respectivamente). Não houve nenhum caso de Apgar de 5º minuto abaixo de 7.CONCLUSÃO: A contagem de EB acima de 10 por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi capaz de identificar maior risco de parto cesárea, sofrimento fetal e acidose de nascimento em fetos pequenos para a idade gestacional com dopplervelocimetria de artéria umbilical normal.

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O presente trabalho teve por objetivo estudar comparativamente as alterações clínicas e hematológicas desencadeadas por isolados de Babesia bigemina das regiões Sudeste, Nordeste e Norte do Brasil em bezerros Nelore infectados experimentalmente. Foram utilizados 18 bezerros com idade entre sete e nove meses, isentos de anticorpos contra Babesia sp. e criados livres de carrapatos. Três animais foram previamente inoculados com 2,0x10(9) eritrócitos parasitados (EP) para cada isolado. Os outros 15 bezerros foram subdivididos em três grupos de cinco animais, que foram subinoculados com 1,0x10(10) EP dos respectivos isolados. Foram avaliadas as alterações clínicas e hematológicas por meio da determinação da parasitemia, do hemograma, do fibrinogênio plasmático, da contagem de reticulócitos, da análise descritiva da medula óssea e da fragilidade osmótica eritrocitária, no decorrer de 30 dias, perfazendo um total de sete momentos de observação. O acompanhamento da resposta imunológica pelo teste de imunofluorescência indireta foi realizado diariamente até o 10º dia pós-inoculação (DPI) e posteriormente no 15º, 20º, 25º e 30º DPI. Clinicamente, observou-se uma manifestação muito branda da doença. Os achados laboratoriais revelaram baixos níveis de parasitemia; decréscimo nos valores do eritrograma; ausência de reticulócitos; diminuição inicial na contagem total dos leucócitos, neutrófilos e linfócitos com posterior elevação do número destas células; hipercelularidade da série eritrocítica e decréscimo da relação mielóide:eritróide mais acentuada entre o 8º e 12º DPI e um aumento da fragilidade osmótica eritrocitária nos grupos inoculados com os isolados sudeste e nordeste. Nenhum dos três isolados de B. bigemina desencadeou a forma clínica característica da enfermidade, apesar de induzirem uma resposta imune humoral.

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A região específica da interface materno-fetal corresponde à zona arcada do placentônio ovino e caprino. Em pequenos ruminantes esta área é também caracterizada por sangue materno extravasado (áreas hemófagas). É possível que o ferro seja transferido para o feto por eritrofagocitose trofoblástica nestas áreas. Para investigar as áreas hemófagas na placenta bovina, foram analisados placentônios de 34 vacas zebuínas gestantes (dois a três, quatro a seis, sete a oito, e nove meses de prenhez). O material foi fixado com solução aquosa de formaldeído a 10% e paraformaldeído a 4%, em tampão fosfato, pH 7,4, 0,1M, sendo processado e corado para microscopia de luz e histoquímica. Os hematomas placentários foram observados entre o epitélio uterino e trofoblástico, a partir de três meses de prenhez. A presença de eritrócitos nas células trofoblásticas elucidou a eritrofago-citose. A reação histoquímica de Perl's permitiu provar a existência de ferro férrico no trofoblasto. A reação de PAS foi po-sitiva, marcando substância mucóide nas células epiteliais e, principalmente, nas células binucleadas do epitélio fetal. Baseando-se nas características histológicas e histoquímicas, inferimos que as áreas hemófagas são sítios importantes para a transferência de ferro na placenta bovina.